Às vezes, ideias para histórias surgem de onde menos esperamos. Esta, por exemplo, veio justamente de uma brincadeira inocente de "Verdade ou Desafio". Mas deixo claro: a história é totalmente fictícia, hein!
Também tenho outras duas histórias que continuarei em breve.
O que acontece é que, às vezes, perco a vontade de continuar algumas histórias, mas, depois de um tempo, essa vontade retorna. Às vezes, escrevo algo que acho mais interessante e decido postar antes. Enfim, é complicado.
Bom, vamos à história então.
A noite estava quente e envolvente, o aroma do jantar ainda pairava na sala enquanto a última garrafa de vinho se esvaziava. A celebração do aniversário de Dario havia sido um sucesso. O jantar, cuidadosamente preparado por Leila e Caio, estava repleto de sabores e risos. A atmosfera estava intimista e relaxada, mas havia uma tensão no ar, algo palpável, carregado de desejos não ditos.
Depois do jantar, Leila resolveu propor um jogo entre eles. Caio, curioso, perguntou:
— Que jogo?
Ela sorriu, com um brilho nos olhos, e respondeu:
— Que tal jogarmos "verdade ou desafio"?
Caio deu uma risada e falou:
— "Verdade ou desafio"? Puta que pariu, amor, isso é coisa de adolescente!
Dario riu e olhou para Leila, que também riu, primeiro para ele e depois para o marido. Em seguida, ela disse:
— Vamos lá, amor, vamos jogar esse joguinho "inocente".
Quando ela falou "inocente", fez aspas com as mãos, destacando a palavra com um tom de provocação. Dario concordou, com um sorriso safado:
— É, vamos lá, Caio. Já que sua bela esposinha quer jogar esse joguinho tão "inocente", vamos realizar essa vontade dela.
Quando Dario falou "inocente", ele também fez aspas com as mãos, imitando Leila. Caio então respondeu, rindo:
— Tá bom, tá bom. Vocês são maioria, venceram. Democracia é isso, né?
Ele saiu dando risada, indo em direção à sala. Leila foi atrás dele, e por último, Dario. Enquanto caminhavam, Dario ficou olhando para o belo rabo de Leila, que balançava suavemente a cada passo. Quando estavam quase chegando na sala de estar, Leila olhou para trás, passou a língua em volta da boca e lançou um olhar sensualmente provocante para Dario, que estava com uma expressão claramente safada. Ele, sem conseguir se controlar, acabou colocando a mão no pau, disfarçadamente, enquanto seguia os dois.
Ao chegarem na sala de estar, decidiram ficar em volta da mesa de centro. Tiraram as coisas que estavam em cima dela e sentaram-se no chão. Caio bebeu o resto de vinho que tinha na garrafa que estava em sua mão e, já meio bêbado, falou:
— Bom, vamos usar essa garrafa para o jogo. Vamos rodá-la.
Ele colocou a garrafa vazia no centro da mesa e deu uma girada. Todos ficaram de olho enquanto a garrafa rodava, até que parou apontando para Leila. Caio deu uma risadinha e falou:
— Pronto, amor, você que pergunta.
Leila sorriu, com um brilho provocante nos olhos, e olhou diretamente para Caio.
— Verdade ou desafio, amor? — ela perguntou, com a voz suave, mas carregada de intenção.
Caio hesitou por um segundo, mas o vinho já tinha deixado suas inibições mais soltas. Ele respirou fundo e respondeu:
— Verdade.
Leila, com um sorriso travesso, olhou fixamente para ele e perguntou:
— Qual o seu maior desejo secreto, amor?
Ele pensou por alguns segundos, os olhos vagando pelo teto enquanto tentava formular uma resposta que fosse sincera, mas sem revelar demais. O vinho já tinha deixado suas palavras um pouco mais soltas e, com isso, ele se sentiu mais confortável para ser um pouco mais ousado.
Dario e Leila, trocaram olhares rápidos, como se trocassem uma espécie de cumplicidade silenciosa. Ela piscou para ele, ele sorriu de volta, e Caio, em sua leve embriaguez, continuou tentando pensar em uma resposta que não fosse comprometida.
— Bom... sei lá, meu desejo mais secreto talvez seja... é... sei lá, transar em um local público, eu acho. — Ele disse, olhando para baixo, sentindo um pouco de vergonha pela sinceridade e, ao mesmo tempo, pela ousadia de ter compartilhado isso.
Leila sorriu de maneira atrevida e, sem perder o ritmo, respondeu rapidamente:
— Isso é mentira, amor! Já te propus isso, inclusive já chegamos a nos pegar no Cristo Redentor. Lembra? Te falei para darmos uma trepadinha lá, mas você não aceitou.
A revelação pegou Caio de surpresa, fazendo-o rir desconfortavelmente. Ele olhou para Leila, rindo e já um pouco mais solto pela bebida.
— Porra, mas ali era foda, né, amor? Olha o lugar! — Ele respondeu, balançando a cabeça e rindo. — Ela queria trepar ali, Dario, vê se pode.
Todos na sala riram, o clima descontraído e de cumplicidade entre os três crescia a cada risada. Leila, com um olhar carregado de provocação, deu uma piscadinha para Dario antes de se virar para Caio, que ainda ria muito e, com a mão no rosto, nada percebeu.
Era Caio quem perguntava agora, e ele se ajeitou melhor no tapete, próximo à mesa de centro, com aquele sorriso maroto no rosto.
— Vamos lá, amor da minha vida… verdade ou desafio?
Leila, com um brilho nos olhos, respondeu sem pensar muito. Queria provocar, sentia prazer nisso.
— Bom, meu amor… como eu não sou covarde como você, que escolheu “verdade”, eu escolho desafio.
Caio deu uma risada surpresa, coçando a cabeça.
— Desafio, é? Porra… que desafio eu faço agora?
Ela cruzou as pernas devagar, de forma provocante, inclinando levemente o corpo para frente, olhando diretamente nos olhos dele.
— Sei lá, caralho… eu escolhi desafio, agora cabe a você propor, amorzinho — disse com aquele tom provocativo que só ela sabia usar.
Dario observava os dois com um sorriso nos lábios, relaxado, mas atento. A química entre o casal era nítida, mas ele começava a perceber que havia algo mais naquela tensão silenciosa que crescia no ar.
— Vai lá, mano — disse Dario, incentivando Caio — seja criativo. Agora é sua vez de colocar fogo nesse jogo.
Caio respirou fundo e olhou novamente para a esposa. Seus olhos percorriam o corpo dela com desejo, mas também com curiosidade. Era estranho propor algo ousado para a própria mulher diante de um amigo, mas o clima estava ficando cada vez mais solto e ele se sentia instigado por aquela situação.
— Já sei — disse, estalando os dedos com ar triunfante. — O seu desafio é dançar…, mas não qualquer dança. Quero uma dança bem provocante. E mais: você tem que escolher pra quem vai dançar… pra mim ou pro Dario.
Leila falou:
— Tá bom, isso é moleza. Mas primeiro vou pegar meu celular, que esqueci lá na mesa onde jantamos, e vou aproveitar para pegar mais vinho para nós também.
— Vai lá, então — disse Caio.
Enquanto Leila estava ausente, Dario aproveitou para falar com Caio:
— Cara, esse jogo está muito bom. O jantar que vocês fizeram para mim também estava sensacional. Primeiro o bolo de aniversário e depois o jantar especial com as coisas que eu gosto... Vocês são demais, cara.
Dario chegou mais perto de Caio, estendeu a mão para cumprimentá-lo. Caio, obviamente, fez o mesmo e falou:
— Porra, não precisa agradecer, Dario. Afinal, somos amigos há quantos anos?
— Muitos — Dario respondeu, e eles se abraçaram.
O abraço entre os dois carregava mais do que uma simples demonstração de amizade. Havia ali uma cumplicidade que ia além das palavras, uma conexão que talvez nem eles mesmos compreendessem completamente. A noite, o jogo, o vinho e a atmosfera íntima estavam criando um ambiente onde os limites entre amizade e desejo pareciam se confundir. O abraço foi longo, e, por um instante, parecia que o tempo parou. Ambos sabiam que algo estava mudando, mas nenhum dos dois estava disposto a admitir. Ainda não.
Leila voltou com mais duas garrafas de vinho e taças. Quando chegou, falou com um sorriso provocante:
— Well, well, well... Agora vou realizar o desafio proposto por você, amor.
Ela então olhou para o dispositivo e disse:
— Alexa, tocar uma música bem sensual e provocante.
A Alexa respondeu ao comando com sua voz suave e robótica, mas com um tom quase cúmplice:
— Tocando uma playlist de músicas sensuais para você aproveitar a noite.
O som começou a ecoar pela sala, com uma batida suave e envolvente, criando um clima ainda mais intenso. Leila colocou as garrafas e as taças na mesa, olhou para Caio e Dario com um brilho nos olhos e começou a se mover ao ritmo da música, pronta para cumprir o desafio.
Caio falou alto, com um sorriso maroto:
— Ei, você não está esquecendo de nada, não, né? Eu disse que você teria que escolher para quem dançaria.
Leila parou por um instante, mordendo os lábios como se estivesse pensando, mas já sabia exatamente o que ia dizer. Ela olhou para Caio com um brilho provocante nos olhos e respondeu:
— Porra, é verdade, amor. Você sabe que eu te amo loucamente, mas essa noite vou escolher o Dario. Afinal, hoje é o aniversário dele, né? Ele merece toda a minha... atenção.
A última palavra foi dita com um tom arrastado, carregado de intenção. Dario, que estava sentado no chão, apoiado no sofá, arqueou uma sobrancelha, surpreso, mas claramente interessado. Caio riu, pegou a garrafa de vinho que estava ao seu lado, abriu-a com cuidado e encheu a taça, mantendo os olhos fixos na cena que estava prestes a se desenrolar.
Leila estava usando um vestido curto com alças finas e cintura império, com uma estampa floral que destacava ainda mais seus atributos físicos. Morena da cor do pecado, ela tinha uma bunda grande que balançava a cada movimento, coxas grossas que pareciam chamar atenção até quando ela estava parada, e seios fartos que se destacavam sob o tecido leve do vestido. Seu olhar era penetrante, como se pudesse ler a mente de qualquer um que ousasse encará-la.
Ela começou a dançar lentamente, movendo os quadris de um lado para o outro, seguindo o ritmo da música sensual que ecoava pela sala. Cada movimento era calculado, provocante, feito para hipnotizar. Ela se aproximou de Dario, que estava sentado, e começou a dançar ainda mais perto, quase encostando nele. Seus olhos não saíam dos dele, como se estivesse dizendo: Isso é só para você.
Dario estava completamente hipnotizado. Ele tentou manter a compostura, mas era impossível não notar como seus olhos percorriam o corpo dela, da cabeça aos pés, parando em cada curva, em cada detalhe. Ele bebeu um gole do vinho, tentando disfarçar a excitação que crescia dentro dele, mas era inútil. Leila sabia exatamente o que estava fazendo.
Caio, sentado do outro lado da mesa, observava tudo com um sorriso safado no rosto. Ele estava visivelmente excitado também, mas não fazia questão de esconder. A bebida tinha deixado todos mais desinibidos, e o clima na sala estava cada vez mais quente. Ele encheu a taça de vinho novamente, brindando silenciosamente para a cena que se desenrolava à sua frente.
Leila, sem pressa, continuou a dançar para Dario. Ela se inclinou para frente, deixando o decote do vestido fazer seu trabalho, e depois se virou de costas, balançando a bunda bem na frente dele. Dario engoliu seco, tentando manter a calma, mas suas mãos se apertaram no sofá, como se estivesse segurando as rédeas de um cavalo prestes a disparar.
— Caralho, Leila... — Dario murmurou, quase sem querer, mas ela ouviu.
Ela sorriu, satisfeita com a reação dele, e olhou para trás, lançando um olhar que era pura provocação. Caio riu baixinho, admirando a cena.
Depois de um tempinho, Caio, vendo que a dança já estava indo para um outro caminho e mesmo que estivesse excitado com o que estava vendo, levantou-se e falou alto:
— Opa, parou, parou! Show de bola, amor. Você cumpriu com o... safio.
Caio pronunciou a palavra errada, o efeito da bebida estava forte. Leila, rindo, o corrigiu:
— Desafio, e não "safio", meu queridinho.
Caio meio que tombou para o lado, e Dario acabou segurando-o. Caio então disse, ainda meio desengonçado:
— Opa, será que já não está na hora de encerrar por hoje?
Leila e Dario responderam quase que ao mesmo tempo:
— NÃO!
Leila, em seguida, falou para Caio:
— Senta aqui de novo, amor.
Caio obedeceu, sentando-se no chão. Leila e Dario fizeram o mesmo, ambos encheram as taças de vinho e tomaram um gole. Leila girou a garrafa vazia no centro da mesa, e novamente a garrafa parou apontando para ela. Era a vez de Leila perguntar e Caio responder.
Dario reclamou, mas rindo:
— Ei, essa porra dessa garrafa está de sacanagem comigo? Nunca cai em mim, tomar no cu!
Ele gargalhou alto, e Leila abriu um sorrisão, assim como Caio. Leila então falou, com um tom de brincadeira:
— Paciência, meu bem. Fazer o quê? Mas sigamos com o game. Amor, verdade ou desafio? Você já escolheu "verdade" antes, então seja homem dessa vez.
Dario provocou, rindo:
— É, Caio, seja homem!
Caio, sentindo-se intimidado, respirou fundo e falou:
— Beleza, então eu escolho desafio nessa porra!
Ele tomou um golão de vinho em seguida, como se precisasse de coragem. Leila e Dario bateram palmas e disseram em uníssono:
— Parabéns!
Leila então anunciou o desafio, com um sorriso malicioso:
— O desafio é você me dar um puta beijão. Um beijo bem intenso, aqui na frente do nosso amigo Dario.
Caio riu, tentando disfarçar o nervosismo:
— Porra, isso não é problema. Já nos beijamos tantas vezes...
Leila rebateu, com um olhar provocante:
— É, mas o beijo que eu falei a gente nunca deu na frente do Dario. A gente faz isso quando estamos só você e eu.
Caio então se aproximou da esposa, olhando nos olhos dela por um instante antes de inclinar o rosto e encostar os lábios nos dela. O beijo começou suave, mas rapidamente se intensificou. Suas línguas se encontraram, dançando em uma sincronia que só anos de intimidade poderiam proporcionar. O som baixo da música sensual ao fundo parecia aumentar a intensidade do momento.
Dario, sentado ali, não conseguia desviar o olhar. Ele estava hipnotizado pela cena que se desenrolava à sua frente. A forma como os lábios de Leila e Caio se moviam, a maneira como as mãos dela se agarravam ao pescoço dele, e como Caio puxava Leila mais para perto, como se não houvesse mais ninguém na sala. Dario, sem perceber, passou a mão na calça, ajustando-se discretamente, mas logo depois deixou a mão descansar sobre a coxa, sentindo a excitação crescer. Ele tentou disfarçar, mas era impossível não notar como seu corpo reagia ao ver os dois se beijando daquela forma.
Leila, mesmo envolvida no beijo, abriu os olhos por um breve instante e olhou diretamente para Dario. Seu olhar era penetrante, como se dissesse: Você está gostando, não está? Dario engoliu seco, sentindo-se ainda mais exposto, mas ao mesmo tempo completamente preso àquela atmosfera.
Caio, por sua vez, parecia ter esquecido que Dario estava ali. O beijo era intenso, apaixonado, e ele deixou as mãos deslizarem pela cintura de Leila, puxando-a ainda mais para perto. A bebida tinha deixado todos mais soltos, e aquele momento era a prova disso.
Quando finalmente se separaram, Leila estava com os lábios levemente inchados e um sorriso safado no rosto. Ela olhou para Dario e depois para Caio, como se estivesse esperando uma reação.
Dario, ainda tentando se recompor, riu nervosamente e falou:
— Caralho, vocês dois... Isso aqui tá virando um filme adulto.
Todos riram, mas o clima na sala estava mais quente do que nunca. O jogo tinha atingido um novo nível, e ninguém sabia ao certo onde aquilo iria parar.
— Ok, uhhh... isso foi... INTENSO — disse Leila, respirando fundo e passando a mão pelo cabelo. — Fiquei com tesão.
Dario riu, mas concordou:
— Eu também fiquei, não tinha como não ficar.
Caio balançou a cabeça, rindo e concordando:
— Bom, parece que todos nós ficamos, né? Esse jogo está cada vez mais quente.
Leila, ainda tentando se recompor, falou:
— Ufa, deixa eu tomar um gole de vinho aqui. Chega, deu calor. Como você beija gostoso, amor. Você é foda demais, meu macho.
Caio sorriu, orgulhoso pelo elogio da esposa:
— Sim, eu sou seu macho.
Depois de beber mais um pouco, Leila disse:
— Bom, agora deixa eu girar a garra...
Dario interrompeu, levantando a mão:
— Não, não, não, senhora! Não vai girar nada. Parece que estou sem sorte hoje. Portanto, agora eu é que pergunto, e a pergunta será direcionada aos dois: verdade ou desafio?
Caio olhou para Leila e depois para Dario, rindo:
— Porra, Dario, isso é trapaça, hein? O jogo não é assim.
Dario respondeu, provocando:
— Que se foda! Você está com medo, é?
Caio riu, mas aceitou o desafio:
— Beleza, então vamos nessa. Desafio, né, amor? — Ele olhou para Leila, que estava com um olhar safado demais, e ela confirmou:
— É, desafio, Dario. Meu marido e eu não temos medo de nada. O que você quer que a gente faça?
Dario pensou por alguns segundos, olhando fixamente para Leila. Ela não desviava o olhar dele, e Caio, bebendo mais um gole de vinho, um golão, ficou na expectativa. Leila pareceu sussurrar algo. Ela colocou a mão direita do lado direito da boca e pronunciou alguma coisa para Dario, de modo que Caio não percebesse. Dario balançou a cabeça, como se estivesse concordando com o que ela sussurrou.
Então, Dario falou, com um tom desafiador:
— Caio, Leila... quero ver se vocês têm coragem de trepar na minha frente. Quero ver, Caio, se você tem coragem de comer a buceta da Leila na minha frente. E aí, vai ter?
Um silêncio pesado tomou conta do local. Tanto Dario quanto Leila ficaram na expectativa da resposta de Caio. Ele terminou de beber o que tinha no copo, olhou para os dois e falou, com um sorriso desconcertado:
— Como é que é? Transar com a Leila na sua frente? Porra, esse desafio é um puta desafio mesmo.
Continua...