Fodi a Esposa Crente do Pastor Corno! - Capítulo 2: Os Primeiros Toques

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 4525 palavras
Data: 18/02/2025 23:30:24

Ela se recompôs apressada, os dedos trêmulos ajeitando a saia como se pudesse apagar o que tinha acabado de acontecer. O olhar fugidio, os lábios úmidos ainda entreabertos, como se palavras e suspiros lutassem para escapar ao mesmo tempo.

Um murmúrio engasgado, um aceno rápido antes de se afastar.

Eu a deixei ir.

Não a segui. Não precisei. O desejo já tinha se entranhado na pele dela, quente, inegável. E agora, Miriam teria que lidar com isso sozinha.

Fiquei ali, observando-a sumir no corredor mal iluminado, a respiração dela ainda ecoando na minha mente, tão marcada quanto o calor de seu corpo colado ao meu. Meu próprio desejo pulsava sob o jeans apertado, mas não me apressei. Havia algo de deliciosamente cruel em deixá-la escapar assim, confusa e incendiada, sabendo que a fuga era inútil.

Ela voltaria.

Nos dias seguintes, Miriam tentou me evitar nos cultos. Postura rígida, olhos sempre baixos, como se ignorar minha presença fosse suficiente para me apagar de sua mente. Mas o corpo a traía.

Os olhares furtivos quando ela achava que eu não estava vendo. Os dedos inquietos alisando a barra da saia. O jeito como a respiração dela engatava quando eu passava perto demais.

Eu brincava com isso, estendendo a tortura. Um olhar fixo quando ela menos esperava. Um toque breve no braço ao cruzarmos o mesmo espaço apertado. Um roçar de dedos ao devolver um livro de cânticos. Nada óbvio. Nada que pudesse ser questionado. Mas o suficiente para lembrá-la. Para fazê-la sentir de novo.

E Miriam sentia. Eu via no rubor traiçoeiro de suas bochechas. No estremecimento leve de suas mãos quando virava as páginas da Bíblia. Na forma como se apertava contra o banco da igreja, os joelhos juntos demais, como se a tentação pudesse ser contida só com tensão.

Ela estava resistindo. Mas resistência nunca foi sinônimo de vitória.

Foi em um final de tarde que as barreiras começaram a ceder. O salão comunitário estava vazio quando a vi atravessar o corredor, carregando um cesto de tecidos para as atividades do grupo. Um pretexto. Um desvio forçado da rota que a manteria longe de mim.

Sorri para mim mesmo antes de segui-la.

O espaço era pequeno, iluminado apenas pela luz fraca que entrava pelas janelas altas. O cheiro de madeira encerada misturava-se ao perfume discreto de Miriam, um aroma que agora grudava em minha memória como um lembrete silencioso do que já tínhamos compartilhado.

Ela não me viu de imediato. Estava de costas, organizando os tecidos sobre uma mesa. Os ombros ainda carregavam uma rigidez defensiva, mas o corpo… o corpo já não tinha tanta certeza. O peso de um desejo não satisfeito começava a dobrá-la por dentro.

Aproximei-me devagar, sem pressa. Fiz questão de deixar meus passos audíveis no piso de madeira, dando a ela tempo para sentir minha presença antes mesmo de me ver.

Miriam congelou.

O cesto ainda em mãos, a respiração presa. Eu podia ouvir os pensamentos em conflito dentro dela, a luta entre fugir e permanecer.

Ela permaneceu.

– Vai continuar me evitando? – Minha voz saiu baixa, quase um sussurro.

Ela fechou os olhos por um instante, como se aquele som tivesse peso físico. Como se cada palavra minha se infiltrasse em sua pele.

– Não estou… – começou, mas a frase morreu antes de ser completada.

Sorri.

Não precisei apontar a mentira. Apenas aproximei-me mais, devagar. O calor da minha presença tocando sua nuca muito antes de meus dedos o fazerem.

Miriam estremeceu quando minha mão finalmente deslizou para o lado dela, pegando um dos tecidos dobrados. Toquei sem tocar. Meus dedos roçaram de leve os dela, o suficiente para que um arrepio traidor percorresse seu braço.

– Você foge, mas continua sentindo, não é? – provoquei, minha boca agora tão perto de sua orelha que minha respiração se misturou à dela.

– Eu… não posso… – O sussurro saiu fraco, quase um pedido de ajuda. Mas os olhos dela, quando se voltaram para os meus, estavam cheios de outra coisa. Algo mais urgente. Mais rendido.

Pousei a mão sobre sua cintura, sentindo a tensão sob o tecido fino. Puxei-a levemente para trás, e ela cedeu, o corpo encaixando-se contra o meu. A saia que antes foi um obstáculo agora não passava de uma barreira simbólica, inútil contra a evidência da minha excitação pressionando sua curva.

Miriam arfou.

O cesto escapou de seus dedos e pousou na mesa com um ruído abafado. Ela deveria ter se afastado. Mas não se afastou.

Minhas mãos deslizaram por sua cintura, subindo devagar, explorando cada centímetro como se eu tivesse todo o tempo do mundo. Senti o tremor sob minha palma quando alcancei seus seios, ainda cobertos pelo tecido leve da blusa.

Apertá-los foi um experimento. Um teste. E a resposta veio rápida: a cabeça dela tombando levemente para trás, os lábios se entreabrindo num gemido contido.

Não me segurei.

Minha boca encontrou sua nuca, os lábios roçando sua pele quente antes de beijá-la com firmeza. Miriam engasgou no próprio suspiro, os dedos se fechando sobre a beirada da mesa.

– Você sente isso, não sente? – murmurei contra sua pele, minha ereção pressionando-a sem nenhuma vergonha.

O corpo dela pulsou contra o meu, os seios pesando deliciosamente contra minhas mãos.

Miriam não respondeu. Mas o jeito como seu quadril cedeu, como seus dedos buscaram apoio enquanto eu a explorava, foi a única resposta que eu precisava.

Ela ainda tentaria lutar. Ainda fingiria que a moralidade podia vencer o desejo.

Mas, naquele momento, com minha boca sugando a pele de sua nuca e meus dedos apertando seus mamilos endurecidos, Miriam já não estava fugindo.

Ela estava se entregando.

A beijo antes que possa inventar uma desculpa para fugir.

Ela solta um suspiro sufocado contra meus lábios, as mãos pressionadas contra meu peito em uma resistência frágil. Um segundo de hesitação… e então cede.

Sua boca tem gosto de urgência reprimida.

Minhas mãos deslizam por sua cintura, apertam seus quadris, puxando-a contra mim. O tecido da saia, dessa vez mais leve, permite que eu sinta melhor as formas de Miriam. A curva da bunda, a consistência deliciosa de sua carne sob meus dedos.

Minha excitação cresce com a percepção do que ela veste por baixo. A calcinha não tem renda, nem nada provocativo. O tecido liso e discreto apenas reforça o que me fascina nela: o contraste entre o que mostra e o que esconde.

Ela arfa contra meus lábios ao sentir minha ereção roçando seu ventre.

— Que saudade eu estava dessa boca… — murmuro, provocando.

Miriam aperta os olhos, como se tentasse se convencer de que não ouviu. Como se ignorar minhas palavras pudesse torná-las menos reais. Mas seu corpo diz outra coisa.

Minhas mãos sobem, deslizando pela blusa até seus seios. O tecido fino denuncia a textura rígida dos mamilos.

Ela estremece. E eu aproveito.

Aperto, massageio, deslizo os polegares contra os pontos endurecidos, sentindo sua respiração engatar.

Os protestos vêm entrecortados pelos gemidos que escapam contra sua vontade.

— Isso é errado… — ela sussurra, quase como um pedido de ajuda.

Mas eu não sou um salvador.

Sou a tentação.

A boca próxima ao ouvido dela, sussurro:

— Você é linda assim… quando para de fingir que não quer.

Miriam solta um gemido baixo, o corpo inteiro tenso contra mim. Mas ela não se afasta. Não me empurra.

E eu sei que, dessa vez, ela não vai fugir.

Meus lábios descem pelo pescoço de Miriam, minha língua traçando caminhos preguiçosos por sua pele quente. Ela estremece, os dedos cravando em meus braços, como se tentasse se segurar em algo.

— Miguel... — Seu sussurro é uma mistura de súplica e rendição.

Meu sorriso toca sua pele antes de mordiscar levemente seu ombro.

— Você sente isso, não sente? — murmuro contra ela. — Como seu corpo me responde...

Ela não nega. Não pode. Seus suspiros dizem mais do que qualquer palavra.

Minhas mãos exploram sua cintura, contornam suas curvas e deslizam para cima, sentindo o tecido fino da blusa se moldar ao calor de sua pele. Meu polegar traça círculos lentos, preguiçosos, provocando reações sutis, mas inegáveis.

Com calma, desfaço os primeiros botões de sua camisa, sentindo a hesitação na rigidez de seu corpo. Mas ela não recua. O tecido se abre, revelando a peça simples que cobre seu corpo. Nada extravagante. Nenhuma renda provocativa ou cores chamativas. Apenas algodão liso, funcional.

E, mesmo assim, nada na visão à minha frente poderia ser chamado de comum.

Miriam está ofegante, a pele levemente corada, os lábios úmidos e entreabertos. O desejo que tenta esconder se denuncia em pequenos detalhes: no tremor quase imperceptível de suas mãos, na forma como seu peito sobe e desce de maneira irregular, na forma como seu olhar me implora por algo que sua boca ainda não ousa pedir.

Meus dedos deslizam pela curva de sua cintura, absorvendo cada reação, cada mínimo movimento involuntário que entrega seu desejo reprimido. Inclino-me, roçando meus lábios contra os dela, provocando sem ceder completamente.

Ela fecha os olhos, exalando um suspiro trêmulo.

Mas eu vejo. Vejo o brilho no olhar dela quando se rende, a forma como sua pele arrepia sob meu toque. E sei que, por mais que tente resistir, já passamos do ponto de retorno.

— Quero te ver — murmuro, deslizando as mãos por seus ombros para empurrar a blusa para trás.

Ela hesita, mas não me impede. Seus olhos piscam rápido, como se sua mente estivesse lutando contra o corpo. Mas seu corpo já decidiu.

Com um movimento lento, puxo um dos lados do sutiã para baixo, expondo a pele quente e macia que eu tanto queria sentir. Miriam prende a respiração, como se esperasse minha reação.

— Linda... — minha voz sai rouca, carregada de desejo.

Minhas mãos exploram, deslizando pela curva macia, sentindo a textura delicada que se arrepia sob meu toque. Cada suspiro dela, cada tremor sutil, me confirma o que eu já sabia. Ela quer tanto quanto eu.

Aproximo meu rosto devagar, mantendo meus olhos nos dela até o último instante. Quero que ela veja o que estou prestes a fazer. Quero que ela sinta a antecipação queimando por dentro.

Então, finalmente, minha boca toca sua pele.

Miriam solta um suspiro trêmulo, os dedos se fechando em meu braço, como se procurasse algo para se segurar. Minha língua traça um caminho preguiçoso, saboreando cada detalhe, cada pequena reação. Sua pele tem gosto de calor, de entrega, de algo proibido e irresistível.

Seus gemidos são entrecortados, hesitantes, como se ainda lutasse contra a vontade de se render completamente. Mas eu sei que, no fundo, ela já se entregou.

Minha língua desliza lentamente, provocando, brincando com a pele sensível antes de finalmente envolver seu mamilo quente e rígido entre meus lábios. Sinto Miriam prender a respiração, os dedos se apertando em meu braço, um misto de surpresa e desejo.

Eu sugo devagar no início, degustando cada mínima reação do seu corpo. Mas logo, a fome cresce. Minha boca se fecha mais firme ao redor dela, minha língua circula, explora, saboreia. Suas mãos, antes tensas, agora agarram meus cabelos, como se sem perceber me puxasse para mais perto.

— Miguel... — ela geme, baixo, mas o suficiente para me incendiar.

Recompensa merecida. Então eu intensifico. Minha boca alterna entre chupadas longas e sugadas curtas e intensas. Meus dentes arranham de leve, provocando um arfar involuntário. Minha outra mão desliza por sua cintura, segura firme seu quadril, puxando-a mais contra mim.

— Eu sabia... — murmuro contra sua pele, os lábios ainda brincando com seu mamilo intumescido. — Sabia que você gostava assim.

Miriam treme, um som rouco e contido escapa de sua garganta. Minha língua acaricia, minha boca devora, e cada suspiro dela me faz querer mais. Mais gemidos, mais tremores, mais dela se rendendo, sem medo, sem barreiras.

Mas Miriam ainda luta contra si mesma. E eu sei que essa batalha ainda não acabou.

Minha língua ainda desliza lenta sobre seu mamilo, mas então eu paro. Me afasto só o suficiente para sentir o ar quente entre nós, para ver o tremor sutil em sua respiração, o brilho turvo do desejo em seus olhos.

Miriam pisca algumas vezes, como se despertasse de um transe. Sei que agora é o momento decisivo. Se ela quiser, pode interromper tudo, pode se afastar, pode dizer que foi um erro.

Mas não.

Seus dedos hesitam por um segundo, depois se entrelaçam no meu cabelo, puxando-me de volta contra seu seio exposto.

— Continua... — sua voz sai rouca, quase suplicante.

O calor do pedido me atinge como um soco. Um sorriso desliza pelo canto da minha boca antes que minha língua volte a reclamar seu território. Agora, não com cautela, mas com a certeza de que ela quer isso tanto quanto eu.

Sugo com mais intensidade, minha língua circula seu mamilo enrijecido, e um arrepio visível percorre seu corpo. Miriam estremece, os dedos apertam minha nuca, incentivando-me.

Eu venci.

Ela não foge mais. Não luta mais contra o que sente.

E isso me excita mais do qualquer coisa.

Eu a vejo tentar recuperar o fôlego. O peito subindo e descendo, os olhos fixos em algum ponto que não sou eu.

Não adianta.

Ela pode tentar racionalizar. Pode correr. Pode até fingir que não aconteceu. Mas eu já senti.

O corpo dela já me contou tudo.

Então espero. Apenas espero.

Minhas mãos continuam onde estão — firmes em sua cintura, como se ela pudesse se desvencilhar a qualquer momento (mas não vai). Meu corpo ainda colado ao dela. Minha respiração ainda quente contra sua pele.

Eu poderia dizer alguma coisa. Alguma provocação, algum comentário afiado. Mas o silêncio agora é mais eficaz.

E, no silêncio, ela se entrega primeiro.

Só um pouco. Só o suficiente.

A tensão nos ombros diminui. A rigidez no corpo cede. Ela solta um suspiro, e é tudo o que preciso.

Claro! Vou reformular a cena mantendo a intensidade erótica e focando nas reações físicas e emocionais de Miriam, além de aprimorar as descrições sensoriais.

Meus dedos deslizam pela borda da saia, e dessa vez o tecido não é um obstáculo. É uma promessa. Um convite silencioso.

Eu aceito.

Miriam prende a respiração no instante em que invado aquele espaço proibido. Meu toque encontra a barreira quente da calcinha, um tecido fino que mal esconde o que quero sentir. Meus dedos pressionam de leve, deslizando devagar, explorando os contornos do que está por baixo.

Ela estremece. As mãos, antes tensas em meus ombros, apertam a camisa com força.

— Miguel… — um sussurro hesitante, quase uma súplica, mas não sei se para que eu pare ou continue.

Minha boca encontra o pescoço dela, a língua traçando um caminho preguiçoso pela pele quente. Sinto o tremor em seu corpo, a respiração acelerada contra meu ouvido.

— Tão quente… — murmuro, os lábios roçando sua orelha. — Você sente, Miriam?

Ela solta um gemido abafado, as coxas se comprimindo em reflexo, como se tentasse conter o inevitável.

Mas eu não permito.

Com paciência cruel, deslizo o dedo suavemente, pressionando o centro de seu desejo, sentindo o tecido já úmido sob meu toque. O corpo dela reage antes da mente, um arquejo involuntário, os quadris traindo qualquer resquício de resistência.

— Olha só… — provoco, a voz baixa e carregada de malícia. — Parece que não sou o único que quer isso.

Miriam solta um som frustrado, a testa encostada em meu ombro, a respiração entrecortada. Sua pele queima, o peito sobe e desce de forma errática.

— Isso é errado… — ela tenta argumentar, mas sua voz vacila, entregue ao próprio desejo.

Minha mão continua ali, sem pressa, explorando cada reação.

— Então por que é tão bom?

Ela não responde. Não precisa. O corpo fala por ela.

Eu sorrio. Me divirto com essa luta interna acontecendo bem diante de mim.

— Diga que não quer — provoco.

Ela morde os lábios, aperta os olhos. Como se aquilo fosse ajudar.

— Miguel… — O nome sai num sussurro engasgado, perdido entre resistência e desejo.

Meus dedos continuam seu caminho.

— Eu paro agora, se você me pedir.

A hesitação é quase palpável. O tempo se estende. A atmosfera ao nosso redor pesa.

Então, ela faz algo inesperado.

Seus dedos se fecham no meu cabelo.

Não para me afastar.

Mas para me manter ali.

A sensação que me atravessa é avassaladora. Não tem nada a ver com o toque, e sim com o que ele significa.

Ela já não está fugindo.

Ela já não está fingindo.

E isso muda tudo.

Minhas mãos deslizam mais fundo, explorando a pele quente sob a calcinha. A calcinha já é um obstáculo insignificante quando meus dedos a afastam de lado, abrindo caminho para o que realmente me interessa.

E então eu a toco.

O primeiro toque me faz perceber tudo: a textura macia, o calor pulsante e a umidade que já denuncia o que sua boca não quer admitir.

E então noto outro detalhe.

Os pelos curtos, mas presentes, um contraste com a pele lisa ao redor. Não é o que estou acostumado a sentir em outras mulheres. Não que seja um problema. Apenas me faz pensar.

Isso é escolha ou descuido? Um gosto pessoal ou consequência de uma cama fria?

Miriam estremece sob minha mão, a respiração descompassada. Seus olhos vacilam, as pálpebras pesadas, e eu vejo quando sua resistência se despedaça um pouco mais.

Agarro sua cintura, puxando-a contra mim enquanto meus dedos exploram mais fundo, deslizando com provocação lenta e calculada.

— Tá gostando? — minha voz é baixa, um sussurro rouco contra sua pele.

Ela não responde. Mas geme. E seu corpo se move contra minha mão, denunciando que sim, ela sente.

E agora, ela quer mais.

O calor pulsa contra a ponta dos meus dedos, a umidade me recebe como uma resposta silenciosa. O contato direto arranca um suspiro trêmulo de Miriam, seu corpo enrijecendo por um instante antes de relaxar, como se tivesse esperado aquilo mais do que queria admitir.

Minha palma se ajusta melhor, os dedos deslizando com mais intenção. O ritmo é calculado, lento o bastante para fazê-la perceber cada detalhe. Eu a observo. As sobrancelhas levemente franzidas, a boca entreaberta, o peito subindo e descendo de maneira irregular. A respiração acelerada. A pele corada.

— Tão molhada… e ainda quer me dizer que não quer isso?

Minha voz é um sussurro rouco contra sua pele, e o som parece se espalhar por seu corpo como um choque elétrico. Miriam fecha os olhos com força, os lábios trêmulos, os dedos finos deslizando até o meu pulso, segurando-o.

Mas não com força.

Não para me impedir.

É apenas um reflexo hesitante, uma última tentativa de lutar contra o que já tomou conta dela.

A culpa ainda está ali, a moralidade aprendida em anos de devoção a um casamento sem paixão, a um marido que nunca a tocou assim. Mas o desejo grita mais alto. Eu posso sentir.

Minha boca encontra a dela de novo, abafando qualquer palavra de negação antes que ela consiga dizê-la. Miriam geme contra meus lábios, os dedos agora cravados em meu pulso, mas não para afastar—para segurar. Como se precisasse de um ponto de ancoragem antes que se perca completamente.

E eu quero que ela se perca.

Meus dedos continuam seu caminho, deslizando com mais ousadia por sua intimidade, sentindo a umidade quente que se espalha contra sua pele macia. Ela está encharcada, e isso me enlouquece.

Deslizo um dedo para dentro da calcinha, sentindo seu calor úmido e pulsante me receber. Miriam arqueja, os quadris instintivamente empurrando contra minha mão.

— Miguel… — sua voz sai trêmula, o nome escapando como um segredo proibido.

Meus dedos trabalham, exploram, provocam. Primeiro devagar, traçando círculos preguiçosos que fazem seu corpo estremecer. Sua respiração se torna errática, os lábios entreabertos soltando pequenos suspiros que parecem crescer a cada segundo.

— Isso… — murmuro, sentindo a pressão de suas coxas apertando minha mão. — Não lute contra o que já é seu.

Miriam solta um gemido abafado, sua cabeça tombando contra a parede, os olhos semicerrados em prazer e tormento.

A ponta do meu dedo desliza para dentro dela, apenas o suficiente para sentir como ela se contrai e se abre para mim ao mesmo tempo.

— Ah… — O som que escapa de sua boca é tão doce, tão desesperado, que meu próprio controle vacila.

Acelero os movimentos, meus lábios deslizando pelo seu pescoço, mordiscando sua pele quente e sensível. Suas mãos, antes agarradas ao meu pulso, agora sobem até meus ombros, segurando-se ali como se não confiasse nas próprias pernas.

Seus quadris seguem o ritmo da minha mão, buscando mais, querendo mais.

E então, eu a sinto chegar lá.

O corpo de Miriam se enrijece de repente, seus músculos se contraindo em ondas incontroláveis. Seu rosto se contorce em choque e prazer, os olhos arregalados enquanto a tensão atinge seu ápice.

— Meu Deus… — ela ofega, os lábios entreabertos, o peito subindo e descendo rapidamente.

Seu clímax explode contra meus dedos, um tremor profundo tomando conta de seu corpo enquanto um gemido rouco e quebrado escapa de sua garganta.

Eu a seguro firme, sentindo cada espasmo enquanto ela se desfaz completamente em minhas mãos.

Seu rosto está ruborizado, os lábios entreabertos, os olhos vidrados de choque e prazer.

Ela ainda não sabe como reagir. Ainda não conseguiu processar o que acabou de acontecer.

E eu quero prolongar esse momento.

Quero que ela afunde ainda mais nesse desejo, que entenda que não há mais volta.

Com um sorriso preguiçoso, levo os dedos aos lábios e, sem desviar os olhos dela, os envolvo lentamente com a boca. Minha língua dança sobre os resquícios do prazer dela, absorvendo o sabor quente e inebriante.

Miriam ofega, arregalando os olhos como se só agora percebesse o quão longe foi.

— Miguel… — Sua voz sai como um sussurro rouco, trêmulo.

Tiro os dedos da boca com um estalo úmido e provoco:

— Você tem um gosto maravilhoso, Miriam.

Ela fecha os olhos por um instante, como se estivesse reunindo forças para me afastar. Mas eu vejo a forma como seu corpo responde, como seus joelhos ainda parecem fracos, como suas coxas ainda tremem.

Então, aproveito sua vulnerabilidade.

Meus lábios buscam sua pele, descendo pelo seu pescoço, deslizando para sua clavícula enquanto minha mão desce mais uma vez para sua cintura.

— Eu quero mais… — murmuro contra sua pele. — Quero sentir esse sabor diretamente da fonte.

Me abaixo lentamente, deixando um rastro de beijos por sua barriga, puxando delicadamente o tecido do vestido para cima.

Miriam prende a respiração.

— O quê…?

Meus joelhos tocam o chão, minhas mãos seguram firme suas coxas, e meu rosto se aproxima do calor úmido entre elas. Meu nariz roça o tecido fino da calcinha, ainda impregnado com sua excitação.

— Quero te provar de verdade, Miriam. Aqui. Agora.

Ela solta um gemido abafado, seus dedos se fechando em punhos ao lado do corpo. Sei que está prestes a ceder. Sei que, se eu insistir um pouco mais, terei sua rendição completa.

Mas então, o som de passos ressoa no corredor.

Rápidos. Se aproximando.

Miriam congela.

Num ímpeto de pânico, ela me empurra com mais força do que eu esperava. Perco o equilíbrio por um instante e quase caio para trás.

Ela abaixa a saia às pressas, ajeita o vestido e passa as mãos pelo rosto, como se pudesse apagar os vestígios do que acabamos de fazer.

Seu olhar, que há segundos estava enevoado de desejo, agora é puro desespero.

— Você é louco! — sussurra, os olhos arregalados.

Eu sorrio, ainda de joelhos diante dela.

— E você adora isso.

Ela não responde. Apenas lança um último olhar aflito antes de girar nos calcanhares e sair apressada, deixando para trás o cheiro adocicado do seu prazer e o gosto dela ainda impregnado na minha boca.

Voltei para o salão principal com a respiração ainda pesada, o gosto de Miriam impregnado na minha língua e o cheiro adocicado do desejo dela agarrado às minhas roupas. Minha pele fervia, meu coração martelava, e a excitação que ela não me deixou completar pulsava entre as pernas, torturante.

Miriam fugira de mim, mas não fugira de si mesma. Eu vi isso nos olhos dela antes de partir. Ela não conseguiu esconder a necessidade febril que brilhava ali, nem a hesitação que denunciava seu conflito interno. O medo. A culpa. E, acima de tudo, a fome insaciável que, agora, ela sabia que existia.

A igreja estava lotada de fiéis dispersos em conversas banais, apertos de mão e despedidas educadas. O som de vozes misturava-se ao eco distante de um hino instrumental tocando nos alto-falantes. O ambiente deveria me acalmar, me trazer de volta à normalidade, mas tudo o que eu via era um jogo que ainda estava longe de terminar.

Porque eu não tinha intenção de parar.

Miriam já não era mais uma mulher distante, intocável. Eu a senti tremer em meus braços, gemer contra minha boca. Senti seu corpo ceder, sua respiração falhar, seu prazer transbordar na palma da minha mão. E agora? Agora ela teria que lidar com isso.

Me movi pelo salão com uma calma calculada, acenando para um ou outro rosto conhecido, trocando sorrisos casuais com minha mãe e outros membros da congregação. Como se nada tivesse acontecido. Como se eu não estivesse queimando por dentro.

Meus olhos a buscaram, e quando a encontrei, um arrepio quente subiu pela minha espinha.

Do outro lado da igreja, Miriam estava ali.

Parada, imóvel, como se estivesse lutando contra si mesma para não me encarar. Mas falhando miseravelmente.

Nossos olhares se cruzaram.

Eu a vi prender a respiração, os lábios se entreabrindo numa expressão que misturava confusão e um vestígio relutante de desejo.

Miriam queria olhar para outro lugar. Queria fingir que nada havia acontecido. Mas não conseguia.

E eu sabia que não demoraria muito até que ela cedesse de vez.

Continua...

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