Psicóticos - Encontros e Desencontros

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2376 palavras
Data: 12/01/2025 11:26:20

Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece.

Por mais que eu estivesse imbuído de não me meter - no sentido bíblico - com Selena, dei voltas e voltas e acabei ali, justamente onde eu mais evitava estar e, paradoxalmente, onde eu mais queria estar: na iminência de comer o traseirinho virgem e tentador da novinha morena, linda, casada e, impossível não comentar, doida psicótica de pedra.

Como já relatei, na vez em que me enrolei com uma leitora que me procurou para escrever sua história, a maldita da Rosário, tudo terminou mal - e por isso a última coisa que eu queria fazer era repetir a dose, voltando a ter uma maluca pegando no meu pé sem descanso e fazendo da minha vida um inferno.

Contudo, desenvolvi uma tara naquela bundinha com aquela história dela querer liberar por trás há anos e ninguém encarar, nem seu marido, nem sequer seu padrinho de casamento. Então eu queria mas não queria, sem saber ao certo o que devia fazer com todo o desejo e o medo de entrar em Selena - e agora não estou usando o sentido bíblico da palavra.

Por uma intervenção do destino, fui salvo de ir ao banheiro emitir um veredito sobre o traseiro de Selena pela garçonete do café em que estávamos. Ela voltou a se aproximar de nossa mesa trazendo a conta e pedindo que nos retirássemos do estabelecimento, pois a gerente de plantão queria “aqueles dois que estão gritando baixaria” fora dali de uma vez.

Não entendam mal, eu só estava gritando com Selena porque ela era meio surda de um ouvido e, ao longo de nossos encontros naquele mesmo café, entre várias discussões sobre a bunda sem uso de moreninha, terminamos gritando um com o outro.

Tampouco interpretem mal quando digo que eu fui salvo de enrabá-la. Eu queria muito dar uma sacada na bunda de Selena - qualquer homem gostaria de ver aquela morena de costas só de calcinha, ou mesmo sem calcinha nenhuma!

Contudo, ir ao banheiro e ficar só olhando para aquela raba seria impossível. Eu ia querer pegar, logo ia começar a lamber, em seguida nos beijaríamos e, quando eu me desse conta, provavelmente já estaria comendo Selena no banheiro apertado do cafezinho.

Não deu para entender o problema? Eu estava a um passinho de comer a bunda de outra doida psicótica! Então sim, eu fui salvo pela garçonete de terminar enrabando a Selena, acreditem vocês no meu raciocínio ou não.

Contudo, a mente humana é traiçoeira. À noite, durante as horas de insônia, me pus a escrever o resto do conto de Selena. Eu já tinha todos os detalhes que faltavam, agora era finalizar e enviá-lo por email à morena. Mas o problema era que, à medida que escrevia, surgiam-me delírios de como seria se eu tivesse entrado naquele banheiro junto a ela.

A morena linda ia me mostrar a sua bunda, isso seria meio caminho andado para comê-la, ela tinha tara por estrear o traseiro e provavelmente eu teria essa oportunidade inigualável! E foi tudo interrompido num rompante, de uma hora para outra, quando a tal da garçonete de trança grossa nos convidou a ir embora dali. Nem deu tempo de armar nada!

Enfim, não consegui dormir naquela noite e demorei terminando a história inacreditável de Selena, a morena gostosa e linda que desejava ardentemente ser comida por trás e não conseguia dar para ninguém. Já ao amanhecer eu parecia um caco, quando um email de Selena chegou e me deixou completamente aturdido.

Em poucas palavras, a morena alegava que me telefonou a noite inteira. Nossa conversa reacendeu nela o desejo de dar por trás e eu era obrigado a ajudá-la, já que estava louca de tesão e eu tinha participação nisso. Porém, como não havia atendido suas chamadas, ela já acreditava que eu, assim como os demais, também estava refugando esta tarefa.

Eu não sabia nem o que pensar. Eu estava obcecado com sua bundinha e quase perdi a maior possibilidade sexual da minha vida! Droga, porque eu não escutei o telefone tocar? Aliás, onde estava meu telefone?

Procurei pela casa inteira e não encontrei. Eu devia tê-lo esquecido, após a nossa saída abrupta do café. Na pressa, enviei um e-mail de resposta à Selena explicando a situação e dizendo que eu estaria durante toda a manhã no mesmo lugar à sua espera. Se ela reconsiderasse, bastava aparecer por lá que resolveríamos o seu “probleminha”.

Foi um contrasenso haver agido assim, mas eu estava dividido. Não queria envolver-me com mais uma doida psicótica, mesmo sendo um doido psicótico também. Contudo, se nem ao menos eu tentasse, a noite de arrependimento por não haver aproveitado a oportunidade de comê-la certamente tornaria-se eterna e eu terminaria mais maluco do que já sou.

Ao chegar no café, procurei a garçonete jeitosinha que, por sorte, havia encontrado meu telefone. Disse que estava no depósito e que quando o movimento baixasse o traria, assim que eu tomei a primeira mesa livre e me sentei para esperar. Esperei, esperei e esperei…

Passar o tempo sem o telefone foi uma tortura, eu não sabia se Selena havia visto meu email, muito menos fazia ideia se ela apareceria por lá para me dar a sua bundinha, assim que só me restava rezar para que ela viesse encontrar-me. E nada de Selena aparecer.

Eu até já começava a perder as esperanças. As mesas por fim se esvaziaram e fiquei praticamente sozinho. A garçonete da trança grossa me chamou, pelo visto o depósito estava uma zona depois do movimento e queria ajuda para encontrar meu telefone.

Mais essa agora, eu desesperado por notícias de Selena e a garota havia perdido meu aparelho! Ficamos metidos num quartinho de três metros quadrados com estantes de metal abarrotadas de tranqueiras, mal havia espaço para os dois ali dentro. A todo momento nos esbarramos naquela busca, eu pedia desculpas e ela ria da situação.

Reparando melhor na garçonete, vi que a garota era bem jovem, até mais que Selena. Seu corpinho estava no ponto, tinha umas cadeiras mais larguinhas que Selena, mas a cintura era ainda mais fininha. E os seios? Estavam espremidos no uniforme, quase fazendo os botões da blusa saltarem e o decote revelava um tanto do vão que se formava entre eles.

Além disso, a garçonete tinha aquela trança grossa e negra. Eu já comentei que sempre gostei de mulheres de trança, era como uma coisa que me atraía - e aquela da garçonete era das boas. Acho que foi a maneira como eu fiquei encarando seu corpo, sei lá, mas a garota ficou sorrindo para mim e pintou um clima no depósito.

Mas esqueçamos isso, encontrei o telefone perdido em meio às tranqueiras em seguida e fui todo afoito ver a caixa de entrada. Lá haviam várias mensagens de Selena, dizendo que já havia chegado no café e que esperava por mim. Um frio subiu-me pela espinha, agora aquilo era real, Selena estava lá fora e eu seria o homem que desvirginaria sua bundinha!

Saí dali correndo, meu sonho se tornaria realidade! Cheguei no salão me achando, mas já não vi Selena por lá. Para minha decepção, nesse instante chegou uma mensagem sua dizendo que esperou por mim um tempão, mas não dei o ar da graça e sequer respondi suas mensagens. Terminou dizendo para esquecê-la, pois ela nunca iria dar a bundinha!

Essa não, estive perto de comer Selena e agora, só por causa do maldito telefone, tudo havia ido pelo ralo! Foi uma manhã cheia de altos e baixos, carregada de expectativas, a toda hora minhas emoções se viram testadas, só para no final ter uma decepção tremenda. Confesso que, nessa hora, eu não aguentei. Desabei numa cadeira e comecei a chorar.

- Mas o que houve? Porque esse chororô todo? - Fui surpreendido pela garçonete jeitosinha, quem havia se aproximado sem que percebesse.

- É uma longa história. Além do mais, muito inapropriada para que eu comente por aí - respondi tentando me recompor e não passar vexame.

- Foi a Selena? Essa mulher é impossível, aposto que foi ela quem te deixou assim!

- A Selena? Como assim? Você conhece a Selena?

- Claro que sim. Ela sempre vem aqui com a mesma lenga-lenga: Arranja um cara para torturar, inventa um monte de mentiras sobre sua vida sexual para excitá-los e depois desaparece, deixando os coitados doidinhos. Já fez isso um monte de vezes.

- Eu… Eu não consigo acreditar… Selena é uma farsa?

- Totalmente. E a surdez que ela finge ter, só para ficar falando baixaria alto e expor suas vítimas ao vexame público? Estou te dizendo, ela é uma doida psicótica!

- Merda, eu vi todos os sinais, além da história que ela me contava ser um tanto surreal. E o pior foi que caí feito um patinho!

- Ao menos você já sabe da verdade. E não fica se sentindo mal, podia ser pior, teve um que até tentou suicídio aqui no café só porque não conseguiu comer a bundinha dela!

Eu quanse estava conseguindo superar o trauma, quando nossos olhares se cruzaram e pude ver que a garçonete tinha no rosto um sorriso de piedade por eu ser tão idiota e cair na conversinha de Selena. Odeio quando sentem pena de mim. Tentando me fazer de forte, respirei fundo, levantei o queixo e sacudi a cabeça feito quisesse me livrar daquela história.

- Suicídio? Também não é para tanto. Selena até era bonitinha, mas não é nenhuma miss universo! Imagina só, me desesperar só porque não comi sua bundinha? Eu não, jamais!

- Foi o que pensei, que um cara como você come a bundinha que quiser, não é?

- É, isso mesmo! Selena já é passado, eu só estava meio exasperado porque, sem o telefone, perdi umas chamadas importantes do trabalho, sabe como é.

- Sei… Sei… Mas então, como é? Vamos lá no depósito?

- Hein? No depósito? Mas nós já achamos o meu telefone!

- Bobo. O que foi? Vai se fazer de difícil? Vai dizer que não quer comer a minha bundinha em vez de se meter com aquela doida psicótica?

- Hein? Como é que é?

- É isso mesmo. Aproveita que hoje eu estou generosa. Vamos lá no depósito que eu vou dar a minha bundinha todinha pra você fazer o que bem entender com ela!

Isso agora estava estranho, muito estranho mesmo. Eu sabia, devia ter desconfiado, não é todo dia que duas moreninhas gostosas investem pedindo para eu dar uma chapuletada no traseiro delas, aliás, isso nunca tinha me acontecido - nem com uma e muito menos com duas mulheres num espaço de tempo tão curto!

Eu não sou feio, mas também não sou nenhum galã - e até acho que sou meio doido e que é perceptível após cinco minutos de conversa comigo. Então, porque raios aquela garçonete jeitosinha da trança grossa no cabelo negro e da cintura fininha desaguando num quadril respeitável estava me convidando a desfrutar do seu traseirinho?

Peraí, esse era mais um alerta que fiz questão de ignorar - afinal de contas, eu já disse e reafirmo: sou vidrado numa trança como a da garçonete! Não consegui resistir à tentação de ter aquele cabelão entre meus dedos, segurando a dona apoiada nas estantes do depósito e puxando a sua nuca para trás, enquanto eu executava o serviço mais perigoso e delicioso de todos: sexo anal com uma possível doida psicótica!

No início estava tudo bem, nos beijamos ardentemente, a mulher vinha com vontade de me comer, parecia que estava necessitada daquilo, ou que eu era algum milionário bonitinho da internet, do tanto que ela me pegava com força enquanto tirava minha roupa no depósito.

As coisas começaram a ficar meio estranhas quando ela aproveitou-se de estar distraído mamando seus seios volumosos com biquinhos pequenos e durinhos. Era excitante e divertido, eu lambia os peitos da garçonete e sua pele estava toda arrepiada ao sentir a ponta da minha língua girando em círculos ali e pulado de um seio ao outro.

Eu nem percebi, mas ela havia usado o avental para atar minhas mãos numa das estantes sobre a minha cabeça. Não, tenho que ser sincero, eu percebi o que fazia, mas seu corpinho era tão tentador que topei a brincadeira. Só me passava pela cabeça comer sua bundinha, afinal, depois de dias sonhando com Selena, aquilo era bem inusitado.

Eu já estava peladinho e amarrado na estante, mas a garçonete então retrocedeu com um certo olhar maligno. Eu achei que ela ia fazer alguma travessura, mas eu confesso que até gosto quando as coisas esquentam e se tornam mais, digamos assim, criativas.

Meu bilau pulsava excitado, nossa respiração ofegante pelos amassos que demos soava como um motorzinho funcionando no depósito minúsculo e foi só aí, quando olhamos diretamente nos olhos um do outro, que eu saquei que tinha entrado numa roubada.

A garçonete jeitosinha deu dois passos para trás e ajeitou a roupa fechando os botões da blusa, sempre olhando para mim com aquele sorriso maroto estampado no rosto. Eu perguntei o que estava acontecendo, mas ela sequer respondeu, limitando-se a dar as costas e sair do depósito, apagando a luz e deixando-me ali, no escuro, pelado e amarrado.

Uma quantidade absurda de coisas passou pela minha cabeça enquanto esperava pelo que viria a seguir. Minha ansiedade era exatamente por isso: eu não fazia a menor ideia!

Mas afinal, o que ela queria? Porque estava agindo assim? É certo, eu já tinha sacado que ela possivelmente era mais uma doida em minha vida, mas não havia imaginado o quanto - e a última coisa que eu queria era descobrir isso!

Eu perdi a noção do tempo, não sei precisar quantas horas transcorreram, parecia uma eternidade. Ela podia tirar fotos minhas e me chantagear. Podia abusar de mim com aparelhos e apetrechos que eu nem sabia existirem. Podia me torturar por horas e, depois, acabar comigo e dar cabo do meu corpo.

Eu era sozinho e ninguém perceberia minha falta. Que merda, eu acabei caindo numa cilada de outra doida psicótica!

Resignado, dei-me por vencido. O pior era pensar que, se anos atrás eu tivesse topado ficar com a Rosário, a primeira psicótica que me perseguiu, eu nem teria conhecido a Selena. Daí, jamais teria posto os pés naquele cafezinho discreto e, muito provavelmente, não estaria naquela situação esdrúxula com a garçonete jeitosinha!

(CONTINUA, ESSA FOI A PARTE 3/4)


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