O quarto exalava um cheiro acre que se misturava com o suor dos nossos corpos. Eu estava em cima dela, meu pau enterrado até as bolas naquela buceta que eu achava que conhecia como a palma da minha mão. Mas porra, como eu estava errado.
Seus cabelos espalhados no travesseiro, olhos semicerrados de prazer. Eu observava cada detalhe do seu rosto, procurando sinais do que estava por vir.
"Você gosta assim, né?", rosnei, querendo ouvir as putarias que ela guardava. Minha voz saiu mais desesperada do que eu pretendia.
Ela sorriu, aquele sorriso de quem guarda segredos sujos. Um sorriso que eu nunca tinha visto antes. "Já fiz até anal nessa posição."
As palavras atingiram meu cérebro como um tiro. Meu pau inchou dentro dela, pulsando como se quisesse explodir. Minha mente virou um filme pornô barato, rodando em loop, imaginando ela sendo fodida por outro cara.
"Me conta", exigi, socando mais fundo. Cada estocada era uma pergunta. Cada gemido, uma confissão incompleta.
"O cara tinha o pau menor que o seu", ela ofegou, suas unhas cravando nas minhas costas. "Mais fino também."
Eu podia ver tudo. O outro cara, seu pau meia-bomba enfiando no cu apertado da minha mulher. Ela gemendo, pedindo mais. O som dos corpos se chocando. O cheiro de sexo e vergonha.
"Quanto tempo?", perguntei, minha voz rouca de tesão e ciúme. Cada palavra arranhava minha garganta.
"Alguns minutos", ela respondeu, seus olhos agora fixos nos meus. "Depois voltamos pra buceta."
Fechei os olhos, fodendo-a com força. Na minha cabeça, eu era o outro cara. Menor, mais fino, mas comendo o cu que eu nunca tinha provado. Sentia o aperto, o calor, a proibição.
Seus gemidos aumentaram, misturando-se com os meus. Nossos corpos se moviam em sincronia perfeita, uma dança obscena de prazer e traição.
Gozei pensando nisso, enchendo-a de porra enquanto imaginava outro homem fazendo o mesmo. Meu orgasmo foi intenso, quase doloroso. Cada jato de esperma carregava uma parte da minha sanidade.
Depois, deitados lado a lado, ofegantes e suados, eu me perguntava quantos outros segredos ela guardava. Quantos outros caras tinham estado onde eu estava agora. Quantas outras confissões ela tinha na ponta da língua, prontas para destruir meu mundo.
Olhei para ela. Sua pele brilhava com uma fina camada de suor. Seus lábios, inchados dos beijos, formavam um meio sorriso. Parecia satisfeita. Saciada.
Eu a amava. E a odiava. E queria foder ela de novo, só pra ter certeza que ainda era minha. Queria marcar território, como um animal selvagem. Queria apagar o rastro de todos os outros que vieram antes.
Mas será que algum dia tinha sido realmente minha?
Cheio de perguntas não feitas e respostas que eu temia ouvir. Fechei os olhos, sentindo o peso da revelação se instalar no meu peito.
E eu? Eu ficaria obcecado. Cada vez que a tocasse, imaginaria as mãos de outro homem. Cada gemido seria uma lembrança do prazer que outro tinha dado a ela.
Quantos segredos ela guarda? Quantos paus estiveram aqui antes?
Amanhã fingiremos. Café da manhã. Beijos castos. Normalidade de merda.
Mas algo quebrou. Uma fissura invisível. Profunda como o cu que nunca comi.
Somos todos animais. Marcando território. Fingindo que o amor existe.
Minha punição? Imaginar outros homens toda vez que a tocar. Seus paus. Seus gemidos. Suas porras. Amar uma mulher que nunca seria totalmente minha.
E o pior: uma parte de mim adora isso.
Ela se vira. Sorri de novo. Aquele sorriso sujo.
"Eu menti", diz. "Nunca fiz anal. Mas adorei ver sua reação."