Assim que entraram, Olívia fechou a porta do quarto e pediu para Lúcia se sentar na cama com ela:
– Na vinda para cá, eu conversei com a Clarissa sobre aquele dia nosso no meu apartamento. E ela pediu para falar com você também.
Olívia contou sobre o que houve com ela e Vinícius depois da tarde delas, e das condições que eles próprios impuseram. Ela garantiu que estava tudo bem de novo, mas Lúcia ficou temerosa com a notícia.
– Tem certeza mesmo que está tudo bem mesmo?
– Sim, eu e ele nos acertamos. Está tudo bem de novo.
– Eu sou igual à Clarissa, gosto muito de vocês dois. – Lúcia foi enfática, mostrando sua ansiedade. – Vocês são um casal lindo e eu amo vocês. Não quero ser motivo de brigas.
Olívia acalmou a amiga com um abraço carinhoso e a confortou reafirmando tudo que disse:
– Calma gatinha. Está tudo bem, eu juro. A gente também ama vocês. Não vai dar nada de errado.
Ela beijou Lúcia no rosto e as duas se deitaram. Ficaram um tempo falando da gravação e de como foi excitante. Enquanto sentiam o clima esquentar, Lúcia pediu licença para pegar uma coisa em seu quarto. Ao voltar, estava com uma expressão de espanto no rosto. Olívia perguntou assustada o que houve e ela não estava preparada para a resposta.
– A Clarissa e a Karina estão se pegando!
Movida pela curiosidade, Olívia foi discretamente até o quarto onde Clarissa estava. Lá, ela estava engatada com Karina fazendo a “Tesourinha”. Ela voltou tão espantada quanto Lúcia:
– Até umas semanas atrás ela nunca tinha ficado com outra mulher, e agora está fazendo um pornô de lésbica com a sua amiga. Essa menina é uma puta mesmo!
– A gente só deu um empurrão. – Lúcia disse com uma risadinha.
– Quer assistir? – Olívia perguntou com um sorriso safado no rosto.
– Sim! Mas antes, quero fazer uma coisa, e é só por você!
Lúcia tirou sua tiara com orelhas de gato e a trocou por outra, essa com chifres e orelhas de vaquinha.
– Se você é uma bezerrinha, eu quero ser a sua vaquinha. – Ela disse abraçando Olívia pela cintura. – Uma vaquinha bem tetuda pra você mamar.
Olívia salvou com a frase da amiga. Os seios de Lúcia não eram tão chamativos quanto os de Clarissa, mas ainda eram grandes e lindos. Olívia disse que ia adorar e foram até o quarto.
As duas estavam de costas para a porta e não perceberam Olívia e Lúcia. Elas haviam trocado de posição e Clarissa estava por trás fodendo Karina com os dedos e beijando seu pescoço e costas. Karina gemia não parava de falar no quanto estava gostando:
– Esses dedos no meu cu estão uma delícia!
– Gosta de um carinho no cu?
– Adoro! Não para não, sua filha da puta!
Todos sabem que uma visão, um cheiro, sons e afins podem mexer com uma pessoa na hora do sexo. As palavras “filha puta” tiveram esse efeito em Clarissa. Ela passou a socar os dedos com mais força arrancando gemidos e gritos até gozar. Os músculos das costas se contraíram com o orgasmo e ficaram bem marcados. Essa visão deixou Clarissa ainda mais louca.
Karina desabou na cama, exausta e com um sorriso enorme. Clarissa se deitou junto de sua nova amiga e então percebeu Lúcia e Olívia observando as duas.
As quatro sorriram umas para as outras e Olívia convidou elas para a sua cama, onde caberiam todas. Ela foi na frente e as amigas vieram um pouco depois, todas com as mesmas tiaras de vaquinha:
– Então eu tenho três vaquinhas? – Olívia perguntou quase emocionada com a atitude das amigas.
– Três vaquinhas com tetas bem grandes! – Lúcia fez questão de completar. – Desculpa, mas eu acabei falando com as meninas e elas acharam fofo.
– Adorei! Só vocês mesmas para terem essa ideia!
– Pena que nenhuma é leiteira! – Lúcia falou casualmente arrancando risos das amigas.
Todas se deitaram para um momento de descanso depois de uma maratona sexual. Karina disse que gostaria de dormir um pouco, e as três concordaram. Olívia sugeriu pularem o almoço e fazerem um enorme café da tarde que também daria conta do jantar. Elas adoraram a ideia e dormiram felizes.
Clarissa acordou quase junto de Lúcia, e sinalizou que queria conversar em algum lugar mais privado. Elas saíram da cama com cuidado e foram até o gramado. Dessa vez se vestiram com roupas largas para cobrir a nudez depois de passarem tantas horas peladas.
– Sim? – Lúcia perguntou curiosa com o pedido.
– Bom, eu chamei você pra falar uma coisa. – Clarissa disse em uma voz tímida. – Eu transei com você e a Olívia duas vezes, e depois com a sua amiga. Eu…
– Você acha que foi muito rápido?
– Isso mesmo! – Clarissa respondeu envergonhada. – Vou dizer, foi gostoso, mas é tudo meio novo.
– Relaxa! Às vezes acontece. – Lúcia deu um abraço na amiga, fazendo ela se sentir melhor. – Qualquer coisa, vem falar comigo.
As duas se olharam, mais calmas. Lúcia aproveitou e deu mais um recado:
– Se você acha que foi muito longe, vou te falar uma coisa; a Naninhas é muito pior.
– A Nanas?!?!
Nanas ou Naninhas é Fernanda, irmã mais velha de Lúcia e amiga de Clarissa dos tempos de escola. As histórias eram de deixar qualquer um em choque.
– Puta que pariu! – Clarissa viu que sua frase poderia pegar mal e partiu para uma tentativa de conserto. – Não posso falar nada porque eu quase fiz um pornô com a sua amiga, mas mesmo assim…
– Clarissa, relaxa. Eu não julgo. – Lúcia acalmou a amiga novamente. Elas resolveram entrar e adiantar algumas coisas para seu café especial. Enquanto esquentavam a água, Olívia acordou e disse para elas esperarem e a ajudarem com a comida.
Olívia sabia e gostava de cozinhar. Para aquela tarde, ela fez o que fazia de melhor; pães e bolos. As três trabalharam com bastante afinco com a supervisão de Olívia, e no devido tempo o cheiro de pão e bolo de laranja tomou conta do ambiente.
Karina acordou e ao se juntar às amigas viu envergonhada que uma boa parte estava pronta. Mesmo com alguns protestos, ela se prontificou a fazer o café:
Com tudo pronto, as quatro comeram e conversaram sobre o vídeo que gravaram. Karina e Lúcia iam assumir a edição, já com ideias para o projeto. Olívia contou um pouco de sua vida e suas aventuras com Vinícius, reforçando a visão positiva que as amigas tinham deles.
Clarissa falou um pouco mais sobre suas aventuras exibicionistas que impressionou Karina, e por fim ela falou de sua vida como produtora de conteúdo e seus trabalhos com Lúcia. Uma roda de conversa onde ninguém se julgava todas aprendiam alguma coisa.
A conversa foi até a noite, bem depois de toda a comida ter acabado. Satisfeitíssimas com a refeição, as meninas se dispuseram a cuidar da louça. No fim, Olívia fez, um convite com várias intenções, todas erradas:
– Minha cama está esperando.
A animação tomou conta de todas, que foram até o quarto. Enquanto se acomodavam Karina e Lúcia disseram que queriam assistir. Clarissa se lembrou do que havia dito na noite anterior e chamou Olívia. As duas precisaram apenas de sorrisos e beijos para se comunicar, e Clarissa deitou-se na cama. Olívia engatinhou por cima da amiga e foi até onde queria, seus peitões.
Lúcia e Karina apenas assistiam. Olívia se deitou e começou a mamar Clarissa enquanto fazia carinhos em sua buceta. A tensão entre as duas havia se estabelecido há tempos e nas últimas semanas, só aumentava.
Clarissa respirava fundo e gemia com a boca da amiga. Os quadris se moviam lentamente e ela começou a morder os lábios.
Olívia, por sua vez, pegou gosto de mamar. Era excitante e fazia ela se sentir muito relaxada.
A vontade de uma dar prazer a outra fazia elas ficarem mais vorazes, até Clarissa se contorcer e arquear as costas. Foi um orgasmo intenso e silencioso.
Olívia e Clarissa se deitaram. Karina e Lúcia se juntaram às duas e ficaram em silêncio. Não havia necessidade de palavras. Aos poucos, adormeceram e dormiram juntas e felizes.
Antes do sol nascer no domingo, as quatro acordaram aos poucos. Para uma despedida, fizeram um “ninguém-é-de-ninguém” onde todas se pegaram, terminando com Olívia sendo chupada por Clarissa enquanto Lúcia e Karina mamavam seus seios.
A volta para casa teve aquele ar de ressaca. Karina reforçou o quanto havia adorado o fim de semana e a companhia. Ainda disse para Clarissa e Olívia que elas teriam prioridade caso quisessem realizar mais algum projeto com ela. A oferta rendeu uma cotovelada de Lúcia, que disse que as duas já eram suas clientes. Clarissa e Olívia deram boas risadas, mas aceitaram a oferta, caso Lúcia estivesse ocupada.
O presente de Vinícius estava sendo perfeito, desde a ideia até a execução. A entrega seria inigualável.
