Meu nome tem cinco letras - DOIS - (10/18)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1510 palavras
Data: 04/06/2024 08:41:40

T– Roger

Quem não ama Artur? A irmã caçula, Alice, minha esposa, ou melhor: minha ex. Estávamos casados até a festa de fim de ano na casa dele. Como me diverti, conheci a primeira esposa e a primeira filha de Dário, ela estava casada com um moçambicano e moravam em Portugal, a segunda esposa e a outra filha estavam lá, essas estavam morando na Catalunha, conversei demais com Renan e Bosco, eles me ensinaram a jogar gamão, enchemos a cara com caipirinha, conheci Pedro (que morava no antigo apartamento de Artur), e Paulo (casado com a gêmea de minha ex, Alana).

Chegamos em casa perto das três da manhã, um táxi nos levou. Não dormi, não sei porque brigamos, mas lembro de ela me colocar pra fora de casa, depois de ela me dizer que eu perdia tempo conversando com negros, relembrei a ela que ela estava tendo um caso com Paulo há pelo menos dois anos e ele não tem como esconder a negritude. Alice me deu um tapa e me mandou sair. Fui fazer minhas malas, ela não esperava que eu pudesse mandar ela ir à merda tão facilmente, eu o mega apaixonado, mas quando fiquei desempregado ela mudou comigo e tão logo a grana acabou, ela logo ficou outra, tive de entregar meu carro para concessionária e ainda paguei uma grana, o carro estava no início do financiamento. Minha vida estava uma grande merda.

Ela disse que fodia com Paulo porque ele lhe comia com gosto, ele era um macho alfa. Sorri. Depois de dois anos de casadas as gêmeas pediram para fazer troca de casais, durou quase dez anos, parou quando Alana e eu percebemos que se continuássemos iria acabar em paixão, paramos, eles não. Paulo passou a me cercar, assediar mesmo, queria segurar meu caralho e bater umazinha em mim, broderagem. Eu disse não, ele um dia bêbado me confessa que queria chupar uma rola, morria de vontade quando via uma delas me chupando, queria fazer o mesmo, mas era macho, marquei um passeio de casal, Artur não quis ir, então no primeiro dia elas ficaram na piscina e ele foi me punhetar e chupar numa trilha, a noite ele estava feliz, tentou me beijar eu disse que se ele tentasse novamente não ia ter o que ele queria nunca mais. Ele quem montava os encontros onde eu sentava numa poltrona, deitava no colchão e ele se divertia com minha rola, enfiava tudo no cu e me chamava de gostoso e amor, esse é o macho alfa.

Nunca contaria esse segredo, bati na porta dele com as malas, ele disse que eu podia ficar por um tempo, Alana disse que não compensava pegar essa briga com Aline, no primeiro dia de 2021 eu estava sem amigos, eles eram toda a família que me cercava. Mandei mensagem para Artur, disse que estava me separando, ele disse que Aline já fez drama, disse que tentei até bater nela, houve um silêncio, ele disse que sabia quem eu era e quem era ela. Pergunta se eu me importava em dividir apartamento com Pedro pelo tempo que eu quisesse, eu chorei pra caralho, ele perguntou se eu precisava que ele fosse me buscar e eu disse que sim, Paulo tomou o telefone de minha mão, Alana me empurrou no banheiro, mandou eu tirar o cheiro da noite passada.

Pedro ficou dois dias e voltou para o Maranhão. Eu caí numa depressão, Artur estava muito preocupado, eu não fazia nada que não me obrigassem a fazer, Chico me medicava e eu dormia. Sonhei com Pedro, Bosco, Renan e Paulo, a voz de Aline dizendo que eram muitos negros. Eu acordava e via Artur ou outra pessoa, os sonhos ficaram mais vívidos e recorrentes, sonhava comendo Paulo de quatro, beijos que me davam, e eu preferia os de Renan, gostava do som do riso dele, memória da festa, ele prometia dar pra mim, mas eu sempre acabava comendo Paulo.

Chico me acorda, diz que eu estava delirando de febre, exames não mostram nada, ele resolve me levar para a casa deles, Renan me cumprimenta, pergunta se eu queria jogar gamão, Chico diz que eu não tinha condições, eu digo que queria, era minha primeira reação a algo, Renan diz que eu iria jogar se eu lhe deixasse dar banho em mim (depois descubro que essa era uma rebeldia minha), Renan me leva pra seu quarto, pergunta se eu queria raspar a cabeça e barba antes, eu digo que se não fosse zero... Ele ri e diz que eu ficaria lindo de qualquer jeito. Artur e Chico nos ajudam, fico com vergonha, Renan se ajoelha e pergunta se podia cortar os pentelhos de meu saco, ele segura e diz que são olhos lindos, eu sinto uma fraqueza, Artur diz que isso podia esperar, sento num banco e ligam a ducha, tomo banho e choro, me secam e me levam pra cama. Peço um copo de água, trazem e perguntam o que quero comer, eu não me controlo e digo cu, os três riem, trazem maçã e banana coitadinhas, eu me sinto fraco.

Me deitam, Artur senta de um lado e Renan do outro, Artur me pergunta quantos Renans conheço, eu acho estranho e digo que um, ele pergunta se eu tive algum amigo de infância, algum aluno mais marcante com esse nome, nego. Renan diz que quando eu tenho febre eu costumo chamar por ele, ele pergunta se eu gostava tanto assim de gamão, e meu pau fica duro, não consigo evitar e morro de vergonha, ele agarra e solta a risada que acompanhava a febre.

Ele me beija e eu quero que ele continue o beijo, ele diz que esperou por alguém que estivesse a fim dele nesse nível, ele retira a mesinha e me beija, Artur diz não nesse uma boa ideia, Chico diz que pode ser a solução, minha mão toca as costas de meu lindo e desço, ele estava sem a parte de baixo, ele me chupa, Chico volta com gel e tira um pouco antes de dar a Renan, vejo Chico colocar os dedos no cu de Renan e fico sem saber como reagir a isso, estou com camisinha e Renan lubrifica meu pau antes de sentar nele, ele cavalga lento e eu o beijo, ele diz que tenho olhos lindos, digo que são mesmo, ele (Renan) morava dentro deles.

Chico solta um “eita, porra, endoide não”, Artur estava com medo da febre, eu suava, ele diz para pararmos, eu estava debilitado, eu queria morrer assim, em êxtase, no momento em que eu estava me apaixonando, Chico coloca minha mão na rola dele, eu vejo para reconhecer, começo a punhetar Chico, ele sorri e me beija, homem lindo do caralho, pergunta se eu quero chupar um pau gostoso, digo que não posso chupar meu lindo e comer a bundinha dele ao mesmo tempo, Chico se levanta na cama e coloca aquele pau na minha frente, Renan pega e lambe, manda eu fazer o mesmo, a rola de Chico passa no meio de nosso beijo, Artur manda Renan deitar de ladinho, ele me manda comer Renan, Artur começa a chupar meu cu, sei que ele quer meter no meu rabo e eu contava mesmo com isso, mas penso que seria melhor ser com Renan a primeira vez e enquanto penso ele mete suave, sinto uma dor incrível, uma dor fascinante que logo se desfaz em vontade de beijar meu ex-cunhado, eu estou fraco, não consigo gozar, vou me preparando para o sono e eles parecem entender, tudo para, estou abraçado a Renan.

Acordo entre Renan e Chico, sem febre, disposto, com fome, eram onze e meia da noite do dia nove de janeiro, muito tempo acamado. Renan pergunta se eu lembro do que aconteceu, pergunto se ele estava falando de eu dizer que estava apaixonado por ele e ele dizer que queria ficar comigo, eu seguro a mão dele na cozinha, Chico diz que no dia seguinte iria me examinar novamente, diz que o chamássemos se fosse necessário.

Como, como e como, pão, leite e goiabada. Vamos para o quarto, quero tomar um banho, meu namorado se ajoelha e começa a me chupar, estou com vontade de mijar e ele diz que estava contando com isso, eu não acredito, ele insiste e eu não posso mais prender, ele bebe parte e meu pau fica duríssimo, eu o como e o chamo de vagabundo gostoso, esquecemos a camisinha, foda-se, encho o cu dele de porra, ele então me vira e mete em mim também, sinto ele urinando dentro de meu cu, eu estava encantado com aquele safado, o pau dele é expulso. E ele volta a me comer, batendo uma pra mim, que delícia, ele diz que sou o cara mais gostoso que ele já fodeu, me morde ele diz que vai gozar, ele sente meu nervosismo, manda eu ajoelhar e abrir a boca, ele decide por mim, nós nos beijamos e depois tomamos banho pra dormir de conchinha. Acordo às nove, pronto para uma vida nova.


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