Como descobri que o amor da minha vida não era o que eu imaginava - 1 - Como conheci Lara

Bom eu tenho pensado em como contar esta história, simplesmente parece surreal demais isso tudo, mas o melhor jeito de deixar isso pra trás é contar para alguém e tirar esse peso de mim, infelizmente ou felizmente hoje posso dizer que não tenho um único amigo ou familiar que posso contar isso sem me sentir pior, mas vocês entenderam isso com o decorrer de tudo, eu procurei psicólogo e tudo pra aliviar esse peso, mas ouvi sempre os mesmos papos, e me indicaram me abrir pra pessoas que eu confiasse, mas ai que esta o problema, hoje não confio em ninguém pra contar algo tão pesado pra mim, não ainda pelo menos, então lembrei desse site que eu navegava no auge da minha adolescência, sempre imaginando e tendo fantasias lendo contos, mesmo que muitos fossem extremamente fantasiosos, mas quando tomei a decisão de escrever o meu relato, vi que muitos podem até achar que isso sim é fantasioso, apenas deixo em suas mãos acreditarem ou não.

Para começar eu sou Flavio (apenas meu nome será o real, afinal quantos flavios existem por ai, e quero ser verdadeiro comigo mesmo, mas o restante irei deixar nomes fictícios), tenho 26 anos hoje, sou branco, olhos verdes, magro como um graveto na época do conto, 1,85, descendente de europeus, moro no interior de um estado da parte sul do brasil.

Tudo começa antes do ensino médio para dar uma situada no tempo, sempre fui um garoto um pouco retraído, não do tipo antissocial, era mais do estilo reservado, tinha poucos amigos, meu contato com garotas era quase nulo, afinal ser criado por avós rigorosos e extremamente conservadores, me fizeram sempre ter muito cuidado, afinal beijar era pra namorar e sexo era somente após casar se, eu não tenho raiva de meus avós, muito pelo contrário, eles me transformaram em uma pessoa extremamente responsável e respeitosa desde sempre, e seus ensinamentos sempre foram corretos e justos, eles me criaram desde sempre, desde quando minha mãe se casou e foi embora com um amante após o mesmo se separar, e vi ela em oportunidades muito raras, meu pai tinha sido um rapaz que ela havia conhecido em um rodeio na cidade, mas que ela nunca mais viu e contatou para avisar sobre a gravidez, portanto nunca havia conhecido o mesmo, um fato importante é que minha mãe tinha um filho com esse amante antes mesmo de mim, sua esposa sabia, mas por medo de ser trocada não fazia nada, mas com o tempo o casamento deles se desgastou, e minha mão aproveitou e casou de vez com esse fazendeiro que não sei se devo ou não identificar ou apenas deixar com esse titulo de fazendeiro, e ele levou ela e meu irmão pra morar com ele, porem eu tive que ser deixado pra trás, afinal eu não era filho dele, e minha mãe nunca foi um exemplo de amor comigo, portanto fiquei com meus avós, pra não ficar de forma vaga vou explicar sobre ele e minha mãe, ele tem seus 60 anos, baixinho, moreno, era dono de uma fazenda de gado, e minha mãe era Luciana, tinha 51 anos, loira um pouco alta, olhos claros, ao contrario de mim era bem encorpada, uma mulher extremamente bonita e desejável por todos.

Mas voltando ao relato, e nessa época eu nunca havia beijado na minha vida, afinal aquilo era bem serio pra mim e pra meus avós, mas obvio que o interesse estava crescendo em mim, hormônios a flor da pele, mas sempre com receio, tinha saído com algumas garotas mas nunca tinha passado de abraços, até que em um dia aleatório da semana aconteceu algo que mudou tudo na minha vida pra sempre, chega uma menina nova na sala, era Lara, cara me lembrar disso me deixa realmente triste, mas vamos lá, ela era simplesmente linda, ruiva natural, sardas no rosto, um olhar meigo e um sorriso tímido, ela parecia uma boneca, tinha uma bunda muito grande, e peitos bem desenvolvidos para idade, todos os garotos da sala estavam babando por ela, então nem alimentei muitas esperanças, mas sempre estava de olho, ela cortava os moleques da sala que iam pra cima dela, infelizmente esse não é um conto clichê que ela tinha olhos pra mim, o moleque do canto oposto que nunca havia trocado um papo com ela, na real isso não mudou tão cedo,inclusive entre os meninos havia um papo que tinham pego ela com um menino do ultimo ano com ela chupando ele, mas eram apenas boatos, ninguém sabia quem tinha pego, muito menos alguém que confirmasse, mas isso sempre era lembrado pelos meninos, no meu intimo aquilo era fantasia deles, afinal ela me parecia tão santinha, quieta, tímida e meiga, imaginar ela ajoelhada e mamando um garoto mais velho era algo que não poderia ser real afinal.

E o tempo passou, e muitas coisas foram mudando, entre elas o corpo de todo mundo, afinal adolescentes são assim hahaha, e chegávamos ao segundo ano do ensino médio, Lara só havia ficado mais bonita e gostosa, sua bunda era a coisa mais linda do mundo e seus peitos colocavam respeito, a verdade era que as meninas morriam de inveja dela, isso era nítido, os meninos de toda escola babavam nela, mas uma coisa aconteceu que marcou muito ela e pode ser que tenha colocado ela no meu destino, um dia no recreio do nada, começou todo mundo tumultuar em volta do banheiro dos funcionários que ficava do outro lado do pátio num corredor, e eu ate tentei ver mas não consegui passar pela multidão que berrava e pulava, até hoje sinto ódio por não ter insistido, isso talvez tivesse me mostrado o quanto a realidade tende a ser cruel, mas pela escola toda durante o ano só se falava disso, que Lara tinha sido pega no flagra cavalgando em um garoto do ultimo ano, que uma de suas “amigas” tinha falado sem querer para uns meninos que ela ia no banheiro na hora do recreio pra ficar com ele, na minha opinião isso foi por inveja, mas isso não vem ao caso.

Mas com isso parece que todos perderam o brilho nela, as meninas faziam chacota com ela, e os meninos preferiam distancia, afinal ninguém queria pegar o resto do cara, ou mamar de tabela como falavam, e sempre que um menino falava algo era zoeira total, do tipo “aeee o Léo quer pegar a ruivinha , cuidado pra chupar ela e não encontrar nada dentro ein”, eu nunca brinquei com nada disso, afinal aquilo era uma puta brincadeira sem sentido, afinal todas as meninas da sala já deviam ter feito isso ou até pior mas nunca foram pegas, fora que todos ali babavam nela e só não queriam ser identificados como pega resto como chamavam , ou será que la no fundo eu apenas sentia pena, ou ate mesmo uma oportunidade de me aproximar?

Bom essa parte já ficou longa mais, então vou encerrar por aqui, mas já irei escrever a continuação, e se eu ver que estão curtindo eu continuo, então comentem e votem ai só pra eu saber se continuo ou paro.