melhor amigo XVI

Estava na minha última semana de ferias, Zé ainda tentava falar comigo, mas bloqueei ele e segui sendo forte, mesmo sem saber de todos os detalhes o Di me deu muita força, a gente se viu quase todos os dias, na quarta o pai dele teve uma folga e chamou ele para fazer algo juntos, Di e meu sogro o seu Romário eram muito unidos, torciam pro mesmo time e quase nunca se desentendiam, Di era um filho responsável apesar das festas, o Pai do Di era muito machista e achava legal o filho comer geral e beber, Di sempre gostou de academia e de se cuidar, inclusive ele começou a me chamar para ir para a academia, ele diz que vai me dar mais energia, mas na real ele só que se exibir para mim, ele gosta quando fico babando por ele, o que acontece com muita frequência tenho que dizer.

Minha mãe não encantou com a parada da casa de praia, mas eu não curti muito a ideia de ir, só que depois que o Diego Freitas colocava uma coisa na cabeça para tirar era uma luta, então me rendi e fiz as malas, a gente ia viajar pela manhã, o Di, Lucas, Ana e eu, fomos de ônibus a praia não era tão longe, coisa de uns quarenta minutos de ônibus, quando chegamos eu vi que Di não mentiu era uma puta casa mesmo, grande pra caralho e muito bonita, um deck com piscina logo na entrada e a casa era um duplex, tinha até um campinho para jogar bola.

Só estranhei que eu pensei que chegaríamos e já teria mais gente, só que só estavam a Tânia, o Igor, o Ryan que era amigo do Di. uma meninas que Ryan estava pegando, o nome dela era Rebeca e a gente, puxei o Di de canto.

Eu: Cadê o resto do pessoal Di?

Di: Só vem amanhã.

Eu: Como assim tu me trouxe para um rolê que só tem casal Diego?

Di: Oxê e a gente é o que Fabim.

Eu: É só que seus amigos não sabem nem gênio.

Di riu do meu desespero e disse que não ia ter problema nenhum, já eu estava uma pilha de nervosos, comecei a me vigiar para não dar muito na cara que tava rolando algo, fora que todos aqueles casais ali ia ser muito foda resistir a tentação de agarrar ele ali, mas tinha que ser forte e eu ia passar por aqui de boas, se ele não estava preocupado eu não queria ficar também, pelo menos iriamos dividir o quarto com o primo dele e a Ana, até porque seria muito estranho dormir só eu e ele no quarto, a outra vantagem é que estávamos a salvos da Jéssica e outras possíveis malucas que iriam tentar dormir com ele nessa casa de praia, pelo menos na primeira noite, o Zé sempre ia com a turma e pelo que ele me falava o Di era um dos que passava o fim de semana transando nesses rolês, eu estava bem preocupado de sei lá ele sentir falta, ou se sentir tentado e derrepende dizer que se arrependeu do nosso namoro, eu não sei se suportaria receber um toco aqui e não poder contar para ninguém.

A gente dividiu as tarefas, Ana e eu ficamos responsáveis pela louça, Di era o melhor churrasqueiro do rolê, Tânia e Rebeca fizeram as bebidas, Ryan era o Dj e o Igor era o típico dono da casa filho da mamãe que não sabia fazer nada e nem ninguém se atrevia a pedir, até porque ninguém precisou pagar o aluguel daquela casa, o pessoal começou a beber como era de praste, mas eu fiquei no refrigerante, até porque eu sabia que bêbado não iria me responsabilizar, tomamos banho de piscina, graças a deus o Di tomou de calção, porque se ele fica de sunga eu certamente teria infartado ali, quando anoiteceu ficamos todos no deck bebendo e jogando conversa fora, quando Tânia vem de dentro de casa segurando uma garrafa seca.

Tânia: Chegou a hora, da verdade ou desafio.

Todos comemoraram, Zé já tinha me falado sobre esse jogo também era bem pesado, como as outras coisas que se faziam nessa casa. Todos sentamos em círculo, eu não queria jogar, mas sabia que pegaria mal se só eu não jogasse. Então o jogo do inferno começou. Primeira a garrafa parou com a Tânia perguntando pra Ana.

Tânia: Verdade ou desafio?

Ana: Verdade.

Tânia: Onde foi sua primeira transa com o Lucas? (Ana olhou para o namorado e ele deu de ombros)

Ana: No quarto do Di, desculpa cunho.

Di: Ah seus safados, eu não sabia dessa.

O jogo continuou daí para pior a garrafa não tinha parado em mim ainda e eu estava agradecido por isso. Só que agora todos estavam escolhendo desafios e isso me deixou ainda mais apavorado, uma coisa era saber que o Di passou a virada do ano comendo a mãe e a irmã de um amigo deles outra era eu ver ele fazendo algo do tipo. A garrafa parou no Ryan desafiando a Tânia.

Tânia: Desafio baby. (nem deixou ele perguntar)

Ryan: Te desafio a tomar uma dose no corpo da Ana.

Tânia: Fácil demais.

Ana tirou a blusa ficando só com o biquíni e se deitou na beira da piscina Lucas colocou uma dose na barriga dela e Tânia bebeu sem cerimônia nenhuma, todos riram e eu estava tenso, os desafios continuaram, Igor teve que nadar pelado, ele tinha quase um e oitenta de altura e era bem magro, mas com uma rola até que grande, Ryan deu um beijo triplo com Tânia e Rebeca, Lucas teve que fazer uma dança sensual, mas não foi muito sensual não, ele era muito desengonçado, e foi aí que eu baixei a guarda e não estava esperando, a maldita garrafa parou no Igor desafiando a Rebeca,

Igor: Te desafio a fazer uma dança pro Di.

Di: Que isso cara, já falei que eu namoro.

Igor: É mais a namorada misteriosa não está aqui.

Ryan: É irmão desafio é desafio.

Di: Não dá gente, não posso fazer isso.

Igor: Não estou te reconhecendo mais Diego.

Di: Cara agora eu namoro, antes eu não namorava.

Tânia: E como ela vai saber, só se a gente contar.

Di: Acontece seus cuzões que você meio que já estão contando.

Todos ficaram confusos e aí veio o que eu não esperava, Di simplesmente me puxa e me beija, mais não foi qualquer beijo, foi o beijo, nisso ficou todo mundo estático esperando para ver qual seria minha reação, mas meu choque me incapacitou, depois do beijo ele segurou minha mão virou para os amigos que estavam surpresos e diz

Di: Gente esse aqui é o Fábio meu namorado, Fabim esses cuzões ai são meus amigos.