Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 4 - "A Primeira Vez", De Novo - Parte 1

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Data: 08/03/2022 17:20:51

“A PRIMEIRA VEZ”, DE NOVO

Passado um tempo de nossa última "brincadeira", decidimos fazer uma mini viagem para a praia. Coisa de final de semana mesmo, só para sair da rotina. Chegamos numa sexta-feira e nos hospedamos em uma pousadinha charmosa e confortável, bem pé na areia mesmo. Preferíamos ficar em pousadas e gastar menos com a hospedagem para gastar mais durante o dia e à noite. Afinal, apesar de termos uma vida boa, não éramos ricos.

No primeiro dia, quando chegamos no quarto do hotel, fiz uma surpresa e lhe dei dois novos biquínis. Ela adorou, mas surpresa de verdade ficou quando abriu o pacote e viu o tamanho deles: consideravelmente pequenos para seus padrões, apesar de não serem nada vulgares. Ela me olhou nos olhos com expressão de quem diz "já sei sua intenção, seu safado" e foi experimentá-los.

Apesar de ser uma mulher madura, no alto de seus 40 anos, e mesmo depois de duas gestações, ela se mantinha linda, talvez até mais que quando nos conhecemos. Aliás, a natureza foi bem generosa com ela ao lhe presentear com um perfil esguio, muito bem distribuídos em 1,70m de altura, seios médios e “bundinha” redonda e saliente, tudo enfeitado por belos cabelos negros ondulados, cortados pouco abaixo do nível de seus ombros, emoldurando sua pele branquinha como a neve.

Inclusive a pele sempre foi um problema de que ela se queixava, pois se tomasse pouquíssimo sol sem qualquer proteção, avermelhava toda. Eu sempre brincava com ela dizendo que se já era gostoso comê-la crua, assadinha e com o sal do mar então ficava uma delícia.

Nem poderia esquecer de falar de seus olhos negros, profundos e misteriosos como a alma de cada mulher, que somente poucos bravos conseguem desbravar, pelo menos tentar. Por fim aquela boca que tanto já me fez sorrir, chorar, sofrer, gozar, porque toda união tem seus altos e baixos, ostentava seus lindos lábios vermelhos e suculentos.

Bem, ela realmente ficou muito bem com ambos os biquinis: insinuante e discreta, gostosa e comportada, seus movimentos é que ditavam o estado. Para minha decepção, escolheu o mais comportado para sairmos. Aumentando ainda mais minha decepção e agora sob meus protestos, amarrou uma canga na cintura para esconder toda aquela formosura dos mais cobiçosos olhares masculinos.

Resignei-me e fomos à praia e notei que até chegarmos ao local que ela escolheu, toda a rapaziada do local ficou muito interessada nela. Teve um carinha que até quis arriscar um assovio, mas acabou engolindo-o a seco quando eu olhei em sua direção.

Encontramos um local bem legal, meio sol, meio sombra, e ela imediatamente estendeu sua canga na areia, descortinando seu corpo e se deitando para tomar sol. Eu não sou muito fã de ficar assando, então fui até um quiosque ali perto perguntar se ele não alugava cadeiras. Fui prontamente atendido pelo proprietário que mandou um garçom colocá-lo no local próximo onde minha esposa estava. E assim o fez, não sem eu notar como ele a engolia com seus olhos gulosos.

O cara até que era um mulato simpático, mas por algum motivo achei que não faria o gosto dela. Antes de sair, ele nos perguntou se podia fazer mais alguma coisa por nós. Pedi duas cervejas geladíssimas e uma caipirinha. Ele retornou ao bar para buscá-las.

- Você viu como ele secou sua bunda? - Perguntei.

- Eu quase pedi uma porção de linguiça bem caprichada para ele. - Ela devolveu.

- Duvido que você tenha coragem... - Disse.

- É claro que não! Na praia não se come linguiça, só camarão, queijinho coalho e milho verde cozido. Mas daquelas de espiga boa, graúda e gostosa eu tenho de montão lá na nossa região. - Disse-me, dando risada em seguida.

Nisso o garçom chegou com nossas bebidas e um cardápio. Agradeci e disse que pediríamos uma porção mais tarde. Ele deixou tudo e voltou para o bar, não sem antes dar uma nova conferida na bunda de minha esposa.

Bebemos, conversamos, demos muita risada e decidimos comer uma porção de camarão frito empanado. Como nossas bebidas estavam no fim também iríamos pedir uma nova rodada. Surpreendendo-me ela se dispôs a ir até o bar fazer o pedido, com o que concordei e rindo eu ainda disse:

- Joga um charme no garçom para ver se ele capricha na porção...

- Deixa comigo! - Respondeu

Então, levantou-se, deu ainda uma puxadinha no biquíni para ele entrar ainda mais em sua bunda, não que isso fosse necessário porque o tamanho daquele biquini não parava fora mesmo, e foi lépida e faceira até o bar, só de biquininho, sem canga e sem vergonha alguma. Parecia outra mulher.

Achei bem legal da parte dela, mais ainda por ela ter ido ao bar se exibindo descaradamente aos que estavam na praia naquele momento. Manhosamente pisava na ponta dos pés e rebolava suavemente enquanto amarrava seus cabelos em um rabo de cavalo, deixando seus ombros e nuca descobertos. Até parecia um passo coreografado de balé.

Vi carinha quase cair da cadeira com seu desfile e outro levar um beliscão na costela da esposa ou namorada por tê-la secado em sua passagem. Outro grupo de amigos olhava, apontava, bebia e babava cachoeiras de luxúria. Fiquei imaginando o que se passaria nas cabeças e conversas daquele grupo.

Ela chegou no bar e é óbvio que nosso novo e solícito amigo garçom se dispôs a atendê-la pessoalmente. Vi que eles conversaram um tempinho enquanto ela fazia o pedido e entre um risinho e outro, vi que ele lhe deu uma dose de alguma bebida que ela experimentou desconfiada, como toda boa mineira, para, depois de aprovada, tomar com gosto.

Conversaram mais um pouco e ele lhe deu outra dose daquela bebida que ela pegou e veio trazê-la até mim. Nisso o garçom passou a acompanhá-la com as bebidas que ela havia encomendado, batendo um papo no caminho.

- Olha, amor. - Mostrou-me a bebida que havia ganhado: - Ganhei uma batidinha deliciosa do Zé. Experimenta e adivinha como chama. - Ela me disse.

Experimentei, mas não reconheci o sabor. Era uma batidinha doce e até forte. Por ser doce não fazia muito meu gosto. Devolvi a ela e disse que não a reconhecia.

- Chama-se "suor de virgem". É de tangerina, pinga e leite condensado, com gelo. - Disse sorrindo.

- É, realmente combina com você. - Respondi.

Ela me olhou sem entender a resposta. O Zé, garçom, também me olhou nessa hora como que também querendo uma explicação. Deixei os dois "no ar" e fiquei na minha.

O Zé entregou as bebidas e foi buscar nossa porção. Ela aproveitou para dar uma entrada na água antes de comermos. Na volta ela me perguntou o que eu quis dizer com "combina com você". Enquanto eu dava risada, expliquei que ela ainda era virgem de um homem só, então a batidinha combinava com ela. Só então notei o Zé do meu lado com a porção. Ele deu um sorriso malicioso para ela que ficou roxa na hora. Deixou nossa porção e voltou para o bar.

Demos risada da situação. Aproveitei para perguntar o que eles tinham conversado no bar entre risinhos e ela me disse que ele havia passado uma “meio cantada” nela no balcão, dizendo que ela era muito bonita e que ele tinha ficado muito feliz em conhecê-la, inclusive pelo jeito agradável com que ela o estava tratando. Ela então me disse que, não sabe por que, ainda brincou com ele dizendo que estava vendo como ele estava feliz, apontando para um volume em sua bermuda, no que ele respondeu que aquilo era só uma amostra, porque a “felicidade” dele poderia ficar ainda muito maior. Foi quando ele lhe deu a primeira dose da batidinha.

Ela disse também que antes de chegar no bar passou do lado de uma mesa com um grupo de rapazes que não economizaram nos elogios. Falei que os tinha visto babando por ela. Ela então disse que ao passar por eles ainda deu uma piscadinha para um deles, que aparentava ser o mais novo deles, e que o alvoroço foi total dos amigos contra ele que ficou tímido e até abaixou a cabeça.

Rimos mais um tanto e enquanto comíamos nossa porção, sinalizei para o Zé trazer mais uma rodada de cerveja e outra caipirinha. E não é que o safado trouxe as bebidas e mais uma batidinha para ela, que agradeceu a gentileza tão somente, sem maiores liberdades.

Nisso já eram quase 19:00. Terminamos nossa porção e decidimos que iríamos para a pensão tomar um banho, dar uma relaxada e sair mais à noite. Levantamos e ela deu uma balançada, creio que pela quantidade que havia bebido. Deu-me sua canga, bolsa de apetrechos, chinelo e pediu para esperá-la entrar na água mais uma vez para tirar a areia. Foi e voltou rápido, num meio ziguezague. Seguimos então para o bar: eu na frente, carregado de bugigangas, e ela atrás, toda madame.

Ao passar pela mesa da rapaziada, ela deu um pulinho, eu só tive tempo de olhar para trás e vê-la sorrindo com a mais inocente das caras. Devia ter tropeçado por estar meio “altinha”, pensei. Chegamos no bar, paguei a conta e perguntei ao Zé se tinha alguma casa noturna, barzinho, danceteria, etc., ali na região para aproveitarmos a noite:

- Ó, doutor. Tem o Forró do João Pequeno que é muito “bão”, mas acho que não é do nível “docêis”. Fica lá no bairro de trás, atrás do posto de gasolina na entrada da cidade. - Respondeu e continuou: - Mas tem uma danceteria na ponta de cima da praia, chamada Pontal, que é chique demais. Eu nunca fui lá. Só conheço de passar lá e ouvir “dizê”.

Agradeci a atenção dele, dando uma gorjeta a parte da conta. Minha esposa também agradeceu e perguntou qual ele indicava, já sabendo a resposta óbvia, e ele disse que costumava ir no Forró do João Pequeno, mas que achava que gostaríamos mais da Pontal. Agradecemos, mais uma vez e seguimos para a pensão.

Chegando na pensão, brinquei com ela dizendo que devia parar de beber, porque quase caiu lá na praia, bem na frente da mesa da rapaziada. Ela começou a rir e disse que um deles passou a mão em cheio nela, quando ela pulou e ela não quis me dizer nada por medo de que eu pudesse arrumar encrenca. Eu só olhei para ela e perguntei:

- Você gostou, não é?

- Para te falar a verdade, até que gostei mesmo. O cara era um mãozudo. - Respondeu-me rindo e continuou: - Fiquei pensando se o resto também seria proporcional...

- Acho que se você tivesse tomado mais umas na praia, seria bem capaz de topar um dos carinhas, não é?! - Retruquei, fingindo um inconformismo.

- Não sei. O mais bonitinho era novinho e tímido demais. Acho que eu topava mesmo era o Zé. Se ele já tinha um pauzão mole, imagina duro então... - disse tirando o biquíni e se dirigindo para o banheiro.

Peguei-a por trás no meio do caminho, querendo dar uma rapidinha, mas ela me surpreendeu dizendo, com um tom sério:

- Não, não! Pode parar. Nada de trepadinha para você. Vou guardar esta "virgem de um homem só" para o meu próximo homem!

Fiquei sem ação no momento. Não esperava essa resposta. Quando ia dizer alguma coisa, ela correu para o banheiro e trancou a porta, rindo muito, gargalhando mesmo.

Fiquei na minha. Estava curtindo toda aquela safadeza. Mesmo porque sabia que tudo não passava de insinuação dela, como em outras várias oportunidades que tivemos anteriormente. Sentei num sofá e acabei cochilando. Acordei com ela me chamando e acariciando meu pau, já se abaixando e insinuando um boquete. Eu, entretanto, a afastei e disse que se ela quisesse teria que chupar o pau do seu "próximo homem". Ela me olhou desconcertada e perguntou se eu estava bravo. Agora era eu quem dava uma gostosa risada, enquanto me dirigia para o banheiro, deixando-a lá com cara de criança que acabou de perder um doce.


Este conto recebeu 84 estrelas.
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Comentários

Foto de perfil de daniel.corno

Excelente! Parabéns

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Todos os elementos icônicos do Cuckold. Biquíni mínimo, exibicionismo, mulher madura e gostosa, marido com desejo de ser corno "oferecendo" a esposa, mulato do pau grande, papos mais do que "encaixados" para fortalecer o enredo, machos com tesão na mulher do corno, desejos reprimidos de sexo casual de ambos, bebida tirando a timidez, disputas provocativas e desafios do desejo - o nome da caipirinha é o cúmulo do "novelismo". Aqui ficou patente que o modelo evolutivo dessa história revela as fantasias, sonhos e desejos idealizados do autor. Mais um "novelista" dos contos eróticos que ao exemplo de outros está nos brindando com as suas idealizadas aventuras. Bom de ler e de acompanhar. É bem escrito. Temos um "Lael II na nossa turma. Está fazendo escola. 3 Estrelado.

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Caramba eu achei a cumplicidade de vocês muito boa e divertida Nada forçado como muitos contos.que não tem uma construção de acontecimentos e chegam do Nada transando fudendo metendo numa história sem pé nem cabeça. parabéns o contos de vocês é divertido e nos cativa com detalhes e nos surpreende em um erredo linear de acontecimentos quê nos exita e prepara para pura excitação do começo ao fim . Parabéns Mark e Nanda

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Foto de perfil de Casal AnJu SC

"...babava cachoeiras de luxúria."

Sensacional a escrita e sobretudo o conto.

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Grato, amigos. Continuem acompanhando.

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muito bom, estrelado, parabéns! Beijos astronáuticos na Nanda inteirinha!

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Grato, amigo. A Nanda agradece.

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Mark e Nanda, li todos até aqui e posso dizer que estou curtindo muito suas brincadeiras como casal. Vocês tem uma boa cumplicidade!

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Você nem imagina o que já aprontamos. Mas estarei contando algumas das "façanhas" nos próximos capítulos.

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Só pecou por ser curto. A história tá muito boa.

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Grato pelo feedback, amigo. Curiosamente também já recebi alguns comentários reclamando por serem muito longos. Este ficou nesse tamanho para que não houvesse um rompimento no enredo da estória da próxima parte. Quando ler, entenderá.

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Aqui no site eu enxergo dois tipos de leitores: aqueles que querem que parta logo pra ação, como se fosse um filme pornô e outros, como eu, preferem se deleitar com a descrição das cenas e personagens. Pelo que eu vejo, o seu perfil é mais detalhista. Eu amo. Se depender de mim, continue assim 🙂

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Demais nota mil parabéns

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Obrigado, amigo. Vai melhorar muito nos próximos. Continue acompanhando.

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