A SOCIEDADE - Part. 01

Um conto erótico de Lady Renata
Categoria: Sadomasoquismo
Data: 10/11/2021 17:18:36
Última revisão: 10/11/2021 17:20:41

Minha irmã esteve durante 5 meses desaparecida. Foram dias e dias sem dormir direito, sem notícias, sem saber seu paradeiro. Fizemos tudo que foi possível, denunciamos a polícia, espalhamos cartazes nas ruas, nas redes sociais. Em uma terça-feira de fevereiro ela reapareceu. Foi o melhor dia da minha vida, comemoramos, choramos, toda minha família ressuscitou. Ela prestou depoimentos, a investigação seguia em aberto: não viu seus sequestradores, não sabia onde estava, não foi molestada, a polícia fez os exames de corpo de delito e seguiria investigando.

Tudo caminhava para que as coisas voltassem ao seu normal, ou tão normal quanto pudesse ser. Mas minha irmã voltou diferente, isso sabia pois a conhecia melhor que ninguém, seus olhos já não brilhavam, seu sorriso já não continha alegria, parecia pedra fria. Ela passava a maior parte do tempo trancada no quarto, não se ouvia nenhum barulho. De madrugada, as vezes me esgueirava para sua porta, quando por algumas vezes em via a luz acesa. Não conseguia ver nada pela fechadura ou ouvir qualquer coisa.

Na escola as coisas também estavam estranhas, ela já não andava mais com o mesmo grupo de amigos, lacônica, se dedicava as aulas como se só houvesse aquilo. Nossos pais não se incomodavam porque, acredito, pensavam que ela estava tentando por as matérias em dia. Algumas semanas depois Paula trouxe uma pessoa pra casa e apresentou como seu namorado. Parece que só eu fiquei sem acreditar, papai aceitou após breves perguntas do tipo: qual teu nome, o que pretende com minha filha, do que se sustenta... mamãe não disse nada e só abraçou os dois.

Nunca havia visto aquele homem na minha vida, disse que era dono de uma academia muito requisitada no centro da cidade e que ganhava muito bem e que queria que Paula ajudasse no local depois da escola. A autorização foi dada, acho que nossos pais pensavam que isso representava que a Paula estava superando o trauma vivido. Depois da janta eles subiram ao quarto dela, a porta foi trancada e uma música ligada, já era bem tarde quando os dois desceram e ele foi embora, tentei conversar com ela, mas disse que estava cansada e novamente se trancou.

Passei a investigar por mim mesma o que estava acontecendo. Tentei me matricular na academia, mas não me aceitaram. Observava a distância, Paula chegava, as vezes limpava o local e entrava em um corredor cujo aviso dizia: “ÁREA VIP: SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS”. Desde a apresentação desse suposto namorado, Paula só usava saia ou vestidos bem curtos, no pescoço tinha sempre um colar com um pingente de letra “S” cravejado em brilhantes, não era possível que só eu visse no adereço uma coleira.

Tentei de tudo: internet, chats, redes sociais, não consegui informação consistente sobre nada. Aproveitei um dia em que a porta estava aberta e vasculhei algumas coisas, encontrei um convite: ele era preto, sem timbre, com um endereço, hora, traje, o “S” em letras garrafais douradas, baile de máscara. No dia disse que ia dormir na casa de uma amiga e realmente fui pra lá, mas depois de arrumada pedi pra ela dar uma desculpa, pois ia a uma festa e não sabia que horas iria terminar, talvez já fosse direto pra casa. Coloquei um vestido longo vermelho, me arrumei toda, peguei um Uber e, já próximo, pus uma mascara preta.

Peguei o convite, claro que havia falsificado, tirei uma foto e pedi pra um nerd amigo meu (que é muito afim de mim e faz tudo que peço) pra fazer um convite idêntico. Entrei sem problemas, bastava apresentar isso para entrar. O salão era enorme e muita gente havia comparecido. Peguei um croissant e uma taça de espumante, só havia garçonetes, todas tinha no pescoço uma coleira igual a que a Paula usava, decotes profundos, saias curtíssimas. Não via Paula em lugar nenhum, nem seu namorado. Foi quando no palco o mestre de cerimônia pediu a palavra.

— Boa noite senhoras e senhores, espero que a noite esteja sendo do agrado de todos. Podem se sentar pois o espetáculo já vai começar.

Sem jeito eu me sentei na única cadeira que vi vaga, na mesma mesa estavam dois homens que não pareceram se incomodar e como queria ver o que aconteceria só me sentei e continuei tomando a taça de espumante.

— A noite de hoje reserva algumas surpresas para nossos filiados. Como de praxe, nossos seguranças agora irão guardar seus celulares, ao final da noite podem pegar.

Com alguma reserva dei meu celular, queria ver o que estava por vi. Os seguranças fizeram sinal de que estava tudo certo.

— Sem mais delongas: “ATENÇÃO”.

O mestre de cerimonia disse essa palavra bem alto. Quando notei todas as garçonetes deixaram as bandejas em mesas próximas, começaram a tirar todas as roupas, até as máscaras e uma a uma formaram uma grande fileira de lindas jovens, totalmente nuas, em cima do palco, com as mãos levantadas e cabeça baixa.

Não acreditei no que vi, minhas pernas bambearam, os presentes bateram palmas.

— Não são obedientes, cada uma delas está disponível para quem quiser. Quero agora apresentar nova nossa aquisição, vinda de uma das famílias mais ricas desta cidade, ela tem 17 anos, dona de um corpo que os deixará maravilhados. Com vocês: Paula e seu treinador Pablo Roberto.

Por detrás reconheci o namorado da minha irmã, ele emergia da fileira de mulheres nuas, de terno e gravata, segurava algo na mão, o que quase me fez vomitar veio depois: a Paula estava sendo puxada por ele, vinha assim como veio ao mundo, sem roupas, mas seus mamilos e sua buceta estavam presos por prendedores que por sua vez tinham correntes que chegavam as mãos de Pablo, ele cumprimentou o mestre de cerimônia, ela parou no centro do palco, com as mãos pra cima e pernas abertas, só de olhar já doía em mim.

Pablo pegou um microfone:

— Vocês todos me conhecem, sabem o meu trabalho, quando me disseram que eu teria que treinar uma ninfeta mimada eu pensei “Porque não?” (risos). Foi um trabalho árduo e vim mostrar os resultados.

Quando ele falou de resultados já fiquei apreensiva, minha vontade era de subir lá e resgatar minha irmã, fosse contra quem fosse.

— P. senta.

Paula se ajoelhou e se sentou sobre as pernas.

— P. lata.

— Au au au au.

O silêncio enchia o salão.

— P. deita.

Ela deitou de costas, espalmou as mãos no chão e abriu as pernas pro público, todos viram, inclusive eu, que o pregador estava preso, mastigando o clitóris dela, sua vagina estava limpa, sem nenhum pelo, Pablo abaixou-se, enfiou dois dedos na buceta e depois levou a boca.

— Molhadinha. P. de quatro.

Ela ficou na posição e ele montou em suas costas.

— Agora ela é a minha égua, minha jumentinha, como uma jumenta faz P. – Pablo colocou o microfone próximo da boca dela.

— IIIóóóó, IIIóóóó, IIIóóóó.

— Boa jumentinha, quer seu alimento?

Ela fez que sim com a cabeça. Pablo acenou e uma das moças nuas voltou com uma bandeja e uma enorme cenoura. Ele colocou a cenoura na boca dela, ela não mordeu ou mastigou, só fechou os lábios como se chupasse, depois de algum tempo assim Pablo disse a plateia:

— A jumentinha não come assim, querem ver ela comer?

O público acenou que sim, ele então enfiou a cenoura por trás em Paula, não sei se em sua vagina ou ânus, ela urrou e se mexeu um pouco.

— Opa, calma jumentinha, não quer comer?

Ele fez como se apeasse apertando as costelas dela, depois tirou a cenoura e pouco a pouco enfiou na boca de Paula que agora mastigava e todos bateram palmas. O mestre de cerimonia voltou com a palavra.

— Senhoras e senhores, este foi Pablo e a nova escrava Paula!

Já havia visto demais. Iria sair agora mesmo daquele inferno de depravação e denunciar na polícia, depois do que vi nem precisava do celular, de alguma forma minha irmã havia sido abduzida e sofreu lavagem cerebral pra se submeter àquilo. Quis me levantar, mas me senti subitamente sem forças.

— Senhoras e senhores, prometi surpresas essa noite, pois vamos a ela, vindo meter o nariz onde não devia por causa da irmã que virou uma putinha, ela tem 19 anos e é a sua primeira noite aqui também, uma salva de palmas para Renata.

O holofote e as palmas ficaram bem em cima de mim, não tive forças pra nada, deixei a taça cair, pus a mão na cabeça e como se fosse uma boneca os dois que estavam mais próximos de mim me pegaram, tiraram meu vestido, abrindo cuidadosamente o zíper, depois desabotoaram meu sutiã e baixaram minha calcinha, depois um segurança veio e me colocou uma coleira no pescoço e me levou sobre seus ombros, a vista embaçada não distinguia nada, mal sabia na enrascada que me meti...

(continua?)

Boa tarde gente, peço mil desculpas, sei que meus outros textos tem muitos fãs e que querem que eu os continue, mas eu não tenho muito tempo há muito tempo, escrevi este aqui mesmo só por diversão, tá só no começo ainda, tem muita coisa que eu posso fazer com minhas personagens aqui, coisas até que iam para o “Presas na Quarentena”. Não prometo continuação tão brevemente, mas que este conto sirva para a diversão de vocês, assim como me divirto escrevendo e lendo os comentários e e-mails de vocês, que sirva também pra dizer que eu estou viva.

No mais, meu e-mail é , podem me contatar que eu respondo.

Beijos


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Comentários

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bons esses contos mas nao sai a continuacao

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Que felciidade saber que você voltou a escrever, ótimo conto, se possível continha os demais também kk, sua escrita é tão boa que me deixou dependente de achar ótimos contos assim, pfvr nunca pare kk.

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Continua*

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Foto de perfil de Salvador de contos

Tava bom até a irmã ser envolvida, eu sinceramente não consigo gostar desse conto tendo "presas na quarenta" pendente.

Msm assim eu curti do começo pro meio mas dps da festa ficou muito escancarado e jogado.

Tô ancioso pra ver se esse continua mas ainda n consigo gostar dele.

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Votado, adorei seu conto.

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Foto de perfil de Veronica keylane

Muito interessanteeeeee!!! Espetando a continuação

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Foto de perfil de Jó 74

Muito bom ,Sensacional ! Espero que você consiga um tempo algum dia pra dar sequência a essa história . Parabéns ! Um dúvida ? No espumante da irmã de Paula tinha alguma droga de controle mental ? Pois como ela relata que queria sair do local mas não conseguia

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