**Surpresas de uma noite**
"A noite promete", pensou Lícia com um sorriso lascivo no rosto de traços perfeitos. Os olhos verdes brilhavam em expectativa. Era-lhe estranho sentir-se daquela forma depois tanto tempo naquele ofício, mas havia uma nova expectativa para aquela noite.
Ignorando seus sentimentos estranhos, olhou-se mais uma vez no espelho e gostou do que viu.
O vestido vermelho, curto e decotado deixava pouco para a imaginação. A micro saia moldava-lhe os quadris arredondados expondo as pernas bem torneadas, o decote generoso deixava à mostra a curva dos seios fartos e cremosos de bicos grandes e empinados. A sandália de saltos altos completava o traje.
Ela estava perfeita para seu próximo cliente.
Faltava apenas um detalhe, ergueu um dos pés e apoiou sobre o enorme puff acolchoado de frente do espelho do closet. A saia curtíssima ergueu-se expondo sua buceta rosada e sem pêlos. Tocou delicadamente os lábios vermelhos de seu sexo, percorrendo a pele macia com os dedos. Fechou os olhos por um momento enquanto movimentava os dedos em volta do clitóris com movimentos vagarosos. Não iria gozar, apenas ficaria molhada para agradar ao próximo cliente.
Aquele era seu segredinho, pensou com um sorriso dançando nos lábios. O que fazia com que os homens a quisessem sempre e pagassem somas obscenas para tê-la. Estava sempre pronta e molhada. Afinal, era preciso cativar o cliente, pensou.
Desceu a perna, abaixou a saia minúscula. Passou os dedos novamente pela buceta apenas para se certificar de que estava completamente molhada. Tudo certo.
Na sala de seu amplo e luxuoso apartamento, certificou-se de que o champanhe estivesse gelado e as taças na posição correta. Ela não recebia clientes ali, mas abrira uma exceção já que se tratava de um cliente especial que exigia total discrição.
Sim, ela era uma prostituta de luxo. E gostava daquilo. Gostava do sexo e, mais ainda, do dinheiro, das jóias, do luxo, do conforto. Claro que nem tudo eram flores naquela vida, e ela bem sabia disso, mas, aprendera como se defender. Como defender seu corpo, sua alma e seu coração daquelas armadilhas.
A campainha tocou tirando-a de seu devaneio. Consultou as horas no elegante relógio de pulso e percebeu que o cliente era pontual e ansioso, não duvidava. Seus homens sempre eram, pensou enquanto caminhava vagarosamente até a porta.
Este cliente era um empresário americano do setor automobilístico foi o que a agente havia lhe dito. Sorte que falava inglês, pensou, aprendera a língua universal por pura necessidade de expandir os negócios. Parou diante da porta, ajeitou os longos e lustrosos cabelos castanhos, e abriu a porta com seu mais sedutor sorriso.
O homem que a olhava do outro lado era o mais bonito que já vira e tinha a expressão mais cruel também e, estranhamente, lhe era familiar. Os olhos azuis eram frios como blocos de gelo, os ombros eram largos e possuía o físico de um pugilista. Os cabelos bastos eram de um tom de castanho com as pontas loiras completavam a figura imponente. Uma onda de repentino temor a tomou, mas, ela logo percebeu que seu temor era infundado. Afinal, o que aquele homem poderia fazer a ela? Estava preparada para as possíveis situações que sua profissão a deixasse. Sabia se defender muito bem.
O sorriso confiante vacilou e um frio percorreu sua coluna arrepiando-lhe, estranhamente, os cabelos da nuca. Sua vontade era sair correndo, mas a profissional dentro dela tomou conta da situação. Deu um passo para atrás abrindo mais a porta para seu convidado.
"Good evening", cumprimentou-o com um amplo sorriso que escondia o nervosismo.
O homem olhou-a quase com desdém quando passou por ela exalando seu perfume caro e movendo-se com toda a confiança que o dinheiro era capaz de proporcionar.
"Boa noite", respondeu ele com a voz grossa e rouca quase sem sotaque, e completou: "Falo sua língua".
Pela primeira vez em muitos anos Lícia não sabia o que fazer. Ela que era a garota mais cotada da agência, com uma lista invejável de clientes e, repentinamente, sentia-se como uma colegial diante do garoto mais bonito da escola. Experimentara aquela sensação havia muito tempo, no que parecia ter sido outra vida e tratou de ignorá-la. Fechou os olhos e inspirou profundamente enquanto fechava a porta tentando ganhar tempo.
"Concentre-se, Lícia", ordenou-se mentalmente. "É só mais um cliente. Um cliente incrívelmente bonito, mas apenas um cliente".
Virou-se para o homem que a encarava com um misto de ódio e desprezo no olhar que ela não conseguia entender. Ela não o conhecia. Ou conhecia? Não. Definitivamente, ela se lembraria se o conhecesse, afinal, aquele homem era alguém difícil de se esquecer.
Caminhou lentamente em direção ao desconhecido que a aguardava de pé junto ao sofá, olhando-a em silêncio, com uma das mãos no bolso da calça feita sob medida. Tudo naquele homem exalava fortuna e poder. O rosto bonito não expressava a ansiedade comum dos outros homens, aquele era diferente. Ele a observava com olhos de tigre e apenas isso serviu para enchê-la de algo parecido com medo e um desejo avassalador.
Passou por ele jogando os longos cabelos rebolando os quadris, e ofereceu:
"Aceita uma taça de champanhe?", perguntou sem olhar enquanto servia o líquido borbulhante na bela taça de cristal. Notou que suas mãos tremiam, estava nervosa e detestou tal sentimento.
Foi, então, que tudo mudou. Como se um tornado a estivesse arrancando da face da terra.
Sem aviso, foi erguida do chão por um par de braços musculosos como se fosse uma boneca de pano. As taças voaram de suas mãos espatifando-se no chão de mármore. O estranho a carregou sem cerimônia até o sofá, mas não a deitou ali. Segurando-a junto a ele enquanto erguia, sem qualquer gentileza, uma de suas pernas fazendo com que a saia curta do vestido subisse até sua cintura fina expondo a buceta rosada e molhada.
Dedos experientes mergulharam na carne macia em movimentos circulares e vigorosos pressionando-lhe o clitóris. Lícia sentiu o calor tomar conta de seu corpo enquanto suas costas eram pressionadas de encontro ao corpo daquele estranho vestido em um terno caro que não escondia toda sua força.
"Molhada", observou ele com aquela voz de trovão. Retirou os dedos da buceta da mulher e afastou-a para olhá-la com desdém. "Atendeu alguém hoje?", perguntou e sem dar-lhe tempo para responder acrescentou: "Informei à sua agente que não admitiria uma mulher que já tivesse sido usada hoje", informou. "Exijo exclusividade no dia em que escolho uma puta".
As palavras dele a atingiram de uma forma inexplicável. Sabia bem o que era, mas alguma coisa naquele tom de voz e jeito de falar a deixaram sem jeito.
"Não. Não estive com ninguém hoje", respondeu ela sentindo-se desajeitada e infantil.
O homem apenas a olhou sem demonstrar qualquer emoção enquanto os dedos fortes se moviam com mais rapidez em sua buceta deixando-a ainda mais molhada e ardendo de desejo. Estava a ponto de gozar quando ele parou e a olhou com com evidente desprezo.
Com desdém, ele retirou os dedos da carne quente e a afastou dele como se tocá-la o ofendesse. Lícia estava trêmula e muito excitada, mas uma centelha de pensamento coerente a alertava de que algo ali não estava normal. Respirou fundo e tentou retomar o controle. Afinal, ela era a profissional. Estava acostumada a comandar e era ela quem deixava seus clientes trêmulos e não o contrário. Tentou ajeitar os cabelos e baixar a saia sentindo uma súbita onda de timidez.
O homem voltou-se para ela novamente aproximando-se com a expressão muito séria no rosto bonito. Em um ato estranho de repentina gentileza, ele abaixou-se e retirou-lhe as sandálias deixando-a descalça. O homem ergueu-se assomando-se sobre ela como uma montanha. Sem a altura que os saltos que proporcionava, Lícia sentiu-se, subitamente, indefesa. A força e altura daquele homem eram impressionantes.
"Controle-se, imbecil", Lícia admoestou-se em pensamento.
O estranho ergueu sua perna mais uma vez e seu pé pousou sobre a maciez do sofá. Os dedos grossos mergulharam em sua buceta abrindo-a a ponto de sentir dor deixando-a ainda mais excitada. Gemeu sem controle. Iria gozar, sentiu a explosão do orgasmo se aproximando mais e mais, então, mais uma vez, ele parou e a observou.
Lícia estava ofegante, o rosto corado, a buceta pulsando, molhada e o gozo contido fazia seu útero doer. O estranho afastou-se novamente e Lícia quase desabou no sofá. Respirou fundo mais uma vez e controlou-se. Ergueu o rosto tentando manter o mínimo de dignidade e conseguiu encarar o homem que a olhava sem deixar transparecer qualquer emoção. Na verdade, ela duvidava que aquele homem tivesse alguma emoção. Parecia ser feito de gelo, embora seu toque fosse quente como o próprio inferno.
"Quem era aquele estranho?", perguntou-se vendo-o despir o paletó bem cortado e arregaçar as mangas da camisa expondo seu antebraços musculosos e cobertos de pelos macios. Havia algo inexplicavelmente familiar nele.
O estranho caminhou novamente em sua direção. Parou diante dela e num único movimento rasgou-lhe a seda do vestido deixando-a nua para seus olhos. Surpreendida pelo ataque, Lícia ergueu os braços escondendo os seios em um movimento virginal que não combinava em nada com sua profissão, mas, ela não pensava mais naquilo. Aquele homem a amedrontava.
O estranho moreno e muito alto explodiu em uma gargalhada cheia de deboche.
"A puta virginal", disse ele olhando-a com crueldade e desprezo nos olhos azuis brilhantes.
Não sabia por que, mas aquilo a feriu de uma maneira que ela não podia admitir. Soltou os braços expondo os seios grandes e empinados com os bicos muito duros denunciando toda sua excitação.
"E homens como você não gostam de virgens?", perguntou ela adotando uma expressão de desprezo. Pelo menos ela rezou que assim parecesse. Se sentia desarmada diante dele e isso ela não podia tolerar.
O sorriso deixou o rosto moreno e ele aproximou-se dela mais uma vez. Dessa vez, não a segurou. Mergulhou a mão entre as pernas dela tocando com a palma a buceta rosada e muito molhada apertando-a até fazê-la gemer. A palma quente deslizava por sua buceta em movimentos de vai-e-vem que a faziam se contorcer. Apoiou-se no braço musculoso e ergueu o rosto encontrando o olhar dele que prometia fazê-la pagar por ter nascido.
O orgasmo se aproximava novamente. Lícia mordeu os lábios vermelhos contendo o gemido agudo que se formou em sua garganta. Ele a fez sentar-se na beirada do sofá ainda com a mão tocando sua buceta. Mergulhou dois dedos no interior quente e iniciou uma sequência de movimentos fortes e vigorosos enquanto a palma daquela mão enorme deslizava quase com violência sobre seu clitóris e os lábios vermelhos de sua buceta.
Com um grito, Lícia explodiu num orgasmo vertiginoso que elevou seus quadris do sofá e esguichou seu mel sobre o braço musculoso do estranho. Em algum momento de consciência ela percebeu que seu gozo havia molhado a camisa dele, mas ele não parecia se importar.
Os dedos grossos dentro de sua buceta encontraram seu ponto G, ponto A, ponto U e todos os pontos denominados pelo alfabeto enquanto ele a massageava com força e quase violência a carne escaldante. Antes que ela pudesse pensar um novo e intenso orgasmo a atingiu e um novo jorro de prazer explodiu de sua buceta molhando sua barriga lisa. Ela gemia como a prostituta que era entregue a todo aquele prazer. O homem continuou massageando-a até que ela gozou novamente jorrando mais uma vez, o corpo entregue sem forças desfalecido sobre o sofá macio.
O estranho retirou os dedos de dentro de sua buceta e deslizou-os pela carne fazendo-a convulsionar com um gemido agudo. Lícia respirava pesadamente entregue aos múltiplos orgasmos que aquele homem misterioso a tinha brindado. Respirou profundamente recobrando a consciência. Claro que já tinha sentido prazer algumas vezes, mas nada parecido com aquilo. Permaneceu onde estava sem forças com as pernas separadas e a buceta exposta observando o estranho caminhar até o sofá do outro lado e despir-se expondo o largo e musculoso peito moreno.
A visão daquele peito grande e musculoso a excitou e ela levou a mão até a buceta tocando a carne quente. Sabia que os homens gostavam de vê-la se tocando. Deslizou os dedos pela carne sensível sentindo um choque percorrer-lhe o corpo e fazendo-a contorcer-se.
"Não se toque", ordenou ele com a voz grossa enquanto despia a calça. Expondo a musculatura de Adônis, os quadris estreitos, as coxas musculosas e repletas de pelos. "Sua buceta é minha já que estou pagando por ela".
Lícia parou no mesmo instante, sentindo-se subitamente constrangida. O que havia naquele estranho que a fazia sentir-se como uma adolescente? O tom de comando naquela voz era inegável. Deveria ser alguém acostumado a dar ordens e ser obedecido, pensou com a mente embotada. Ele moveu-se virando-se para ela e Lícia sentiu medo pela primeira vez em anos. Aquele homem tinha o maior pênis que ela já vira. O membro estava ereto e pronto para tomá-la. Era uma mulher experiente, mas sentiu receio de que não conseguiria tomá-lo dentro dela.
Adônis, era assim que ela o chamaria. Sabia o nome dele, mas já não se lembrava. Estivera a ponto de esquecer o próprio nome.
Ele parou diante dela com aquele enorme membro a hipnotizando. Ajoelhou-se e abriu-lhe mais as pernas deixando sua buceta ainda mais exposta. Deslizou um dedo por toda a extensão de carne quente fazendo-a gemer e se remexer.
"Que prostituta é você que geme e se rende dessa forma como uma mulher apaixonada?", disse ele com desprezo evidente mergulhando novamente os dedos dentro dela com força erguendo seus quadris do sofá e inciando uma massagem violenta. "Me disseram que era a melhor da agência", disse ele com a voz forte enquanto seus dedos a faziam perder-se completamente. "Mas, você não passa de uma amadora", completou o homem aumentando a violência da massagem na buceta da mulher completamente entregue.
Lícia queria responder-lhe, mas o movimento da mão dele em sua buceta roubavam-lhe as palavras e o juízo.
Gozou ruidosamente esguichando seu jorro de prazer mais uma vez. Lícia gemia enquanto ele continuava a massagear-lhe a buceta e forçava os dedos dentro dela abrindo-a, fazendo-a gemer alto. O suor escorria por seu corpo misturando-se a seu jorro de prazer. Os dedos grossos saíram de dentro de sua buceta e massagearam seu clitóris sensível fazendo-a jorrar forte mais uma vez.
"Pare, por favor, pare", implorou tentando fechar as pernas que ele segurava com força para mantê-las abertas.
"Está me pedindo para parar?", perguntou ele indignado. "Que puta de merda é você?".
Aquilo a pegou de surpresa e a magoou. Não entendia por que diabos as palavras daquele homem odioso tinham o poder de tirá-la de seu centro, de seu controle.
Ela não sabia quanto tempo havia se passado desde que aquele homem entrara em seu apartamento, mas pareciam-lhe horas. Ele a fizera gozar tantas vezes como jamais gozara em toda sua vida. Sentia sua buceta ardendo e pulsando completamente molhada, seus braços estavam pesados e suas pernas não respondiam a seus comandos.
Lícia fechou os olhos sentindo-se lânguida e satisfeita. Uma mão forte agarrou um punhado de seus cabelos, assustando-a e fazendo-a abrir muito os olhos. Diante de seu rosto estava aquele imenso membro que foi introduzido em sua boca sem cerimônia enquanto ele introduzia novamente os dedos grossos em sua buceta fazendo estremecer com uma dor repentina. Parecia que ele queria castigá-la por algo que ela não fazia ideia do que fosse. O movimento dos dedos, parecia que ele havia colocado todos os dedos dentro dela, a faziam contorcer os quadris em prazer.
O gosto dele era bom, pensou enquanto saboreava o enorme membro pulsante. Aquele movimento lento em sua buceta a estava levando às alturas novamente, sentia-se muito sensível e choques se espalhavam por todo seu corpo. A grande mão morena em sua buceta passou a mexer-se vigorosamente enquanto ela mantinha o enorme pênis em sua boca morna. Tentou afastar-se por um momento, mas ele segurava seus cabelos com uma das mãos enquanto usava a outra para levá-la mais uma vez a um orgasmo vertiginoso enquanto ela chupava aquele pau grosso e gemia em êxtase.
Ergueu a mão delicada para tocar o peito forte, mas foi friamente rechaçada com um movimento brusco. Lícia tentou afastar-se novamente, mas ele não permitiu e forçou ainda mais o pau grosso dentro da boca feminina. Aquele homem era frio como gelo. Ele parecia não sentir nada, apenas sua respiração ofegante e as maçãs do rosto afogueadas denotavam que estava a beira de um orgasmo.
"Você se acha muito bom não é, Adônis?", pensou furiosa. "Então você vai provar do seu veneno".
Lícia abocanhou a imensa massa masculina com mais vontade e força enquanto encarava aquele estranho frio e dominador. De repente, ela viu o peito amplo subir e descer mais rápido. Ela o faria gozar e o veria se sacudir e perder aquela pose arrogante e dominadora. Um orgasmo era capaz disso. Empenhou-se ainda mais em sua tarefa, lambendo, chupando, acariciando a carne macia e quente.
De repente, ele se afastou tirou o grande pau das mãos dela controlando-se com evidente esforço. Lícia o encarou espantada. Aquele cliente era um homem misterioso. Nenhum de seus clientes parava naquele ponto. Ele parecia gostar de torturas sexuais. Ele estava duro como pedra, os testículos enormes com o gozo parado. Ele deu um passo para trás sem tirar os olhos dela. Seus olhos azuis brilhavam como safiras, o peito enorme subia e descia, o glorioso membro ereto e duro feito pedra brilhava à meia luz.
Em um movimento bruto, ele a colocou de pé e a puxou com força para o peito musculoso. Ergueu uma de suas pernas e a tocou novamente, massageando sua buceta ultra sensível quase com violência. Lícia gemeu alto quando um novo jato de gozo explodiu escorrendo por suas pernas torneadas. Sem forças, escorou o corpo lânguido de prazer naquela muralha de músculos para ele afastá-la no mesmo instante. Não tinha mais forças e sua cabeça pendeu para trás, seus longos cabelos tocavam-lhe as nádegas.
"Pare... por favor... pare...", implorou ela já sem forças com os olhos semicerrados.
O estranho a empurrou e ela caiu sobre as almofadas completamente entregue. Lícia pensou que ele a deixaria, mas ela estava enganada. Ele ajoelhou-se diante de suas pernas abertas e tocou novamente os lábios de seu sexo e sem aviso a penetrou de uma vez. Lícia arregalou os olhos sentindo um instante de dor. Ele era muito grande mesmo para uma mulher experiente como ela.
Em uma dança tão antiga quanto o tempo, ele iniciou os movimentos de vem-e-vai despertando-a novamente enquanto as mãos ásperas massageavam seus seios sensíveis. Ela gemia agarrando-se às almofadas enquanto ele a estocava fundo com o imenso pau levando-a à loucura em um misto de dor e prazer. Ele tirava o pau enorme de sua buceta apenas para introduzir novamente com mais força. Os dedos ágeis encontraram seu clitóris massageando com força fazendo-a gozar novamente.
Lícia arqueou o corpo recebendo a nova onda de prazer. Já perdera a conta de quantas vezes gozara naquela noite. Ele a dominava com facilidade e ela não queria lutar contra aquilo, não podia lutar. O pau enorme dentro de sua buceta a abria cada vez mais até que ele, finalmente, em um movimento bruto ele retirou o pau enorme de dentro dela e derramou seu gozo lavando toda a buceta dela com o líquido quente. Ele afastou-se dela imediatamente e foi sentar-se no sofá à frente massageando o imenso pau, recuperando o fôlego.
Lícia permaneceu deitada no sofá, as pernas abertas e a buceta coberta com a essência dele. Queria se levantar e ir até ele, falar alguma coisa quente e sexy mas não conseguia. Seu corpo não obedecia aos seus comandos e seu cérebro parecia ter virado gelatina.
"Que bela puta você é", disse a voz rouca e grossa do outro da sala com desdém. "Ouvi falar muito bem dos seus serviços, mas esta noite fui eu quem a servi", disse ele, e sorriu um sorriso repleto de desprezo.
Lícia se mexeu forçando o corpo a obedecer e sentou-se. Não conseguia entender por que as palavras daquele estranho a machucavam. Ela sabia o que era, mas vê-lo chamando-a de puta de alguma forma a feriu.
"Desculpe...", disse ela sentindo-se a mais tonta das criaturas. Envergonhada, pequena, exposta. Procurou algo pra se cobrir mas a única coisa que encontrou foi uma almofada. Como uma menina pega fazendo travessuras, ela abraçou a pequena peça acolchoada apertando-a diante dos seios como uma espécie de proteção contra aquele homem.
Com uma rapidez surpreendente, ele estava novamente diante dela. Agarrou a almofada e atirou-a longe, deixando a mulher exposta novamente. Empurrou-a com força sobre as almofadas e abriu-lhe as pernas novamente.
Inesperadamente, ela não queria mais que ele a tocasse.
"Não me toque", disse sem forças tentando afastar-se daquelas mãos poderosas que pareciam estar em todos os cantos de seu corpo.
Sem permissão, ele agarrou o seio farto e apertou rodeando o bico com o polegar acendendo-a novamente. Ela não queria mais ser tocada por aquele homem, mas seu corpo não reconhecia sua vontade.
"Você não quer ser tocada?", perguntou ele com desdém, enquanto a mão grande deslizava pela barriga lisa e macia da mulher mergulhando novamente os dedos fortes e brutos na buceta escaldante. "Paguei por esta buceta, meu gozo está aqui e faço com você o que eu quiser", disse ele entredentes movendo os dedos com brutalidade no clitóris pulsando onde ainda escorria o líquido morno dele. "Por esta noite esta buceta é minha", informou ele novamente com possessividade intensificando ainda mais o toque na buceta melada.
"Por favor, pare...", implorou ela sentindo as lágrimas quentes em seus olhos. Ela não tinha mais forças para resistir ou prosseguir.
Porém, sem fazer-lhe caso o homem continuou massageando a buceta quente e molhada com força e determinação até fazê-la contorcer-se e gritar em um novo orgasmo que tirou dela a última gota de energia.
O estranho a encarou por mais alguns instantes e balançando a cabeça em desaprovação afastou-se. Em poucos minutos estava vestido e composto novamente como se nada tivesse acontecido. Mas, as marcas provocadas pelos jorros de prazer de Lícia estavam ali provando que tudo era verdade. A mulher trêmula que o olhava com os olhos muito abertos parecendo uma presa diante de seu captor, também não deixavam dúvidas do que havia acontecido ali.
Com toda calma, ele sentou-se novamente no sofá e cruzou as longas pernas a encarando com um meio sorriso de escárnio. Lícia desejou mandá-lo para o inferno, mas parecia que tinha perdido a habilidade de falar.
"Lícia Mello Navoni", disse ele pegando-a de surpresa.
"Como sabe meu nome?", perguntou ela encarando-o, uma onda de medo crescendo dentro de seu peito. Sabia que a agência não fornecia aos clientes informações pessoais das garotas.
Ele a encarou por mais alguns instantes saboreando o suspense.
"Engraçado você não se lembrar de mim", disse ele com a voz rouca olhando-a com aquela pose de dono do mundo que o dinheiro e o poder dão a um homem.
"Como sabe meu nome?", repetiu ela com a mente, agora, alerta buscando alguma referência de seu passado que não gostava de lembrar. "Qual é o seu nome?".
O estranho homem pôs-se a arrumar cuidadosamente as abotoaduras de ouro nos punhos da camisa sem nenhuma pressa, como se tivessem todo o tempo mundo.
"Realmente", disse ele fazendo uma pausa. "Tem certeza que não sem lembra de mim?", perguntou ele olhando fixamente. "Não se lembra do homem que deixou para trás por que era pobre demais para lhe dar o dinheiro que você sempre quis?, perguntou ele com seu ar de superioridade. Esqueceu-se de seu marido?".
Lícia teve dificuldades em processar suas palavras por um instante. Aquilo só podia ser um pesadelo. Seu corpo o reconhecera, mas ela se recusara a ouvir, entender os sinais.
"Rodrigo...", balbuciou incrédula. Como ela não o reconhecera? Ela o examinou com atenção. Ele estava muito mudado. Muito diferente do rapaz que ela conheceu em sua juventude. Ele já era atlético naquela época, mas agora era uma muralha de músculos grande e definidos. Os cabelos eram, agora, mais longos. O porte refinado e elegante, a maneira com que se movia, a confiança que exalava, não tinham a ver com aquele Rodrigo do seu passado. Talvez não o tivesse reconhecido porque bloqueara completamente de sua mente, de suas lembranças.
De todos os homens do mundo ele era o último homem que ela gostaria de reencontrar novamente. As lembranças que ele despertava eram as mais dolorosas de toda sua vida. Lembranças que ela se empenhara em guardar em um canto de sua memória e nunca mais acessá-las. Lembranças que a destruiriam se permitisse. Não podia voltar às lembranças daquela jovem que fora humilhada, maltratada e que jurou nunca mais em sua vida se apaixonar. Se tornar uma prostituta fora seu único meio de sobrevivência. Não, não iria mergulhar naquele passado.
"Por quê?", perguntou ela depois de um momento. "Por quê está aqui?".
Rodrigo Mendonça olhou para ela por um momento. Lícia viu uma emoção brilhar nos olhos azuis que foi rapidamente substituída por desprezo frio e profundo.
"Queria ver com meus próprios olhos no que você se tornou", disse ele em postura relaxada encostado nas almofadas. "Prostituta. Uma mulher paga para ser usada por homens a seu bel-prazer", completou torcendo os lábios numa expressão de nojo.
Lícia queria dizer algo em sua defesa, mas não conseguia. Parecia que seu cérebro tinha derretido, as palavras não se formavam em sua boca, sua garganta estava seca como se caminhasse no deserto.
Aquele homem era a última pessoa na face da Terra que ela gostaria de reencontrar.
"Bem, parece que você conseguiu o dinheiro que tanto almejava", disse ele olhando em volta de seu belo apartamento. Seu belo rosto sem demonstrar qualquer emoção, apenas os belos olhos a encaravam com nojo.
Consultando rapidamente o pesado relógio de ouro no pulso, levantou-se encarando-a do alto de sua estatura intimidante.
"Preciso ir", informou.
"Rodrigo, eu...", tentou Lícia, mas ele a interrompeu.
"Não se preocupe ", disse ele. "Vou pagar o valor combinado mesmo que seu desempenho tenha, digamos, deixado a desejar", completou ele olhando-a de cima como se ela fosse mero lixo.
Lícia queria que um buraco se abrisse para que pudesse se enterrar dentro, queria fugir dali. Queria fugir do mundo. Queria fugir de Rodrigo e de tudo o que ele despertava nela.
"Não quero seu dinheiro", sussurrou com esforço. A garganta seca impedindo-lhe a fala.
Rodrigo se moveu parando diante dela. Poderoso e belo como uma estátua grega vestida num caríssimo terno Hermenegildo Zegna evidenciando todo seu poder. Sim, ele era muito rico agora e ela conhecia marcas famosas e caras. "Ócios do ofício", pensou passando a mão pelos cabelos suados e desgrenhados. A vida podia ser irônica às vezes. Há poucos minutos estava gozando como louca nos braços daquele homem para descobrir, agora, que era seu ex-marido. Agora mais rico e poderoso do que ela podia sequer imaginar.
Ela levantou os olhos para ele. Como podia não ter reconhecido aquele olhar? Bem, ele a pegara de surpresa logo de início, as mãos não deixando sua buceta nem por um momento fazendo-a gozar com loucura muitas vezes. O prazer embotara sua mente e talvez, aquela sensação inicial que sentira, e ela não quisera explorar, fosse um alerta. Era mais um trabalho pensara e, assim, seguira em frente.
Com uma delicadeza que ela não esperava, ele tocou-lhe o rosto com a ponta dos dedos e ficou ali por um momento como se a visse pela primeira vez. De certa forma era, ela era muito diferente agora da moça que ele conheceu.
A garota linda e rebelde que ele amara com loucura havia desaparecido. Rodrigo teria dado sua própria vida por ela. Brigara com sua família, virara as costas para tudo o que lhe era mais rico por ela. Faria tudo por Lícia. Seu maior amor e sua maior decepção.
Continuou olhando a bela face rosada e uma onda de pura mágoa tomou conta dele. Havia amado aquela mulher com loucura, mas, graças a seu pai descobrira a tempo quem era ela. Vê-la nua na cama que compartilhavam com seu primo Alberto fizera com que ele a visse quem realmente era. Uma mulher qualquer que se envolvera com o filho do fazendeiro. Sim, ele filho de uma rica família, mas fora deserdado ao se casar com ela e, ao saber do fato, Lícia se envolvera com seu primo muito mais rico que ele.
Como se tivesse tomado um choque ele recolheu a mão e colocou-a no bolso do terno caro tirando um enorme maço de notas altas para, em seguida, jogar no sofá ao lado dela como se estivesse jogando algumas moedas no chapéu de um músico de rua.
"Seu pagamento", disse ele olhando-a com desprezo. "Já tive mulheres muito melhores que você sem ter que pagar nada para tê-las. Mas, afinal, você é uma profissional não é mesmo?", perguntou com ironia e sem esperar resposta virou-se dando-lhe as costas encaminhando-se para a porta.
Lícia pegou o maço de notas e levantou-se de um salto recuperando toda a energia. Não iria aceitar nada daquele arrogante metido a besta. Sem se importar em estar nua, alcançou-o antes que ele abrisse a porta.
"Não quero seu dinheiro!", gritou ela com a voz esganiçada jogando o maço de dinheiro nas costas largas fazendo com o que o lacre se rompesse e uma chuva de notas de dólares esvoaçassem até o chão limpo. Estava ofegante e furiosa. Não iria se desculpar por ser o que era. Rodrigo que se danasse. "Não quero seu dinheiro!", repetiu trêmula.
Rodrigo voltou-se sem se importar que estivesse pisando em todo aquele dinheiro, a frieza estampada no rosto bonito.
"E o que você quer querida Lícia?", perguntou ele do alto de sua estatura para a pequena criatura pulsante e nua diante dele. "Amor?", desdenhou ele.
Sem pensar no que fazia, Lícia deu um passo a frente e ergueu a mão para imprimir-lhe um tapa na bela face. Mas, ele era mais rápido e segurou seu braço no meio do caminho fazendo-a se chocar contra seu peito.
"Não ouse!", disse ele entredentes segurando-a com força junto ao corpo poderoso. "Você não passa de uma vagabunda, fácil e ordinária. Uma mulherzinha de quinta categoria que não vale nada", disse com os olhos brilhando em fúria.
Ele a largou como se sentisse nojo dela. Lícia teve que se equilibrar para não ir ao chão enquanto ouvia o ataque brutal daquele estranho que nada tinha a ver com o jovem por quem se apaixonara perdidamente.
"Você não passa de uma vagabunda qualquer", disse ele cruel. "Pode usar roupas caras, morar num belo apartamento, mas, ainda assim, não passa de uma ordinária qualquer", disse ele cuspindo as palavras desdenhosas.
"Suma daqui seu cretino!", disse ela tremendo enquanto as lágrimas queimavam em seus olhos. "Saia daqui!".
Rodrigo a olhou mais uma vez medindo-a de alto a baixo com aquele olhar frio que a feria.
"Você não passa de lixo imundo de qualquer um", o nojo e o desprezo evidentes no rosto bonito.
Lícia voou até ele com os punhos fechados e passou a esmurrar o peito forte.
"Maldito!", gritou ela esmurrava-lhe o peito largo sem, no entanto, causar-lhe qualquer dano enquanto ela mesma se desfazia por dentro. "Maldito", repetiu ela enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. "Odeio você Rodrigo, odeio você!", disse ela com um soluço em meio ao ataque de fúria.
Rodrigo a olhou sentindo que uma parte de si se desfazia. Pensara que a tinha esquecido, mas encontrar Lícia novamente mexera com ele mais do que gostaria de admitir. Em um ato impensado, ele a tomou nos braços envolvendo o corpo nu e trêmulo da mulher, embalando-a com uma ternura repentina enquanto ela tentava se soltar, mas, ao mesmo tempo, desejando perder-se no calor dele.
Lícia entregou-se aos braços fortes e ternos que a envolviam. Fizera de tudo para esquecer que aquele homem existia, fizera de tudo para esquecê-lo e conseguira, até aquele momento. Rodrigo fora seus sonhos, seu amor, sua vida. Ela teria dado qualquer coisa para ficar ao lado dele, mas a mentira vencera e ameaçara destruí-la.
Uma raiva sem prescendentes tomou conta dela. Empurrou-o afastando-se. Sabia que estava indefesa, nua e parecia mesmo uma prostituta barata, mas não se deixaria convencer por aquela falsa ternura.
"Solte-me, cretino!", disse ela entredente com o cabelo desgrenhado e o rosto afogueado. "Tenho nojo de você", disparou descontrolada.
Rodrigo afastou-se por um momento ao ser pego de surpresa pelo ataque enfurecido da mulher, mas logo assumiu sua postura de homem rico e poderoso. Inabalável, aproximou-se dela novamente com a intenção brilhando em seus olhos.
"Nojo?", perguntou ele sarcástico e agarrou-a novamente não dando a Lícia chance de escapar. "Vamos ver quanto nojo você sente de mim", prometeu ele erguendo-a e enconstando suas costas delicadas na pilastra fria do hall.
Antes que Lícia pudesse assimilar, dedos fortes estavam novamente em sua buceta massageando-lhe o clitóris quase com violência. Lá estava ele completamente vestido enquanto ela estava nua e entregue aos avanços daquele homem implacável. Mas, ela iria resistir a ele, teria que resistir.
"O que foi Lícia?", perguntou ele com o rosto muito próximo ao seu. "Vai ser fazer de difícil agora?", perguntou ele com sarcasmo enquanto os dedos massageavam-lhe a buceta com força.
"Não vai me fazer gozar, Rodrigo", disse ela se apegando a raiva encarando os belos olhos azuis, mas seu corpo não queria obedecê-la e logo ela estava molhada novamente sentindo cada movimento da mão forte em sua buceta.
Lícia ardia mesmo contra a vontade. Não iria ceder, não daria a ele a satisfação de vê-la desmanchar-se em suas mãos mais uma vez. Então, ela lutou com tudo o que tinha e com tudo o que era. Mas, ele sabia como quebrar suas defesas e, num gesto inesperado, Rodrigo tomou-lhe a boca num beijo ávido que quebrou todas as suas defesas.
A mão grande e poderosa quase a levantava do chão exigindo sua rendição, então, sem conseguir mais se conter Lícia agarrou-se a ele correspondendo avidamente ao beijo posssessivo e gozou gemendo ruidosamente enchendo a mão grande com seu mel. Entregando a ele, mais uma vez, todo o amor que jurara nunca mais entregar a homem algum.
Rodrigo continuou tocando-a, massegeando-lhe a buceta quente enquanto a mantinha alimentada com sua boca exigente. Os dedos continuavam a tocá-la buscando mais e mais. Os dedos poderosos invadiram a carne escaldante enquanto a palma tocava o clitóris sensível em um movimento de vai-e-vem exigindo sua entrega até que ela, sem resistir, explodiu em um novo orgasmo jorrando todo seu prazer com força.
Estava trêmula e totalmente entregue aquele homem poderoso que mexia com ela até a medula dos ossos. Com ternura ele a abraçou e beijou com carinho seus cabelos até que ela parasse de tremer.
Ficaram daquele jeito, abraçados, pelo que pareceu um tempo sem fim. Com delicadeza, ele começou a afastar-se e Lícia entendeu que ultrapassara todos os limites, tanto da profissão quanto do bom senso. Afastou-se do calor do corpo forte sentindo-se, repentinamente, gelada. Sentindo que se perdera completamente.
Ergueu os olhos para encarar a face bonita acima da sua e viu ali uma tristeza inesperada. Rodrigo a olhava com um misto de sentimentos que ela não conseguia e nem ousava tentar decifrar. A vida os havia separado e não havia como mudar aquilo.
Rodrigo olhou-a novamente e sem adiar mais ele abriu a porta e saiu, deixando um rastro de seu perfume caro.
Lícia ficou parada no mesmo lugar por um longo tempo, escorada na pilastra fria. O corpo nu, frio e trêmulo, mas não conseguia se mexer. Com muito esforço ela caminhou de volta para o sofá ignorando o dinheiro espalhado pelo chão. Deitou-se no sofá em posição fetal agarrando a almofada bonita, os cabelos emaranhados se misturavam a suas lágrimas. Sentia-se barata, envergonhada, uma puta em toda essência da palavra e mais apaixonada do que jamais imaginara.
As lágrimas vieram com mais intensidade e ela chorou toda a dor que enterrara havia tanto tempo e apenas uma pessoa tinha a capacidade de extrair dela.
Chorou até pegar no sono e em seu último pensamento antes de adormecer estava aquele que foi seu primeiro e único amor, Rodrigo Mendonça.