Era mais um dia normal para mim, chato e esgotante em uma escola do ensino médio, aonde eu completamente era invisível – até um certo ponto, pelo fato de ser chamado esquisito- somente por eu não gostar de conversar com aquela gente –porque no real só pensavam em sexo e se drogar- e mesmo eu naquela idade, igual a eles, não sentia atração por ninguém daquela escola e nem em agir assim. Eu me considerava até mais maduro, era bonito, pois gostava de cuidar da minha aparência, tinha o rosto bem formatado, minha barba já estava aparecendo, tinha um corpo bem desenhado naturalmente. Agora continuando à história era um dia normal de aula, eu sentado lendo perto da quadra – confesso que ficava ali só para olhar aqueles boys saradinhos suados jogando bola se tocando fazendo “brincadeirinha de hétero”, as vezes ficava até com o pau duro – quando o sinal apitou e eu para não perder aonde estava lendo continuei até chegar no final da página, vi todos indo em direção da entrada, mas me atentei a terminar aquela página até quando sinto alguém empurrar meu livro e dizer:
- Ei, não ouviu o alarme
No mesmo momento senti uma fervorosa emoção era Matheus, um dos boys malhadinhos/gostosos do time e que também tiravam saro da minha cara
- Sim, eu ouvi, mas o que você quer?
Eu sabia que aquela bondade era estranha, pois nunca veio falar comigo, no mínimo era para me ofender mas tentei não dar bola pois de uma certa forma gostei de ele chegar perto de mim, sentia o cheiro de macho que ele tinha.
- Estou precisando de uma ajuda em algumas matérias, a professora disse que era para conversar com você.
- Sim, eu sei que a gente não se dá bem, mas posso pagar
Eu olhei para cara dele, e realmente vi que ele nem se atentou em pesquisar sobre mim (Eu sou Luiz, filho de um dos empresários que construíram a metade da cidade, dinheiro não me faltava, mas no momento em que ouvi a proposta, pensei em não aceitar, mas meu tesão falava para eu pelo menos ficar perto de um macho novinho daqueles)
- Pode ser
-Passa teu número ou se querer... ele me deu o celular dele
-Peguei e coloquei
Eu estava em transe, pensando na loucura que acabei de fazer quando ele toca no meu ombro
- Vamos
E sem saber o que levantei entrando na escola, já ouvindo os amigos dele zombando ele por estar conversando comigo. A aula continuou até o alarme tocar de novo alertando o fim. Fui para casa como um dia normal. Chegando almocei –já que eu tinha aula de manhã- e quando me deitei na cama vejo em meu celular mensagens do Matheus.
-Eai, blz?
-Eu estava querendo ver contigo se poderíamos começar amanhã pós a aula?
-Podemos sim!
Naquele momento estava caindo a fixa da loucura que eu cometi, mas agora não poderia mais voltar atrás da minha decisão, aquela tarde passou com meus pensamentos em alta. Antes de dormir me deu um tesão pensando em Matheus me agarrando me pondo para mamar com aqueles braços fortes e eu beijando ele, começando a lamber o tanquinho dele para chegar no pau para mamar ele, bati uma até gozar pensando nisso.
No outro dia acordei já ansioso porque pela primeira vez eu iria na casa de alguém daquela escola e teria que me socializar, contei para minha mãe e para meu pai, que a tarde eu não estaria em casa pois iria ajudar um colega meu, meu pai sorriu e me falou para cuidar, minha mãe murmurou pelo comentário do meu pai –sim os dois sabem que eu sou gay e levam isso de boas- mas ela já contente em me ver enturmar, autorizou. Chegando na escola entrei na sala contando o tempo para passar mais rápido pois eu estava muito ansioso e curioso, pois iria ver a intimidade dele. Quando a aula terminou sai correndo para casa, quando cheguei reparei que Matheus havia me enchido de mensagem estranhei pois parecia que ele estava se preocupando ou até ansioso:
Matheus 10:47-Eai, blz?
Matheus 10:47- Não te vi na quadra.
Matheus 10:56-Tá de pé ainda nossa aula?
Matheus 12:32-Tá na escola, ainda?
Matheus 12:32-Responde???
Matheus 12:33-Pensei que fosse direto para minha casa.
Luiz 13:07- Oi, desculpa, não olho o celular quando estou na aula.
Luiz 13:07- manda a localização que já vou aí.