Amor que nunca acabará - Capítulo 13

Um conto erótico de Cadu
Categoria: Homossexual
Data: 29/05/2021 10:24:51

Enquanto andávamos de loja em loja, Edu me fez experimentar quinhentas roupas, pois ele sempre achava um defeito.Por mim, as quatro primeiras camisas que eu tinha experimentado, eu já as teria comprado.

- Nunca mais compro roupa com você!! - eu disse quando enfim ele me deixou comprar as roupas

- Por que?

- Você é muito chato, me fez andar por 500 lojas antes de eu comprar uma camisa.

- Você tem que se ligar na qualidade da roupa e em como ela fica no seu corpo.

Como eu não era acostumado a comprar roupas, pra mim era muito simples: se a roupa couber em mim, eu compro. Edu tinha mil e uma coisas para ver antes de comprar: o tecido, a cor, a maneira como a roupa fica no corpo, o preço, etc etc etc

- Eu tô morto de cansaço! E foi você quem me matou.

- Vamos tomar um Milkshake? - Pode parecer brincadeira, mas eu nem sabia o que era aquilo

- Ah, não, obrigado! - eu disse mais por desconhecimento do que por falta de vontade

- Vem, vamos lá!! - ele saiu me puxando e me levou até um lugar onde vendia o tal Milkshake - Você vai querer de que? - ele me perguntou enquanto o atendente anotava o pedido

- Ah, não quero, não. Obrigado! - aquele negócio era caro e eu já tinha gastado muito

- Um de chocolate e outro de Ovomaltine - ele disse para o atendente sem nem prestar atenção no que eu disse

- Edu!!!

- Deixa que eu pago!

- Nem pensar, agora que você pediu eu pago.

Nós nos sentamos e ficamos esperando enquanto nosso Milkshake era preparado.

- Isso é muito bom! - eu disse mais pelo o Edu do que por mim. O Milkshake era bom, mas não era algo imperdível e ou que tenha me encantado com o sabor.

- Você nunca tinha tomado Milkshake.

- Não! - eu fui sincero

- Você é um jovem muito estranho, rapaz. Tô começando achar que a sua cidade era em outro planeta. Você não é alienígena, é?

- Não! - eu disse rindo

- E por que você nunca foi à uma boate, nunca entrou em cinema, nunca tomou Milkshake...?

- Ah, não quero falar sobre isso.

- Você sempre diz isso, por que você não quer me falar nada sobre você.

- Você sabe muito sobre mim, mais do que qualquer outra pessoa aqui no RJ.

- Eu acho que não. Eu não sei nada sobre o seu passado.

- Meu passado não é dos mais felizes, Edu. Eu não gosto de falar dele.

- Nem para mim?

- Desculpa...

- Eu só quero que você se abra comigo, ontem eu fiquei te observando, depois que falamos sobre a sua família, você ficou triste. Além de ontem à noite, tenho te observado, Cadu, e eu percebo que às vezes você fica triste do nada e agora que você me falou que seu passado não é dos mais felizes, eu acho que essa sua tristeza tem origem aí. Eu pensava que tinha a ver com a morte dos seus pais, e com certeza tem a ver. Mas eu acho que tem algo a mais... Eu só quero te ajudar e te ver feliz, Cadu.

- Eu sei, Edu. Obrigado por você ser tão incrível comigo, mas é que eu não sei se consigo falar ainda.

- Eu tive uma ideia! Vamos a um lugar.

Ele me levou até o jardim botânico, ele tinha me levado ali nos meus primeiros dias no Rio de Janeiro e foi nesse dia que começamos a nos aproximar.

- Vamos sentar ali! - ele disse indicando um banco que ficava entre algumas flores. Não havia ninguém por perto.

- Eu quero que você se sinta à vontade para me falar o que quiser, tudo bem? Eu sei que isso te fará bem. Eu não quero te ver tristinho por aí.

- Aí, Edu...

- Respira fundo e me fala aquilo que você achar que consegue falar, só deixa isso sair de dentro de você...

Eu fiquei em silêncio por um bom tempo e o Edu ficou me olhando e segurando minha mão.

- Meus pais não estão mortos - eu comecei e pude ver os olhos do Edu se abrirem mais do que o normal, mas ele nada falou, ele deixou eu continuar - e eu não sou filho único. - depois das primeiras palavras, as outras vieram com toda a força - Na minha cidade, eu tinha pai, mãe e dois irmãos mais velhos. A minha tia, não é minha tia de sangue. Ela é a mãe de um amigo que eu tive enquanto eu ainda estudava.

Eu comecei a chorar, pois doía muito relembrar tudo o que eu começava a lembrar.

- Minha família nunca foi uma família normal, todos eles distribuíam maldade gratuitamente. Eu era o único diferente entre todos eles. Quando... (comentário: fui impedido de colocar a idade aqui, o conto foi banido pelo site) , eu ainda estava no Ensino Médio, eu comecei a namorar escondido.. Minha família, por ser muito religiosa, não aceitava minha amizade com ninguém, imagina se eles sonhassem que eu tinha algo muito além da amizade e ainda mais com um menino. Sempre foi muito difícil para mim ter amigos, pois meus pais e meus irmãos não aceitavam minhas amizades. Meu pai colocou meu irmão para me seguir e controlar meus passos, depois que eles começaram a desconfiar de mim. Um dia, após termos feito um trabalho na biblioteca pública, o meu namorado me convenceu a ir até uma praça para ficarmos juntos, já que nós só nos encontrávamos dentro do banheiro da escola. Meu pais também tinham interditado minhas saídas, eu só podia ir à escola e à igreja. Enfim, no dia que eu estava na praça, meu irmão me viu beijar meu namorado. Meu irmão me viu beijando outro menino e era só isso que ele queria... – eu respirei fundo - Ele me levou direto para casa e sabe Deus o que ele contou ao meu pai. Naquela noite, meu pai entrou no meu quarto possuído, ele me bateu tanto, Edu - eu comecei a chorar copiosamente e o Edu me abraçou - ele me bateu tanto, mas tanto que eu fiquei completamente machucado. Após ter quebrado meu braço, fraturado meu baço, ter me causado um derrame ocular e vários outros ferimentos, ele me jogou na rua. Ele me pôs para fora da casa dele por que ele não queria filho viado. Eu não sabia o que fazer, eu estava muito ferido. Eu fiquei andando, em estado de transe, sem rumo. Eu parei em uma praça e me joguei em um banco, eu não conseguia dar nenhum passo a mais. Eu fiquei ali até amanhecer o dia e foi só aí que um padre me encontrou e me levou ao hospital. Eu pedi a ele para não me levar ao hospital, pois eu tinha muito medo de voltar para a casa dos meus pais e sofrer tudo o que eu tinha sofrido novamente. Aquela noite foi terrível e eu tive um verdadeiro medo de morrer pelas mãos daquele monstro. Minha mãe e meus irmãos não fizeram nada, Edu. Eles não me protegeram, eles assistiram tudo.

Eu parei e chorei no ombro do Edu. Edu só me abraçava e me fazia carinho nas costas, ele me mostrava que eu estava com uma pessoa que me amava e que me queria feliz.

- Depois que eu saí do hospital - eu disse após controlar um pouco o choro - o padre me levou para a casa dele, mas eu sabia que eu não poderia ficar ali. Eu disse a ele que eu iria para a casa de um amigo, mas eu não tinha aonde ir. Eu fiquei andando pelas ruas e quando a noite caiu, eu me abriguei em uma praça. E foi assim que eu vivi até completar meus 18 anos. Eu tive que morar na rua por que minha própria família não me queria. Foram os piores anos da minha vida, Edu.

- Cadu... - ele me abraçava com força

- Quando eu completei 18 anos, eu tinha certeza que ninguém mais poderia me mandar de volta para a casa do monstro. Então, eu procurei o padre novamente. Durante esses anos, eu alimentei com toda a minha esperança e determinação o desejo de sair daquela cidade e recomeçar minha vida. Foi enquanto eu estava com o padre novamente que eu reencontrei a tia Joana. Foi ela quem cuidou de mim, me comprou roupas, minha passagem, conseguiu a pensão... Foi ela quem me devolveu a vida e eu tenho uma gratidão infinita por ela. Foi assim que eu vim parar aqui no Rio de Janeiro. Quando você me vê triste, é quando eu me lembro de tudo isso, tudo ainda tá muito vivo dentro da minha cabeça. Eu achava que quando chegasse aqui, eu iria me esquecer de tudo. Mas, infelizmente, não foi assim que aconteceu...

- Ah, Cadu! - ele me abraçava cada vez mais forte - Você tem a mim agora! Eu estou com você e eu vou te dar todo o amor que esses retardados não te deram. E vou te proteger e nada mais de ruim vai acontecer com você.

Ao ouvir isso, minhas lágrimas caíram novamente. Eu tinha conquistado o amor, primeiro o amor da minha tia, depois o amor do Edu. Foram eles os responsáveis por me fazer ver o amor no mundo de novo.

Nós ficamos ali até eu me acalmar e como o Edu havia dito, eu comecei a me sentir bem melhor depois de ter falado tudo para ele. Eu tinha agora com quem compartilhar a minha dor e isso a tornava mais leve.

- Eu não quero ver você triste e quando eu te ver assim, eu vou te abraçar e te beijar. - Eu sorri para ele - isso, eu quero te ver assim: sorrindo!

Nós ficamos ali pelo Jardim mais um pouquinho e depois fomos para casa. Quando chegamos em casa eu já estava bem melhor e de fato o que o Edu tinha falado aconteceu. Ao falar para ele, mesmo que omitindo algumas partes, me fez um bem que eu nem imaginava.

- Eu quero transar! – Ele falava no meu ouvido, estávamos no quarto dele

- Mas não vai...

- Você é muito malvado comigo, vai me deixar assim? – ele pegou minha mão e colocou em cima do seu membro extremamente duro

- Vou!

- Há dias que a gente não transa – ele passou a mão no meu corpo, depois da nossa primeira vez, nós nunca mais tínhamos transado – eu quero transar – ele falava aos sussurros no meu ouvido – vamos, a gente não faz barulho nenhum.

- Não, Edu!

- Vamos! – ele passou a língua no meu pescoço – eu não sou o único que quer – ele enfiou a mão no meu short e segurou meu membro que estava igualmente duro

- Eu quero, mas não podemos!

- Vamos, só uma rapidinha, a gente não faz barulho.

- Não!

- Você é pior que um velho de 80 anos! – Ele disse emburrado e tirando a mão de dentro do meu short

- Eu já te falei que não fico confortável fazendo isso aqui, os meninos estão aqui ao lado. Não tô afim de confusão, Edu.

- Eu sei, eu sei... é que é difícil ficar com você na minha cama sem poder fazer nada.

- Eu já disse que deveríamos cada um dormir no seu quarto, mas você insiste em dormir junto...

- E vamos dormir assim, você não pode me tirar o sexo e me fazer dormir sozinho. Eu já me acostumei a dormir com você!

- Então para de reclamar e de me chamar de velho! Me abraça e vamos dormir.

- Mas você é! - ele disse me abraçando - Onde já se viu um cara de 18 anos não querer transar com o namorado.

Eu ignorei os resmungos dele e tratei de dormir. Não sei por quanto tempo ele ficou resmungando, pois eu adormeci rapidamente. Como de costume, eu acordei às 4h30 e fui saindo de mansinho do quarto do Edu.

Quando eu fui entrando no meu quarto, Diego me empurrou para dentro, fechou a porta, me puxou e me beijou. Tudo foi tão rápido e tão inimaginável que eu só percebi quando ele estava com a boca na minha. Eu me afastei rapidamente dele e dei um soco tão bem dado que, como ele ainda estava encostado na porta, ele foi escorregando e se sentando no chão. Eu estava bem mudado para reagir assim com essa violência. Além de eu ter mudado um pouco, eu estava há dias de saco cheio das insinuações que o Diego vinha fazendo, aquele beijo foi só o ponto de ebulição da minha raiva.

- Nunca mais, nunca mais te aproxima de mim. E se você tentar me beijar novamente, eu juro que te arranco um dente com outro soco.

- Ah, qual é, Cadu! Me diz se você não tá afim?

- Se eu estivesse afim, eu não teria deixado a sua boca sangrando. Sai do meu quarto agora!

- Cadu, eu tô afim de você.

- Bom pra você, eu não estou afim de você. Fora do meu quarto.

- Cadu, por que você não quer ficar comigo?

- Você está porre, drogado ou o que?

- Eu estou afim de você!

- Eu já te disse que não estou afim de você e se você não lembra, eu faço questão de te lembrar: eu tenho namorado.

- Ah, qual é, deixa o Edu pra lá, ele é o maior mané. Já fiquei com ele e ele não é tudo isso aí não, eu sou bem melhor do que ele, basta só você provar.

Como assim ele já tinha ficado com ele? Edu nem mesmo sabia que ele era gay...

- Sai do meu quarto... agora! E você já sabe, se você se aproximar de mim, eu não terei nenhuma pena em te acertar mais um soco. Fora!

Eu estava tremendo de tanta raiva que eu não estava nem aí se o pessoal da pensão tivesse escutado o soco que eu dei, o que tínhamos falado eu sei que eles não tinham ouvido já que falávamos aos sussurros. Que ele era abusado e inconveniente eu já sabia, agora, chegar a esse ponto era demais. Infelizmente, eu não tive tempo para conversar com o Edu, mas de noite nós nos entenderíamos. Tomei banho, me arrumei e saí correndo para o trabalho. Por sorte, naquele dia eu não cheguei atrasado.

- De sábado você não me escapa! Se você furar comigo, eu juro que passo com um caminhão daqueles por cima de você. - ele falava apontando para os caminhões imensos que traziam mercadorias ao supermercado

- Depois a agressiva sou eu! – eu disse de mal humor

- Credo, escovou dente com suco de limão? Pra que tanto azedume, criança

- Ah, hoje não tô muito bom, não.

- Isso eu já percebi. O que foi que aconteceu? - ele apertou minha mão

- Aaaai! - eu quase gritei

- O que foi? - ele tinha apertado a mão que eu tinha dado um soco no Diego

- Ai, nada. Nada , não. - eu tentei disfarçar - só um imbecil que queria levar uns socos logo pela manhã.

- No trem? Eu sempre tenho vontade de acertar uns filhos da puta que pisam no meu pé

- Pois é! – eu disse confirmando a história dele já que eu não podia contar a minha

- E ai? Fechado no sábado?

- Não vai rolar!

- Espera aqui, não se mexe... eu só vou ali pegar o caminhão. Se você puder deitar no chão, facilita bastante meu trabalho.

- Deixa de ser doido, Rui. Você sempre me chama tarde, meu. Vamos fazer o seguinte, vamos deixar marcado para o outro sábado. Assim, eu não marco nada com ninguém. Pode ser?

- É o jeito, né? Mas se você me der um furo, eu juro que eu vou te caçar na tua pensão e te levar na marra.

- Pode deixar, vovó! Eu não irei furar com você. Mas, onde vamos?

- Deixa que o papai aqui cuida disso, vamos sair direto daqui, beleza?

- Ah, eu vou lá de casa. Não tenho como ir com a roupa de trabalho.

- Você pode se trocar lá em casa e talvez seria bom você dormir lá também, acho que seria bem complicado você retornar para a sua casa de madrugada.

- Eu posso pegar um táxi

- Bom, se você tiver muita grana para gastar, até pode mesmo. O táxi de Madureira para a sua casa deve ser uma fortuna.

- Ok, ok, eu durmo na sua casa, então.

- De criança assim que eu gosto!

- Vamos, daqui a pouco o Alex aparece aí mandando a gente carregar esse supermercado nas costas.

Eu passei o dia meio aéreo, de mal humor, com dor na mão e para completar eu precisava falar com o Edu. Ao terminar o expediente, eu fui direto para casa, eu não conseguiria me concentrar na biblioteca enquanto eu não tirasse aquela história a limpo.

- Precisamos conversar! – Eu disse assim que o Edu entrou no meu quarto

- Oi pra você também! O que houve?

- Vamos dar uma volta! – eu disse seco, me levantei e fui saindo do quarto.

Edu me seguiu sem entender o que estava acontecendo. Eu fui andando até uma praça mal cuidada que tinha perto da pensão, mas ficava longe o suficiente para o Diego não nos atrapalhar com as insinuações dele. Ali poderíamos conversar melhor, com certeza.

- Ei, o que aconteceu? Por que você está assim?

- Você já ficou com o Diego? – eu fui direto ao assunto

- O que? – ele disse arregalando os olhos e estampando uma expressão de surpresa no rosto

- Você ficou com o Diego?

- Que isso, Cadu!

- Só me confirma, Edu. Ficou ou não ficou?

- Fiquei – ele disse baixando a cabeça

- Antes ou durante nosso namoro?

- Que isso, Cadu! É claro que foi antes.

Nós ficamos em silêncio por um bom tempo.

- Como você soube?

- É só você pensar um pouco, qual a única pessoa que poderia me contar? – eu realmente estava azedo naquele dia.

- Diego! – ele disse com raiva – Por que esse escroto te falou isso?

- Por que ele tá afim de mim.

- Como é que é?

- Ele tá afim de mim!

- E você?

- Que pergunta idiota, Edu. É óbvio que eu não tô afim dele – eu estava para explodir de raiva do que o Diego tinha feito.

- O que ele fez?

- Me beijou.

- COMO É QUE É?

- Ele me beijou, hoje de manhã quando eu saí do seu quarto, ele me empurrou enquanto eu abria meu quarto, me beijou a força e disse que estava afim de mim.

- ESSE FILHO DA PUTA PERDEU A NOÇÃO? – ele disse se levantando e colocando as mãos na cabeça, depois na cintura, depois ergueu os braços...parecia que ele não sabia o que fazer com os braços e as mãos.

- Ei, não tô gritando com você, estou? E olha que eu tenho motivos para gritar. Por que você encenou todo esse teatrinho fingindo não saber que ele era gay? Por que você mentiu para mim? - Ele ficou em silêncio – Por que, Edu? O que tinha ou tem entre vocês que você não queria que eu soubesse?

- Ei, eu não estou com ele. Não pensa isso nem de brincadeira, Cadu. Eu não te traí!

- E por que me escondeu a história?

- Por que eu não queria que você soubesse

- Bom, acho que isso está evidente... – eu disse revirando os olhos com a resposta besta que ele me deu.

- Eu achava que se você soubesse logo de cara que eu tive algo com ele, você não iria deixar eu me aproximar de você já que você sempre fala que não quer confusão.

- E não teria deixado mesmo! Eu contei minha história para você, Edu. Eu já sofri demais e na minha vida não tem espaço para mais sofrimento, sobretudo por algo tão imbecil.

- Você acha que eu sou imbecil?

- Você, não. Mas a sua atitude foi.

- Desculpa, eu juro que não tenho nada com ele. Nós só ficamos uma vez e foi lá na boate. Nós nunca nem chegamos a transar, Cadu. Foi só uns beijos enquanto a gente estava porre, eu juro.

Eu fiquei em silêncio, eu estava fervendo de raiva. Não era bem raiva do Edu, era raiva do escroto do Diego. Ele tinha despencado no meu conceito, nunca gostei dele, agora então...

- Você está com raiva? – ele perguntou baixinho

- De você, não. Com você eu estou triste, triste por você ter escondido essa história e ter deixado eu descobrir da pior maneira.

- Tristeza é pior que raiva, eu prometi não deixar você ficar triste... – ele falava com lágrimas nos olhos. Eu fiquei em silêncio. – Você me perdoa?

- Tudo bem, eu acredito em você. Mas, se essa história rolou enquanto estávamos juntos, a hora é agora de você me falar. Se você ficou com mais alguém da pensão, a hora é agora também. – eu estava sendo duro com ele, mas eu não tinha experiência alguma nessas situações e meu corpo ainda fervia de raiva do Diego.

- Não, eu juro que nunca fiquei com ninguém a partir do momento que começamos a ficar. Eu te disse, você é especial para mim, eu te amo, Cadu.

- Eu também amo você, Edu. E por eu te amar, eu não quero sofrer. – aaaah a ingenuidade dos 18 anos, naquela época eu acreditava que minha dose de sofrimento na vida já havia sido paga.

- Eu prometi não te fazer sofrer e não vou. Isso tudo foi uma idiotice, eu deveria ter te contado e não deveria ter feito você pensar que eu não sabia nada do Diego, eu só não queria que você se afastasse de mim. Você me perdoa mesmo?

- Tudo bem! Agora, se aquele escroto se aproximar de mim novamente, ele vai levar outro soco.

- Você deu um soco nele?

- Sim! – eu disse segurando minha mão que ainda doía muito

- Você se machucou? – ele segurou minha mão machucada

- Não, só tá doendo um pouco.

- Vem, eu cuido de você! – ele disse olhando nos meus olhos

- Edu, eu só quero que você seja sincero comigo, ok?

- Eu estou sendo...

- Ok, mas eu falo isso para todo o nosso namoro e não somente nessa história idiota que o Diego e você criaram.

- Eu prometo! Vamos pra casa? Eu tô morrendo de fome. – ele disse se levantando do banco onde estávamos sentados

#####

Mais um capítulo, querides/as/os! Espero que gostem!

Ah, eu estou respondendo aos comentários de vocês no capítulo anterior, farei assim a partir de agora pois fica bem melhor.

Obs: o site está bloqueando o conto devido a idade que eu tinha na época, infelizmente tive que tirar a idade para poder ele ser publicado pois corria o risco de minha conta ser excluída e eu não poder mais publicar.

Um abraço e um beijo em todes/as/os!


Este conto recebeu 36 estrelas.
Incentive Caduu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Porra, esse Diego já passou de todos os limites...

E o Rui hein???? Essa insistência dele está muito estranha...

Edu deu uma vacilada, por causa de uma coisa tão boba quase arranjou um problema grave no relacionamento.

0 0
Foto de perfil genérica

LeonS, obrigado, queride! :)

0 0
Foto de perfil genérica

lari12 vocês ainda irão se surpreender com o Diego.

0 0
Foto de perfil genérica

Oi, Lebrunn! :) Bom ter você aqui. Obrigado pela dica, esse site adora me pregar umas peças kkk

0 0
Foto de perfil genérica

Enriqueaz Obrigado! :)

0 0
Foto de perfil genérica

Enriqueaz Obrigado! :)

0 0
Foto de perfil genérica

E omo existe Geomateus! Infelizmente, essas pessoas sempre aparecem em nossas vidas, mas o bem e as pessoas-anjos são em maior quantidade. :)

0 0
Foto de perfil genérica

Todo vindo atrás de cap novo kkkkk você escreve muito bem

0 0
Foto de perfil genérica

Acho que esse Diego tem um desequilíbrio e ainda vai causar problemas.

0 0
Foto de perfil genérica

Olá, Cadu, quantas saudades... Uma dica é que quando o site ficar segurando um capítulo por causa da idade do personagem, você troca a idade e posta o capítulo todo aqui nos COMENTÁRIOS para que possamos lê-lo, enquanto o site resolve liberar.

0 0
Foto de perfil genérica

Tooooooooppppp

0 0
Foto de perfil genérica

Infelizmente existe gente escrota no mundo do

0 0


/texto/201402139xvideo chuletinhaHomem comendo eguas no ciosou puta e pratico zoofilia/tema/feminizacaogortavo trasandoComente aluguel xvideos.comporno vidios mulher vestida de mamae noeu engatada com cachorroVamp19 O doce nas suas veias - (Capitulo 8) | zdorovsreda.ru/texto/201806414/denuncianegona carvao trepando pornodoidobaixar grátis vídeos pornô lésbicas gemendo grostoso e esfregando buceta com buceta molhadinhas até gosarmulher mostrando a bunda com Arturzinho Só de shortcontos bdsmestupro esposa contos eroticos/tema/terreno%20baldiopalzao comeno buceta de 4 esticando bele dabucetalucila safadaxvideoslugar onde o rio nasce xvidiositoriha de dezeio de sexolevandopicadecavaloporno pradrastro bebo fosando a em teada fode a fosaabaxa vidio porno de tio fudeno supria só nucu da safadamultidão contos eroticosgozando denrfo do cu virgemConto erotico minha namorada e a fantasia com fantasia com velhinhocontos eiroticos leilaporncontos eroticos minha noiva cavala quer transar com tres machos picudoso votarde corme um cu um bucetaBusetas tubinadasputariacachorrosexox videos mulher lammbendo o cusinho do homem e ele gosa8pega baixa vidio pornoconto erotico heteros nao resistente beijo gay/texto/200412283irmanzinhas novinhas peladinhas no quarto d irmao1minuto xvideoscontos eroticos troca de casaisvedeo estropadoe es tropando molherismenininha da raça negra bem novinha batendo punhetas com bastante bontade e chupando o titiode sirgir blog comda sikis indirfelipe e guilherme - amor em londres 4contos eróticos revista private/dia/2009/2/23/conto erotico comi o cu da sogracu da mulher do corno ta so o rombocontos eroticos em navios mercantesconto erotico o cuzinho da noviça/texto/2013011217moleque enchem praia nudismoVidio policial afuder na permaneciadevassadaqvigem alilado bucetasxxxvideo mamae chupando xoxoxtame essa tua carinha síndico na me olhandocorno viadinhopunheteidei pro mwu treimado gozandoContos eroticos macho sequestrado e feminizadovídeos de sexo com a titia sobre a casa escondida e sobre brincando de castiçaismeu subrinho comeu a bunda da minha esposa/perfil/185159XVídeos pornô mulher pulando em cima de um palco com segundo imediatamente ela desmaiax vidios comedo a ludinha ate gozar na cara delaconto casada assaltada chora na rola grande e gosanovinha com sabonete batendo uma no chuveiropra um homemxxvideo dando uma passadinha no quarto da minha irmã novinhaxxxvidio deitada de bariga sem calsinha xeia de tensao xnxxtia e.ncina a novinha perde o cabassinho mulhe bebeno porra na tassasentei no colo do meu tio o pau endureceu e nos fudemos contoscontoseroticos debaixo do cobertor com a entiadinha inocentec.eroticos dando o cusao virgempegou a mãefudendo com amante e fez chantage para fuderconto erotico funk peladapornodoido so cinquentonas juntasestrupando enpregada amarada na camaconto doutrinando meu esposo a ser mandotesão de imao parte 1xvideos conto erótico alunacontos eiroticos leilapornpegando a casada mal comida de surpresatransei com minha sobrinhaler contos eroticos menagexvideo asada da coroa casa pegou uma carona pegou uma coroa casada com um vertido curtinhoconto erotico o negao e a japinhavideo porno amador novinha menstruada usando absorvente externo com lubrificante