UM SONHO DE AVÔ - 4º episódio

Um conto erótico de Thalles Archanjo
Categoria: Homossexual
Data: 17/05/2021 17:22:52
Última revisão: 17/05/2021 19:52:50

Quando acordei de manhã, demorei um pouco para me situar onde estava. Pela claridade que entrava pelas frestas da janela, percebi que já era tarde. Lancei um olhar pelo quarto e me lembrei de que estava na cama em que eu havia me entregado mais uma vez a Otto. As imagens do que havíamos feito durante a noite voltaram à minha mente e eu senti um tremor de tesão percorrer meu corpo. Eu sempre acordo de pau duro e, depois de uma foda como aquela, era impossível não acordar animado. Levei a mão até a rola e fiquei alisando bem de mansinho, para ela não se empolgar muito. Pelo barulho da água caindo, percebi que Otto estava no banho.

Alguns instantes depois, ele saiu do banheiro enrolado na toalha e ficou olhando para mim. Sorri para ele e me espreguicei um pouco. Otto tirou a toalha da cintura e enxugou as coxas, enquanto eu lançava sobre ele um olhar apaixonado. O cheiro bom de homem que acabou de tomar banho, a água que ainda escorria por seu peito, o caralhão flácido balançando para baixo, tudo isso me deixava com mais desejo por ele. Com carinho, ele me perguntou:

— Tudo bem, Téo? Você dormiu bem?

— Estou ótimo! Dormi muito bem, mesmo com o peso da sua perna em cima de mim…

Dizendo isso, fiz uma cara de quem estava sentindo dor. Otto largou a toalha em cima da poltrona, sentou-se ao meu lado, beijou meu peito, deitou a cabeça na minha barriga e ficou em silêncio, enquanto eu acariciava seus cabelos ainda molhados. Depois ele se levantou um pouco e passou a ponta do dedo no meu pescoço, no ponto em que havia dado uma mordida durante nossa transa.

— Desculpa, Téo. Acho que peguei pesado com você. É que achei interessante aquela história que você me contou sobre as histórias que você lê.

— Você não tem que pedir desculpas… Adorei ser marcado por você, meu alfa lindo e gostoso!

— Téo, você está fazendo eu me comportar como um adolescente!

— Você pode ser tudo o que você quiser, Otto! Quero você de qualquer jeito!

Ele beijou meu pescoço, beliscou de leve os meus mamilos e deu um tapinha no meu pau.

— Você já acorda animadinho, não é, seu safado?

Sorri com os olhos fechados, estiquei o corpo e dei um aperto na minha rola. Otto deu um beijinho na cabeça dela e me disse:

— Téo, já é quase meio-dia…

Dei um pulo da cama, pensando nas coisas que tinha para fazer em casa. Otto me disse para ter calma, que ele iria pedir alguma coisa para nós comermos e depois me levaria para casa. Entrei no banheiro do quarto, enquanto ele começava a arrumar a cama. Olhando-me no espelho, eu me sentia muito bem. Ainda sentia no meu corpo franzino a força que Otto usava para me comer. Virei-me um pouco de lado e fiquei olhando minha bunda, que mesmo não sendo grande, era bem bonitinha, bem gostosinha! O jeito como Otto metia nela demonstrava isso. Se eu fosse ativo, também iria adorar comer uma bunda gostosa como a minha!

Coloquei as duas mãos em torno do pescoço e joguei a cabeça para trás, balançando meus cabelos pretos que já estavam chegando na altura dos ombros. Dei um sorriso para mim mesmo, e fiquei satisfeito com as duas covinhas que se formaram ao lado da minha boca. Otto adora quando eu sorrio e se formam essas covinhas; cheio de desejo, ele aproveita para morder meus lábios e enfiar a língua na minha boca. Ele já me confessou que fica louco de tesão para meter o caralho na minha boca quando me vê sorrindo. Sem falsa modéstia, eu me considero um garoto bonito e sei que meu namorado tem muito do que desfrutar. Somos um belo casal.

Enxuguei meu corpo e saí do banheiro completamente nu. Otto estava sentado na poltrona, ainda nu, com as pernas abertas e com o celular na mão, observando alguma coisa. Fiquei admirando aquele homem, sentindo o desejo crescer em mim. Às vezes, eu tinha medo de que tudo aquilo fosse uma fantasia da minha cabeça. Era incrível que eu, um garoto ainda tão bobo, estivesse namorando aquele homem. Eu me sentia poderoso, porque ter um macho daqueles não era para qualquer um.

Otto jogou o celular na cama, olhou-me cheio de insinuações e deu um tapa nas pernas, convidando-me para sentar sobre elas. Fui até ele e me sentei no seu colo, abraçando-o pelo pescoço. Ele beijou minha orelha, esfregou a barba no meu rosto, botou a língua para fora e ficou me olhando, pedindo para que eu também mostrasse minha língua. Coloquei-a toda para fora e fui na direção da boca dele, para que as duas línguas se tocassem. A gente adorava esse contato; enquanto as línguas brincavam, ele apertava meu corpo e nossas rolas ficavam cada vez mais duras. Aproximando mais nossos rostos, nós nos atracamos num beijo muito babado, brincando como se ainda estivéssemos aprendendo a beijar.

Com as mãos em torno da minha cintura, Otto fez com que eu me levantasse e ficasse em pé na frente dele, para me dar alguns beijinhos na barriga e descer até meu pau. Quando ele passou a língua na cabeça da minha rola, eu soltei um gemido baixinho e fechei os olhos, deliciando-me com a sensação de ter meu pau engolido por aquela boca que ficava cercada pela barba grisalha e por aquele bigode gostoso. Ele sugava minha rola com força e apertava muito minha bunda. Com firmeza, ele passou a empurrar minha cintura para trás e puxar com força para frente, fazendo com que meu pau se movesse rapidamente para dentro e para fora de sua boca, fodendo sua garganta.

Depois de mamar à vontade, Otto tirou minha vara da boca e, com a mão em meu peito, fez com que eu me sentasse no chão, entre suas pernas. Ainda sob o efeito do banho, os ovos dele estavam duros e eu passei a língua bem molhada por eles. Abri bem a boca e engoli os dois, provocando o tesão de Otto. Ele fechou os olhos e levantou as pernas, enquanto alisava meus cabelos. Abaixei mais um pouco minha cabeça e passei a lingua naquele caminho que vai dos ovos até o cu do macho. Otto gemeu e se esticou todo na poltrona.

Levantei um pouco meu rosto e o encarei. Ele fez um olhar de quem estava com raiva, pegou minha cabeça e direcionou minha boca para seu pau. Brinquei um pouco com a boca fechada, passando a cabeça da rola nos meus lábios, depois botei a língua para fora e fui engolindo a tora, até ela ficar entalada na minha garganta. Otto pegou meu queixo com força e me deu um tapa em cada bochecha. Levantando a bunda na poltrona, ele empurrava a pélvis para a frente, para foder com gosto minha boca. Segurando minha cabeça com as mãos abertas, ele passou a requebrar, fazendo sua vara girar em cima da minha língua e eu peguei no meu caralho com uma mão, sentindo o tesão que estava se acumulando em meu corpo.

A rola de Otto estava muito dura e eu pensei que ele iria gozar na minha boca, mas ele puxou minha cabeça rapidamente e o caralho deu um pulo para fora. Fiquei ali, respirando com força e absorvendo o cheiro do meu homem. Estar me relacionando com um sessentão me levava a pensar em muitas coisas. Não era preconceito, mas eu antes imaginava que, nessa idade em que ele está, os homens não teriam mais esse vigor todo. Mas Otto era um homem muito viril e sua rola não dormia em serviço. Durante a noite, ele me fodeu com muita energia, e agora já estava daquele jeito, pronto para me comer de novo!

Imagino que isso varia de homem para homem. Mesmo um rapaz mais novo pode não ter tanto vigor, isso depende de cada um. Mas eu me sentia feliz por saber que o meu homem estava em plena forma! Em muitos momentos, eu tinha que rebolar para satisfazer a fome dele! E eu rebolava literalmente! Enquanto ele metia a tora em mim, eu requebrava para meu cu comer a rola dele. Era uma loucura!

Ainda sentado no chão, lambi a vara de Otto e ele puxou meus cabelos para cima. Abri a boca e recebi uma cuspida na língua. Imediatamente, enfiei a rola dele de novo na garganta, numa chupada bem molhada. Ele apertou meu rosto e disse com a voz sufocada:

— Você não pode ver o cacete do seu macho que já quer mamar, não é, meu putinho gostoso! Safado! Engula minha rola, porra!

Essas coisas que Otto me dizia nesses momentos me deixavam louco de desejo e ainda mais apaixonado por ele. Para mim, era um tesão lidar com esse contraste: em situações normais, meu namorado era um homem sério, educado e muito carinhoso comigo, mas, na transa, ele era muito safado, falava um monte de putaria que eu adorava ouvir e fazia com que eu me entregasse ainda mais a ele. Essa mistura de seriedade com sacanagem me deixava louco. Só quem já transou com um homem maduro como ele vai entender o que estou falando. Para provocar o macho, eu falava umas boas putarias também:

— Vai, coroa safado! Caralhudo gostoso da porra! Mostre como é que você arromba o cuzinho do seu novinho!

Otto se transformou numa fera quando ouviu isso e me puxou pelos cabelos para que eu ficasse em pé na frente dele. Segurando na minha cintura, ele também ficou de pé e me apertou contra o corpo dele, como se fosse me quebrar ao meio. Sua boca avançou contra a minha e parecia que nós estávamos brigando. Nossas rolas, espremidas entre nós dois, estavam em guerra. Eu sentia o tesão se espalhar por meu corpo e meu pau ardia, como se fosse explodir. Com os dentes fechados, Otto me disse:

— Eu já lhe disse que não me provoque, moleque! Você já sabe o que eu faço com você! Você está pedindo!

— E o que é que você faz? Vai me foder, vai? Hummmm!

Era arriscado provocar desse jeito, porque Otto perdia o controle e usava o caralho para me castigar. E era isso mesmo que eu queria. Ele girou meu corpo e me prendeu por trás, passando um braço pelo meu pescoço e o outro pela minha cintura. Esfregando a barba em minha orelha, ele começou a mover a cintura para que o pau dele se encaixasse na entrada do meu cu. Estiquei os braços para trás e peguei nos dois lados do rabão dele. Ficamos assim por um instante, até que ele deu uma cravada bem forte, fazendo com que o pau avançasse meu cu adentro, causando-me uma forte dor e me fazendo gemer alto.

Otto aliviou um pouco a pressão no meu pescoço e enfiou dois dedos na minha boca. Naquela posição, parecia que eu havia levado uma facada no cu. Gemendo, eu esperava a dor passar um pouco, para poder me mexer. Mas, sem se preocupar se eu estava pronto, o homem começou a dar socadas no meu cu, apertando a pélvis contra minha bunda e puxando minha cintura para trás, para me manter grudado nele, sem chance de fugir. Eu dobrei a cabeça sobre o ombro dele e botei a língua para fora, buscando sua boca. Otto também virou a cabeça e me beijou com raiva, sem parar de espancar meu cu com seu caralho coberto de veias inchadas.

Eu gemia desesperado sob a violência dele e precisava erguer meu corpo na ponta dos pés, porque Otto me puxava para cima, usando a força de seus braços e a potência do seu caralho para me levantar do chão. Como se fôssemos dois bichos copulando no mato, ele saiu andando pelo quarto e me arrastando preso ao seu membro. Meu corpo ia de um lado para o outro, mas ele me prendia com força, para não desfazer o engate. Dava para sentir que o caralho dele estava muito inchado dentro de meu cu, acho que não tinha nem como a gente se desgrudar naquele momento. Otto parecia uma fera montada nas minhas costas. Ele respirava com muito barulho e gemia alto, quase como se estivesse chorando.

A pressão da rola no meu cu era terrível. Otto pegou meu pau com uma mão e começou a fazer uma ordenha com muita força, aumentando meu sofrimento. Encostando-se numa parede, ele ficou castigando meu cu e meu pau, até que eu perdi o controle e, com um grito, gozei muito, enchendo a mão dele com meu leite. Otto ficou rebolando atrás de mim, com a vara cravada no fundo do meu cu, esticou a mão e passou no meu rosto a gala da minha rola. Eu abri a boca e comecei a lamber seus dedos, para aproveitar o meu leite.

Aquilo deixou o macho ainda mais enfurecido. Otto me empurrou na direção da cama e nós caímos ainda engatados, ele por cima de mim. Com brutalidade, ele me puxou contra seu peito, prendeu minhas pernas, soltou um gemido e gozou no meu cu. Como sempre acontecia quando ele despejava seu leite dentro de mim, Otto ficou parado, enquanto sua respiração voltava ao normal. Eu já sabia que, depois de gozar, meu homem gostava de relaxar com o pau ainda dentro de mim. Ele fechava os olhos e ficava como se tivesse adormecido em cima de mim, numa atitude de posse absoluta sobre meu corpo. Eu também gostava muito desse momento, porque me sentia ainda mais ligado a ele.

Quando ele relaxou, começou a puxar o caralho, que saltou de dentro de meu cu como se dissesse que tinha me abatido mais uma vez. Otto ficou algum tempo deitado ao meu lado e depois se levantou e ficou em pé me olhando. Num gesto de muito carinho, ele se abaixou um pouco, beijou minha boca e colocou as mãos embaixo do meu corpo para me pegar nos braços e me levar para o banheiro. Era sempre assim: depois de me dar uma bruta surra de caralho, ele ficava manso e muito cuidadoso comigo. Embaixo do chuveiro, ele ensaboou sensualmente todo seu corpo. Eu havia acabado de gozar, mas senti um novo tesão ao ver os peitos, as coxas e a bunda dele cobertos de espuma. Otto encheu a mão de sabonete e começou a lavar seu caralho, que ainda estava meio inchado. Fiquei olhando para aquilo, sentindo o quanto eu gostava daquele rolo de carne.

Otto olhou sério para mim e mandou que eu me sentasse. Não entendi, e fiquei olhando para ele. Num tom autoritário, ele deu novamente a ordem:

— Sente aí, puto! Agora eu vou marcar você do meu jeito!

Senti um tremor de prazer no corpo e obedeci. Otto segurou a pica com uma mão, olhou para mim com um sorriso safado, e começou a mijar em cima de mim. O mijo dele escorria pelos meus cabelos, passava por meu rosto, descia pelo meu peito e molhava meu pau. Como se fosse um moleque, ele começou a mover a rola, para que o jato quente atingisse a minha cara. Com os olhos fechados, eu tomei aquele banho de mijo de macho, sentindo um prazer que ainda não conhecia. Otto fez aquilo para mostrar que eu era dele. E eu me sentia feliz por pertencer àquele homem.

Ele acabou de me dar aquele banho de mijo e eu continuei sentado no chão, enquanto ele terminava seu banho. Olhando para cima, eu observava a água do chuveiro descer por seu rosto, passar por seus peitos, tirar a espuma do caralhão e escorrer pelas pernas. Ele sorria satisfeito por me ver ali quieto, só o admirando e esperando que ele tomasse alguma atitude em relação a mim. Para um homem maduro como ele, era motivo de muito orgulho dominar um garoto novinho e muito decidido como eu. Mas eu também o dominava, e isso tornava tudo mais gostoso! Com minhas provocações, eu atiçava Otto para que ele me tratasse daquela forma. Com meu jeito de falar e de me entregar a ele, eu demonstrava o que queria, e ele se sentia desafiado a me tratar daquela forma.

Já com o corpo limpo, ele estendeu a mão para mim e me levantou. Com carinho, ele me ensaboou e me colocou embaixo do chuveiro. Quando acabamos o banho, ficamos ainda um pouco namorando no quarto. Mas já estava tarde, precisávamos comer para repor a energia que gastamos naquelas fodas. Otto me disse que ia pedir alguma coisa para a gente almoçar e depois me levaria para minha casa. Abraçado a ele, eu disse que estava morrendo de fome. Sem perder a oportunidade, ele me disse:

— Guloso! Tomou tanto leite de rola e ainda não está satisfeito!

Dei um tapa no caralho dele e disse:

— Para, safado! Vamos nos vestir e comer logo!

Ele me abraçou por trás e saímos assim do quarto, completamente nus, com ele grudado nas minhas costas, beijando meu pescoço e esfregando a rola na minha bunda. Estávamos animados e ele passou a mão pela minha cintura e pegou no meu pau. Ao chegar à sala, parei apavorado. Otto continuou me agarrando e colocou as duas mãos sobre meu pau, para escondê-lo. Deitado no sofá, com o celular na mão, meu amigo Ruy, olhou para a gente.

Fiquei sem ação, sem saber o que dizer. Lembrei-me de que, durante a noite, eu pensei que a porta do quarto tinha se fechado sozinha e agora eu compreendia que foi Ruy quem fechou. Ele deve ter voltado para casa e nós não percebemos! Meu amigo me viu na cama com o avô dele! Olhei para ele sem jeito e fiquei tentando imaginar o que ele estava pensando. Ruy flagrou o avô me fodendo e agora nos via daquele jeito, como um casal de namorados apaixonados. Ele continuava nos olhando em silêncio e Otto assumiu o controle da situação.

— Desculpa, Ruy! A gente não sabia que você já havia voltado para casa. Tem muito tempo que você chegou?

Com aquele jeito de quem não se abala com as coisas, meu amigo respondeu:

— Eu voltei ontem mesmo. Tive um desentendimento com a Marcela e achei melhor vir para casa. Eu não queria atrapalhar vocês. Desculpem.

— Não, não Ruy! Sem problemas! Eu e Téo é que deveríamos ter mais cuidado! Foi mal mesmo. Viemos só pegar nossas roupas que ficaram por aqui.

Ruy se sentou no sofá, esticou o braço para pegar minhas roupas e as roupas do avô dele e jogou as peças na minha direção. Peguei tudo e agradeci:

— Valeu, Ruy. Brigadão!

Ele levantou o dedão num sinal de que estava tudo bem e eu e Otto fomos nos vestir no quarto. Antes de voltar para a sala, eu disse que estava envergonhado por Ruy ter visto a gente naquela situação e comentei sobre o fato de que ele deveria ter nos visto na cama quando chegou à noite. Otto achou aquilo muito divertido e me beijou, dizendo que agora o neto já sabia sobre o nosso namoro e a gente podia ficar à vontade. Perguntei se ele achava que o neto teria ficado chateado porque nós não falamos antes, mas Otto disse que não havia motivo algum para que Ruy ficasse chateado com a gente. Ele sabia que o neto era um rapaz de mente aberta e deveria estar achando interessante que o avô estivesse namorando o amigo dele.

Voltamos para a sala e eu me sentei no outro sofá. Otto disse que ia pedir comida para nós três e eu falei empolgado:

— Demorou! Estou morrendo de fome!

Ruy olhou para mim e, muito naturalmente, falou:

— Somos dois!

Com isso, o clima ficou mais leve. Otto fez o pedido e ficamos esperando a comida. Para quebrar ainda mais o gelo, comecei a conversar com Ruy sobre alguns trabalhos da faculdade e Otto foi arrumar os pratos. Quando a comida chegou, fomos para a mesa e comemos muito, os três estavam famintos. Otto aproveitou e perguntou ao neto se o desentendimento dele com a namorada havia sido sério. Depois de comer mais um pouco, Ruy disse:

— Não, não… Apenas aquelas brigas de namorados. Já conversamos pelo celular e mais tarde vou sair com ela. Tudo se resolve. Namoro é assim mesmo.

Otto disse que sabia como é isso e aproveitou para falar:

— Ruy, como você percebeu, eu e Téo estamos namorando já há um tempinho. Aliás, a gente começou a namorar naquele dia em que eu e ele nos conhecemos no seu quarto e saímos juntos, você se lembra disso?

Ruy olhou sério para mim e disse:

— É, eu lembro. E já estava percebendo umas coisas…

Olhei para ele um pouco constrangido e falei:

— Ruy, desculpe eu não ter falado antes para você.

— Tranquilo, cara! Aliás, eu sou o culpado!

Quando ele falou isso, eu me lembrei do que ele havia dito sobre o fato de eu ter que aguentar a rola do avô dele. Com cumplicidade, nós começamos a rir, e Otto ficou nos olhando sem entender. Mas Ruy explicou:

— Desculpe, vô. Naquele dia, eu mostrei meu pau ao Téo e disse a ele que se preparasse para sair com você, porque nós somos de uma família de homens pauzudos!

Ouvir Ruy falar daquela forma com o próprio avô me deixou envergonhado, mas Otto soltou uma gargalhada e os três ficamos rindo. Depois ele disse, como se estivesse com raiva:

— Ruy, que história é essa de você andar mostrando seu cacete para meu namorado?

Ruy piscou o olho para mim e disse:

— Lamento informar, mas o senhor vai ter que se acostumar com isso. Eu e Téo não temos segredos um com o outro! Mas pode ficar tranquilo, vovô! Seu namorado tem uma bundinha muito gostosinha, mas comigo não rola! Seu neto só gosta mesmo de comer quem tem uma buceta!

Olhei para ele horrorizado! Não imaginava que entre ele e o avô houvesse aquela liberdade toda. Às gargalhadas, Otto declarou:

— É bom saber disso! Fico mais tranquilo!

Ficamos conversando como três bons amigos. Olhei no celular e vi que minha mãe já estava reclamando da minha demora para voltar para casa. Falei para Otto que eu precisava ir embora e ele disse que ia se arrumar para me levar, mas Ruy disse que iria sair para ir pegar a namorada e poderia me deixar em casa. Otto olhou para mim e disse:

— Você pode ir com ele, Téo?

— Claro! Já estou acostumado a correr perigo em cima de uma moto com esse doido!

Otto disse que iria aproveitar o tempo para arrumar a cozinha e descansar um pouco. Ruy foi se arrumar e pegar os capacetes. Quando íamos saindo, meu namorado me pegou pela cintura e me deu um beijo nos lábios. O neto dele exclamou:

— Hummmmm!

Saímos rindo e montamos na moto. Eu me sentia muito bem por ficar mais à vontade com meu amigo Ruy. Eu não imaginava que ele fosse implicar com meu namoro com o avô dele, porque Ruy tinha uma mente muito aberta para lidar com esses assuntos. Eu só não imaginava que ele iria lidar tão bem com aquela situação. Mas, afinal, qual era mesmo o problema que eu e o avô dele fôssemos namorados? Eu e Otto éramos maiores, vacinados, livres e desimpedidos. Seria ridículo que o neto dele implicasse com nosso namoro.

Numa curva, eu coloquei uma mão na cintura de Ruy e fiquei assim por algum tempo. Meu amigo era muito afoito em cima da moto e eu sempre fazia isso para me segurar melhor. Num gesto muito natural, fiz um leve carinho nele, feliz pela nossa amizade e pela nossa cumplicidade. Ruy era meu melhor amigo hétero e agora era também o neto do meu namorado! Com o vento batendo forte no meu capacete, eu sorria sozinho, pensando nessas coisas.

Quando chegamos à frente do meu prédio, ele parou a moto para eu descer. Ao tirar o capacete para lhe devolver, eu olhei para cima e vi minha mãe na sacada do apartamento. Acenei para ela e ela retribuiu. Ruy desceu também da moto, tirou o capacete e olhou para cima, reconhecendo minha mãe. Ela acenou novamente e ele retribuiu. Depois ele me olhou sério e falou:

— Valeu, Téo! Amanhã a gente se vê na aula!

— Essa semana será pesada para a gente!

— Sim, mas vai dar tudo certo!

Ele sorriu para mim e disse:

— É interessante saber que você e meu avô estão juntos… Confesso que quando vi vocês trepando, fiquei surpreso. Garoto esperto você! Está dando conta mesmo da rola do vovô!

— Cara, você é um depravado!

Ele montou na moto e disse:

— Ei, se você casar com meu avô Otto, você será meu avô Teodoro!

Dizendo isso, ele deu uma gargalhada e começou a colocar o capacete. Dei um murro de brincadeira no peito dele e gritei:

— Deixa de sacanagem!

Ele riu alto, ligou a moto e partiu. Entrei no condomínio pensando naquilo. Quase ninguém me chamava de Teodoro. Minha mãe e meu pai me chamavam assim quando tinham um assunto sério para tratar comigo. E Ruy me chamava de Teodoro quando queria perturbar comigo. Mas achei divertida essa ideia de ser também avô dele! Com essas ideias na cabeça, eu entrei em casa e encarei minha família.

***

Obrigado a todos os leitores que estão acompanhando essa história! Aproveito para responder um comentário feito pelo leitor CaioD86 sobre a minha inspiração para escrever este relato. Confesso que minhas primeiras transas foram com homens bem mais velhos, e isso foi muito bom para mim. Também gosto de homens mais novos, mas um maduro charmoso é um tesão!


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Comentários

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Teo. Muito bom! Tem história, tem conteúdo e muito excitante!! Sem falar que o Otto deve ser um espetáculo!

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Muito gostoso

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mas o Otto é um urso ou não?

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Gostei do conto muito intenso e foda

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Ah sim obrigado por responder, imagino que foram experiências muito proveitosas. Gosto muito dos seus contos porque eles são "completos" no sentido de que tem o fogo, o tesão mas também tem o romance, o amor, o carinho e tudo isso aliado e bem retratado com os pensamentos, questões, dúvidas, impressões e sensações dos personagens. Excelente.

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Perfeitoooooooo! Amooooooo esse conto! Tbm amo homens miss velhos como o Otto! Nota 1000

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Realmente tem muito carinho, amor, cumplicidade e muito tesão. Estou adorando esse "Sonho de avô". Não demora tá.

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Desculpa o pedido mais se for possível deixa no final de cada conto a sua próxima postagem assim não corro o risco de perder, a não falei mais tenho contos na casa se quiser fazer uma visita será mega bem vindo, obrigada 😘🌷

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Thalles cada Vaz gosto mais, além de bem escrito seu conto tem algo que me cativa o sentimento, carinho amor cumplicidade é tudo num relacionamento, seja ele hetero ou homo não importa q única coisa importante é o amor, é pelo que percebo isso não falta aqui 3 ⭐com louvor

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