A menina que sonhei ... (7)

Um conto erótico de Cigana
Categoria: Crossdresser
Contém 1597 palavras
Data: 05/05/2021 11:38:54

Tô aqui no Atelier venha aqui!!!

... Continuando.

Nunca senti tanto medo e receio como aquela manha, do quarto ate a cozinha já foi uma sofrência, uma angustia cada passo o coração mais palpitava o medo, não saber o que haviam conversado a sensação do que aconteceu na casa de meu amigo e a ausência de todos na casa faziam o clima ideal para eu ter uma sincope, se eu tivesse marcador cardíaco bateria o Recorde de batimentos.

Chegar à cozinha e não achar ninguém, foi um misto de alivio e tão passageiro que ao ouvir o To aqui no atelier foi pior que um susto, me amoleceu da alma ao corpo, suava e tremia ou pelo menos era assim que me sentia.

Dobro do tempo pra chegar até lá. Entro no Atelier apreensivo, ela estava sentada na cadeira de minha irmã, a minha estava bem próxima logo ao lado.

- Senta aqui, vamos conversar filho.

Eu achando que podia desviar um pouco o assunto que nem começara falo:

- Ué mãe cadê todos, nossa essa casa é tão estranha sozinha, dá algo estranho né!

- Filho, seus irmão você já deve saber, estão na aula, sua irmã foi numa amiga, de lá vai pra aula, estamos só nos dois, mas já terei que ir pro trabalho às 12hs então não vamos perder mais tempo.

Eu fiz cara de surpresa, na verdade de bobo, era óbvio tudo o que ela falou, e sua voz era suave e meio debochada por falar o obvio.

- Filho, conversei com vocês dois aquela noite, mas não pude ter uma visão de um todo, ontem pela manha eu tive uma longa conversa com sua irmã e como você eu um jeito de fugir da conversa aproveitei e conversamos muito mais ontem à noite, até foi melhor, mesmo você tentando fugir, foi melhor para mim, para sua irmã e agora vamos ver se para você será?

- Com calma, sem pular partes, conte-me como tudo isso começou?

- Bom mãe, desde o incidente com papai, eu via que minha irmã estava muito atarefada, cheio e coisas, parece que mesmo não sendo a mais velha ela era a mais responsável de todos e a senhora vendo isso delegou ela as funções da casa.

Eu sendo o mais novo, restava pouca coisa para ajudar e cada dia a atenção que recebia me fazia passar melhor por tudo isso, um dia ela me pediu para ajudar ela em coisas simples da casa, e assim fui. Passado um tempo ela pediu se eu podia ajudar ela no Atelier, como não sabia como fui e fiquei lá ouvindo ela sempre falar o que estava fazendo, o porquê, isto me deu curiosidade e para não ficar um monologo dela, fui participando.

- Mas ela te obrigou a algo?

- Não mãe, eu ia ouvindo, às vezes ela abria uma revista e me mostrava o que eu não estava entendendo, essas coisas malucas de modas, puxa vocês tem nomes pra tudo e é muita coisa, falei rindo e ela deu ma risadinha. Então ai às vezes ela pedia para eu retirar botões, soltar zíper com a tesoura, desmanchar barras estas coisas mais "destruidoras" acho que condizia com meu perfil né rsrs. Desta vez ela nem mexeu um músculo da cara.

- Continue e essas sacolas.

Ah tá, me deixa falar. Ai ela trouxe um monte de roupas do armário dela que não serviam ou estavam surradas e pediu para ajudar a separar e eu fui brincando dizendo o que estava surrado demais, o que tinha algum reparo e algumas eu dizia que achava bonita nela, que gostava da roupa e assim ela foi separando em montes e ai um dia tivemos a ideia de vender e fizemos o outro saco é isso.

- Calma, eu sei que as vendas surgir semana passada, você passou muito rápido no tempo, tá me escondendo algo, depois que separaram o que fizeram?

Nossa a mãe devia ser detetive desses seriados, nossa ela sabia conduzir um interrogatório com uma suavidade de uma manada de elefantes, ao mesmo tempo em que era serena e cuidadosa com seus filhotes.

- Como assim, a gente arrumava as roupas e conversava.

- Conversavam, sobre o que tanto?

- Então mãe, eu que muitas vezes brincava ou ate errava mesmo o nome das coisas e ai tinha a manha toda a aula sobre aquela peça, onde usar, com o que usar o que combinava e assim ia dia após dia, às vezes eu conversava mais e dizia algo e a senhora não vai acreditar, mas alguma coias eu já sabia muito bem, legal né aprender coisas diferente. Era eu tentando um atalho pra conversa.

- Ai ela abriu o pacote de doação, jogou ali na mesa e foi conversando comigo sobre os estados de cada coisa, parecia solta nas palavras, ate me sentia falando com minha irmã e inconscientemente fui falando sobre isso e aquilo. Terminamos aquela pilha e ela "jogou" no saco de volta, pegou o ajustar e fez a mesma coisa, falava de defeitos ou estragos na peça e eu novamente concordava, mostrava algo que ela não tinha visto, e ela empilhou tudo e pós no saco, pegou o terceiro escrito especial e jogou na mesa.

Não percebi a armadilha, ela foi falando elogiando as peças e eu fui concordando, dizendo que achava legal, eram as mais bonitas e ficavam linda em minha irmã e pra cada peça ela perguntava, às vezes dizia como tinha comprado e às vezes eu dizia aonde ela usou e o que achei, cada peça ela dobrava com cuidado e ia empilhando. Terminou guardou no saco e pós ao lado.

Abriu o de vender e foi falando mais ou menos o que tinha custado que poderia vender por x ou y e eu concordava ria, me assustava com o valor nossa estávamos num clima gostoso, realmente era como se minha irmã tivesse ali ou na verdade minha irmã aprendeu com ela só pode. Quando terminou e estava tudo dobrado e no saco, eu achando que ia embora já desligado de tudo ela levantou, pegou os dois últimos sacos colocou ao seu lado. O de doação levou ate a porta, eu levantei e ia saindo.

Ela parou na porta deixou o saco e virou-se voltando pra cadeira, eu parei acompanhei com os olhos ela sentou e olhou pra cadeira ao lado.

Mãe fala com os olhos muito mais do que com palavras, pois sentei instantaneamente, mas nem sentia meu coração e nada estava bem tranquilo embora nem tenha percebido a seção de terapia rsrs.

Ai ela virou-se abriu um armário e retirou dois grupos mudas de peças amontoadas. Na hora vi o golpe fatal.

Na mesa estava o conjunto de camisa e shorts em um monte e no outro a minissaia e top com calcinha e soutien.

Colocou ali, na mesa sem falar nada, com uma naturalidade de quem Poe a mesa do café.

Eu hipnotizado só olhava a roupa, mais precisamente a com o soutien. Ouvi no fundo uma pergunta

- E essas aqui o que você acha delas?

Eu sentia meu lábios tremerem, coração na ponta da língua pulsando, todo suor e pânico voltaram em dose triplicada.

Ela empurrou as duas pilhas bem próximas, retirou o soutien e calcinha da pilha colocando no meio, pegou minhas duas mãos colocou em cima de cada pilha de roupa e disse.

Qual delas você quer me falar, ou melhor, me mostrar,ou como disse sua irmã, ver como ficou o ajuste! Eescolha uma.

Eu sabia que não teria saída, ambas me entregariam. Fui pela menos feminina, peguei o que tinha short e fui saindo, na porta ouvi.

- Não esqueceu nada?

Virei e vi-a segurando nas mãos o soutien e calcinha, mas com um semblante bem calmo e carinhoso.

Se já tinha achado que era o golpe fatal, agora sim vi o golpe mortal. Sem olhar para ela peguei e ia subir pro quarto quando ela falou.

- Filho, não precisa subir, troque-se ai no corredor estamos só nos, não irei sair, apresse-se meu amorzinho.

Fui rápido em pegar e sair dali parei no corredor e sem ter saída vesti a calcinha, soutien, camisa e short, dessa vez sem arrepios, acho que se senti o pânico escondeu. Respirei até pra ver se estava vivo ainda e fui a passos lentos de chinelo e apareci na porta.

Ela pediu pra chegar perto, com o dedo pediu para dar um giro. Fiz retornei ela falou.

- Faça lentamente, por favor.

De repente parei, o sorriso e o semblante calmo modificaram rapidamente ao ela olhar fixamente para meu corpo, parou exatamente no meu peito olhou no relógio de parede do atelier olhou pra mim, a cara dela era de tanto susto como a minha.

- Meu Deus,...

- Que foi mãe!

Ela entre o que estava vendo e olhando no pulso para ver novamente as horas disse.

- Agora não temos tempo. Vá para seu quarto, toque de roupa ponha o uniforme, vou esquentar o almoço no micro, estamos atrasados.

Subi, retirei a roupa, sem perceber dobrei tudo certinho, coloquei na minha cama e desci.

Almoçamos sem um ai, minha mãe parecia que estava em outro planeta.

Saindo ao chegarmos à escola ela falou, irei vir buscar vocês na escola, não me apronte nada, avise sua irmã.

- Sai do carro e percebi-a me levando com os olhos ate a porta da escola.

Nem vi meu amigo me esperando, junto com sua irmã e minha irmã passei direto e fui ate a sala para respirar um pouco.

Acordei do transe com meu amigo ao meu lado.

- Precisamos conversar, minha mãe veio falar comigo depois que te levou pra casa.

... Continua!


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Foto de perfil genéricaCigana_cdContos: 81Seguidores: 63Seguindo: 40Mensagem Sou crossdresser, amo tudo!

Comentários

Foto de perfil de Álvaro G

Maravilhoso

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Kabel, temos que ter tempo para apreciar e sentir as mudanças. Melissa, obrigada, releio e sinto novamente tudo. Obrigada Klau. Daniel, sem culpas ... com certeza sem culpa.

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A calcinha e o soutien aparecem como peças essenciais, a mãe sabe que não podem ser esquecidos. A irmã também sabia. O ateliê era só uma desculpa. As roupas especiais do armário terão seu destino certo. Precisam ser lavadas, guardadas, fazer parte de um ritual de sedução. A mãe e a irmã são cumplices da mesma sedução. E o menino se deixa seduzir, como se nada soubesse, talvez precisasse não saber de nada, para ir, aos poucos, se acostumando com o fato, sem culpas, com naturalidade, como quem abraça um destino.

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Foto de perfil de Melyssa-SC

😍Magnífico!😍

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Foto de perfil de Samas 12

Muito bom Cigana ! Vc sabe conduzir a história sem apressar os fatos. Sucesso!

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