Flor Morena de Carne Doce

Um conto erótico de Causos do Cowboy
Categoria: Heterossexual
Data: 14/04/2021 16:12:51

Era só um passeio até a cidade. Olhar a rua, a praça e a gente. Tarde quente, cabeça vadia, cheia de idéias que faziam meu corpo jovem sentir vontades.

Segurei as rédeas do meu Ligeiro castanho, levei um cigarro à boca, e antes de acendê-lo, ela surge em seu caminhar distraído por entre as alamedas floridas do entorno da Matriz.

Falo sem receio, parecia saída de um dos muitos canteiros existentes naquele local.

Linda, morena, cabelos encaracolados, rosto conhecido, mas a muito não visto.

Abordagem ligeira, cavalo veloz, risquei nas esporas, fazendo carreira... O tempo era escasso para aquilo!

Parei na sua frente, tirei meu chapéu, sorri com alegria. A morena faceira, linda, piscada certeira. Me chamou com os olhos, fez sinal e deu certeza.

Lá na rua de trás, na garupa saltou, sem mais nada a dizer, se prendendo em meu corpo, fez tudo acender.

Sai da cidade, fui em sentido às fazendas. Havia um local propício para tal.

Quando lá eu cheguei, a morena flor eu desci. A tomei em meus braços, logo foi o que eu senti, a cabeça rodando, coração palpitando, tempo ali eu não perdi.

Tudo foi tão depressa, e assim aconteceu… de costas pra mim, nos amamos, enfim...

Aquela voz rouca, pele suada com poros dilatados, lubrificação abundante, evidências de sua grande excitação.

Penetrava com muita vontade sua pequena fenda. Fechava meus olhos, me sentia em outra dimensão.

Ouvi os barulhos que nossos corpos produziam com o ritmo intenso de nossa conjunção carnal.

Tudo em nossa volta estava silenciado. Nada mais nos incomodava, nada, absolutamente nada.

Pélvis contra nádegas, coxas contra coxas, uma disputa em que não há ganhadores ou perdedores. Sem competição, apenas troca de fluídos e sensações. Pele com pele...

Meu membro em estado de petrificação, artéria e capilares em franca expansão, meu humor sanguíneo circulava em disparada, irrigava generosamente todo corpo cavernoso de meu potente falo.

Trabalhei em suas entranhas de coloração arroxeada, como se o mundo estivesse para acabar. Empurrava com vigor meu instrumento viril, grosso, pulsante, causando em minha parceira daquele momento, sofreguidão.

Sua voz macia, por vezes embargada em suas emoções íntimas, clamavam por mais. Queria mais, muito mais…

Eu, de forma generosa ao doar meus potentes instintos, satisfazia seus caprichos.

Pousava meu olhar em sua nuca, cabelos encaracolados negros, brillantes, negros molhados, transpiração. Como transpirava aquele belo espécime da raça humana. Uma fêmea em todos seus detalhes, perfeitamente nascida. Feita para o amor.

Cutis de um moreno claro, ao toque de minhas pesadas mãos calosas, ficavam marcadas. Mãos boiadeiras, mãos da lida de corda e couro, mãos habilidosas. Manuseava partes daquele corpo moreno claro com minhas pesadas mãos brutas.

Seios rijos, volumosos, escapavam por entre os dedos. Dedos de minhas mãos grosseiras. Apertões que faziam saltar seus delicados mamilos em cor de amora, entre súplicas e ais , pediam mais. Muito mais.

Linda cabocla, das flores morenas que encontrei pelos jardins e campinas dos sertões por onde passei, aquela foi uma das mais belas. Bela flor, flor morena.

Seus sentidos todos alterados, língua que escapava de forma involuntária de sua bela e carnuda boca, passeavam pelo contorno de seus lábios de carne e mel. Saliva e hálito, longos sussurros… boca e lábios de mel. Lábios roxos de amora, amora doce, meu céu.

Morena, linda flor do sertão, de seus lábios, profusão de palavras…

Nascia ali uma paixão arrebatadora, coisa de outro tempo, surgido em uma ocasião.

Ela querendo sentir tudo que eu poderia lhe oferecer, ou mais, ali em pé, encostados em uma árvore, ao lado de uma cerca, ao pé de um mourão.

Amor, sexo e paixão.

Dois jovens, 20 anos, corpos febris, unidos por um sentimento. Desejos de se unir em um só. Momento em que nossos sexos se fundiram, em fogo e brasas. Ardentes desejos da juventude. Inconsequentes, débeis, irracionais.

Ela se livra de minhas investidas por um breve momento. Vira-se com feições de louca. Louca em seus jovens desejos.

Não pediu, ordenou! Queria me sentir daquela maneira. Mais e mais, muito mais.

Apoiou suas costas de pele morena macia em nossa cúmplice, árvore, velha aroeira. Alcançou as travessas da cerca que assistia a tudo impassível, com seu delicado pé esquerdo. Ficou ainda mais exposta. Minha flor morena, oferecia seu gineceu úmido de néctar abundante.

Seu rosto moreno jovem, ainda carregava marcas de uma adolescência vivenciada a pouco. Mas os olhos famintos, estavam ávidos por meu corpo em estado de nudez, dando mostras de seus instintos de fêmea adulta, pronta, como uma fruta madura. Fruta morena,carne macia de polpa roxa. Fruto moreno saboroso.

Sorriu com lábios de amora, seus olhos castanhos, daqueles que trespassam barreiras, me convidaram.

Atendi seu chamado de instintos, avancei com muita força, muita mesmo, e não havendo recusa ou recuo, uni meu corpo ao seu.

Pélvis coladas, pêlos pubianos unidos em atritos violentos. Meus loiros e seus negros. Uma aquarela com muitas nuances e tonalidades.

A jovem flor morena, sentindo partes antes desconhecidas de seus recônditos sendo fustigadas com muito vigor, virou fera. Com suas unhas afiadas, rasgou as carnes de minhas costas de um lado para o outro.

Tencionando acalmar minhas estocadas profundas, fui diminuindo a intensidade de minhas ações. Fui interpelado de forma ríspida. Ela queria mais, e mais, com muita força, muito mais.

Outra vez cedi aos seus caprichos, e fui com força, muita força, muito mais força…

Seu perfumado líquido lubrificante, brotava escorrendo como um olho d'água, em abundância espantosa. Muito mesmo.

Empurrava minha contundência até não poder mais, e nas breves paradas, sentia seus humores íntimos em efervescência escorrendo por toda extensão de meu membro, indo parar em minha virilha e coxas.

Viscosidade em temperatura de ebulição.

Sentindo minha flor morena vibrando por dentro, não contendo-se em suas convulsões, entregou-se ao êxtase do seu orgasmo. Intenso, furioso, ardente. Verdadeira erupção!

A morena abrandou o ataque de suas garras em minha pele, transformando sua fúria hormonal, em carinhos sutis, manhosos. Beijos e juras com olhos rasos, quase transbordando suas alegrias pelas sensações alcançadas: - Te amo!

Sempre solicito aos desejos de minhas flores, e ainda mais atraído por fêmeas airosas em seus momentos de entrega incondicional, senti que a hora era chegada. Não suportava mais conter meus desejos. Ansiava alívio!

Em poucas investidas contra suas intimidades laceadas e latejantes, a tomei em enlace apertado, desferi beijos e mordidas, provei sua saliva quente, aspirei seu hálito morno… ejaculei de forma torrencial, inundando seu jovem canal com meu sêmen espesso.

Músculos tensionados, últimos chorros, meus testículos aliviados, leves, calmaria.

Trocamos longos beijos apaixonados. A brisa leve assanhando nossos pêlos e cabelos, trouxe um momento de frescor aos nossos corpos recém relaxados.

Estávamos nus em local discreto, nossas únicas testemunhas eram as árvores, flores, capim, cerca e meu flete castanho.

O desunir de nossos corpos foi lento. Não havia pressa em nos separarmos.

Senti que sua essência de mulher impregnava minha pele. Aquele aroma único de um fermentar levemente ácido, que só uma fêmea humana tem a capacidade de produzir. Cheiro único!

Aquela vagarosidade em recompor nossas vestimentas, era sinal de tristeza. Uma saudade que surgiu sem nos afastarmos. Era uma paixão entre dois jovens que aflorou como raiz e folhas na estação das águas. Entre eu e uma moça linda, flor morena, de boca em carne doce, doces beijos em lábios de amora.

Ao passo lento de minha montaria, deixamos nossos cúmplices de a pouco. Calmo seguia, meu cavalo amigo, pois sabia que em sua garupa, se encontrava flor delicada, de uma pele morena clara, cabelos que desciam formosos como ramas de um cipó negro e macio.

Suas mãos, de unhas que antes arranhavam em fúria, agora, repousavam suavemente no entorno do meu corpo.

Seus rosto moreno, ainda com as marcas de sua adolescência, agora encontrava-se colado as minhas costas feridas, sangrando.

Havia uma légua a ser vencida, o astro rei, lentamente descia para seu repouso crepuscular no horizonte oeste. Olhava à direita e me encantava com nossa sombra desenhada na areia do estradão.

Cavalo, morena e eu.

E assim, fui devolver aquela flor morena ao seu jardim de origem. Jardim de cidade, zelador e jardineiro bravo, atento.

Me aventurei por muitos jardins ao longo de minha vida. E muitos jardineiros, pais de suas mudas, ficavam furiosos com esse cavaleiro, que à época, era jovem e inconsequente.

Maculei com minhas mãos grosseiras, mas com muito carinho… rosas e jasmins, orquídeas e hortênsias, begônias e margaridas, petúnias e Marias-sem-Vergonha...

Acho que devia ter nascido jardineiro, não um cavaleiro peão de boiadeiro!


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Comentários

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15/04/2021 06:56:30
Sim Mia Maria-sem-Vergonha. Seria um imenso prazer te-la ao alcance de minhas safadas mãos! Um beijo bem gostoso...
14/04/2021 20:33:27
Olá! Minhas fotos e vídeos de nudez aqui: />
14/04/2021 19:38:53
Oi meu Cowboy favorito. Adoraria ser maculada por suas mão. Te adorooo ... sou sua Rosinha - Maria-sem vergonha. Sacolinhas de bjs da Mia.


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