Bella - Capítulo 15 - Roxo é a Cor da Liberdade

Capítulo 15 – Roxo é a Cor da Liberdade

- Quem?

- Eu sou a técnica em manutenção predial. Me chamaram porque estavam tendo problemas nos encanamentos desse prédio.

O negão que me atendeu não estava com a camisa da Belladona, o que era estranho. Mas como era só um negro com certeza ele deve ter se acostumado tanto com a casa da vagabunda que deixou umas coisas lá.

- Olha, ninguém pediu mesmo serviço de manutenção.

Eu estava perdendo a chance de entrar e ele já estava na iminência de fechar a porta na minha cara.

- Verifica isso lá em cima, moço. Quem solicitou o serviço foi uma tal de Belladona Dellaphine. Eu então saio e aviso a minha Central que não quiseram realizar o serviço?

A menção ao nome da Bella deixou ele chocado e a falta de interesse pela mecânica Jessie mudou.

Eu sei que tu tá comendo ela, não adianta disfarçar.

- Claro, entra. Qual seu nome?

- Winry.

- Que nome lindo. Pode subir.

Eu o acompanho e pela primeira vez eu vou entrando ali naqueles apartamentos dos quais um deles era onde a puta rosa morava. Desde que eu soube que ela morava ali, eu sempre tive essa curiosidade sádica de conhecer por dentro esse ambiente.

E subindo com esse preto grande e forte eu vejo que era tudo uma chatice tijucana decadente igual ao meu prédio.

E lá em cima no segundo andar ele para em uma porta e ao entrar primeiro me censura a entrada e diz.

- Espera. Deixa eu só avisar a minha namorada que vai entrar alguém. Espera aqui fora, por favor.

Ele entra e tranca, quase esquecendo que me pediu para esperar.

- Que precaução desse negão, ele acha que eu ia arrombar? Talvez ele estivesse trepando com a Bella e ela está pelada pela casa?

E o homem negro de uns 20 e poucos anos ou 30 e poucos volta e ao abrir fala.

- Vem. Pode entrar.

Eu entro na casa e vou verificando todos os cantos que meus olhinhos podiam alcançar.

Eu estava certa.

A Belladona era tão porca e bagunceira como eu. Até mais. O tapete estava todo estirado e fora da centragem da mesa. Os dois sofás não alinhados também e todos fora de lugar e arrastados. E a cozinha (pelo menos uma mesa de granito escura pra trabalho que eu via em uma muretinha) era uma confusão de embalagens de biscoito e cervejas abertas.

- A infiltração e a manutenção é no banheiro, posso entrar?

- Claro. Vai lá, Winry.

Bem devagarzinho eu vou andando no corredor da casa da Bella. Aquela era o lar da minha grande rival. A vagabunda rosa dos cosplays, a Belladona. Eu era a raposa invadindo o recinto das galinhas e preparando para dar o bote.

Já no banheiro eu teria que inventar algum serviço e então o negão não podia entrar.

- Senhor, qual seu nome?

- Everaldo.

Já sei qual foi o negão que eu dei o endereço, foi esse tal de Everaldo então.

- Perfeito. Pode vazar água, então peço encarecidamente que me deixe trabalhar aqui isolada. Algum problema?

- Nenhum. Bom trabalho.

O Everaldo fecha a porta e eu fico ali sozinha.

- Eu sou foda! – Eu grito baixinho. – Olha onde eu me infiltrei. Vamos tirar umas fotos.

E com o meu celular eu passo a gravar e a tirar fotos do banheiro da Bella.

Tinha algumas toalhas em números maiores do que se esperava para uma menina solteira de cabelos rosas morando sozinha, como se vários caras que tiveram tomando banho ali. O próprio odor do banheiro era um aroma masculino que começou até a me excitar e a me deixar sem ar.

- Tem algumas coisas fora do lugar nisso tudo.

E além dessa densa sensação de me sentir desloucada, eu também estava com um medinho. Aquele banheiro parecia uma bomba relógio e a ansiedade já conflitava com o prazer de espionar ela.

Eu colo o ouvido na porta e fico tentando escutar lá fora.

E um som abafado de pessoas transando nessa casa me vem até o banheiro.

Esse Everaldo estava trepando com ela enquanto eu estou aqui?

Foi nesse momento que eu levanto e bato na porta.

- Pronto! A manutenção foi feita!

E quando a porta é aberta o negão entra.

Com uma outra camisa.

- Show. Quanto fica?

- É... Hã... – A camisa diferente e o tom de voz distinto me pegaram desprevenida e até me deixou sem fôlego. – A Bella já pagou antecipado pelo cartão de crédito.

E eu saio pro corredor, ele não arredava de ficar bem perto de mim e aquele negão parecia ter o dobro da minha altura.

E o som não para.

Lah. Lah.

Eu escutava uma garota gemendo baixinho. E eu conhecia o timbre de voz da Bella melhor que o meu. Sempre conheça seus inimigos. Então eu sabia que era a Belladona e que ela estava sendo fodida por alguém naquela casa, enquanto eu estava fazendo aquela manutenção fake de banheiro.

Mas se o negão que entrou na casa dela estava ali comigo.

Quem era esse outro fodendo a Bella?

- Qual o seu nome?

Eu estava no corredor e aquele preto era tão grande que eu colei em uma das paredes e olhava pra cima tentando manter algum ínfima distância.

- Meu nome é Edivaldo. E eu acho que lembro de você. Qual seria o seu?

Era outro homem!

Eu não lembro qual foi o nome que o outro disse, era parecido com esse mas definitivamente era outra coisa.

- É Winry.

- Winry? Acho que não. Quando você me deu o endereço aqui da sua amiga, você se apresentou com outro nome. Qual foi mesmo? Jessie?

E esse preto enorme chega bem perto de mim. Eu não sabia se estava nervosa ou excitada. Ou quem sabe os dois. Eu só sei que esse Edivaldo impregnava aquele corredor com um ar de superioridade masculina que o meu namorado Vinícius nunca chegou nem perto.

E me sentindo sufocada e sem conseguir respirar direito de tão alterada que eu estava eu decido abrir o jogo.

- Sim. O meu nome é Jessie. Eu sou uma cosplayer como a Bella. Eu dei o endereço dela porque sou vizinha e moro do outro lado da rua.

- Então foi você que me viu comendo ela na sala e ficou bisbilhotando da varanda. Gostou do que viu?

Edivaldo foi aquele que estava comendo ela no sofá e fechou a cortina com aquele pau enorme como uma terceira perna preta balançando.

- Sim. Eu gostei. – Eu tinha que assumir. – Eu sempre odiei e desprezei a Belladona e queria ver a desgraça dela.

- Entendo. E porque não espiar presencialmente? Com essa roupa que mais parece um cosplay do que roupa de técnica de manutenção eu sei que isso foi uma desculpinha. Vem, vamos ver a Bella.

Eu realmente não estava com uma boa roupa de manutenção (conceitualmente falando), eu posso ser a mestra dos cosplay mas tudo que eu fiz foi adaptar uma roupa steampunk e vestir ali com essa desculpa fajuta. Era só para conseguir entrar dentro da casa, e isso eu consegui.

E o negão atrevidamente passa um dedo por um aro de metal dessa fantasia na altura da minha cintura e me conduz para o epicentro dos gemidos sexuais da Bella.

Ele era gentil e potente. Novamente eu penso como que esse preto era tão mais macho que o Vini. Era só um dedo me guiando, porém eu sabia que meu corpo não era capaz de fugir de 1/5 de força de uma mão só. Eu já estava ficando toda molhada ao pensar que o Edivaldo poderia me ter ali a qualquer momento que ele quisesse e eu não teria como lutar com esse negro.

E ao abrir a porta eu vejo a Bella e finalmente o que eu causei a ela.

Minhas pernas tremem e meus joelhos não resistem e eu desabo no chão.

- O que foi que eu fiz?!

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Antes era o negão com a camisa da Bella entrando naquele prédio.

E agora foi a minha namorada fantasiada de mecânica sexy Steampunk fazendo a mesma coisa.

E tudo que me vinha a cabeça era a sombra da garota lá de noite com dois rapazes.

Que porra é essa? Ela participa de surubas com essa vizinha? E porque a Belladona estava relacionada? Eu sinto que tudo isso está conectado de alguma forma e eu ainda não consigo ver o retrato completo! Que ódio!

Eu já tava surtando e pensando igual a Jessie. Eu levanto e pago pelas minhas coca-colas de vidro (só tinha essa, eu era fraco para essas que tinham gás de mais, preferia lata, mas enfim) e dessa vez sim eu vou embora.

Seja lá o que foi que eu vi, amanhã ou hoje mais tarde eu ligaria para a minha namorada e ela iria me esclarecer tudo isso.

E agora sim eu pego o ônibus e saio daquela rua. Essa rua da Jessie para mim me parecia agora o armário pra Nárnia. Um lugar onde as loucuras e as coisas mais inesperadas acontecem se você ficar sentado bebendo uma coquinha em um bar e olhando a vizinhança.

E já no final da minha linha (era só uma e eu estava em casa, eu não morava nem perto e nem longe dela, só tinha um busão que fazia um bom trajeto) eu recebo uma ligação.

Da Jessie.

- Oi, amor?

E do outro lado da linha eu escuto a minha namorada dizendo.

- Vinícius! Eu consegui! A carreira da Bella está destruída e até uma oportunidade de trabalho surgiu!

A Jessie estava descontrolada e falava tudo muito rápido.

- Querida, que foda. Parabéns. – E eu fico sem coragem de perguntar sobre a visitinha que eu vi ela fazendo no prédio vizinho.

- Só que tem uma coisa. Eu vou precisar da sua ajuda pra isso.

- Qualquer coisa, Jessie. Eu sempre fiz tudo por você.

- Sabe a casa do outro lado da rua? O prédio?

E meu coração gela quando ela fala isso assim do nada.

- O que tem?

- Nunca lhe disse, o meu agenciador mora ali. Amanhã ele pediu uma reunião com você. Às 9:00 dessa sexta apareça aqui na Andrade, do outro lado da minha casa. Interfona o número 201, é o apartamento que a varanda fica de frente pra minha do outro lado. O nome dele é Edivaldo, um rapaz negro e alto bem apessoado. Beijos e até amanhã.

E ela desliga.

O que foi isso? Foi a casa do ménage que eu me toquei. Que eu vi a novinha fazendo sexo com dois e que eu gozei várias vezes no chão da sala da Jessie. Um deles era o Edivaldo? Negro? Então tinha relação com o negro da camisa da Bella? Era o cara da camisa da Belladona? E quem era o-

- Oi, ponto final. Acorda.

Eu olho pros lados e vejo o ônibus parado no ponto final e o motorista me interpelando para descer.

- Foi mal, estou descendo.

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A primeira coisa que eu vejo da minha amada Belladona foi ela pelada e dando para o meu irmão. Ela estava presa em uma janelinha pequena no final da área de serviço.

- Olha, putinha rosa. Conheça o seu terceiro namorado. O nome dele é Ederaldo. Algo me diz que vocês se darão muito bem um com o outro.

E depois dessa apresentação do meu irmão Everaldo eu me abaixo perto da Bella, com um nó no coração e que eu evito transparecer na garganta.

- Oi, Bella. Sabia que eu sou seu fã? Não retoricamente como disseram os meus irmãos para se aproximarem de ti, eu conheço todo os seus cosplays e quando você os estreou. Dia e até em qual evento foi. Enfim, o dia que o Tinta nos passou você como alvo eu sabia que era seu destino nos servir com amor e paixão. Eles estão pegando pesado demais com você?

- Lah. Lah.

Ela só bota a língua pra fora e balbucia esse gemido.

Mas eu notei um microscópio meneio de cabeça em sentido afirmativo.

- Tudo bem. Eu entendi você. Não se preocupa que os irmãos Edivaldo e Everaldo já te lapidaram bem. Eu sou o paninho de algodão que vai remover os detritos e limpar as sujeiras das lapidações que ficaram. Vem comigo.

E eu a pego no colo e a levo para o banheiro com o intuito de dar um banho nela.

E o Everaldo fica na frente.

- Edivaldo, é isso mesmo? Quando eu fiquei com pena dela você me repreendeu. E agora o Ederaldo só porque é nerd e intelectual ele pode?

E eu já sabia o que o Edivaldo iria falar.

- Everaldo, não. Você entrou com pena e medo de lapidar ela. O Ederaldo só quer maneirar e tals. E de certa forma isso está até mais de acordo com os métodos dos grupos e ele tem o estilo dele. Talvez até ajude a Bella que é bela a falar algo. Enfim, lembra que quando o Ink nos passou a ficha da Bella nenhum de nós sabia que porra de anime ou cosplay era? Foi o Ederaldo que nos falou que essas novinhas brancas pintam seus cabelos e se fantasiam nesses eventos. Ele que nos mostrou como nos portar e como adentrar esse ambiente nerd e japonês sem levantar suspeitas. Sem o Ederaldo a gente nunca iria saber onde a Belladona estava e como chegar perto dela nesses eventos.

Em cheio.

Obrigado, irmão.

E o Everaldo sai da frente.

- Que seja, Edivaldo. Se você diz então tá certo.

E eu a levo para o banheiro para dar um banho bem longo.

- Quando eu sair eu vou deitar com ela no quarto. Se quiserem brincar com ela tudo bem. Mas tentem ir mais leve, nem que seja só hoje. Já conseguimos, okay? Ela não irá fugir da gente de qualquer forma.

E eu tranco a porta do banheiro.

Acho que agora eu podia ser um pouco mais eu mesmo.

- Não acredito! Bella! Eu sou seu fã a tanto tempo!

Eu começo a tirar a minha roupa e a abraçar o corpo peladinho dela até ligeiramente excitado, porém com mais deferência e admiração do que vontade de comer ela. Eu sempre vi a Belladona brilhando e sendo simpática e radiante ao tirar fotos com o público dela. Era bem diferente ver aquela mesma garota ali com o corpo cheio de gozo ressecado e pelada se comportando mais como uma cadela do que como gente.

- Vem, vamos tomar um banho.

Ela nem conseguiu ficar em pé direito. Eu meio que consigo deixá-la ereta com ela abraçando o meu pescoço.

- Lah.

- Viu? Conseguiu ficar em pé.

- Lah!

E com um sabonete e uma esponja eu vou lavando o corpo dela. A diferença era enorme. Eles judiaram tanto dela que eu sentia e via aquela pele límpida e macia surgir por dentro de uma casca de degradação e sujeira como se ela fosse uma bela borboleta rosa em metamorfose e eclodindo de uma crisálida.

(Olha a diferença que um bom e gostosinho banho não faz...)

E eu sentia que a confiança e a autoestima dela aumentava e o peso no meu pescoço em contrapartida diminuía. O que significava que essa dementação cognitiva dela não era permanente (ainda) e estava atrelada ao tratamento que a Bella recebia.

- Já sei que você está mais fortinha. Vou te deixar em pé sozinha.

- Lah?

E eu a solto para ela se virar ali por conta própria.

E a Belladona conseguiu ficar em pé.

- Viu? Você é mesmo maravilhosa e talentosa, eu sempre soube que você conseguiria.

E agora com as duas mãos eu consigo lavar os bracinhos dela com calma. Descer e esfregas aquelas pernas lindas.

E por último eu deixo o bumbum e a higiene íntima dela.

Com um sabonete eu vou apalpando a bunda dela com gosto e parando ali no meio.

- Vontade de botar é o sabonete no seu cuzinho. Eu tenho certeza de que os meus irmãos já cuidaram de abrir ele bastante e que atualmente cabe no interior do mesmo. Mas por hora vamos limpar assim, mais modestamente.

- Lah. Liah. Lih.

O rosto dela se tremia e eu via que algumas tentativas de conexões frasais estavam sendo feitas. Os neurônios dela foram fodidos em muitas duplas penetrações com negões ontem e hoje de ressaca eles estavam tentando reaprender a se comunicar e fazer sinapses um com o outro.

- Agora vem a sua higienização íntima.

Eu sabia que isso era algo normal dela de fazer e eu não sabia muito disso.

Eu só pego bem pouquinho de um sabonete íntimo que parecia um pote de shampoo e que estava ali no suporte metálico fixado na parede do box.

- Eu já vi que é bem pouquinho e só agua mesmo. Depois de tanta porra ser despejada em você seu PH ai já deve estar bem alterado.

E depois de massagear os lábios e a vulva dela eu vou me excitando, mas eu já sabia que estava ali no banho no mínimo uns 30 minutos.

- Vem, acabou. Vamos nos secar.

Eu a tiro do box e no meio das toalhas que os meus irmãos cataram de algum armário dela eu pego um pra mim e outra pra ela.

- Tenta se secar.

Eu vou me secando e me vestindo e ela vai no ritmo dela, que é bem devagar e capenga.

Eu a ajudo e a gente volta para o quarto.

- Que isso, ela voltou a ser como era quando eu cheguei aqui.

Edivaldo estava no quarto de dormir dela e brincando de deslizar no quarto na cadeira gamer rosa da Bella.

- So precisei dar um banho nela. Lembrem que até cadelas merecem uma tosa e banho de vez em quando.

- Relaxa, Ederaldo. O primeiro trato foi bem pesado pra surtar ela assim mesmo. Imagina se ela pede por socorro ou sai gritando? Obviamente eu já ia reduzir o ritmo dela.

- Show. Aliás, cadê o Everaldo?

- Foi pra sala ver TV. E você? Vai fazer o que com a Belladona?

Eu olho o quarto dela e vejo que a minha ídolo tinha uma cama cheia de almofadas, uma mesa para jogar e gravar lives com os fãs.

E por último uma espécie de mesa de maquiagem cheia de bases, batons coloridos e outras artigos para que o rosto dela se transformasse no de qualquer personagem que ela se fantasiasse.

- Eu vou me divertir com a Bella de uma forma prazerosa, inteligente e até pedagógica.

🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸

Depois do banho com esse terceiro negro, o tal do Ederaldo, eu volto para o quarto com ele e fico ali me sentindo bem mais recuperada.

Eu ainda tinha dificuldade de ficar em pé, porém conseguia. Eu também percebia que já podia articular melhor as palavras, o que era maravilhoso.

Esse meu terceiro namorado me parecia mesmo alguém mais preocupado comigo. Como um verdadeiro fã meu.

- Bella, vem cá. Fica embaixo aqui da mesa que eu vou brincar com você também.

Antes isso me surpreenderia e eu protestaria.

Mas diante dessa rotina macabra que eu me encontrava, esse Ederaldo pediu com muita educação para que eu negasse.

- Sim (Lah).

E eu me abaixo embaixo da mesa, sabendo que dessa vez seria um sexo oral que eu teria que fazer nele.

E quando o terceiro negão que eu conheci bota o pau pra fora ele não puxa a minha cabeça nem nada.

No lugar disso ele passa a pegar os meus batons coloridos e pintar o seu pau com várias marcações coloridas.

E depois ele se aproxima e sussurra no meu ouvido.

- Vou criar uma gincana só entre nós. E com prémios muito específicos. Só que não pode contar para ninguém, entendeu? Meus irmãos não podem saber. Beleza?

- Lah.

- Eu entenderei isso com um sim.

E era mesmo um sim.

- Lah.

- Bom. Eu peguei esses seus batons de sabores que devem ser os mais tranquilos de você comer um pouco e vou criar marcas no meu pau com respectivos prêmios. Dá cabeça até o saco são essas cores que você está vendo: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Roxo.

E realmente ele passa a marcar seu pau com essa lógica e ordem dita.

Cabeça do Pau ➡️ Vermelho.

Corpo perto da cabeça ➡️ Laranja.

Meio do corpo do pau ➡️ Amarelo.

Corpo perto da base ➡️ Verde.

Base ➡️ Azul.

Base quase nas bolas ➡️ Roxo.

- Lah lah (Já entendi a mecânica). Lah? (E quanto aos prêmios?)

- Quer saber o que tu ganha, é isso? Bom, Vermelho é um prêmio negativo, se você só conseguir mamar a cabeça eu serei o mais cruel dos irmãos e te largo de mão. O Laranja é a minha neutralidade, eu não irei nem ser bom ou mal com você, serei só mais um te fodendo diariamente. A partir do Amarelo você terá lucros, nessa cor do meu pau você ganhará acesso a um banho por dia que eu te darei. Posso continuar?

- Lah (Pode).

- O Verde você ganhará acesso certo à comida e bebida com regularidade todo dia, será uma cadelinha rosa de pedigree e bem alimentada e saudável, algo me diz que seu boquete só foi até o Verde até agora. Continuando, o Azul você desbloqueará a conquista da cama ou sofá, sempre que meus irmãos acabarem com você eu te deitarei em um sofá ou equivalente macio para descanso. E o último é o Roxo, você vai gostar desse.

E depois de uma pausa dramática ele diz qual era a minha conquista se eu chegasse até a última marca.

- No Roxo o seu prêmio destravado será a liberdade. Eu vou te soltar e anonimamente nos denunciar e você recuperará a sua vida.

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Eu fico completamente em choque com isso que ele disse do Roxo.

- Lah? (Você fala sério?)

- Calma. Eu não estou mentindo, se é isso que você tentou dizer. Prometo pela minha vida e de todos os meus irmãos. Mas têm regras. 1º delas, eu não posso te ajudar, você terá que se virar com suas próprias forças nesse boquete. 2º, você tem que aguentar pelo menos 10 segundos na posição para confirmar a conquista. E 3º e última, jogo acaba na hora que eu gozar. Ok? Valendo!

Com aquele vislumbre inesperado de liberdade eu caio de boca no pau dele.

E só agora eu noto que ele devia ter o maior pau entre os irmãos, aquela piroca ereta enorme devia ter uns 27 cm.

E nessa primeira chupada profunda eu só consigo ir até o Amarelo, mais pouquíssimos segundos depois eu sou forçada por um movimento natural de ânsia de vômito a recuar.

- Calma, Bella. Se você for com muita sede ao pote não conquistará nada. Nem ficou uns 3 segundos. E como isso vale para as outras marcas, não conquistou nada. Nem a minha versão cruel, só imagina então o que farei com você se nem sequer o Vermelho você conseguir pontuar.

Percebendo o erro da minha estratégia eu faço uma garganta profunda mais gradual e lenta.

No Amarelo de novo eu me seguro ali e engasgo até dar o tempo.

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.

- Há! Lah! Há! Lah! – Eu saio da rola dele e respiro profundamente.

- Boa. Conquistou o Vermelho, o Laranja e o Amarelo. Já tem acesso a um banho diário como esse que eu te dei hoje. A próxima conquista é o Verde, vai lá.

O Verde era da metade pra baixo e a dificuldade nesse joguinho já aumentava bastante, e nele eu ganhava comida e bebida regular. Só de pensar nisso o meu estômago roncava de fome. Eu sentia que só estava vivendo em uma dieta de gozo de negão faziam séculos.

E lá vamos nós!

Eu vou até o Verde e o movimento de refluxo era pesado. Sem a mão dele me forçando como os irmãos dele fizeram comigo ontem e hoje ao acordar era difícil me manter ali.

- Gloh! Gloh!

A minha cabeça ia para trás e quando a marca Verde sai da minha boca eu me forçava a entrar até o anel de batom esverdeado ser ocultado pelos meus lábios novamente.

- Assim não vale. Tem que ser 10 segundos contínuos. Eu só vou contabilizar a partir desse momento.

Eu estava disposta a tudo e com isso eu pego as minhas duas mãos e eu mesma esmurro a rola dele goela abaixo até a marca Verde.

-

Vai! Aguenta Bella!! Você precisa comer melhor!!

- Pronto. Verde desbloqueado.

- Lah! Cof! Lah! Cof Cof!

Enjoada e mais cansada que antes eu tusso e cuspo no chão e fico ali esbaforida e com a garganta doendo já. Pelo menos eu havia desbloqueado o Verde.

Agora era só o Azul e Roxo.

No caso respectivamente cama e até a minha liberdade.

E agora eu parto para o Azul. Essa estratagema de ir devagar deu certo até agora. Mas agora eu estava sem forças para ter certeza de garantir o Roxo. Quem sabe se eu fosse para o tudo ou nada antes teria sido melhor.

- Gloh! Lah! Gluh!

Eu estava tão mal agora que nem o Amarelo eu conseguia chegar mais.

- Calma, você não perde o que já ganhou. É cumulativo. Mas também assim não ganhará um lugar mais macio ou quem sabe escapar disso tudo. Nunca esteve tão perto de você a porta da saída. Faz um esforço.

Tirando força de cada fio rosa do meu cabelo, como se eu fosse um Sansão Drag, eu vou engolindo e mandando cada vez mais e mais da rola preta e colossal dele pra dentro. E já não me preocupava com o meu bem estar, eu só queria as conquistas.

Até que então eu não vejo a marca Azul e eu sabia que ela estava dento da minha boca e dos meus lábios.

- Oh... Pronto... Contagem regressiva... Ufa, já tô quase gozando.

E totalmente engasgada eu saio dele com a conquista do Azul.

- Lah! Lah!! Cof!

Eu estava super mal, eu até arrotei e senti meu estômago se revirando e aquela falta de ar quando os conteúdos do seu aparelho estomacal tentam subir. Eu não tinha forças pra mais nada.

- Pronto. Com o Azul você garantiu cama. Deixa eu ver: Amarelo, Verde e Azul. Respectivamente banho, comida e cama. Já não está bom?

- Lah (Não).

Não mesmo.

Ainda faltava o Roxo da Liberdade.

Totalmente em frangalhos eu me arrasto para aquele pau, eu já via um pouco de uma gota transparente de pré gozo na ponta da uretra dele e eu sabia que tinha pouco tempo para esse feito heroico do boquete profundo.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca!

Caindo de boca pela última vez eu vou galgando tortuosamente garganta abaixo aquele mesmo pau negro enorme. Era uma corrida onde o atleta cansado tinha que refazer o trajeto e sempre aumentar a quilometragem final da linha de chegada.

- Gloh!! GLOH!!

Eu me forçava tanto que parecia que eu estava me suicidando. Eu não sabia o que seria de mim se eu ficasse com eles ali indefinidamente, valia muito a pena me sacrificar agora para quem sabe chegar à liberdade.

E eu consigo milagrosamente chegar ali à marca Azul.

- Oh. Vou gozar. Tentarei pensar algo nojento e assim segurar pra você, Bella. Estou adorando esse brilho de fogo e esperança pra sair dessa. Se esforce! Você consegue! Oh!

A marca final estava só a 2 cm de mim. A liberdade e o resgate da minha vida anterior era uma simples marca roxeada de batom em uma rola preta e estava tão próxima!

Em um ato desesperado eu começo a fechar a minha mão e bater na minha nuca por trás.

E isso me rende mais um centímetro e pouco.

Agora eu estava tocando a marca. Meus lábios ressecados e multicoloridos com tantos batons nesse boquete estava tocando o início do risco anelar Roxo em volta da base do pau do Ederaldo.

E ali com tudo que eu fiz eu sabia que não conseguiria chupar a marca Roxa.

Eu começo a chorar e desesperada eu vou me afastando milímetros e o anel Roxo vai ficando cada vez mais distante. Era uma derrota onde eu morri na praia e o mar me puxava de volta para que eu me afogasse nas lágrimas do meu fracasso retumbante.

- Pena. Oh. Se você fosse mais puta e acostumada com essa vida teria conseguido. Mas aí é claro que eu não teria criado esse game no futuro pra ti sabendo disso. Oh! Agora bebe!

Era paradoxalmente correto o que o Ederaldo disse.

Se eu fosse mais puta eu teria conseguido. Mas se eu tivesse conseguido eu teria escapado e não poderia me tornar a puta que mamaria até o Roxo. A Bella vencedora desse desafio era a de um futuro que eu não queria entrar e mesmo assim eu o estava. Todavia se essa Bella da garganta maleável voltasse no tempo para chupar e fugir, o fato dela conseguir iria sumir com o próprio mundo onde ela conseguiu essa habilidade de boqueteira profunda de rolonas pretas.

E nesse momento totalmente perdida e vencida o negão de nome Ederaldo goza na minha garganta e encerra o jogo.

- Gloh. Glup. Glup. Lah.

- Game over, Bella. Foi um bom jogo e você jogou bem. Mas agora acabou.

Roxo era a cor da Liberdade e eu não consegui conquistá-la.

- Edivaldo! Ederaldo! Tem uma voz feminina interfonando para essa casa! O que eu faço?

O Everaldo havia aberto a porta e estava ali com um aspecto bem nervoso.

- Atende, qualquer coisa eu, a Bella e o Edivaldo vamos estar aqui. Se ela for subir antes de deixar ela entrar me passa a descrição da puta e eu acho que vou confirmar quem ela é.

Comigo ainda no chão me recuperando eu escuto o Everaldo voltando depois de poucos minutos.

- Ela diz que se chama Winry. Ela está com uma roupa de mecânica que parece um cosplay de sexy shop. Pode entrar, Edivaldo?

- Pode. Escolta ela pela casa para onde ela quiser ir, exceto pra esse cômodo. Quando ela terminar eu que vou falar com ela e averiguar quem ela é, tem uma vizinha aqui que é bem interessada na vida da Belladona por inveja eu imagino. Já sei precisamente o que fazer com ela.

Everaldo sai e eu escuto uma voz feminina que era até familiar sondando a casa e falando sobre manutenção.

E nesse tempo com os mesmos 3 no quarto o Edivaldo vem contemplar o estrago do boquete colorido que o irmão dele me fez pagar.

- Uau, que confusão de cores na cara dela. O que foi isso, Ederaldo? Um jogo? Seu pau também está todo marcado.

- Foi. Ela tinha que chupar cada vez mais para não apanhar.

Só faltou ele dar uma piscadinha pra mim. Isso era um sinal claro que ele cumpriria a promessa das conquistas desbloqueadas na garganta profunda e do sigilo de tudo.

- Legal! Vou entrar nessa brincadeira também.

Edivaldo me tira debaixo da mesa de maquiagens e me coloca na cama.

E depois disso começa a jogar tudo que era batom, sombra, blush, rímel e maquiagens no colchão.

- Hoje você irá se tornar um quadro impressionista, Bella que é bela e também uma parede de grafitar.

- LAH! (NÃO!)

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♠️ / (Meu Picpay, quem tiver)

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Muito obrigada mesmo (^-^)


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Comentários

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Pronto, bom final de semana pra todos. E boa leitura, Mamãe Bruna ama muito todos vocês. Bjsss!!

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