Acordei com Davi beijando as minhas costas e subindo até o meu pescoço. Eu não conseguia acreditar que depois de um dia tão tenso tudo acabou daquele jeito. Me virei e nos beijamos.
- Agora se veste porque você tem aula - ele já estava arrumado pra faculdade.
- Quero ficar aqui com você - devolvi com mais alguns beijos.
- Nem fodendo. Ainda sou o seu irmão, lembra?
- Chato - resmunguei e ele sorriu.
Na mesa nossos pais tomavam apressadamente o café para mais um longo dia.
- Davi... Você me dá uma carona até o curso? - perguntou Gabi.
- Claro mana, vamos Mathias. - revirei os olhos.
- Se comporta... - começou o nosso pai - ...da última vez sua professora de matemática disse que você anda conversando muito.
- Matéria chata - respondi e o beijei.
- Vocês dois estão felizes hoje. Pararam de brigar? - Perguntou nossa mãe alegre com o clima na mesa.
- Apesar de tudo esse fedelho é meu irmão - Davi piscou na minha direção e fomos.
Quando cheguei Davi e Marcos já estavam na sala jogando videogame. Fui em direção ao quarto sem olhar muito para os dois, afinal Davi não sabia do Marcos e nem o Marcos do Davi e muito menos a Gabi sabia de toda a situação. Na cabeça da minha irmã só ela havia transado com o amigo do nosso irmão. Imagina eu então?! Dei para o amigo, chupei o nosso irmão e também dei pra dois traficantes.
Fui até o quarto e abri o notebook quando Gabi surgiu na porta.
- Tem um minuto? - perguntou.
- Aconteceu alguma coisa? -
- Eu preciso da sua ajuda... nós precisamos.
- Quem precisa? O que aconteceu? - perguntei aflito.
- Sabe o que o Marcos veio fazer aqui. - gelei na mesma hora. Será que ele veio fazer alguma coisa na qual eu podia não concordar?
- O Que? - Perguntei.
- Eu só preciso que você venha comigo até a sala. Não dá pra ficar lá sozinha, tenho medo da reação do Davi.
Fomos até a sala... Eu nem mesmo sentia minhas pernas. O Marcos não faria nada sem me perguntar antes. Ou faria?
- Pronto... - começou a Gabi -... estamos todos aqui.
- Aqui porque? - questionou Davi intrigado.
- O Marcos tem algo pra falar pra gente - Gabi sorria como se já soubesse de tudo. O que ela pensa que sabe?
- Davi você sabe que somos amigos há anos e que já passamos por poucas e boas. Mano eu tenho respeito e admiração por ti e é em nome disso que preciso fazer isso... -
'É agora' pensei e me apoiei na parede.
- Gabi e eu estamos namorando.
A sala ficou em silêncio. Ninguém se atrevia a falar um 'A'. Eu estava com um misto de alívio e desapontamento. Pra alguém que falou que eu era melhor que a minha irmã escolher ela foi algo muito contraditório mais por outro lado eu não queria namorar o Marcos. Na real eu não sabia o que sentir. Desde quando eles namoram? Poxa será que eu transei com o meu cunhado? E tem o lance do Davi e do Marcos que eles imaginam que não sei. Isso é muito mais complexo. O Marcos não tinha o direito de fazer isso.
- Mano você é muito filha da puta. Minha irmã irmã véi? - Davi mostrou toda a sua indignação e desprezo.
- Mano eu a amo e jamais vou faltar com respeito... - Marcos foi interrompido por Gabi.
-... Marcos a gente não tem que dar satisfação. Somos maiores de idade mais se querem saber de mais, vamos nos casar logo até porque estou grávida.
Um novo silêncio se seguiu. A expressão do meu irmão de decepção foi pra surpresa e da surpresa pro ódio.
- VOCÊ O QUE? VOCÊ VINHA EM CASA PRA FAZER UM FILHO NA MINHA IRMÃ?
- Cara eu posso te expl... - Davi acertou um soco em Marcos que cambaleou pra trás.
- Eu entendo que você esteja decepcionado man... - tentou se justificar mais Davi foi pra cima e o acertou com novos socos. Marcos tentou se defender mais sem partir pra agressão. Peguei meu irmão por trás e consegui tira-lo de cima Do Marcos embora essa não fosse a minha vontade.
- VOCÊ É UM PUTA DE UM ESCROTO! UM FILHO DA PUTA DE MERDA.
- Marcos melhor você ir embora. Pode deixar que converso com meus pais - Gabi o levou até a saída.
- Meu amigo véi... ele engravidou a nossa irmã?!
- Aconteceu... Não tem mais o que fazer.
- Eu vou com o Marcos.
- Você não vai mesmo... só vai quando o pai e a mãe souber dessas putarias de vocês.
- Amanhã eu conto... agora eu vou e você não manda em mim.
Gabi se foi deixando Davi ainda mais com ódio.
- ENTÃO VAI COM ESSE TRAIDOR MALDITO.
Tentei abraça-lo mais ele não quis e foi pro quarto.
Fiquei um bom tempo sozinho na sala tentando similar o que de fato havia acontecido.
Que o Marcos e a Gabi transaram eu já sabia, mais ela estava grávida! Então eles tinham um caso mais duradouro até porque pela conversa não parecia ser coisa de uma única transa.
Fui até o quarto e Davi estava deitado e olhava vidrado em direção ao teto. Me deitei na minha cama.
- Deita comigo - ele pediu.
- Não tô querendo ficar sozinho Mathias. Quero sentir você.
Me deitei ao seu lado e ele me abraçou envolvendo sua perna por cima de mim.
- Tô me sentindo péssimo. O Marcos é meu melhor amigo, ou era né.
- É só isso? - perguntei.
- Não entendi.
- Vocês eram apenas amigos ou havia algo a mais?
Davi riu de nervoso. Eu já sabia da resposta mais queria ouvir de sua boca.
- Lógico que somos apenas amigos. Nunca rolou nada. - Reprovado irmãozinho.
- Então deixa os dois namorarem. Porque ser contra? Eles vão ter um filho até...
- Ele é, ou era meu amigo. Isso não é certo.
- E a gente? Você acha que o que rolou ontem é certo? Acha que o fato dos seus 'amiguinhos' traficantes quererem me comer como forma de pagamento foi certo? Quem somos nós pra julgar quem quer que seja? Se nos prendemos a certas convicções vamos viver para os outros e nunca para nós mesmos. Vou tomar uma ducha.
Me levantei, peguei uma roupa e fui até o banheiro. Não nos falamos mais.
Durante o banho tudo o que tinha acontecido nas últimas horas me voltou a mente. Ainda não entendi porque defendi a Gabi e o Marcos já que era pra está me sentindo tão mal quanto o Davi.
Ao voltar ao quarto Davi não estava mais. Sentei na cama e senti suas mãos me tocarem.
- De onde surgiu - ele sorriu mais leve.
- Fui beber uma água. Te amo, sabia?
Nos beijamos e tirei sua camiseta beijando todo o seu peitoral. Ele me jogou na cama tirando a camisa que acabei de colocar e abaixando meu shorts; chegou a vez da cueca e ele tirou com os dentes.
Ele começou a me chupar e aquilo me deixou alucidado. Logo meu pau ganhou vida e ele começou a tirar sua roupa ficando apenas de cueca. Mordisquei seu pau pela cueca lhe provocando.
- Chupa logo.
Eu sorri e abaixei a cueca revelando aquele cacete que tanto havia me feito me apaixonar. Beijei bastante aquela cabeça rosada até colocá-la na boca. Ele queria que eu engolisse tudo mais queria provoca-lo.
Fui até suas bolas e comecei a chupar, colocar na boca enquanto lhe masturbava. Voltei pra cabeça e agora sim comecei o colocar tudo na boca. Engasguei deixando um rastro de baba. Nos beijamos, um beijo molhado e quente.
Ele puxou minha cabeça até seu pau e começou a bater com ele na minha cara, pus a língua pra fora e ele encontrou o caminho até a minha garganta.
- Aaaaaaa caralho! eu não tô aguentando.
Ele me virou de bruços, cuspiu dentro do meu cuzinho e colocou a língua. Aquilo me levou a loucura, me fez puxar o travesseiro e abraçar com toda a força.
- Davi por favor, me come... Eu preciso muito te sentir.
- Tem certeza? - ele perguntou.
- Vai logo caralho... - respondi e ele sorriu.
Ele encostou o pau na entrada do meu cuzinho e comecei a rebolar lhe deixando completamente louco.
A cabeça entrou. Soltei um leve gemido.
Ele começou o movimento de vai e vem; a cabeça já estava toda dentro e ele continuou entrando até que parou, ele já estava por completo dentro de mim e de leve começou os movimentos enquanto beijava meu pescoço. Comecei a morder a travesseiro. Um misto de dor e prazer, amor e desejo.
Ele me virou e de frango assado continuou, me beijava e me fitava com olhar de desejo. Ele sorria quando atingia o ponto e quando percebia o quão arrepiado me deixá-la.
Davi aumentou o ritimo e os beijos ficaram ainda mais intensos e molhados; nossos corpos colados um no outro estavam suados.
- aaaaaa não para... por favor não para - implorei e ele continuou.
A gente soava e mesmo assim, sem nojo algum beijamos o corpo um do outro. De quatro ele continuou, puxava meu cabelo enquanto fodia o meu cu com uma força animal. Nos beijamos e eu o joguei na cama, fui por cima e sentei rebolando. Ele revirava os olhos e começou a bater pra mim enquanto sentava no seu pau.
Abracei ele enquanto levantava e comigo no colo continuou metendo em pé, me encostou na parede e foi com força.
- Vou gozar... - anunciou.
- Goza no meu cu - falei e ele sorriu. Pegou no meu rosto e deu um tapa de leve na minha cara.
- Safado.
Nos beijamos e ele gozou dentro de mim. Ele me afastou e continuou me masturbando até que gozei por cima dele. Nos beijamos e fomos até a cama. Lá continuamos aos beijos sem nos importar com os nossos corpos suados.
- Te amo.
- Você já disse isso - devolvi brincando.
- Há é assim - ele começou a me fazer cócegas e começamos a rir juntos.
Nos beijamos. Ele começou a passar a língua no meu pescoço e fechei os olhos, queria que aquilo fosse intenso e nunca terminasse.
- Por mim eu te comia todos os dias.
- Você pode - falei e senti seu beijo molhado no meu pescoço.
Abri os olhos... Gabi e Marcos estavam parados na porta do quarto.
CONTINUA...