Ma Petit Princesse (Minha Pequena Princesa) XVIII

Um conto erótico de A_Escritora
Categoria: Heterossexual
Data: 24/01/2021 15:50:47
Última revisão: 24/01/2021 17:07:01

Sinopse: O fim de semana da família Martin Toledo está envolto à comemoração do aniversário de Helena. Tudo para Nívea corre naturalmente bem até o instante em que ela se verá obrigada a lidar com lembranças perturbadoras no meio da festa de sua adorada mãe.

(⚠️O conto é uma série então, leiam os capítulos anteriores⚠️)

Quando a minha mãe era jovem, Titanic foi um filme de sucesso. Conquistou vários prêmios, ficou meses e meses nas salas de cinema... Um fenômeno, foi o que ela me contou. Me lembro da primeira vez que assistimos juntas o DVD, eu tinha 13 anos e, naquela ocasião, o filme estava completando 20 anos desde a data de estréia. Era uma noite de inverno e fizemos uma festinha do pijama na sala da nossa antiga casa entre mãe e filha com pipoca, refrigerante, biscoitos... Meu pai, como sempre, viajando à trabalho. E o filme de mais de três horas de duração foi o escolhido por ela. Uma história romântica cujo casal protagonista eram de classes sociais diferentes e que mesmo assim viveram uma intensa história de amor que termina tragicamente. Sentimento ao qual ambos se entregaram no assento de trás de um carro da época em que a filme é retratado.

Essa cena da primeira e única vez do casal se repetia toda semana entre eu e o Eric em seu carro. Não era confortável para nenhum de nós dois, pois o porte grande dele impedia de transar comigo do jeito que ele queria. Mesmo assim, o meu príncipe procurava me deixar o mais confortável possível levando até um travesseiro para que eu não sentisse dor no pescoço. Nossas roupas e mochilas ficavam nos assentos da frente para que nada pudesse nos atrapalhar. O bom do local onde ficávamos era que ninguém a pé passava pelo carro pois era no fim da rua era sem saída, pouco iluminada na parte de baixo do parque e os vidros eram uma total escuridão.

Depois de várias tentativas, encontramos uma das posições ideais: nos deitávamos um de frente para o outro e nossas pernas se cruzavam sendo que a minha direita passava por cima da sua esquerda. Eric sempre me colocava no lado de dentro.

Eu me sentia protegida e o encaixe era perfeito.

- Sabe que eu gosto dele dentro de mim - dizia com a boca colada à sua enquanto pegava aquele membro delicioso para que não saísse do meio das minhas pernas - Não tira!

- Você acabou de gozar, ma petit - Eric me beijava docemente com nossos rostos frente a frente, pertinho um do outro.

- E daí? Gosto que fique dentro.

- Até meses atrás você nem queria sentar no meu colo e agora tá aqui implorando pelo meu pau dentro de você.

- Vem Eric! - eu supliquei com a voz manhosa - Enfia de novo!

Ele ajeitou minha perna, encaixando seu pau que deslizou pra dentro me fazendo morder os lábios.

- Isso, fica assim... - segurei na parte de baixo das suas costas quase no bumbum dele. Nós dois com os corpos úmidos de suor e prazer - ela pulsa mais gostoso com ele dentro.

Eric acariciava meu rosto passando a mão direita pelos meus cabelos e sua respiração ofegava. A boca entreaberta se esfregava na minha onde eu a invadi com a língua. Sua outra mão dele deslizava lentamente pela curva do meu quadril passando pela cintura chegando até o meu rosto onde nosso beijo se tornou mais intenso.

O prazer ao lado dele era algo que eu não conseguia descrever. Por muitas vezes eu ficava me perguntando se Eric Schneider era real. Meses de relacionamento e eu não tinha mais comando do meu próprio corpo. Eu pertencia à ele por inteira.

Um gemido e uma leve risada se misturaram em mim o que me fez inclinar minha cabeça para trás mordendo o lábio.

- De novo né, sua danadinha... - Eric debochava desta vez cravando a sua mão no meu bumbum.

- Faz, mon prince... Por favor...

- Você disse que só queria ele dentro...

- Vai me torturar? - sussurrei - Você sabe do jeito que eu gosto...

- Eu devia te colocar pra chupar meu pau até deixar ele todo limpinho do seu gozo - debochou colado no meu ouvido e na mesma hora socou com força de uma vez só.

Eu gargalhava e delirava em cada investida. Uma das sensações mais maravilhosas que o corpo pode dar a uma mulher e que na maioria das vezes dura pouco.

Eric me segurava pela nuca e só movia o quadril contra o meu, pois não tinha mais o que enfiar em mim. E era maravilhoso. Senti a parte de dentro das minhas coxas tremerem e gozamos juntos. Me segurei no estofado do assento traseiro pois não tinha como fazer a mão no vidro, igual à cena do filme.

- Tá na hora, ma Princesse. Tenho que te levar pra casa - me avisou ofegante, finalmente saindo de dentro de mim e acariciando meu rosto.

- Ainda tá cedo, Eric... - fiz uma cara emburrada - Sabe que eu não vou pra sua casa esse fim de semana.

- Por uma razão especial pra você - Eric se levantou, fazendo o mesmo comigo em que ficamos sentados me dando um abraço pela minha cintura e um beijo nos meus cabelos levemente úmidos.

- Eu sei - falei triste.

Desde a primeira virada de noite em que fui dele, passei a dormir na casa do Eric em um dia do fim de semana: ou na sexta ou no sábado. E como foi possível? Eu, Felipe e Melissa passamos a sair à noite em um destes dois dias dizendo aos nossos pais que iríamos para alguma casa noturna da cidade. Tanto o Sr. Henrique quanto o meu pai não foram contra afinal, era um rapaz maior de idade tomando conta de duas adolescentes. Se fosse apenas nós duas saindo, eles jamais autorizariam. Sendo assim, no dia escolhido, saíamos os três juntos por volta das onze da noite, arrumados para a ocasião e Felipe me deixava na casa do Eric que já me aguardava na portaria do prédio onde morava enquanto que eles dois ou iam mesmo pra algum lugar ou passariam a madrugada em algum motel barato. Perto de amanhecer, o Lipe ou a Meli me telefonavam de volta avisando que iriam me buscar. Melissa queria porque queria que nossos encontros rolassem nos dois dias mas seria abuso demais da minha parte pois o Felipe também tinha a vida social ao lado dos amigos da faculdade. Criamos até um grupo no zap chamado de Nós 3 onde eram combinados os planos e também jogar conversa fora. Tentei convencer o Eric a participar mas ele não quis. Estou em dois grupos de professores e tá de bom tamanho. Paciência zero. Não insisti muito até porque eu também interagia pouco no único grupo que eu participava, o da minha família em Lyon.

Neste dia em que transamos de ladinho, era uma sexta feira e o fim de semana em questão, eu e Eric não passaríamos uma das noites juntos. A razão realmente era especial: Aniversário de 40 anos da minha mãe que começaria no início da noite de sábado. Aquela semana foi uma loucura pois aconteceu tudo ao mesmo tempo. Os preparativos da recepção que ela iria dar para um grupo pequeno de convidados se juntou à minha semana de provas do 3°bimestre. Não me envolvi em absolutamente nada do evento. Na segunda-feira, dia da prova de Literatura, eu não me encontrei com Eric pois me dediquei a estudar para as provas. Conversamos e ele entendeu. A única coisa em que eu me envolvi foi sair junto com a Melissa e a Dona Cecília para comprar as roupas da festa. Elas foram me buscar na escola em uma tarde e fomos para o shopping. Travamos uma guerra pois a ruiva não queria usar vestido de jeito nenhum.

- Melissa, por Deus, é uma recepção mais formal em um lugar reservado! - Dona Cecília usava de todos os argumentos - Você precisa vestir algo apropriado!

- Nem morta vocês vão me forçar a usar vestido de boneca! Isso combina com a Nívea e não comigo!

Algumas clientes se entreolhavam na loja ouvindo o surto e a gente não sabia mais o que fazer.

- Meli, eu também não sou fã de festas e a gente só vai ficar vestida assim por poucas horas - falei - Deixa eu ver se acho algo parecido com o seu estilo.

- Por favor, minha querida - Dona Cecília suplicou - tente um milagre.

Procurei por algo que Melissa poderia se sentir à vontade. Finalmente encontrei um macaquinho de alças transpassado na cor salmão e um par de sapatos na mesma cor.

- Pronto, vai lá na cabine e experimenta - entreguei à ela.

Quando ela saiu, eu estranhei: Melissa estilo hippie havia desaparecido com a roupa mais formal.

- Ficou ótimo! - ela concordou - Mas não tem na cor preta?

- A minha mãe vai usar um vestido preto - alertei - Além disso, eu vou usar um vestido na cor rosa. Seremos as princesinhas da festa - sorri aberto.

- Tá - ela bufou e revirou os olhos - entrando de volta para trocar de roupa.

- Eu queria que a minha filha tivesse um décimo da sua graciosidade sabia, Nívea? - a mãe lamentou.

- Eu gosto do estilo despojado dela, Dona Cecília. Só não fica bem no meu corpo.

***

Chegando em casa, dou de cara com os meus pais, Melissa, Felipe, Dona Cecília e Sr Henrique no meio da sala que se transformou em um enorme salão devido à decoração que se realizava para a festa. Meus olhos arregalaram e eu paralisei. Ainda não eram sete horas da noite e eles nunca chegavam em casa antes das sete e meia.

Minha mãe estava chorando e meu pai a consolando.

- Filha onde você estava até agora? - ela me perguntou em meio às lágrimas.

- Eu, eu... - gaguejei e nada das palavras saírem. Melissa e Felipe me fitavam, esperando uma boa desculpa pois já sabiam onde e com quem eu estava mas não poderiam me socorrer daquela situação.

Minhas mãos gelaram e o suor molhou a capa do celular e o meu fichário que eu segurava com força.

- Eu... Fiquei até mais tarde na biblioteca do colégio!

- Ah sim verdade, o horário da biblioteca fecha mais tarde, tinha me esquecido - ela falou limpando as lágrimas.

Ufa! Eu estava salva. Lipe e Meli se aliviaram junto comigo.

- Mas o que houve, mãe? - me aproximei dela preocupada - Porque você tá chorando?

- Seu pai tem uma notícia para te dar, querida - Sr Henrique anunciou. Dona Cecília sorria docemente.

- Venha - ele me envolveu com o braço - eu e sua mãe temos mais um motivo de comemoração, por isso ela está chorando assim. Mas é de alegria.

Eu não fazia ideia do que poderia ser, mas pelos olhares dos nossos amigos, parecia ser coisa boa.

- Ganhei uma promoção na empresa, chère* - ele me abraçou nós duas - estou tão emocionado quanto a sua mãe mas as lágrimas eu deixo pra ela.

- É sério????? - olhei para ambos de boca aberta.

- É sim minha filha - minha mãe chorosa - não consegui segurar a emoção.

- Que notícia boa, pai! - eu sorria meio que sem acreditar, mas feliz por ele - Nossa, que semana mais doida!

- Sim, meu amor - Dona Cecília também alegre abraçada ao lado do marido - E seus pais fizeram questão de dividir a novidade conosco!

- Amanhã será só alegria! - minha mãe não se continha - Uma noite incrível.

- Sim... - ainda estava absorvendo - Mas... Você vai trabalhar em quê, pai?

- Em resumo eu estarei um cargo abaixo do CEO que é o Diretor Executivo da empresa. Ficarei responsável pelas atividades, supervisionar operações e outras coisas.

- Legal!

Não entendia nada de cargos e promoções, então só me restava ficar feliz por eles. E meu pai ainda enfatizou para todos:

- Só aceitei a promoção com uma condição: que as minhas férias não fossem afetadas em Dezembro. Do contrário, eu recusaria!

- Certo - Melissa bateu duas palmas - Sexta-feira, dia de pizza! Podemos pedir?

- Peça quantas você quiser - meu pai ordenou - serão por minha conta.

- Legal, então vou pedir as gigantescas!

- Melissa! - Dona Cecília a repreendeu com um olhar.

- Sem problemas, querida - O pai do Felipe fez um carinho nos ombros por trás - eu e o Jacques rachamos a conta.

- Vocês me dão licença? - pedi à todos - Eu vou tirar o uniforme e tomar um banho, tô morta de cansaço...

- Claaaro né, amiga!!! - Melissa pegou nas minhas duas mãos com um sorriso de puro sarcasmo - Você deve estar morta de cansaço mesmo, poxa! Um banho nessas horas é necessário!

Felipe não conseguiu conter o riso. Eu poderia esganá-la ali mesmo na frente de todos?

- Bom, eu vou em casa, finalizar um trabalho da faculdade - Felipe comunicou - Assim que as pizzas chegarem, me avisem!

- Nós também vamos - os pais o acompanharam - Melissa você vai ficar?

- Vou!

- Melissa, querida, peça uma quantidade de pizzas para que o funcionários do bufê que estão na cozinha organizando tudo possam lanchar também, pode ser? Umas dez pizzas acho que é o suficiente - minha mãe pediu gentilmente já mais tranquila.

- Pode deixar! - a ruiva concordou enquanto acessava o site da pizzaria - cadê o número?

Meus pais voltaram a atenção para os preparativos da festa, Felipe junto dos pais saíram e eu segui em direção ao meu quarto o que no mesmo instante, Melissa me chamou e eu me virei.

- Você e eu - ela apontou o dedo na minha direção me olhando e segurava com a outra mão o celular no ouvido - Temos que conversar! Alô? Oi queria fazer um pedido mas é um pedido enorme...

Balancei a cabeça em negação revirando os olhos e continuei a andar corredor adentro.

Entrei no quarto e finalmente senti o cansaço do dia. E do fim de tarde também, rs... Coloquei meu material na poltrona ao lado da mesa de estudos, tirei meus sapatos e o alívio de estar descalça me fazia sentir pisando em nuvens. Embora eu já estivesse ficado nas nuvens por duas vezes dentro do carro do Eric.

Melissa abre a porta do quarto sorrindo e a tranca imediatamente vindo até mim e me abraçando dando pulinhos ainda com o celular na mão.

- Agora me conta - ela me olhava fixamente - Trepou gostoso hoje né? Fala!

Eu ainda não me acostumava com essas palavras depravadas. Eric me sussurrava coisas mais cabeludas e parecia que eu ia encolher tamanha era a vergonha.

- Sim, Meli, como sempre - eu suspirava - Nos encontramos hoje porque esse fim de semana não vai rolar né?

- Mas me conta, quê que rolou??

- Você não desiste né?

- Não! Fala logo!

- Foi de ladinho - meu corpo todo parecia queimar - podia ter rolado mais, mas foi bom assim mesmo.

- Ainda não fez sentada nele né? Dois meses de aula e nada de rebolar!

- Eu gosto de ficar por baixo, amiga! Essa sensação de domínio dele eu amo demais.

- Você me decepciona, sabia? Mas é a minha melhor amiga assim mesmo.

***

No dia seguinte, a nossa casa parecia o apocalipse: minha mãe além do bufê, contratou uma equipe responsável por organizar festas e recepções cuja supervisora Catarina orientava os detalhes finais. O dia era somente dela e meu pai não queria que ela se estressasse por isso contratou pessoas para isso. Os móveis da sala foram todos recolhidos e colocados entre o quarto dos meus pais e o escritório ficando apenas na ante-sala a mesa de jantar onde estava o bolo da festa e os doces e na parede apenas a televisão. Nem deu tempo de prestar atenção no que acontecia porque o sábado seria o dia da beleza para a aniversariante e para mim: no início da manhã, nós duas fomos para a clínica de estética nos prepararmos para a noite: café da manhã, hidromassagem, massagem relaxante, almoço, cabelo, maquiagem, unhas... Tivemos um dia de conto de fadas.

Na clínica, arranjos e buquês de flores por todos os lados enviados por clientes e colegas de trabalho durante a semana. Incrível como Helena Toledo era uma pessoa conhecida e muito querida.

O dia inteiro de mãe e filha foi maravilhoso e saímos de lá devidamente prontas: Usei um vestido rosa transpassado e rodado até a altura do meio das coxas com sapatos de salto pequeno e minha mãe um vestido preto modelo tubinho com uma abertura discreta na coxa direita, os inseparáveis scarpins pretos mas de salto agulha na cor dourada. Prendi uma pequena mechinha do cabelo no meio da divisão dos fios e o restante dele fiz cachos largos. E os cabelos da minha mãe escovados e alisados. Ela optou por uma maquiagem mais forte destacando o batom na cor vinho e eu segui o caminho do meu vestido: boca rosa e apenas o entorno de olhos pintados de preto mostrando mais o azul.

O legal de morarmos no quinto e último andar de um prédio é que a porta de casa poderia ficar aberta onde os convidados seriam facilmente recepcionados. Ao chegarmos de mãos dadas, minha mãe foi aplaudida por todos os presentes e meu pai se aproximou de nós com um lindo buquê de rosas vermelhas entregando à ela junto de um singelo selinho. Um fotógrafo também contratado registrou o momento de nossa chegada além de uma foto em família. E também de todos durante a festa.

Os convidados eram apenas amigos de trabalho da minha mãe e do meu pai, acompanhados. Pude contar pelo menos vinte e cinco pessoas espalhadas pela sala transformada em um salão espaçoso e eu nem me lembrava que era esse tamanho todo. A comprida varanda também estava disponível para quem quisesse se refrescar embora o clima na noite estivesse agradável. Fiquei ao lado da minha mãe enquanto ela cumprimentava um a um dos presentes. Muitos ali me conheciam desde criança e falei com todos gentilmente. Avistei Dona Cecília super elegante em um macacão longo verde musgo com argola de metal no decote preto conversando com uma convidada, Sr Henrique em uma roda de convidados com o meu pai mas não vi Melissa e Felipe.

- Com licença - interrompi educadamente a conversa - Dona Cecília, Meli e o Lipe não vão vir?

- Devem estar terminando de se arrumar, minha querida. Vai lá em casa buscar eles!

- Ah não, tudo bem, eu vou mandar mensagem pra ela.

Pedi licença e fui rapidamente até o meu quarto onde meu celular estava carregando na tomada na parte debaixo do lado da porta.

- Vocês vem ou não???? - digitei impaciente para a ruiva.

- Tô terminando de me arrumar, calma!!!! - ela respondeu - Eu e o Lipe tomamos banho juntos HAHAHA

Balancei a cabeça em negação ao ler. Era assustador como eles viviam perigosamente debaixo do mesmo teto.

- Tô esperando vocês!Vem logo, tchau!

Fechei a tela, deixando a bateria carregar e saí. Ainda caminhando no meio do corredor, ouço vozes alteradas mas alegres.

- Eu deveria estar ofendido com vocês dois porque não me procuraram para fazer a festa de aniversário lá no restaurante, ouviram??? Mas estão perdoados porque fui convidado!!!!

Aquela voz era conhecida. E determinadas lembranças retornaram na memória a cada passo que eu dava ao me aproximar.

- Preferimos este ano fazer algo em casa, meu amigo. Menos cansativo! - meu pai se justificava.

Ao ver a cena já no meio do salão entre os outros convidados, vejo meu pai sendo abraçado calorosamente e minha mãe ao lado observando os dois, sorrindo.

- Meu anjo, venha aqui! Veja só quem veio comemorar com a gente! - ela me chamou ao me ver.

Engoli em seco e minha respiração acelerou. Ambos se desvencilharam do abraço e ao me encarar, aqueles olhos predadores vieram na minha direção como se estivesse me deixando nua.

- Pequena Nívea! - o sorriso venenoso ao falar - Que prazer enorme revê-la...

Continua...

Somente o leitor atento e fiel vai adivinhar quem é o dono deste sorriso venenoso e olhar predador.

Fortes emoções teremos na festa de aniversário de Helena Toledo, hm?

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Comentários

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24/01/2021 19:04:19
O conto tá muito bom, mas tá precisando de uma apimentada mesmo, alguma novidade pra sair da rotina.
24/01/2021 16:43:11
ugh aquele homem asqueroso naaaao! ansiosa pelo proximo capitulo! Eric nao tem defeitos, ne? que homem delicioso 🤤
24/01/2021 16:33:52
Que capítulo gostoso, amei. Acho que sei quem é... ;)


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