O NOVO NORMAL - QUEBRANDO TABUS (PARTE 8)

Um conto erótico de Álvaro Campos
Categoria: Heterossexual
Data: 20/01/2021 22:28:03
Última revisão: 24/01/2021 19:23:25

As duas levantaram-se da cama e me deixaram na companhia dos meus vazios. Desnudo, a pele sensível, eu não sabia em que pensar. Olhei para o relógio: eram cinco horas da tarde. Faltava uma eternidade para a madrugada. O que fazer nesse intervalo? Não sabia. Não possuía nenhuma ideia de como gastar o tempo.

Comecei a pensar em tudo que havia acontecido: o padrasto da Gê, o senhor careca de mãos extremamente peludas e de um cinismo desmedido; a depilação que parecia ter retirado as raízes mais profundas do meu ser e não havia poupado nenhuma parte, sequer o meu anel; o trauma da Gê, que fazia o meu corpo magro assumir formas mais femininas, mais próximas da sua excitação lésbica; a maneira devassa como as duas ninfas se comportavam na cama, sem medos ou tabus, mergulhando as suas bocas no meu membro até perderem o fôlego; o jeito decidido como a Gê parecia querer me converter para o terreno movediço da bissexualidade: ela havia lubrificado o meu anel com saliva, chupado ele como um pequeno animal e colocado um malicioso dedinho lá dentro. Somando-se a isso, havia o comentário de Bia: “Ela adora chupar um cuzinho antes de comê-lo com a sua cinta. Já fez isso com várias amiguinhas”.

Havia muitas coisas que tinham ocorrido naquela tarde que eu ainda não era capaz de compreender e a principal delas ainda ficava me martelando: como a Gê poderia ser tão devassa e, ao mesmo tempo, acordar no meio da madrugada, em consequência dos abusos sexuais sofridos? Sem conseguir tirar proveito daquelas inquietações, resolvi caminhar pela casa. Ao chegar na sala, vi que as duas garotas, com o laptop sobre a mesa, assistiam um vídeo pornográfico em que uma garota aparecia com uma cinta acoplada a um imenso cacete. No mesmo instante, elas fecharam o arquivo de vídeo. Na hora, estranhei:

– Pensei que vivíamos em um espaço liberal, sem medos ou tabus.

– Não é isso, pai – disse Bia. – Apenas não queremos estragar a surpresa.

– Quero uma noite de núpcias em que a Gê seja a noiva e não eu – respondi.

– Deixa de besteira, Álvaro – falou a Gê. – Não é nada disso que você está pensando.

– Tudo bem, então, vamos fazer melhor – disse, irritado. – Cancelamos tudo e nada de safadezas por hoje.

Sentei-me no sofá, liguei a televisão e tentei desanuviar os pensamentos, mas não consegui. Então, tudo não passava de um jogo: os pesadelos da Gê, a história do padrasto, a depilação, a ideia de que eu seria o primeiro homem da Gê, os dedos e chupadas no meu rabo, tudo isso seria parte de um mesmo jogo? A Gê queria que eu fosse o primeiro homem dela ou desejava que eu fosse mais uma das suas muitas namoradinhas?

Enquanto eu estava perdido nesses pensamentos, a Gê chegou e falou:

– Álvaro, você quer mesmo acabar com tudo por conta de um preconceito besta?

– Não querer ser a fêmea de vocês não é um preconceito besta – respondi. – É uma opção sexual e deve ser respeitada.

– E quem te pediu para ser a fêmea de alguém? – perguntou a Gê.

– Não precisaram me dizer – respondi. – Apenas juntei os pontos.

– Quais pontos? A depilação é algo que muitos homens fazem, não tem nada a ver com bissexualidade. O ânus é uma zona erógena e o fio terra também não tem nenhuma associação direta.

– E a inversão? – indaguei. – Ser a sua fêmea na cama? Isso também não teria? A inversão tem elementos muito semelhantes a uma transa homossexual.

– Tem elementos semelhantes, mas não é igual. Não tem o elemento preponderante da homossexualidade que é a atração pelo mesmo sexo.

– Tudo bem, concordo, quem faz inversão pode não ser gay. – falei. – Mas isso não dá o direito de vocês quererem enfiar algo no meu rabo.

– Não queremos – disse, Gê. – Você só viu apenas uma cena do vídeo. A mulher com uma cinta iria transar com outra mulher.

– Então, a ideia da cinta era para minha filha? – indaguei.

– Sim, seu bobo – disse Gê. – A Bia finalmente concordou em fazermos juntas esse tipo de brincadeira. Faz anos que eu insisto e só agora ela concordou.

– Então...

– Amor, deixa eu te explicar uma coisa – disse Gê. – Você sabe que sofri abusos e que isso não me vetou a entrada na vida sexual de forma plena. Mas tem algo de que você não sabe, talvez por conta da minha timidez...

– Timidez, você? – perguntei, incrédulo.

– Sim, amor, timidez – disse, Gê. – Medo de mostrar completamente o meu lado dominante. Eu não sou a fêmea que você acha que eu sou. Acho que os abusos sofridos em casa fizeram que eu desenvolvesse um lado da sexualidade mais dominante. Eu preciso sentir-me no comando. A sua depilação tem a ver com isso, não só com meu padrasto...

– Eu sabia – retruquei.

– Não, você não sabia – falou Gê. – Nunca quis que você fizesse inversão, embora não me oponha. Mas queria sentir o controle da situação. Nossas transas sempre partiam de uma combinação prévia entre mim e Bia. Eu precisava saber, com antecedência, o que iriamos fazer. E a ideia da depilação partiu de mim. Não era só por não gostar de homens peludos, não era só por conta do meu padrasto, eu queria te ver numa posição de submissão, frágil, desprotegido, sujeito às nossas vontades. Dessa forma, poderia me sentir no comanda e aceitaria com mais facilidade a ideia de me entregar numa transa.

– Como assim? – perguntei.

– Acho que existem vários detalhes que você não deve ter reparado ao olhar para os meus modos – falou Gê. – Talvez não deve ter reparado que eu jamais me sento de pernas fechadas, demonstrando recato, ou que desde que eu cheguei aqui a Bia deixou de se dedicar tanto aos afazeres da casa, por um pedido meu.

– E o que isso significa? – questionei.

– Significa que jamais irei repetir a filha da puta da minha mãe – disse Gê. – E que não o aceito como meu homem por conta de uma suposta virilidade. Não, é o contrário, é a sua sensibilidade, a sua capacidade de ceder e de confiar em nós, é isso que faz eu querer ser sua e é isso que faz você ser um homem de verdade.

– Sinto uma certa ironia, agora que te vejo falar o termo homem de verdade, já não tem o mesmo sentido usado hoje de tarde – comentei.

– Só agora você percebe – falou Gê, sorrindo. – Sempre que eu falava homem de verdade, eu olhava de lado para Bia e ela percebia. É que não sou a virgem dos lábios de mel. Em casa, usando um consolo, fiz questão de perder o hímen. Porém, de certa forma, ainda tenho minhas ingenuidades. O medo de me entregar para um homem, o medo de me deixar dominar... tudo isso me aproxima das virgens, mas de um jeito diferente. Não quero a inocência das virgens, não quero a pureza delas.

– Por isso você fez questão de perder o hímen com um consolo?

– Sim – falou, Gê. – Estava lendo um romance de época, e a personagem ficava mal falada porque não havia manchado o lençol na noite de núpcias. Então, a ideia de que a honra da mulher era apenas algo que deveria ser defendido, jamais conquistado, como a do homem, aquilo me deu um asco tremendo. Por isso, peguei o meu consolo e enfiei o máximo que pude, queria sentir a dor das mulheres desonradas, a dor de todas as vadias, e fui enfiando, até que o hímen se rompeu e foi como uma espécie de alívio, de libertação.

– Pelo visto, isso foi uma espécie de entrega, comentei, algo muito semelhante a uma entrega sexual – comentei.

– Sim, uma entrega – disse, Gê. – Ou talvez uma homenagem a opressão de todas as mulheres, mas não uma entrega a um homem em específico.

– E, no entanto, você está decidida a se entregar a mim – falei.

– Estou e não pense que é pela depilação – disse Gê. – Prefiro corpos depilados, mas não é isso. Você não tem medo de mostrar a sua sensibilidade, você não julga o nosso comportamento libertino, não nos transforma em vadias, em impuras, e não recuou quando depilamos o seu cuzinho, ou quando eu coloquei um dedo no lugar que vocês consideram tão honroso e nobre, e também deixou que eu, ainda com restos de sêmen na boca, me aproximasse de você e te beijasse.

– É verdade, eu fui deixando vocês me conduzirem, me seduzirem... Não sei se foi mérito meu. Percebo que ainda tenho preconceitos, agora que te escuto falando, vou percebendo. Não sinto tesão pela inversão, mas acho que não deveria ter tanto receio. Talvez o meu medo da inversão e a minha ideia de homossexualidade, talvez eu tenha que repensar...

– É por isso que eu gosto de você. Não sente a necessidade de ser o macho viril o tempo todo. Não precisa ficar demarcando território como certos homens-cães que andam por aí, inferiorizando o feminino, mijando em toda parte, desprezando todo o terreno da sexualidade que não seja uma espécie de espelho de músculos, testosterona e órgãos genitais masculinos. É quase homossexual o culto da masculinidade que transforma as mulheres em simples objeto.

– É verdade, Gê – falei. – Os homens que não têm apreço pelas mulheres deveriam se amar entre si, em nome da exaltação da própria virilidade. Seria muito mais coerente.

– Sabia que você concordaria – disse ela.

– Sabe, Gê, ainda tem uma coisa que eu não entendo. Todo o seu comportamento, a sua forma de pensar, não parece com o de quem teve um trauma sexual – comentei.

– Não tenho o trauma da moça virgem – disse Gê. – Não tenho e não posso ter. Mesmo antes do me padrasto aparecer, eu não tinha a cabeça de moça virgem. Eu já era uma adolescente, possuía minhas revoltas e já tinha experiências sexuais. Não era uma criança inocente. Mas o trauma ajudou a modelar a minha sexualidade. O meu trauma é muito mais psicológico do que sexual. Ninguém passa incólume por uma violência familiar. Ninguém. E o meu trauma maior é o medo de repetir a submissão da minha mãe. O medo de viver em função das aparências. Quem vive em função do que não é acaba por correr o risco de perder o fulcro da própria identidade.

– Você esta certa - falei. - Uma pessoa precisa ter caráter, ter personalidade.

– Por mais que a vida em sociedade seja um jogo de máscaras - continuou a Gê. - Tem que existir um ponto nodal, uma base que é nossa e da qual não podemos desistir nunca, senão, perdemos tudo. Tem três coisas das quais não posso ceder: amo o sexo, amo a minha capacidade de escolha, amo não me sentir presa a nenhum homem. Então, esse é o sustentáculo de onde brotam todos os outros desejos. E aquilo que serve para mim tem que servir para todos e todas. Se eu perder isso, viro um fantasma como o da minha mãe, condenada a viver na sombra de um homem, sempre com medo de escândalos.

– Gê, eu pensei numa coisa absurda agora – disse eu. – E se eu publicasse esse nosso diálogo num site cheio de contos pornográficos, com homens que se vangloriam apenas por terem comido várias mulheres e que jamais assumiriam a própria fragilidade e nunca, de modo algum, permitiriam que uma mulher sequer tocasse nas suas nádegas, com medo de perderem a virilidade. Se eu publicasse esse conto num site assim, o que acha que pensariam de mim?

– O mundo está mudando – falou, Gê. – E acho que você tem que tentar para saber.

– Um dia, Gê, ainda vou escrever as nossas intimidades – disse eu. – Quando eu fizer isso, tentarei reproduzir a essência de tudo que conversamos aqui.

– Faça isso e deixe que os outros nos julguem – aconselhou-me, Gê. – Você não deve escrever para todo mundo. Quem estiver aprisionado em preconceitos e medos, que continue agindo como cão sem dono, capaz de acasalar com várias mulheres sem nunca amar em plenitude nenhuma delas. Só aqueles que tiverem mente aberta e coração livre serão capazes de aprender, verdadeiramente, com a nossa experiência.

Caros leitores, comentem e nos brindem com três estrelinhas, caso queiram a continuação desta série.


Este conto recebeu 117 estrelas.
Incentive Alvaro Campos a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
25/02/2021 14:37:00
Muito bons os contos
01/02/2021 22:23:55
Vai, Gê, bota essa boca e chupa, gira e me fazer gemer, encontra o meu ponto G. Cuidado com essa Gê.
27/01/2021 20:52:08
Um diálogo bem excitante!
27/01/2021 20:37:17
Adorei a metalinguagem do final.
25/01/2021 15:51:05
otimo perfeito muito bom
25/01/2021 03:32:13
10, ótimo.
25/01/2021 03:30:59
24/01/2021 21:31:21
As sementes não nascem germinadas, elas precisam de um terreno propício. Toda palavra é como um jorro inútil se não encontra o seu reverso: a escuta que faz germinar.
23/01/2021 23:21:13
Não gostei desse capítulo! Muita conversa desnecessária.Essa gê está mais homossexual do que pra Bi Sexual
21/01/2021 23:05:57
Tooooopesse diálogo!!!SHOW!!!
21/01/2021 16:59:02
Esse assunto de fio terra ou inversão para muitos é desonrroso mais para quem sente prazer de verdd sabe como é bom minha esposa faz nem por Isso perdi minha masculinidade. quiser conversar.
21/01/2021 16:56:49
Nossa excelente
21/01/2021 12:40:44
Ótimo desabafo
21/01/2021 12:08:29
Melga, obrigado pelos seus comentários sempre precisos e bem colocados. O conto, como você indicou muito bem, é uma crítica a brutalidade e a insensibilidade de uma grande quantidade de homens. Não por acaso, existem tantos casos de feminicídio no nosso país.
rgm
21/01/2021 08:10:31
Pelo meu modo de pensar vc deveria fazer algumas coisas que a Ge esta querendo fazer com vc, ela não vai acabar com seu fio terra ela não quer tirar seus créditos de ser um homem honrado e sim apenas ajudar vc e também fazer uma depilação não vai prejudicar vc em nada , este é meu modo de pensar agora vc decide como fazer creio eu que a Ge e a Bia não querem prejudicar vc,só lhe peço por gentileza manda umas fotos e vídeos da Ge e da Bia peladinhas para mim obrigado sua nota 10 mais três estrelas aguardo respostas ansioso pelas fotos e vídeos e também pelo próximo conto
21/01/2021 03:45:23
Assim como muitos assuntos que envolvem sexo, o fio terra ainda é um tabu. Ele consiste na introdução de um ou mais dedos no ânus do parceiro. Também conhecida como “massagem da próstata”, a prática pode proporcionar muito prazer se o casal relaxar e partir para a experimentação sem julgamentos.
21/01/2021 03:43:35
Eu gosto muito desta parte do conto, pois o erotismo está presente no conteúdo da conversa, e esclarecimentos da visão da Ge para o Álvaro. De fato, a grande maioria dos homens se acha muito macho porque nunca pegou no pau de um outro, (como se um urologista fosse ser menos macho por fazer isso) ou que nenhuma mulher tocou no seu ânus, e não sabe nem metade da missa do que seja a plenitude de um orgasmo tântrico com uma massagem muito bem feita no seu ânus e próstata. Uns machos de brutalidade e de insensibilidade que tratam mulher como depósito de porra. Ou objeto de satisfação de sua tosca virilidade e masculinidade. parabéns por esses toques tão bem colocados.
21/01/2021 00:30:20
Excelente!!!
20/01/2021 23:08:26
Adorei

Listas em que este conto está presente



O q uza na odor na vajina da mulherdrikaleka jasminy casa dos contos/texto/200606274contos de machos dominando cornos submissoscasada submissão no sadomasoquismo trêmula vídeos /perfil/181654x videos sexo gratis marido masturbando passeiraxvidios a mae meteno mas u filho madano ele goza detonovınha metendo agaxada na rolaCapítulo 2 segunda temporada contos erótico sempre te quiscontos eroticos Julius e Dinho uma mulher para 2 Parte 4 a descobertaxxxvideos.com meninas dado .como cabacucontos eroticos com gordassogra gostosa deu pro genro na reuniao de familialer contos eroticos menagemtk contos eroticos coisas do destino capitulo 1contos eroticos malv comendo as interesseiracontos eróticos de larimendesmae gostosa de minisaia lavano roupa filho debainho da saiavideo porno elas adora fude beijado beijoss de ligua quim deliciaodrakimor wattpadconto erotico funk peladafist fuckfundeno nadadorafotos de cu gay gg caserascontos eroticos casada aguenta 27cm do cacete do vizinho novinhovideos porno mulher goza muito se afrouxa as pernas/texto/201112894fugio da aula para da buceda e leva gozada tendroprimeira vez da minha esposa na casa de swinggang bang no onibus contosconto erotico sobre mulheres cheirando suas calsinhas sujaPica cabeçudas encaixando espertinho na xanaxvideos incestomenor louca pra dsexo conhadas cozinha nua pau bizarro tesaoxxvideo mae deis filho mao goza denta bctchupo e emguliu apora toda xvideoscontos eroticos br. meu primo me fudeConto erótico interacial largando o esposo para viver com amante negropauzudosdesaojosedoscamposcarne conto heteroIM01- ela so queria. aprender a amar conto erótico xvideo molhe gotinha tazado e gozadcomo virei travesti contoContos eroticos, fodeu-me toda hummmmmcontoerotico eu,namorada, minha mae e tio jorgeporno novia nai aquetando 2 negroconto erotico emprestei dinheiro a nora e ela pagou com a bucetapegei minha tia no banho buseta carnudaxvideo malhada da bunda torneada da uma piza no homem de sexocontos eroticos mulher do amigo bebadaContos eróticos de gozada na boquinha da madamecontos eroticos pedindo pra ser cadelaporno bofou e ficou agaradocontos porno de incesto, interior da bahia com o irmao acidentado de moto, contos pornoBelissimas mulheres fodendo gostoso até o esguicho pornodoidorelatos de casadas que treparam e engravidaram dos seus amantes/texto/2020061136mtk contos eroticos coisas do destino capitulo 1contos eroticos viajando junto com irma da igrejaMagrela d quatro impinado o cuzinho pra se exibirconto sexo com autistavideos do padrasto tirando a virgidade da sua emtiada e gozando nelaxvidios fodem ela de vistidoDorinha morena branquinha e as ruivavidios caseros de novinhas. fudeno na posisao papai e mamaenovinha deixa o cara morder seu grelo e tira sangueincesto/imaginaçoes com a maecontos eróticos gay amigo sozinho gay carenteenrabei a baininha contosfodida pelo o coelinho da pascoa na presença dos pais pornodoidomeu amante me come todo mesmtk contos eroticos coisas do destino capitulo 1rubiaebetovídeo de 2 minutos novinhas gostosas galeguinha f****** gostoso e caminho de casagozano nos etra xesualchantagiu irma e fudeucontos cnn chupei minha bebezinha toda meladaanal brasileiro. uncesto irmao. comendo. ocu da irma. ela dizendo .que doi muitocontos oroticos foi estrupada por porco no chiqueiro/texto/2005064/comentarcomendo minha cunhada que veio morar com agente aspanteras"felipe e guilherme - amor em londres"carolas daigreja crente com peitos e bunda bem grande peladasbsdm gagpenis na boca conto eroticomenina joga poloaquatico pra ser encoxadaconto erotico romulo gay