Capítulo 14
Bruno repousava a cabeça no colo de Isabel, que acariciava seus cabelos. A chuva fina caía sobre a cidade e um leve friozinho dominava o ar.
Do alto da sacada da varanda do apartamento da mulher, a visão das luzes da cidade assemelhavam-se a vagalumes.
Bruno desabava a chorar. Soluçava como uma criança abandonada. Desfabafava com a amiga sobre tudo que o acontecera e sobre as suas dores e angústias.
Isabel ouvia tudo revoltada.
_ Não é justo que você sofra tanto. Quem essa vagabunda dessa Cinthia pensa que é para falar contigo daquela maneira? Se eu tivesse lá, quebraria a cara daquela vaca.
'Você e o Jonas se amam! Devem ficar juntos sim. Lute por ele.'
_ Você sabe que eu não posso. A Lúcia está me perturbando.
_ Conte a verdade para o Jonas! Ele te ama. Quem sabe ele te perdoe?
_ Ele nunca vai me perdoar. O Jonas me odiaria. E isso não suportaria.
_ E você vai ficar aí sofrendo? Porra, Bruno! Foram anos de sofrimento. Não é justo! Não é justo!
_ Eu amo o Jonas, mas não devo pensar nisso. Ele namora o meu primo. Eu não posso magoar o Matheus.
_ E se magoa? Matheus não faria o mesmo por você. E se tem alguém sobrando nessa história, esse alguém é o Matheus. Você e o Jonas se amam há anos. Matheus era uma criança quando vocês se apaixonaram.
_ Sabe o que está me matando? É esse ciúme que eu sinto quando vejo os dois juntos. Eu me sinto roubado... Eu que deveria está no lugar do Matheus! Mas ao mesmo tempo eu me sinto sujo por sentir isso.
Bruno pôs as mãos no rosto para abafar as lágrimas.
_ Me dói te vê desse jeito, amigo.
_ Eu o amo demais. Não deveria amá-lo. Eu não queria amá-lo, mas não consigo.
_ Você sabe que pode ter o Jonas a hora que quiser? É a você que ele ama. O poder é seu.
Isabel o abraçou. Bruno se afundava no abraço em busca de refúgio.
Jonas envolveu os seus braços no corpo nu de Matheus, beijou as costas do menino, sentindo a sua pele macia e alva. Seguiu beijando o pescoço e o rosto.
Matheus despertou sorrindo, inclinando a cabeça para trás para beijar os lábios do namorado.
_ Bom dia, coisa linda._ disse Jonas.
Matheus girou o corpo ficando de frente para Jonas e o beijou novamente. Levantou a sua perna, pondo o joelho no quadril de Jonas.
Para provocá-lo, Matheus desceu a mão até o pau de Jonas e o acariciou, o fazendo endurecer.
_ Se acordar o garoto vai ter usá-lo .
Matheus fechou os olhos ao sorrir e prosseguiu masturbando o namorado. Jonas deslizou as suas mãos até a bunda de Matheus a alisando, retirou o lençol que a cobria e ficou admirando as nádegas do rapaz.
_ Como que pode o cara ter uma bundinha tão linda e tão gostosa ao mesmo tempo?
Matheus subiu em cima de Jonas, sentando em cima do seu pau. Começou a roçar a bunda como se tivesse cavalgando, fazendo Jonas enlouquecer de tesão.
Jonas puxou a sua cabeça para si e o beijou.
Matheus deslizou a língua pelo seu peito, parando nos mamilos, enquanto se roçava no seu pau.
_ Caralho! Vou te comer gostoso hoje.
O loiro ficou de quatro com a boca no membro do namorado. A sua bunda estava ao alcance das mãos de Jonas, que não perdeu tempo em penetrar os dedos naquele cuzinho rosado e apertadinho.
Matheus rebolava nos seus dedos, enquanto engolia o membro do namorado, fazendo um movimento de cima para baixo, fazendo Jonas gemer de prazer.
_ Ai caralho! Essa boca é o paraíso.
Jonas puxou os cabelos de Matheus, retirando a cabeça dele do seu pau.
_ Você é tão lindo! _ disse o beijando.
_ Olho só quem fala. Eu te amo, Jonas.
_ Eu também te amo, bebezinho.
_ Para me chamar de bebezinho vai ter que me dar leite na boquinha.
Essas palavras fizeram Jonas pirar de tesão. Sempre teve vontade de gozar na boca do menino, mas nunca teve coragem de pedir, por medo de Matheus se sentir ofendido.
O loiro voltou ao sexo oral. Recomeçou beijando a cabeça rosado, lambendo o caule até chegar nos testículos e chupar bola por bola, enquanto masturbava o pau.
Jonas revirava os olhos de prazer. Puxou a cabeça de Matheus para que esse voltasse a chupá-lo, o menino foi fazendo o seu trabalho até Jonas anunciar que iria gozar. O loiro abriu ainda mais a boca para receber o sêmen do namorado.
_ Ah, caralho! O que que foi isso?
Matheus levantou-se e foi até o banheiro para lavar a boca. Jonas ficou o observando caminhar nu.
Matheus retornou molhado, enrolado numa toalha branca. O cheiro do sabonete e o frescor da sua pele excitou Jonas, fazendo o seu pau retornar a vida.
Jonas sentou na cama e puxou o corpo de Matheus para si beijando a sua barriga. Matheus o olhava com ternura, enquanto acariciava os seus cabelos.
Jonas retirou a toalha, a jogando no chão, pôs Matheus sentado com as pernas abertas de frente para ele. Seguiu penetrando dois dedos no cuzinho do rapaz, enquanto beijava a sua boca.
_ Você é todinho meu. _ dizia beijando o seu ombro.
_ Sim. Eu sou todo seu e você também é todo meu._ respondeu Matheus sorrindo.
Jonas queria possuí-lo olhando para os seus belos olhos verdes.
Pôs Matheus deitado e abriu bem as suas pernas, desceu a língua até aquele cuzinho que tanto amava, penetrando a língua, fazendo Matheus gemer de tesão.
_ Aaaah! Que delícia! Me come?
Jonas pegou o lubricante que estava na gaveta do criado mudo. Beijava-o enquanto passava o creme no cuzinho do menino.
Posicionamdo o membro na portinha do orifício, o cuzinho de Matheus foi relaxando e se abrindo para receber o desejado visitante. Jonas penetrava calmamente aproveitando cada segundo sentindo o seu pau sendo comprimido por aquele buraco apertadinho e quentinho. Devido o lubricante o cuzinho de Matheus estava muito molhadinho, ficando ainda mais gostoso.
Jonas bombava um pouco mais forte e foi acelerando a cada estocada. Os seus olhorares se encontravam transmitindo amor. O beijo era inevitável, assim como os gemidos.
Matheus movia os quadris, melhorando ainda mais a sensação de prazer.
Novamente Jonas gozou, depositando o seu líquido quente no cuzinho do namorado, que adorou a sensação.
_ Você é incrível, Matheus._ disse olhando para o teto deitado com a cabeça no colo do loiro.
Deitou ao lado de Matheus e esse pôs a cabeça no seu peito, enquanto Jonas o envolvia com os braços. O loiro percebeu o sorriso nos lábios do amado e o beijou.
_ Eu amo te dar prazer.
_ Você sente prazer ou só me dá?
_ É lógico que eu também sinto! O seu pau é gostoso demais.
Permaneceram abraçados.
_ Eu quero conhecer a sua família.
Jonas iria abrir a boca, mas Matheus a calou com o dedo indicador.
_ Eu não me importo com a homofobia deles. Não sou feito de cristal. Eu aguento! Aguento qualquer coisa para está ao seu lado.
_ Você tem razão. Uma hora ou outra isso terá que acontecer. Vai que um dia nos casamos?
_ Você tá falando sério?! _ Matheus perguntou sorrindo e Jonas o respondeu com um beijo.
_ Eu vou preparar o terreno. Primeiro vou te apresentar a minha avó e depois vou te levar nos churrascos que ela promove na casa dela. A minha avó é muito firme, ela vai exigir que o resto da família te respeite.
_ Eu não acredito! Eu tô explodindo de felicidades!
_ Mas tem um porém. A minha avó gosta muito do Patrick e ele está hospedado na casa dela. Você consegue lidar com isso?
Matheus suspirou e revirou os olhos para cima.
_ Essa bicha desgraçada deveria procurar um outro lugar para se aboletar.
_ Matheus, eu não mando na casa da minha avó. E além do mais o Patrick está passando por uma situação complicada e...
_ Tá bom! Tá bom! Mas você tem que me prometer que toda vez que for visitar a sua avó terá que me levar junto. Não te quero perto daquele viado oferecido.
_ Está mandona a senhora._ Jonas disse sorrindo.
_ mandona não. Estou cuidando do que é meu.
_ Isso mesmo. Cuida bem do que é seu. E saiba que não precisa ficar com ciúmes. Você é o dono do meu coração.
_ Você me ama mais do que o seu ex? Aquele tal de Bruno?
O sorriso de Jonas se converteu numa cara emburrada. Para ele não era nada agradável falar em Bruno naquela situação.
_ Qual dos dois você ama mais?
_ Para com isso, Matheus! Você tinha que estragar o clima?
_ Se me amasse mais teria me respondido de primeira e não ficado bravinho.
_ Você é lindo, é gostoso, mas quando quer ser infantil tu capricha.
_Custa me responder?
_ Custa você não tocar nesse assunto? Porra, tá estragando o clima.
_ Me desculpe. _ Matheus o beijou._ Eu te amo tanto que eu morro de medo desse tal de Bruno aparecer e te roubar de mim.
Jonas sorriu.
_ Eu estou me sentindo um objeto sexual, que pode ser roubado. Você poderia me colocar num cofre forte.
Eles sorriam e retornaram os beijos.
Alguns minutos depois, Matheus queixou -se de fome e Jonas lembrou que tanto a despensa, quanta a geladeira estavam vazias. Havia se esquecido de fazer as compras do mês.
_ Eu vou à padaria comprar alguma coisa para o café da manhã.
O celular de Matheus tocou.
_ É a minha mãe. Com certeza ela quer que eu vá para casa.
_ Diga a sogrinha que hoje você vai ficar aqui.
A princípio, Renata ficou receosa, mas acabou cedendo depois do pedido de Jonas.
Antes de sair, Jonas recomendou a Matheus que abrisse a porta para a empregada, que deveria está a caminho.
Estando só no apartamento, Matheus tomou outro banho e caminhou pela casa usando o roupão do namorado.
Ficou observando as fotografias que estavam nos porta-retratos sobre o hack da sala.
Eram fotos de praias e viagens, em que estavam Jonas, Olivia e alguns amigos. Havia uma foto em que Jonas beijava o rosto da avó.
Todavia, a foto que chamou a sua atenção foi uma em Jonas e Olivia eram crianças e estavam abraçados com uma adolescente de cabelos castanhos escuros e cacheados, a jovem tinha olhos verdes e tristonhos. Ela vestia um lindo vestido branco de debutante e estava atrás de um bolo de dois andares com uma vela de número quinze.
Som da campanhia ecoou pela casa. Matheus foi até a porta e girou as chaves. Ao abrir a porta sorriu para a mulher loira que o olhava com olhar de espanto.
_ Entre, você é a moça que trabalha aqui? A Neide?
_ Neide é o cacete! Eu sou a mãe do Jonas!