Aliciando a Filha da Manicure

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1619 palavras
Data: 26/11/2020 20:48:26
Última revisão: 27/11/2020 07:44:35

Sábado de manhã mamãe me intimou a acompanhá-la até a manicure. Aproveitaríamos para nos exercitarmos fazendo uma caminhada, disse ela.

— Ah não mãe, vai você! É lonjão pacas. Eu tô com dor nas pernas.

— Deixa de ser mentirosa, Mila! — Você desceu e subiu correndo as escadas agora pouco.

— Então, foi por isso.

— Você para de ficar tentando me fazer de idiota, dona Kamila.

— Calma, mãe, eu tava brincando.

— Você anda muito engraçadinha, se arruma logo!

Eu não quis entrar em detalhes do porquê ela não queria me deixar sozinha. Talvez eu não gostasse da resposta. Estava com a sensação de que mamãe sabia dos meus podres, ela parecia mais alerta após aquele dia de “pecados” e putaria que pratiquei com o meu pai e ele deu um perdido depois que eu dormi. Fiquei sabendo mais tarde, ao ouvi-los discutindo, que ele chegou de madrugada. Disse que estava jogando poker. A mentira era fraquinha, mas difícil de comprovar a veracidade.

Mamãe não falou mais nada pro papai, desconfiei ainda mais que ela tinha alguma prova deixada por nós por descuido. Fiquei com medo de que faltasse pouco pra ela consumar o flagrante.

***

Foi quase meia hora de caminhada até a vila vizinha. O salão de beleza improvisado era na sala de uma residência, tipo sobrado. A manicure e sua irmã cabeleireira se encarregavam do pequeno negócio.

Depois de uns quinze minutos de espera e de papo de comadres, a minha mãe foi atendida. Eu já estava entediada em meio aquelas senhoras. Acho que a manicure percebeu.

— A Adriana está lá em cima, Kamila. Sobe lá na laje!

Até então eu só conhecia a garota de ouvir falar, era a minha segunda visita ao local. A tal de Adriana não pertencia ao meu círculo de amizades e era mais nova que eu. Subi até a laje no terceiro piso, um espaço parcialmente coberto. Além da área de serviço e alguns varais de roupa, também servia para lazer. Deduzi por causa dos engradados de cerveja e uma churrasqueira feita com a metade de um tambor de ferro e uma grelha.

Algo inesperado aconteceu… Sabe quando uma pessoa te surpreende sem um motivo específico? Então, tive um sentimento repentino quando avistei aquele corpinho de aparência infantil, apesar de ser uma adolescente que em breve seria uma mulher. A danadinha estava deitada de bruços sobre uma espreguiçadeira e com o bumbum arrebitado. Uma tanguinha semi fio dental tentava sem sucesso cobrir suas formas arredondadas e bem delineadas. Sua cintura era tão fina que parecia possuir costelas a menos. Isso fazia sua bunda parecer bem maior do que era. Suas costas nuas, assim como toda a sua retaguarda, recebiam o sol da manhã realçando o tom lindo da sua pele latina e bronzeada.

Ela demorou um tempinho para perceber que não estava mais sozinha e que era observada. De repente virou o corpo cobrindo os seios miúdos com as mãos. Quando cruzamos o olhar ela fez uma carinha tão meiga e de felicidade que eu me derreti toda.

— Meu Deus! Você é a Kamila… Eu vi suas fotos com as meninas lá do colégio — disse ela tirando as mãos dos peitos ao levantar e correr em minha direção.

— Posso te dar um abraço?

Fiquei ainda mais surpresa e respondi que sim de imediato. E até desejei aquele contato.

Depois de um abraço gostoso e carinhoso a garota disse que sempre quis me conhecer, pois as meninas falavam muito de mim. Ela disse onde estudava: era o meu colégio até o ano anterior. E continuou me tratando como se eu fosse uma famosa.

Eu já nasci exibida e não sei o que significa timidez, talvez por isso tenha me tornado popular naquela escola. Mas fiquei sem graça com toda aquela reverência.

— Mas nem todas as meninas falam bem de mim, né?

— As que são minhas amigas só falam bem, elas te adoram.

“Não precisa ser um exemplo de virtudes para se tornar um ídolo”. Pensei nessa frase.

— E o que elas falam?

— Ah! Você sabe… Elas dizem que você sabe das coisas.

— As outras que não são suas amigas devem fofocar dizendo que eu era a putinha dos professores, não é verdade?

Ela foi simpática respondendo que nunca ouviu isso. Nós trocamos algumas gentilezas e quis saber mais sobre ela.

— Sua mãe não se importa que você tome sol assim?

— Ela e minha tia nunca sobem aqui neste horário em que o salão está cheio.

— Moram só vocês três aqui?

— Não, tem o meu tio também. Uma vez eu peguei ele me olhando aqui da escada, levantei me cobrindo com as mãos e ele continuou me olhando e sorrindo pra mim. Eu baixei as mãos e sorri de volta. Ele fechou a cara e mandou eu me vestir, caminhou até a mureta e ficou olhando pra rua.

— E aí, o que aconteceu depois?

— Aconteceu que eu fiquei morrendo de vergonha, coloquei minha roupa e saí correndo me sentindo uma boba.

— E ele, não falou mais nada depois?

— Não, só ficou me olhando diferente depois disso.

— E cadê ele?

— Ele trabalha de sábado, naquele dia foi feriado.

— Você gosta dele, né?

— Que isso, Kamila, ele é meu tio.

— Me chama de Mila, Adriana! — Então, pode falar pra mim, eu sei guardar segredo. Você gosta dele, mas ainda não rolou um clima, né?

— Não sei… Mila! Ele é meu tio, é bem mais velho. Ele deve me achar criança ainda.

Não insisti na conversa sobre o tio dela, pois senti a garota insegura para conversar sobre sexo, ainda mais com uma pessoa que ela acabou de conhecer. Conversamos algumas banalidades e comecei a conhecê-la melhor. Ela ficou mais à vontade e falou sobre suas aflições e desejos, percebi que poderíamos nos ajudar mutuamente.

A Adriana era virgem, isso é fato, ela me disse. Ela nem gostava tanto assim do tio como ela supunha, o homem era tipo a bola da vez, ou seja, o mais próximo dela no seu atual momento, conclui facilmente. Eu ainda não tinha certeza se ela queria se tornar mulher só por causa da pressão das suas amigas ou se era o seu desejo de transar que estava lhe tirando o sono.

— O importante, Adriana, é você estar afim, se sentir à vontade e não se deixar levar pela pressão das que já perderam a virgindade.

Eu estava com umas ideias amadurecendo em minha cabeça, a gente poderia ser útil uma à outra, contudo, dependia dos acontecimentos na minha casa durante aquela semana para o meu plano arriscado dar certo.

Nós combinamos um passeio de bike para o próximo sábado. Minutos depois me chamaram, a manicure acabara o serviço e era hora de irmos embora.

***

No sábado seguinte, mamãe já sabia que eu não iria ao hipermercado com ela — era dia da compra do mês —, havia combinado o passeio de bike no parque com a Adriana e faríamos um lanche na hamburgueria. Voltaria umas três da tarde. Ela disse que tudo bem, faria as compras sozinha, já que o imprestável do meu pai não servia pra mais nada (palavras dela).

— Ele que se vire com o almoço, também farei um lanche por lá mesmo.

Pra variar o meu pai havia chegado de madrugada e estava dormindo. Ficou evidente que mamãe tentava manter-me distante dele, já que de segunda a sexta tinha um cão de guarda o dia todo cuidando da limpeza da casa e das nossas roupas, era a Joana, nossa empregada. Ela também me vigiava quando eu não tinha aula. Nos sábados e domingos cabia à mamãe manter a vigilância. Minha casa estava parecendo um presídio de segurança máxima.

Eu e papai continuávamos no zero a zero, não tivemos nem cinco minutos a sós para darmos uma rapidinha. Até que nos arriscamos um dia, estávamos no auge do tesão e da loucura; digo isso por mim, estava subindo pelas paredes. Para não perdermos tempo eu nem baixei a calcinha, ele a afastou pro lado e socou dentro enquanto eu estava com o tronco deitado na bancada da cozinha.

Ele mal havia começado as bombadas, mas eu já havia sido premiada com o início de um gozo por conta do tesão monstro que me consumia. Meu pai sussurrou:

— Acho que ouvi um barulho.

Eu fiquei mais doida ainda por causa do perigo e meu clímax explodiu de vez. Sussurrei aflita:

— Não para, papai, não para!

Supliquei rebolando alucinada no seu pau, mas ele tirou de dentro rapidão. Puta merda! Quase gritei de dor e de raiva, mas fiquei muda quando, ao mesmo tempo ele disse que mamãe estava descendo as escadas. O homem subiu a bermuda e pegou a faca e laranja que já deixara no esquema. Sentou à mesa deixando sua “barraca armada” escondida sob a placa de mármore. Eu saí correndo para a área de serviço arrumando a calcinha pelo caminho e comecei a lavar um tênis que também havia deixado preparado para esta eventualidade.

Mamãe passou pela cozinha e teve um papo rápido com papai. Não consegui entender nada do que falaram, mas pelo tom foram bem ríspidos um com o outro. Ela veio até a área de serviço.

— Isso é hora de lavar tênis, dona Kamila?

— Eu tinha esquecido. Quero usar ele no fim de semana.

Senti que ela não engoliu a história, pegou uma toalha no varal e mandou eu deixar aquilo que a Joana faria pela manhã.

— Hora de dormir, mocinha, bora!

“Ah, mamãe! Você é a maior corta barato” — pensei enquanto caminhava escoltada pela sargenta até o meu quarto.

O revés do meio de semana ficou pra trás, eu só pensava naquele sabadão que prometia, estava dando tudo certo até então. Pedalei rumo à casa da Adriana. Minhas expectativas eram as melhores possíveis.

Por hora é tudo.


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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 109Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

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