Casada a quase 6 anos, no começo era tudo certinho, mas de uns tempos pra cá meu marido começou a chegar tarde, dar desculpas estranhas e ficava mais na rua do que em casa. Lógico que a mentira tem pernas curtas e um dia você pega. Não fiz nenhum escândalo não, afinal, casamento com o tempo vai ficando desgastado e se não houver espaço individual, as vezes sufoca mesmo.
Encarando o casamento com maturidade, não entrei em neurose pra descobrir o que poderia ser uma simples fugidinha de homem, pra variar um pouco, até se sentir vivo, viríl, pois com o tempo, o desejo de sexo no casamento cai muito.
Resolvi não viver só de casamento e ter um pouco de vida fora dele, no caso, sair com amigas, fazer cursos, ou até ir no shopping passear mesmo que sozinha.
Aconteceu que no curso de inglês, rolou uma certa química com o professor Eduardo, ele era discreto mas deixava perceber que ele tinha interesse, notei a aliança na mão dele e a primeira coisa que pensei foi: Homem é tudo igual.
Mas com o tempo percebi que ele era bem comedido, apesar dos seus olhares denunciarem o interesse em mim, ele sempre foi educado e nunca foi abusado ou indelicado.
Um dia, cheguei um pouco cedo e acabamos ficando na classe sozinhos e um papo começou a fluir, sobre os dois, conversamos e havia além do interesse oculto, uma certa afinidade em gostos e na maneira de pensar.
Com o tempo, depois que os alunos iam embora, eu ainda ficava conversando com ele e criamos uma relação um pouco mais próxima, já falavamos de casamento, os dois disseram que eram fieis, embora eu dissesse que provavelmente meu jmarido já tinha dado umas escapadinhas mas que eu havia relevado, já que casamento não podia ser prisão e sempre precisa perdoar pra que desse certo.
Acabamos tomando um café sempre depois das aulas e os olhares começaram a ficar mais demorados, aquele olho nos olhos sem falar nada, que escondiam que os dois tinham uma admiração recíproca um pelo outro.
Num desses café, conversando sobre futilidades, ele deixou escapar.... com você eu arriscaria.
Eu pega de surpresa indaguei... o que?
-Um encontro.. respondeu ele!!
Nunca trai e amo minha esposa, mas ..
com você.. eu arriscaria algo além da amizade.
Acho que corei na hora, sai da zona de conforto e me vi alí encurralada naquela frase.
Ele talvez quisesse saber o que eu pensava sobre isso e ficou me olhando esperando eu responder algo...
Eu respirei um pouco e depois de um gole de café, falei calmaente.
A um tempo atrás eu jamais pensaria nisso, mas ... ficaria chocada, mas ... o tempo muda as circunstâncias e a maneira de pensar...
Olhei para ele, segurando a xícara de café e falei calmamente...
Talvez eu arriscasse também.. e dei mais um pequeno gole no café sem olhar pra ele.
Depois tornei a olha-lo e vi que ele estava virado pra mim com um olhar de surpresa e felicidade.
Ele foi rápido no gatilho e me desafiou!!
-Consegue ficar fora um final de semana ?
Fiquei olhando para o Eduardo um pouco perplexa, a meu ver, estas escapadas seriam uma fugida rápida pra um motel, uma horinha ou duas e voltar correndo pra casa tomar um banho e tentar fingir que não aconteceu nada.
Está louco? falei não muito séria, só tentando mostrar minha perplexidade.
Você quer arriscar mesmo heim!!
Ele sorriu e disse; - Sei que não é fácil, é que minha esposa vai passar uns dias na casa dos pais, em outra cidade, por isso pensei no fim de semana.
-Ah.. entendi, mas no meu caso... como eu poderia? apesar do meu marido dar as escapadas dele, não é do tipo liberal não, liberdade só para ele.
Ficar fora uma tarde seria o meu limite eu acho.
Mas você pode falar de um curso, tem nas cidades vizinhas cursos de culinária, de TI, de terapias alternativas e muitos outros, é só escolher um.
-Poxa você está por dentro mesmo, tem certeza que nunca fez isso mesmo? falei rindo...
Ele respondeu; Lembre-se que eu sou professor, né Andréia, por isso sempre sei desses cursos!!
Ah é mesmo!! falei mais compreensiva . Ele era diretor de uma empresa e também dava aulas de inglês pois dizia que era como uma terapia pra ele, algo mais relaxante e menos estrassante.
Eu posso tentar mas quando sua esposa volta?
Ela passa este fim de semana fora e talvez volte durante a semana, duvido que fique mais tempo por lá.
Então vou ter que ser rápida respondi...
Em casa as coisa ficaram fáceis porque meu marido falou que o amigo de um amigo tinha um barco grande e eles iriam ao litoral no fim de semana pescar. Falei do curso, ele ficou surpreso mas acreditou, disse que tudo bem se eu fosse até a cidade vizinha e no domingo a noite nós nos veríamos.
Temos um pequeno animal de estimaçao, o bob, ele que comprou, um cãozinho pequeno, deixei a chave da casa com a vizinha e ela disse que cuidaria, sairia com ele e daria comida.
Eu vi a esposa do Eduardo uma vez, era uma mulher alta, tipo forte, uma presença marcante, confiante e dona de si, tem com certeza pra lá de um metro e setenta, e é forte, deve pesar mais de setenta e cinco quilos, o Eduardo é alto também e forte, eu, o contrário, tenho meus um metro e sessenta e 55 kilos.
Eduardo reservou um hotel fazenda, afastado pra que não fossemos vistos, e assim ficou combinado, ele iria me pegar próximo da rodoviária e sairíamos juntos.
Me peguei me preparando pra ele com capricho além do normal, estava um pouco ansiosa me depilando pensando no que iria fazer, quanto mais se aproximava a hora desta aventura mais eu me sentia excitada, temerosa e um pouco trêmula até, afinal era minha primeira vez.
Saímos e tudo como combinado, vi ele chegando, eu estava com uma saia jeans longa, com fenda lateral, ela é discreta mas quando você se senta e cruza as pernas, a perna fica toda a mostra.
No caminho era uma sensação única, diferente de tudo que já vivi, afinal era um encontro de sexo, os dois casados, não iriamos ao cinema, não iriamos pra aula, o motivo era simples, apesar disso, os dois conversavam como se fossemos namorados saindo pra um fim de semana, embora a espectativa do que iria acontecer era muito forte nos dois.
O som no carro relaxou e quebrou o gelo na viagem, fiz de conta que estava com um amigo numa viagem qualquer, mas quando chegamos no hotel, me deu um frio na barriga, estava entrando num hotel pra ficar no mesmo quarto e não era meu marido, ainda por cima alguém com quem nunca tive intimidades, o medo, a dúvida, a aventura, tudo só aumentava a minha excitação.
Quando entramos no quarto, ele me segurou e me beijou a boca, acho que sentiu minha palpitação, meu nervosismo, meu coração parecia querer sair pela boca, então ele se afastou um pouco, apagou a luz do quarto e deixou a luz do banheiro acesa, com a porta entreaberta, o tom mais escuro me senti mais segura e reservada, ele veio a seguir com dois drinks e disse:
Estamos indo rápido demais e sorriu.
Eu virei a bebida e era forte, senti o líquido descer queimando a garganta, ele percebeu minha fisionomia assustada e riu dizendo que era whisky puro e pra ir devagar .
Naquele estado que eu estava, me vi trêmula, eu não estava arrependida, só com medo, era algo inusitado para mim, pensava no meu marido e também na esposa do Eduardo, se me pegasse, forte e grandalhona iria me fazer em picadinho, dei mais um gole generoso na bebida, queria relaxar e o Eduardo veio sorrindo parou atrás de mim e enquanto me fazia massagem nos ombros disse;
Também estou me sentindo diferente, é uma emoção nova na minha vida, mas é algo bom, disse continuando a me fazer massagem nos ombros e eu dava mais goles na bebida, ele pegou outra e depois de tomar a segunda dose, senti minhas pernas fraquejarem um pouco, por não estar acostumada a beber, senti a bebida subir rápido fazendo seu efeito.
Ele me virou, tirou o copo da minha mão e apoiou na mesinha, depois procurou a minha boca, desta vez eu me entreguei abraçando-o com vontade, agora minha respiração acelerava não era de ansiedade ou medo, mas de excitação, conhece-lo a tanto tempo, naquela formalidade professor x aluna, a distância sempre nos separando e agora os dois alí, num abraço apertado e um beijo quente, molhado, sei que o whisky ajudou, pois eu me segurava nele também para não balançar ou desequilibrar, me entregava sem pudores agora.
A cama nos abrigou, sem parar de nos beijarmos, as roupas foram saindo peça por peça, primeiros as minhas depois as dele, nessa ordem, até que eu estava só de calcinha e ele tirou e ficou de cuecas.
Eu ali na cama agora, completamente nua vi ele se deitar sobre mim, me beijou os seios, sugando-os, eu fechava os olhos as vezes e fazia carinhos nos cabelos dele, depois vi ele descer mais beijando meu corpo, minha barriga, meu umbigo, até chegar nos quadris, me olhou calmamente talvez vendo minha reação e levou a boca até minha parte mais íntima e sensível, beijou minha vagina com delicadeza e via minha reação, eu me entragava a ele, deixando ele seguir com suas intenções, ele segurou minhas coxas e ficou com a boca grudada na minha pepeka, o tesão começou a tomar conta do meu corpo e eu mal conseguia conter meus gemidos e grunhidos que eu mesma nunca havia me ouvido fazer sons assim,
Ele colocou o preservativo sem parar de me chupar, eu abria os olhos as vezes, depois fechava me contorcendo, então ele veio quando eu estava quase tendo um orgasmo, pedindo pra ele entrar em mim, senti seu penis estufado pela excitação, como uma bola inflada, era grosso, invadiu minha pepeka ensopada abrindo espaço e me dilatando por dentro como nunca havia sido, na segunda e terceira investida que ele fez, no seu vai e vem, eu senti meu corpo ter um espasmo, o corpo todo em estado de transe, como uma onda de choque, senti minha vagina tendo espasmos se contraindo como nunca havia notado, o peso dele sobre mim, me imobilizava me deixando ali entregue a ele, senti meus quadris se movendo involuntariamente, mesmo sem eu querer, agarrei ele senti seu penis duro dentro de mim entrando e saindo agora com força, o meu tesão deve ter excitado ele ainda mais, pois ele fez com vontade e com o tamanho e o peso dele, projetando seu corpo sobre o meu com tamanha fúria, me fez sentir ainda mais frágil, vi o quanto eu excitava ele, o quando deixava ele descontrolado, afinal ele estava ali traindo a esposa pela primeira vez, e do jeito que me comia, era uma vontade guardada a muito tempo.
Então senti seu penis estufando ainda mais, como um cogumelo entrando e saindo de mim, ele gemeu alto e senti seu pau latejando enchendo a camisinha do seu gozo.
A respiração dele estava acelerada e descontrolada, agora ele recuperava o fôlego e diminuia o ritmo, quando recobrou o fôlego e consciência, ficou carinhoso novamente e parecia prestar atençao em mim, disse sussurrando,
Está tudo bem?
Sim, sim, respondi, acho que os dois estavam com muita vontade né, eu disse baixinho.
Deu pra perceber que eu estava morrendo de tesão e vontade de ter você né, ele falou...
Parecia que você não transava a muito tempo, disse irônica e sorrindo enquanto também recuperava o fôlego.
Ele riu depois disse: sabe como é casamento, minha esposa não foi só visitar os pais, é que faz tempo que não estamos muito bem e não transava faz tempo mesmo.
Bom então pelo menos fiz uma boa ação, falei rindo...
Ele riu e completou... eu sempre tive muito tesão por você, talvez por ser bem diferente do que tenho em casa, é toda sexy também, não sou só eu notei que as pessoas reparam e olham bastante você, é uma mulher muito desejável.
Fala isso pro meu marido então.. respondi e sorri.
Ele riu... seu marido tem o melhor todos os dias, mas o mesmo menu todo dia enjoa também.
Por isso que as pessoas tem amantes, eu falei indagando.
Exatamente, sentir aquele desejo do proibido, do que ainda não se teve.
Entrei no toalete nua querendo um banho pra remover o suor daquela transa longa e exaustiva, remover os fluídos corporais do corpo, então ele veio atrás e abriu o chuveiro pra mim.
Depois de um tempo os dois ali em baixo da água, trocando carinhos, vi que ele novamente estava pronto, seu penis ficou enrijecido rapidamente apontando quase o teto.
Eu me agachei na frente dele, ali em baixo d'gua, e desta vez retribui a felação que ele havia feito comigo, segurei seu membro agachada, olhando pra ele que me olhava perplexo, a aluna dele estava ali segurando seu penis bem duro e a caminho de fazer um boquete, e foi o que fiz...
Encostei o penis dele nos meus lábios, esfreguei um pouco admirando as reações dele, abri a boca devagar e lentamente fui levando seu pau até ela, abocanhei a cabeça e abriguei-a no calor molhado da minha boca, ele gemeu, segurei com as duas mãos atrás das coxas dele, e comecei a fazer um vai e vem com a boca, olhando pra ele depois fechei os olhos e continuei a fazer cada vez mais rápido, fiz um bom tempo ouvindo ele gemendo, quando abri os olhos novamente vi que ele se apoiou com o braço na parede, já estava cansando do vai e vem e acho que ele reparou então me segurou a nuca e ele começou a fazer os movimentos, como que metendo na minha boca, abria os olhos e via ele fazendo os movimentos pra frente e pra trás com o quadril, as vezes ia bem fundo as vezes nem tanto, as vezes fazia rápido as vezes voltava a fazer bem lentamente, olhando o penis dele invadindo a minha boca devagarinho depois saindo de dentro dela, eu fiqueo olhando pra ele agora me entregando e deixando ele aproveitar o momento e desfrutar do meu corpo a seu bel prazer.
Não demorou e ele disse que ia gozar, tentou tirar o penis da minha boca, mas eu segurei ele e o puxei pra mim, ele percebeu minha intenção e assim gozou na minha boca derramando todo o tesão dele em jatos quentes, senti o esperma dele invadir e grudar na minha boca, eu engolia quando a boca ficava cheia e ainda vinha mais, jatos e jatos fartos, ele fazia um vai e vem bem lentamente até que parou, tirou o pau da minha boca e eu me lambia olhando pra ele, ele limpou a minha boca passando a mão molhada sobre meus lábios depois me levantou da posição ficando os dois em pé novamente e terminamos o banho.
Depois fomos jantar e a noite foi de cochilos seguidos de sexo, banhos e mais sexo.
Pela manhã fizemos um passeio pelo hotel fazenda longe do restante dos hóspedes que seguiam o guia. Almoçamos depois de um cochilo mais sexo mais carícias e muito gozo dos dois.
O sábado foi de sexo o dia inteiro praticamente, no domingo ainda estavamos transando quase sem forças e desta vez o cochilo ficava mais longo, fiz tanto sexo com ele que nem me dei conta quantas vezes transamos, nos chupamos, inventamos posições, experimentamos tudo que podíamos, os dois buscavam isso.
No domingo cheguei em casa escurecendo e meu marido ainda estava fora, tomei banho comi alguma coisa e apaguei na cama, exausta e satisfeita. Meu marido falou que chegou bem tarde mas eu estava dormindo e nem vi.
A vida segue normal, nos damos bem mas damos espaço um pro outro sem neuras, eu sei que ele tem as aventuras dele, mas acho que ele nem desconfia que as vezes o curso que eu faço não é bem o que ele imagina, saio sempre com o meu professor mas agora são escapadas rápidas no motel e geralmente na hora do almoço, só pra matar a saudade.
conto da Juh
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(foto da autora)