Mudanca pra SP

Fui a Sao Paulo para fazer uma entrevista de emprego. Nao era o emprego dos sonhos, mas eu que sempre trabalhei com vendas teria agora a oportunidade de trabalhar como gerente de uma grande loja de roupas. O mais incrivel era poder pagar o preco de custo para a maioria das pecas e pra as colecoes mais novas eu tinha um baita desconto, ou seja eu como crossdresser estava louca pela vaga.

No hotel, apos a entrevista, fiz amizade com um hospede gay e acabamos saindo a noite para a rua Augusta. Era Minha preira vez em SP e amei a diversidade da rua. So nao curti as drogas, ja que nao suporto nem cigarro comum. Mas amei ver homem com homem, mulher com mulher, mulher com homem... Vi ate cdzinhas que nem eu.

Jorge, meu amigo do hotel me perguntou o que eu estava achando de SP, e eu disse que estava amando conhecer a cidade, mas que eu estava na ansiedade pela resposta da entrevista. Ele entao me convidou para tomar uma tequila pra relaxar e la fomos nós pro bar.

Depois de 4 tequilas, 1 cauboi e 2 margueritas, eu ja estava pra la de relaxada. Jorge também havia bebido o mesmo e estavamos conversando de forma bem animada, ate que chegou um cara alto e forte em nossa mesa e entrou no papo... Bebeu um pouco conosco e percebi que ele tinha segunda intencoes com o Jorge. Mas eu entendo, o Jorge era o tipo de gay com um corpo sarado e de rosto bem cuidado, bem atraente. Jorge nao entrou em detalhes de intimidate comigo, mas eu achava que ele era ativo e passivo.

Fui ate o banheiro e na volta os dois estavam se pegando num amasso gostoso.

Ao me sentar, Jorge me perguntou se eu era gay tbm, e pediu para que eu nao levasse a mal a pergunta. Eu disse que gay nao era bem o termo e decidi assumir que eu era crossdresser.

Yuri e Jorge acharam o maximo e Jorge logo perguntou pq eu nao estava montada. Eu disse a ele que nunca havia me montado na frente de ninguem, so entre 4 paredes. Ele logo disse que era pra eu parar de bobeira, pq estavamos em SP, e la isso era comum. Ninguem iria me julgar, principalmente na Augusta. Dai ele sugeriu que fossemos pro hotel para que eu me montasse para experimentar Como era estar montada na rua. Eu tive muita vergonha, mas ja tomada e envolvida pela situacao decidi concordar.

Sempre viajo com umas roupinhas para oportunidades que eu possa ter, entao era a ocasiao perfeita. Decidi vestir a minha calca jeans preta bem coladinha com rasguinhos, um cinto largo preto com fivela dourada, uma bluzinha preta com o logo dos stones, que ficou pra dentro da calca nos pes Minha botinha cano medio pouco abaixo do joelho e com Salto 14.

Coloquei por baixo um conjunto de lingerie branca com bojo e fiz um enchimento legal. Por fim, passei escova no cabelo fazendo Tipo um channelzinho com as pontinhas viradas pra dentro. Peguei minha bolsa preta, cuja as alcas tem parted de corrente dourada, passei rimel, fiz um gatinho bem simplesinho e passei batom dark mate. Um anel de brilhantes e umas pulseiras. Coloquei argolas e estava pronta pra sair do quarto.

Como coloquei bastande echimento e fiquei com peitoes, pensei que poderia estar exagerando mas eu estava com muito tesao. O piriquitinho estava explodindo no tucking e decidir chutar o pau da barraca e sair daquele jeito mesmo.

Os dois ja haviam feito ate amor a essa altura do campeonato. Nao me dei conta, mas level mais de uma hora e meia me produzindo. Pegamos um uber e voltamos pra Augusta.

Que delicia, um mix de medo, tesao e desejo. Dessa vez, fomos em um bar sugerido pelo Yuri, que era bem famoso pelo publico gay que frequentava em massa. Estavamos curtindo as musicas e bebendo, ate que uma garota linda se aproximou e meio que comecou a me cantar, eu na hora estava sentada de costas para um cara no bar e quando ela me perguntou se eu estava sozinha eu agi por instinto, coloquei a mao pra tras e disse que estava com ele.

Eu ja estava alta outra vez, e a unica coisa que nao queria era uma mulher me dando mole. O rapaz na hora que sentiu minha mao, se virou e com um lindo sorriso, dono de uma barba fechada me perguntou se estava tudo bem. A menina foi embora e eu respondi que sim, pedi desculpas pela situacao e com vergonha fui me levantar pra deixar o bar e ir pra outro canto, mas nesse momento tropecei e acabei apoiando uma mao no bar e outra em sua perna durinha. Ele ofereceu ajuda e meio que me ajeitou no banco novamente. Perguntou meu nome e eu prontamente respondi: Pamela.

Yuri e Jorge desapareceram dali naquele momento e eu fiquei numa situacao deliciosa. Estava cheia de tesao, rindo a toa e sendo cantada por um gato que devia ser uma delicinha.

Apos dizer meu nome, perguntei o dele e ele respondeu Rafael. Ele tinha um sotaque diferente e Durante a nossa conversa ele disse que ja estava em SP por 8 anos e que saiu da Argentina para vir a trabalho, e que nao se arrependia da escolha que fez.

Depois de um belo papo, ja estava ficando tarde e eu preferi or embora, pois meu voo seria bem cedo no dia seguinte. Ele disse que era uma pena nao poderemos curtir um pouco mais a noite, e pediu meu telefone. Trocamos telefone e chamei um Uber. Dei um beijo bem na trave e fui pro hotel.

Ao chegar no hotel, vi Jorge no hall. Ele estava me esperando pra saber mais sobre o boy que arrumei.

Eu falei com ele que nao rolou nada, e que nao sabia se eu estava preparada. Nesse momento ele me cortou dizendo:

Sei, e o fato de vc estar num Salto eleganterrimo, sexy, com esses airbags desviando olhares e pronta pra borrar a maqueagem nao significa que esta pronta? Deixa de ser boba menina, se liberta!

Eu apenas ri e desejei boa noite.

De manha, acordei e logo recebi boas noticias. Verifiquei a caixa de email e descobri que passei na entrevista. Eu teria que comecar naquela manha mesmo em treinamento. Problemas: eu tinha que desmarcar o voo e eu nao tinha mais roupas, nem femininas e nem masculinas. Solucao: Ligar pra Cia aerea e eu ja podia pegar roupas pelo preco de custo.

Agora era vestir a calcinha de ontem, e roupas de menino de ontem e ir para a loja.

Continua.

Amores, espero que gostem da histori da nossa sissy Pamela.

Grande beijo

Bianca kro.