As traições de papai
-Tenho certeza que ele tem outra, Inez. – Disse a voz nervosa e tremula de mamãe e que vinha do outro lado da parede.
-Você é doida? Ela pode nos pegar. – Disse papai tão baixinho que quase não consegui ouvir.
-Ela está ao telefone com a tia Inez, não vai nos escutar. – Expliquei.
-Ela está falando de mim, filha. Será que ela desconfia da gente?
Nesse momento dei uma sensual rebolada que fez papai entender e calar a boca de uma vez. Ele rapidamente enfiou seu pinto dentro de mim e começou a me castigar enquanto eu rebolava gostoso naquele membro. Como eu não podia gemer nem gritar, papai pegava leve e metia com carinho e precisão. Sentia que minhas mexidas o faziam perder a cabeça, mas o medo de mamãe nos pegar era maior.
-Faz seis meses que ele não me procura mais Inez, e um dia achei marcas de batom em uma de suas camisas. Porra! Temos uma filha de 19 anos que ele anda deixando na mão. Um dia a coitadinha ficou o esperando duas horas na entrada da faculdade. O canalha disse que ia buscá-la e a deixou sozinha por duas horas, era noite Inez. Com certeza ele estava com outra mulher e só depois se lembrou da filha. Coitada.
Ao ouvir isso papai pareceu não se intimidar, pelo contrário, as palavras de mamãe deram mais tesão a ele, e de uma ora para outra suas penetrações passaram a ser mais frenéticas e tesudas. Eu queria gritar, mas não podia, tinha que me conter calada naquele pica gostosa; abafando meus urros no vácuo para que mamãe não percebesse.
-Deve ser alguma mulher mais nova. Eu tenho certeza Inez. Ele chega sempre muito cansado e indisposto. Já até pedi que nossa filha o seguisse para ver se descobrimos quem é a vadia que está andando com ele.
Deixei um pequeno grito escapar e papai começou a se contorcer; retirou seu grande mastro de dentro de minha bocetinha e gozou em cima de mim com muito desespero.
-Filha? Aconteceu alguma coisa? Que grito foi esse? – Perguntou mamãe batendo na porta, do lado de fora de meu quarto.
Papai e eu nos olhamos desesperados.
-Não foi nada mãe, foi só uma barata! Mas não se preocupe que ela já teve o que merecia.
Papai então me deu um beijo na boca, vestiu-se rapidamente e saiu pela janela. Sai do meu quarto uns dez minutos depois, e ainda pude ver mamãe desligando o aparelho telefônico assim que entrei na sala.
-Era a Inez. Contei a ela sobre seu pai, ela disse que vai ficar de olho nele pra mim também.
Logo depois papai “chegou” em casa, suas roupas estavam amarrotadas, o semblante de cansaço era muito perceptível em sua face. Ele passou por nós e desejou boa noite como sempre fazia e subiu até seu quarto.
-Eu vou pegá-lo e vai ser amanhã. Vou segui-lo, você vai comigo?
-Sim mãe, eu vou sim.
E mamãe subiu logo atrás, resmungando sem parar. De madrugada mandei uma mensagem para meu homem o avisando sobre a armadilha de mamãe e remarcando nosso encontro para o outro dia em um motel distante de nossa casa.
Enganei mamãe dizendo que eu teria um seminário acadêmico e que papai me acompanharia, ele acreditou, mas pediu que eu ficasse de olho nele. Estava ficando cada vez mais difícil arrumar desculpas...