Projeto A.D.A - Capítulo 27 - A Assediadora do Jipe

Capítulo 27 – A Assediadora do Jipe

- Jules! Porque você me impediu de ir? Eu ouvi um tiro na casa!

O meu sargento me abraça e me impede de sair.

- Calma. É o Louis. Mas vai ficar tudo bem. Confia.

- Como você sabe disso? Como pode ter tanta certeza?

O Jules aponta para a parte branca da testa.

- Eu só sei. Tem uma espécie de voz feminina que está falando na minha cabeça. Quase como se fosse a minha própria consciência.

- Uau, será que seria a Ada? Ou a Taweret?

- Aí não sei dizer. Mas ela me guia e talvez deve ser por isso que eu faço ou falo coisas que eu não lembro.

Tudo bem, Jules.

Eu vou confiar em você.

E também na Ada.

Eu tinha a impressão de que eu conhecia a Ada a mais tempo que todo mundo ali.

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- Jules e Mila! Estamos saindo.

Eu bato na porta deles e desço com a Zoe.

Lá fora no jipe a Simon já estava com a Ada vestida de sapo no seu colo no banco de trás.

- Uau. Não tinha uma roupa mais chamativa pra ela?

- Engraçadinho, eu sei que você gostou. O melhor disfarce é aquele que ninguém espera.

Não.

Tem nada a ver, minha filha.

As vezes eu pensava que era o único adulto ali. E eu disputava atenção dos quatro (Jules, Mila, Simon e Zoe) com a Ada.

- Que seja. Da próxima vez bota uns LED nela para ajudar a disfarçar.

- Está vendo como você está mais calmo agora? Está todo piadista.

A Zoe iria dirigindo como já virou hábito e dessa vez eu que ia no carona. Ada, Simon, Jules e Mila iriam atrás.

E quando o sargento e a parasitóloga sobem no jipe, a viagem retorna. Aquela seria a parte dois de uma fuga bem lenta e conturbada.

- Vamos para onde mesmo? – Zoe dirige para o norte, só que sem ideia de destino.

Tá tudo errado.

O tempo no QG era exatamente para termos definido alguma rota de fuga e um local seguro. Mas todo esse gap foi gasto com pequenos esquemas da A.D.A para se alimentar da engenheira e da cientista que ficou faltando ela aliciar.

‘’Casa da Simon.’’

Era a voz da Ada de novo.

Eu olho pelo retrovisor e vejo ela no colinho da Simon, parecia um bebê inofensivo de uma espécie humanoide desconhecida. Mas ela estava me encarando com olhos intensos pelo reflexo. Eu já estava calejado. O que ela tinha de meiga e bonita, ela tinha de perigosa e voraz.

Como você está falando comigo? Porque eu estou te escutando?

‘’Eu não sei.’’

‘’Você tem o cheiro da Deusa.’’

Deusa? Aquela Taweret que o moleque chamado Yuri ficou citando?

‘’Você bebeu o Chá da Taweret. Eu sinto um pouco dela em você.’’

Eu lembro então do maldito do Yuri me forçando a beber um líquido verde que parecia um mofo místico e nojento. Se aquilo era o Chá dessa tal de Taweret, eu acabei criando afinidade com essa coisa de nome A.D.A?

- Pessoal, que tal irmos para a Casa da Simon?

- Família, vamos descansar na minha casa?

Eu e a doutora Simon falamos simultaneamente.

E a Zoe e a Mila riem com isso.

A doutora Simon me dá um toque no ombro e fala alto.

- Você também escuta a Ada? Devia ter informado a sua família sobre. É sempre bom ser honesto.

Como você foi com o lance de jogar a baby Ada do segundo andar?

‘’Foi ideia minha.’’

‘’Agora morra.’’

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O Agente Louis vira assustado para trás, olhando para a Ada paradinha e calma, sem fazer som algum no meu colo.

Peguei você.

- Você escutou o que a Ada falou agora.

- Tudo bem, você me desmascarou. Mas por que ela falou isso pra mim?

- Meu filho, você escuta ela na sua mente por telepatia. Mas a Ada escuta os nossos pensamentos sempre. Até os da Mila, do Jules e da Zoe se duvidar ela tem essa capacidade.

Os citados só sorriem e deixam a minha conversa com o Louis continuar.

- Então foi você que fez isso?

- Claro. Eu pensei em algo e pedi para a Ada te transferir a minha ideia. Algo que fosse te assustar e te gerar uma reação física. E deu certo.

O agente Louis bufa e volta a olhar para a frente.

Vencemos o espião desconfiado.

‘’Sim.’’

Você gosta dele?

‘’Hum.’’

‘’Gosto.’’

‘’Mas ele desconfia de mim. Eu não gosto disso.’’

Tenta então fazer ele confiar em você.

Eu abraço dela e sussurro, mesmo sabendo que era só me concentrar em uma frase clara para a Ada captar a mensagem.

- Faz um agradinho com ele, minha Ada. Como você fez com as mulheres da nossa família.

E disfarçadamente eu rasgo o pijama perto do bumbum dela e a Adazinha vai colocando a cauda para fora.

Vai lá, minha garota.

Pega o espião de jeito.

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Completo fracasso.

O grupelho escapou com o meu papai.

Eu já estava longe daquela base militar francesa. Antes de sair eu destruí todo os aviões e carros. Como uma forma de me proteger na fuga e também atrasar a perseguição contra o meu pai.

Atualmente eu estava em um tour chatíssimo no Louvre em Paris.

- E esta é a seção de relíquias egípcias. Me acompanhem para a próxima.

E eu abandono o guia e paro na frente de uma estátua da Taweret.

Cópia mal feita.

‘’É uma cópia. Mas mesmo assim foi feita por meus antigos fiéis. E sem ela você não teria como falar comigo.’’

Me perdoa, minha Mãe Sagrada. Eu perdi o meu pai.

‘’Eu vi. Foi um encontro emocionante. Mas o seu pai, a Ada, está em boas mãos, com essa doutora Simon.’’

A cientista de cabelos negros, de pulôver e jaleco? A que conseguiu potencializar os poderes da Ada e a vestiu? Eu não entendo, ela é só uma humana, como ela aguentou a fome da Deusa da Juventude e das Travessuras?

‘’O amor é capaz de tudo. Caso sirva de um prêmio de consolação, você moveu as engrenagens do destino. E ao fugirem de você a própria Ada formou uma nova família.’’

Entendo. O meu papai será então uma Rainha como você? Eles serão amantes dela? Ou só gado para que a Ada devore?

‘’Nem gado.’’

‘’E nem amantes.’’

‘’Quem sabe gados-amantes?’’

Eu senti falta do seu jeito irreverente, TawTaw.

‘’Eu também sinto a sua, meu filho querido. Aliás a sua remessa de Candidatas estava muito boa. Meus parabéns. Você conseguiu qualidade e quantidade, tudo isso em um tempo recorde.’’

Nesses 2 anos e só na base da auto sugestão, eu havia conseguido muita grana e muitas clientes europeias lindas com as minhas consultorias de fajutas hipnoses.

Fajutas na técnica.

E não na efetividade ou no poder.

Eu utilizei pequenas doses de induções e sonhos com as minhas preces à Taweret e com o amuleto. E assim eu fiz muitas mulheres na Europa passarem a se relacionar com pretos, na maior parte dos casos eram imigrantes ilegais. E aquelas que habilmente se adaptavam a isso eram movidas para terapias mais intensas, onde eu as levava em bairros marginais e subúrbios pobres de maioria africana (principalmente na França) e as oferecia lá. A desculpa era sempre de que elas eram putas em treinamento, e que o programa sairia de graça. E um grupo sempre aceitava e eu pegava elas só depois de alguns dias de volta.

Mães. Tias. Filhas. Primas. Professoras universitárias. Professoras de jardim de infância. Casadas. Solteiras. Católicas. Anglicanas. Ateias.

Contanto que fosse um demônio branco como o luar, eu as pegava e repetia o processo. E com eficiência eu consegui uma safra de boas Candidatas.

- Avisa ao seu marido e filho que você estará fora por umas duas semanas só, tudo bem? Esse combo de passagem + retiro espiritual na Zâmbia é incrível. A libertação do seu chacra sexual lá será perfeita. Quando chegar lá, siga todas as instruções até o local indicado, e eu lhe encontrarei em breve. – Eu lembrava de ter dito isso para uma destas Candidatas na ocasião.

Essa minha primeira remessa foi feita antes da minha missão de resgate do meu pai na DGA. Não queria deixar a Taweret de mãos abanando.

Todas elas chegaram?

‘’Sim. Sãs e salvas. E já estão contribuindo para a prosperidade da tribo.’’

E agora eu havia feito com algum garotinho europeu a mesma coisa que o antigo chefe da tribo fez comigo. A mãe dele já era um depósito de porra feito para reprodução em massa neste instante.

Eu não sentia culpa nenhuma. Ficava feliz ao ver que a função natural dela estava sendo cumprida. Eu mesmo, como filho especial da Taweret, tinha meu trabalho e o significado na vida que minha alma antes desejava.

Mas você irá continuar com este corpo? O da minha mãe Sarah?

‘’Sim, não se preocupe. Pense nas primeiras Candidatas como carne de primeira em época de abundância. Eu posso não necessitar, contudo os ventres férteis e saudáveis delas serão muito bem requisitados e utilizados a exaustão.‘’

Entendo. Irei agora criar alguns núcleos auto suficientes de geração de Candidatas na Rússia. Até breve, Mamãe Taweret.

‘’Tchau, Yuri, meu filhote querido.

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A Casa da Simon.

Eu lembro muito bem daquela casa grande em Bruxelas e ocupada só por ela e a sua gata.

Mas por que eu tinha repetido para irmos pra lá? A minha voz saiu quase que por vontade própria da minha boca.

E enquanto eu estava nesses pensamentos eu sinto algo no meu pé.

O que é isso?

Uma cobra?

Tinha alguma coisa branca e se mexendo no chão do jipe perto do meu sapato. E foi só quando começou a subir a minha perna e que eu senti a lesma gosmenta e gelada, eu entendi o que era.

Era a cauda da Ada.

Eu acho que eu nunca havia tocado nela até agora. Porque a sensação foi inédita e inexplicável. Era gelado como um cadáver, mas a cada segundo ficava mais quente, como se eu estivesse me aquecendo e me excitando.

E ela sobe até chegar na minha cueca por dentro de calça. Todo mundo conversava em volta e ninguém parecia que notou nada que estava acontecendo.

Eu me sentia como aquela mulher vítima de assédio, que se via sendo apalpada em um metrô cheio. Eu era a mulher assediada e a A.D.A o tarado abusador. A cauda dela entra na minha cueca e começa a se enrolar no meu pau.

E como se ela tivesse nascido já sabendo fazer o movimento para frente e para trás.

Ela começa a me masturbar.

Eu travo os dentes e com cara de cú fico a contemplar a paisagem e a disfarçar o prazer que eu estava sentindo. Algumas gotas de suor começam a se acumular na minha testa e eu respirava pelo nariz como um porco enfurecido.

‘’Você está gostando.’’

‘’Eu sei que está.’’

Para, Ada! Eu vou gozar assim.

E como se estivesse debochando de mim eu sinto como se a cauda dela tivesse criado um orifício e virado uma onahole (aqueles masturbadores em formato de vagina) que estava a punhetar a minha rola com força e gosto a partir de uma superfície interna rugosa e macia.

E sem aguentar eu explodo de prazer com a cauda da Ada.

- Oh! Cof! Cohf! Oh! Cohhf! Oh! Cof!

Eu emendo gemido com uma tossida barulhenta para disfarçar o meu orgasmo ali no carro.

- Amor, tá tudo bem? – Era a Zoe me chamando assim de novo.

- Está, achei que estava brigada comigo. – Eu tento desviar o foco.

- Não. Agora que você fez as pazes com a Adazinha está tudo bem.

Pazes?

Será que ela notou?

Eu abro um rosto de suspiro, a pele da Ada absorve todo o meu gozo como se fosse um aspirador e sai da minha cueca e da minha calça.

‘’Viu?’’

‘’É isso que eu faço com elas. Não é bom?’’

Sim, Ada.

‘’Então vocês todos me escutem.’’

‘’Que eu dou muito mais disso.’’

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Queria agradecer à minha Patroa Jessie e agora à minha segunda Patroa, a Larissa ❤️

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