Primeira História - Parte V

A Camila me puxou pela correntinha dos prendedores de mamilos e me levou até as araras onde ficavam as roupas da loja, já estava bem cansada, estava praticamente há 4 horas calçando aquelas sandálias, andava praticamente na ponta dos pés. As roupas eram pequenas, apertadas e coloridas. Nenhuma me chamou a atenção. A Aline trouxe algumas calcinhas, basicamente todas fio-dental e de cores variadas, de diferente uma era totalmente vazada na parte da frente (ela aproveitou e pegou o sutiã do conjunto, que também era todo vazado) e uma outra que tinha o fio trabalhado em strass. A Débora acabou gostando de alguns vestidos, mas não chegou a me mostrar.

Falaram que estava bom, eu não usaria muita roupa mesmo. E a Camila perguntou quanto tudo tinha ficado, imediatamente tentei lembrá-las dos vibradores, mas não conseguia falar nada com aquela mordaça de pênis dentro da minha boca. Comecei a andar pela loja procurando os vibradores, o prendedor de mamilos estava acabando comigo, conforme o peso balançava eu achava que não conseguiria me segurar e acabaria gozando ali mesmo. Foi aí que minha ficha caiu. Definitivamente não poderia gozar ali em público e muito menos na frente das meninas. Estava decidida a gozar apenas durante o banho quando voltássemos. Comecei a pensar no assunto enquanto andava.

Pegaria discretamente as algemas, as sandálias e me algemaria na frente do espelho para enfim me tocar. Quem sabe algemaria meus pezinhos também. Nossa, imagine quando entregassem as medievais em casa? Poderia passar o dia estudando acorrentada.

Fui interrompida com a Aline me puxando com força pela guia da coleira, quando a Débora foi mostrar que era mais fácil me puxar pela corrente dos prendedores, soltou o que prendia o mamilo direito. Como doeu. Como foi delicioso e dolorido ao mesmo tempo. Gozei. Não esperava por aquilo. Mas gozei muito. Eu não lembro do que aconteceu, só me recordo da sensação. A melhor que eu havia sentido até então. Gozar daquela maneira foi maravilhoso. Elas disseram que eu comecei a gemer alto enquanto tremia as pernas e forçava as algemas nos pulsos. Nossa, aquilo foi demais!

Só me lembro da Aline me segurando pelo braço de um lado e a Camila do outro enquanto a Débora filmava aquela cena com seu Iphone.

Quando voltei a raciocinar, me dei conta de que havia acabado de gozar, dentro de uma loja, na frente das minhas amigas e pior, na frente de uma estranha, praticamente pelada, apenas com uma calcinha minúscula, algemada e com uma mordaça com um pênis dentro da boca. Estava suada e toda babada. Eu devo ter babado ainda mais enquanto gozava. Nunca imaginei que sentir dor me faria gozar.

As meninas estavam em choque com o que haviam acabado de presenciar. Depois que assimilaram tudo aquilo, estavam mais excitadas ainda e eu, só queria tomar um banho quente e descansar um pouco. Depois do orgasmo, passei a voltar a ser mais racional, com isso me dei conta de como estava frio. Meus pés, agora estavam me incomodando, as sandálias já não tinham mais tanta graça. Entretanto, quando eu me vi no espelho, não me reconhecia mais. Como eu deixei as coisas irem tão longe? Minha postura já estava diferente, parecia uma adolescente assustada. Só queria sair daquele lugar.

Minha cabeça foi longe. E se algum conhecido me visse daquele jeito? Minhas melhores amigas. Acabei de gozar na frente delas em uma situação humilhante. Eu não tinha roupas! Como iria embora? Tentei pedir para me soltarem, mas a mordaça começou a me deixar desesperada. Passei a me debater, as algemas agora machucavam meus pulsos.

A Camila percebeu que eu estava desconfortável. Se aproximou, me abraçou. Me senti protegida. Tinha certeza de que a partir daquele momento aquilo iria acabar. Até que a Débora tirou o outro prendedor que estava no mamilo esquerdo. Dessa vez só doeu. Doeu muito. A Camila começou a massagear meu peito enquanto beijava minha cabeça. Tentei falar, ela percebeu e tirou a minha mordaça. Babei bastante, fiquei ainda mais envergonhada, tive a impressão de que eu estava me escondendo atrás da mordaça. Agora me sentia mais exposta.

Olhando pra baixo, falei:

- Meninas, chega! Já está bom. Vamos pra casa? Por favor!

A Aline começou a rir, falando que só eu tinha aproveitado a noite. Disse que eu era uma putinha egoísta. Mas concordou. Disse que iria comprar apenas mais uns acessórios e já poderíamos voltar.

Vi quando ela pegou algumas coisas onde ficavam os vibradores. Mas como eu estava exausta, não me importei. A Camila pegou as chaves das algemas, me soltou. Pediu para eu tirar as sandálias e a calcinha e mandou eu me vestir as roupas que estavam no provador. Pedi pra ela tirar a coleira, ela apenas tirou a guia da argola e de uma forma bem doce disse que eu ainda era delas até o domingo à tarde. Segurei a mão dela e falei:

- Cá, me ajuda. Não quero mais. Chega. Não está certo.

A Aline se aproximou, parecia outra pessoa. Estava mais calma e compreensiva. Eu estava nua, tentava abraçar meus peitos. Só queria sair dali. Ela me abraçou e falou calmamente:

- Agnes, você sabe o quanto eu te amo, mas o combinado é até a domingo. Pode ficar tranquila, vou cuidar de você! Agora vem comigo, tenho uma surpresa pra você. Sabe o que é um plug ?

Segurou na argola da minha coleira e me puxou na para o balcão. Coloquei as mãos no braço dela, ela imediatamente parou. Estava irreconhecível. Parecia que eu tinha feito alguma coisa horrível. Ela bateu na minha mão e, enquanto segurava meus cabelos, disse:

- Tira as mãos de mim. Nunca reaja. Somos suas donas. Você entendeu?

Aquilo me deixou assustada, mas ao mesmo tempo voltei a sentir um friozinho na barriga que descia entre as minhas pernas. Meus mamilos começar a endurecer, isso causou uma dor gostosa. Não era possível. Estava ficando excitada novamente.

Ela me arrastou com pressa, desta vez e me mostrou o que era um plug.

Continua ...