IMPROVAVEL capítulo 44 parte 2

Um conto erótico de D
Categoria: Gay
Data: 08/06/2020 01:38:04

Martines – próximo capitulo o Caio joga tudo na cara do Bruno

IMPROVAVEL capítulo 44 parte 2

Ficamos rodando pela cidade, almoçamos no shopping e andamos mais um pouco, no fim da tarde fomos pro terraço do prédio dele, bebemos vinho e lillet, o sol estava se pondo e a vista era perfeita

- Lembra de como conheci ele?

- A primeira vez que vocês se viram foi no teu niver, a casa estava lotada, foi difícil de te achar

- Mas me achou, e do teu lado estava ele, bati o olho, gostei de cara, apesar que ele estava meio triste naquela noite

- Nem me fala

- Porque ele estava daquele jeito?

- Por causa do André, ele estava ficando com a Fabiana, daí já viu, na real levei ele aquela noite pra anima-lo

- Você nunca contou pra ele sobre a Fabiana?

- Nunca, principalmente depois daquilo

- Melhor assim

- Ainda tem volta Guga? - Pergunto

- Dessa vez não, foi definitivo

- Pelo menos foi bom enquanto durou

- Foi sim, mais como você costuma dizer, tudo acaba, chega uma hora que tem que deixar a pessoa ir

- Acho que todo mundo aprende essa lição de um jeito ou de outro

- Eu aprendi com o Lyan, e você com o Henrique

- Você e o Lyan – soltei um sorriso sem querer – sinceramente torcia por vocês dois

- Eu também

- Tantas rosas pra nada, nem mesmo um beijo, que desperdício – ele ficou calado por um tempo

- Se eu te contar uma coisa morre aqui?

- Claro que sim

- É sério Caio, promete

- Prometo Guga, fala

- Houve sim um beijo

- Mentira – digo com um sorriso de certeza que ele estava mentindo

- É verdade

- Fala sério, o Lyan nunca faria isso – ele estava sério

- Mas ele fez

- Não brinca com isso Gustavo – disse sorrindo mas ele continuou sério - ah não, só pode ser piada, tu ficou com o Lyan? - falo eufórico

- Sim

- Surreal neh

- Como aconteceu?

- Ah não vou te contar

- Porque?

- É uma coisa intima, entre mim e ele

- Tu não vai pro céu Gustavo, diz pelo menos se foi bom, ou quando foi

- Ta bom, foi no dia que eu entreguei o ultimo buque pra ele, lembra desse dia?

- Oh se lembro, e o beijo, foi bom?

- O melhor de todos, foi perfeito

- Imagino, pra quem esperou tanto tempo por isso

- Valeu a pena cada pétala

- Porque estou sabendo isso só agora?

- O Lyan pediu segredo, e também me ameaçou dizendo que ia arranca o meu pau caso eu contasse pra alguém

- Ah Lyan, que sorte, é a terceira pessoa que eu soube que beijou ele

- Devo ter sorte, ou azar

- Porque está me contando agora, depois de tanto tempo?

- Não sei, deu vontade, seja como for ele me ensinou a deixar as pessoas saírem da minha vida

- Nem tudo pode ser perfeito neh Guga

- Nada nunca é

- Beijar o Lyan, tai, por essa eu não esperava

- Mas deu um trabalho que tu não faz ideia

- O vinho acabou e o sol já se pós, hora de ir

- Fica mais um pouco

- Não, passei o dia contigo e nem dei as caras lá em casa

- E o que tem isso, não acho que teus pais vão se incomodar de você passa uma noite fora

- Estou com visitas em casa, a família toda

- Toda toda?

- Todo mundo

- Filho da puta, e porque não me disse antes

- Não me perguntou

- Então vou contigo

- Nem vem, terminou hoje com o Matheus, amanhã se tu quiser aparece por lá, vamos assar uma carne

- Ta bom

- E aproveita que meu avô é quem vai estar na churrasqueira

- Não brinca, o velho está aqui, raridade

- Pra ti ver, agora vamos descer porque tu ainda tem que por comida pro evandro

- Ta falando do rato ou do vizinho?

- Do rato

- Ah ta, porque o nome do rato e do vizinho é Evandro

- Pera, o Evandro tem um rato que se chama evandro?

- Sim

- Legal esse teu vizinho

- O rato ou o Evandro, porque os dois são meus vizinhos

- Muito engraçadinho Guga, já esta melhor do chifre pra ficar fazendo graça

- Fazer o que – descemos, eu ia pra casa do Matheus, o Bruno foi me pegar, ele me deixou na frente da casa do Matheus

- Caio, desculpa por hoje de manhã?

- Não

- Não sei o que me deu, te ver daquele jeito com outro cara me fez perder a cabeça, não sei por que me comportei daquela forma, quando vi, já estava berrando contigo, percebi como fui idiota quando cheguei em casa, bateu a consciência e vim te pedir desculpa. Perdoa?

- Bruno, perdoa eu perdoo, até porque não vou ficar de treta contigo por isso, mas não faz de novo

- Prometo

- É sério, sou muito sistemático com isso, não sabe a vergonha que fiquei na frente do Gustavo, nossa, aquela tua cena foi o fim da picada, parecia criança, se tu tivesse me traído eu não ficaria irritado contigo como fiquei hoje de manhã, mais uma dessa e a gente termina na hora, sem tira choro nem vela

- Prometo, não vai mais acontecer

- É bom mesmo - começamos a nos pegar, eu lá dando altos beijos nele até que passo o nariz no pescoço dele e sinto um perfume diferente, suave e doce, perfume de mulher, noto que tem uma marca de mordida bem sutil no pé do pescoço, tipo assim, que porra é essa, não demonstrei reação, continuei do jeito que estava pra não dar na telha

- Vamos Bruno – ele me levou pra casa do Matheus. No dia seguinte, festa da piscina lá em casa, mas só tinha família

- E a carne vô, como esta?

- Quase pronta

-Que bom, estou com fome

- Calma, já está saindo, estava com saudade da comida do teu velho

- Um pouco, vô?

- Que foi

- Me responde uma coisa?

- Pode pergunta

- Porque o senhor veio, digo, eu sei que foi pra finalizar o negócio com o White mas tenho certeza que tem mais coisa ai

- Porque esta pergunta agora

- Porque tem alguma coisa no ar, e estou ficando de fora do assunto, além do mais se fosse apenas pelo contrato o senhor poderia ter assinado de Frankfurt, e duvido muito que a vontade de me ver o faria atravessar o Atlântico - ele ficou calado por alguns segundos

- É verdade, há um proposito na minha vinda, porém não é nada que deva se preocupar, pelo menos por hora

- Promete que depois vai me contar

- Quando for necessário que você saiba, sim

- Valeu velhote – dei um beijo nele e fui dar uma volta, vou até o Thiago que estava batendo altos papos com a Carol e a Alyne

- Vocês não se desgrudam mais – falo

- Estava dizendo a mesma coisa – disse a Alyne

- Ah Caio não amola – Thiago resmunga

- Não estou falando nada de mais

- Calma Thiago, fica de boas com o cunhadinho – a Carol fala bem sacana

- Viu Thiago, so porque a Carolzinha provou teu doce ela ainda me adora – digo

- Veremos até quando neh bebe – Thiago disse dando um beijo nela

- Caio?

- Fala Alyne

- Sério que o Guga terminou com o Matheus?

- Sim – noticias correm rápido

- Então ele está solteiro, tipo desimpedido?

- Total, porque? Já está querendo voar em cima neh piranha hahahaha

- Ueh queria, ele é um gato, e piranhas não voam

- Também acho, um gato – Carol fala e o Thiago dá um sacode de leve nela – mas ele é

- Chega nele Alyne - digo

- Então, queria, mas acho que cheguei tarde – ela fala olhando pro lado, acompanho o olhar, o Guga super abraçado com a Lina, pegando no rosto dela e tals, na hora olhei pro Thiago, putz, tinha esquecido

- Bah Alyne, esquece esse ai por hoje, nem é porque a Lina é minha irmã, é mais porque a história dela com ele é antiga – Thiago fala pra ela

- Não imaginava

- Pois é miga, olha pro Thiago, a cara de quem já foi cunhado do Gustavo – comento

- Na próxima eu chego nele

- Isso ai, sempre há outro dia – a Carol fala, deixei eles e fui até o Guga e a Lina

- Oi pombinhos – falo na ironia

- Que foi Caio – Guga pergunta

- Nada, só vim ver como vocês estão

- Ah eu estou ótima - ela fala toda derretida

- Estou vendo, e tu Gustavo, quem diria que hoje você ia amanhecer todo alegrinho

- Fazer o que, novo dia, nova vida

- Estou vendo essa nova vida, cuidado só pra não olhar pra trás e querer voltar pra vida antiga

- Sai fora doido, única coisa que eu quero está aqui - ele dá um beijo na Lina

- Deixa eu sair daqui antes de vomitar

- Tchau Caio – e ficaram se pegando, no meio do caminho encontro a Manu e a Alyne ficamos conversando

- Nossa, o Noah de sunga é uma delícia – a Alyne fala olhando pro Noah que conversava com o Bruno e o Higor

- Ta piranha ne fia, coceira aí ta grande - digo

- Ah mais o Noah é gostosinho mesmo, fico toda molhadinha por ele, ia adorar cair de boca – Manu deixando claro à que veio

- Nem fala, imagino altas brincadeiras com aquele corpo

- Eu também, pena que vou ficar na vontade

- Na vontade porque se tu pegou ele? – falo

- Não peguei – Manu responde

- Como não, pegou sim

- Não peguei Caio, andei ocupada demais esses dias com o segurança, porque tu acha que eu transei com ele?

- Porque tu disse que ia pegar ele, tu é puta, quando quer, da em cima e força a barra até conseguir, o Noah é putão também, então achei que vocês tinham ficado

- Não sobrinho, até queria, mas o segurança me deixou o tempo todo ocupada

- Esta certo tia - não estou ficando doido, o Noah ficou com alguém esses dias, na noite do jantar, e outras vezes que escutei sussurros do quarto dele, mas se não foi eu, nem a Manu, nem a Lina (olhei pro lado e vi o Higor do lado dele) só podia ser com ele, por isso ele estava quieto esses dias, achou uma rola pra se divertir. Fui pegar um pedaço de carne e a tia Luiza me para

- Caio

- Que foi tia

- Posso roubar um pouco do seu tempo

- Claro

- Pode me falar um pouco sobre o teu amigo

- O Gustavo? O que tem ele?

- Quero que me fale sobre ele

- Vejo que já está preocupada porque ele deu pra pegar a Lina de novo

- Por isso mesmo, conheço esse rapaz, mas já tem tempo a última vez que vi falar nele e gostaria que me atualizasse de como ele está agora, até porque na última vez não terminou bem

- Calma tia, o Gustavo continua tão príncipe como era antes, se brincar até mais, fora que ele está mais responsável sabe, mais adulto, nem precisa ter neura com ele. Guga é um bom rapaz

- Caio, não está me falando isso porque ele é teu amigo?

- Não, pode confiar, quem dera eu se tivesse um namorado que nem o Guga, relaxa que melhor que o Gustavo não tem

- Não seja dramático, o Bruno é um ótimo rapaz

- Bom, não posso reclamar, mas porque toda essa preocupação?

- Tenho que cuidar da minha princesinha, todo cuidado é pouco, principalmente quando ela já namorou esse rapaz

- Tia aquilo foi em outra vida, tanta coisa já aconteceu, e corrigindo eles não namoraram

- Não, mas ela sofreu bastante

- A senhora sempre preocupada, nem precisa que o Guga é o cara perfeito

- Caio, mãe é mãe, é natural que um a mãe se preocupe com o filho

- Nem todas são assim

- A tua é a exceção, apesar que tenho certeza que ela se preocupa contigo

- Difícil, bem difícil - fiquei pensando será que minha mãe, alguma vez na vida já teve essa preocupação comigo sem interesse, e com quem eu me relacionava? Não, nessa altura do campeonato e eu ainda sonhando. O fim do dia foi agradável, por volta das 8 da noite o Thiago foi embora com sua família, passava das 11 quando alguém bate na minha porta

- Quem é - a porta abre, era meu avo

- Posso entrar?

- Claro – ele veio e se sentou na minha cama do meu lado

- Vim te trazer isso – ele me entrega 3 caixas, abri e era dois tênis Dolce e Gabana e uma bota Louboutin , coisa mais linda, dei um abraço nele como agradecimento

- Obrigado vovis, amei esses modelos, mas como conseguiu a bota, era versão limita e já tinha acabado em todo canto

- Tenho meus contatos

- Claro que tem – ele parou e ficou me olhando - que foi?

- Está perto

- O que está perto?

- Teu aniversario – entendi onde ele quis chegar

- Não tem nada demais nisso

- É claro que tem, vai fazer 21 anos, um ano especial e você sabe disso

- Nem tanto vô

- Depois do teu aniversario, pensa em se mudar?

- A princípio não, vou ficando por aqui mesmo com meus pais

- O que? Surpresa essa frase sair da boca de alguém que sempre quis morar fora e se livrar dos pais

- Verdade, ainda não nos damos bem, e apesar de tudo, bom ou ruim eles ainda são meus pais, não quero sair de casa assim, até porque quando isso acontece o cordão umbilical é cortado pra sempre, isso é a única coisa que ainda nos mantem de alguma forma como uma família

- Quer mesmo ficar aqui? No Brasil, em Curitiba? Sabe que pode ir pra qualquer lugar do mundo, eu vou te apoiar

- Sim, eu sei, mas se eu sair é porque eu quero, eu desejo, não como uma forma de me livrar deles, vou ir mais não agora

- Quando cheguei vi que você estava diferente e não sabia o que era, agora sei, está crescido, deixou de ser aquele pirralho brigão e violento pra se torna suportável, notei com o passar dos dias, não brigou com teu primo, tratou bem a todos, mesmo os convidados indesejados como sua amiga Suelen, achou que não me lembraria?

- Sinceramente achei, e quanto ao Higor, é passado, fora que ele estava ocupado demais pra me provocar

- Eu sei

- Acho que não

- Ele e o Noah

- Você sabia?

- Claro, estava na cara dos dois, esses meus netos não prestam

- E de quem puxaram? - ele sorriu

- Notei que no jantar noites atrás usou o relógio que a tua avó te deu

- E?

- Quando ela chegou em casa com aquele relógio a repreendi por gastar tanto dinheiro em uma coisa tão pequena pra um vagabundo, porem ela me mandou pro inferno, disse que a desgraça do dinheiro era dela e que eu não tinha que ficar me metendo com o que ela comprava e pra quem

- A vovó nunca disse isso

- Não, mas é o máximo de requinte que consigo chegar na tentativa de reproduzir a fala dela, nunca tive a elegância da sua avó, você sabe, e apesar dos apesares no fim ela estava certa, ficou perfeito no teu pulso

- Aproveitando o gancho vai me dar o que de presente de 21?

- No dia você saberá

- Espero que seja bem caro, bem mais que aquele relógio

- Vai ser – dei um abraço nele – mas vai ter que passar as férias com teu avo

- Não tenha duvida

- É hora de ir, vem se despedir dos demais

- Qual o itinerário de vocês?

- Volto direto pra Frankfurt, o Noah pra Mônaco, Emanuelle e o Higor vão pra Roterdã

- Saudade do velho continente, se não fosse as aulas eu iria com vocês

- É só falar a cidade que te compro um apartamento

-Olha que eu vou cobrar – descemos e já estavam todos lá

- Tchau tia, beijinhos

- Tchau Caio, sorte tah, fica com Deus

- Vou sentir saudade

- Também, poderia ir me visitar de vez em quando, to indo passa uma temporada na Tailândia por conta do trabalho, tem uns boys bonitinhos lá

- Estou namorando esqueceu

- Qual é, umas pontas na testa nunca matou ninguém

- Manu!

- Mais é - essa vaca

- Tchau Caio

- Tchau Higor, tenha uma boa viagem

- Obrigado – apenas isso, grande evolução esse dialogo sem ironia ou palavrões de ambas as partes

- Valeu por me aturar, desculpa qualquer coisa – diz o Noah

- De boas, contanto que você fique longe da minha banheira

- Nossa, nem comenta, falei isso pro meu pai ele morreu de rir

- Tu contou?

- Sim, te chamou de Santo Caio, sabe que ele gosta de você neh

- Sei sim, manda um abraço pra ele

- Claro – dei um abraço nele, que aproveitou pra dizer isso no meu ouvido – posso te falar uma coisa, vim aqui com uma vontade de te comer, mas tu está namorando, respeito muito...

- Cuidado garoto

- Foi uma pena porque eu queria te foder de novo

- Qual é, não se sinta tão mal, o Higor foi um ótimo consolo

-Você sabe, como?

- Adeus Noah – e todos se foram, ficou um silencio, tinha um tempo que essa casa não ficava tão silenciosa, com apenas eu e meus pais. Os dias foram passando e aquela marca no pescoço do Bruno não saia da minha cabeça, uma noite dessas fui dormi na casa dele, meu celular caio no chão e fui pegar, debaixo da cama tinha um pé de um salto cor de vinho de 15 centímetros, tipo assim, não era da minha sogra, ela não usava daquela altura, sei disso porque fui no shopping com ela esses dias e ela disse que não gosta de usar saltos muito altos, da Carol, também não poderia ser, ela calçava 36 e o pé do salto era 38, ou seja era da outra. Tenho que admitir ela sabe como mandar um recado, aquele salto dizia, “eai viado, estou pegando teu homem, já sou bem intima pra vir na casa dele, aceita que dói menos”, ela deixou aqui pra mim ver de proposito, afinal ninguém sai da casa do boy com um salto faltando, não ia entrar na brincadeira, mas quer saber, eu vou, peguei minha cueca e deixei enrolada no salto, só pra ver o que vai dar, esse cachorro do Bruno, vale nada.

Era uma tarde de domingo, tinha muito sol, vento, céu azul Bruno passou aqui pra me pegar

- Vamos pra onde?

- Vai saber quando chegar – ele parou em um parque (nós e esses parques), ele vai no porta malas, e quase não acreditei no que vi, ele tirando uma cesta de piquenique e uma toalha quadriculada vermelha com preto, ele pega na minha mão e foi me arrastando, andamos um pouco até chegar em um lugar onde não se via ninguém, paramos em baixo de uma arvore, ele estende a toalha e começa a tirar as coisas de dentro da cesta, fiquei olhando de longe pensando com um homem com ares de brutalidade e uma cara de macho pode ser tão cafona, ele estava lindo de óculos aviador, camisa polo azul marcando os braços, e um short bege. Eu amo esse filho da puta. Depois de arrumar tudo ele me puxa e eu caiu no seu colo, me envolve nos seus braços e me beija, fiquei molinho, molinho em cima dele

- Te amo sabia

- Sei disso não - respondo

- É sério

- Bruno... - ele me cala com um beijo

- Já te disse isso milhões de vezes e ainda assim não é a metade do que tu merece ouvir, cada parte do teu corpo, tua pele, teu rosto, tudo me enlouquece, o toque da tua boca, teus gemidos quando to socando fundo – ele ia falando e eu me desmanchando, adoro a voz dele no meu ouvido

- Para de me iludir

- É sério, não sou perfeito e tu também não, mas a gente dá certo assim, as vezes sou idiota e faço umas merdas ai, mas eh contigo que eu quero termina sempre o dia

- Porque está falando isso Bruno?

- Sei la, deu vontade

- Bruno... - passamos a tarde assim, nessa vib, quase no final aparece uma senhora maltrapilha toda suja pedindo comida

- Pode pegar senhora, leva tudo

- Mas Caio - ele me olhou com a cara fechada - não

-Sim, pode levar sim, já comemos e sobrou muita comida – ele fechou mais ainda a cara e ficou vermelho

- Mas

- Mas nada, pode levar tudo senhora, até a cesta

- A cesta não - ele pegou a cesta da mão da velha e pôs no canto, ela pegou a comida e colocou dentro de um saco

- Deus te abençoe meu filho – e foi embora

- Que ideia foi essa de dar nossa comida pra uma mendiga?

- Ueh, a gente comeu e se fartou, a mulher chegou aqui com fome pedindo comida, o que tu queria que eu fizesse?

- Mandasse aquela velha catinguenta pro inferno – ele estava realmente com raiva

- Eu nunca sovinei comida na vida, não ia começar agora, principalmente comida que não vai fazer falta, porque esse estresse todo, era só pão e queiro

- A questão não era a comida, eu fiz aquilo com todo cuidado pra você, e do nada tu dá pra primeira morta de fome que aparece

- Se tu fez a comida pra mim, era minha e eu dou pra quem eu quiser, pronto

- Não é bem assim

- Ah então como é? Quer saber esquece, me leva pra casa – no caminho de volta foi silencioso, aquela reação dele, a forma como se referiu aquela mulher me incomodou muito

- Entregue – ele disse seco

-Amanhã vou te levar pra conhecer um lugar, acorda cedo, 6 horas vou passar na tua casa

- Que lugar?

- Amanhã tu vai sabe – e sai, nossa que fim de tarde mais horrível, fiquei muito mal morado, me jogo na cama, no outro dia acordo bem cedo, me arrumo e vou pra casa do Bruno, ligo pra ele e o desgraçado não atente, então vou e toco a campainha, pouco tempo depois a porta se abre

- Caio

- Oi sogra

- O que faz aqui tão cedo?

- To esperando o Bruno, a gente ficou de ir num lugar agora

- Bom, ele ainda não desceu, mas vem tomar um café comigo enquanto o Bruno chega

- Claro

- Tudo bem querido, bom dia

- Tudo sim, bom dia – demos beijos no rosto, ela já estava toda arrumada e cheirosa, fomos pra mesa que estava servida

- Como você está?

- Bem, e você?

- Ótima com a sua companhia

- Gentileza da sua parte, de blazer logo cedo?

- Sim, gosto de acordar cedo, tomar meu café bem devagar lendo um jornal, um pouco de paz antes do turbilhão que é o dia a dia

- Costume secular, meus pais também fazem isso, mas não tão cedo

- O dia rende mais quando se levanta cedo

- Com certeza

- A propósito, posso te fazer uma pergunta?

- Pode

- Como foi o piquenique ontem? - ela sabe

- Bom, na maior parte foi ótimo, perfeito

- Mas...

- No não acabou bem

- Imaginei

- Como?

- Pela cara que o Bruno chegou em casa, pareceu que tinha mordido a língua

- Ele é bem transparente nessa área

- Digamos que pra bom ou ruim você é o ponto de referência dele, o Bruno está irritado, Caio, ele está transtornado da vida, Caio, sorrindo com 80 dentes na boca, Caio, quando ele sai todo arrumado aqui de casa, Caio

- Não sei disso não sogra rsrsrsrs

- Meu filho gosta de você mocinho, e eu também

- É, também gosto muito dele, dos dois na verdade. Mas porque está me dizendo isso agora?

- Porque é sempre bom falar as pessoas o que sentimos – nessa hora puder comtemplar a beleza dessa mulher – por mais que as vezes não demonstramos é bom falar o que sentimos – ela falou com tanta sinceridade que me levantei da cadeira e dei um abraço e um beijo nela

- Obrigado sogra, não sabe como é importante escutar essas palavras de alguém - voltei novamente pra cadeira – Ele te contou o que aconteceu ontem?

- Não, até porque ele não é muito de se abrir, igual ao pai, mas sou mãe e sei o que ele está passando só de olha-lo

- Conhece tão bem ele?

- Claro, que tipo de mãe eu seria se fosse o contrário? - o tipo da minha, pensei – sei que as vezes é difícil lidar com ele, o Bruno é turrão, briguento e as vezes mimado, apesar de tudo ele gosta de você, então te peço paciência.

- Na verdade, ele tem mais paciência comigo do que eu com ele, o pai dele te dar dor de cabeça pra está falando assim?

- Você não tem ideia quantas vezes tive que relevar a respeito de várias situações

- Nem me fale

- Sei que você estressadinho, peço que tenha calma e paciência que no final, se vocês dois quiserem de verdade, tudo vai ficar bem – nisso o bruno aparece com a cara toda amassada de sono, dá um beijo na mãe dele e depois me da um selinho

- Sobre o que as moças estão conversando tão cedo?

- Nada demais, apenas algumas coisas rotineiras – respondo

- Dormiu bem filho?

- Sim mãe, mas acordei com muito sono

- Falando nisso vocês vão pra onde agora?

- Não sei, o Caio não quis contar

- Segredo sogra – tomamos café e saímos, chegamos no hospital, tirei do porta malas dois sacos e dei um pro Bruno

- Um hospital, sério?

- Muito sério, agora anda que já estamos atrasados – entramos no hospital e depois de pegar um elevador e andar por alguns corredores chegamos a uma recepção

- Caio, aonde vamos?

- Tu vai me acompanhar em um trabalho voluntario com crianças que sofrem de câncer

- Por isso a placa de oncologia infantil?

- Sim

- No geral só fica no canto olhando, e tudo vai dar certo – entramos na sala que era cheia de brinquedos, o piso era colorido com peças de tatame, no meio da sala estava o Jonas tocando violão com as crianças em volta, seguimos pro canto onde estava a Zoraia

- Caio querido tudo bem? - beijos no rosto

- Tudo e contigo Zo?

- Tudo ótimo, trouxe companhia?

- Sim, tirei ele da cama pra vir dar uma força

- Que bom

- Zo esse é o Bruno meu namorado, Bruno essa é a Zo, enfermeira aqui do hospital e coordenadora do projeto Color Rir – eles se cumprimentaram

- To vendo o que Jonas começou sem mim

- Você não chegava, ele achou melhor ir na frente

- Culpa da bela adormecida aqui, demorou uma vida pra sair da cama

- Então vai la que ele está te esperando – peguei o violão que estava na capa e me juntei ao Jonas

- Eeeee o tio Caio chegou, vamos dar um abraço nele – Jonas disse, e la vem as crianças pra cima de mim, no fim começamos a cantar músicas com teor infantil e contar histórias usando os violões como recurso acústico, vejo que o Bruno observa no canto, no final peguei os brinquedos e pus o Bruno pra distribuir

- Eu?- ele reclamou

- O senhor mesmo – enquanto isso peguei uma bola e levei pro Enzo, uma das crianças, tinha 5 anos, moreno, cabelos cacheados, coisa mais fofa porem tinha câncer nos rins

- Oi príncipe

- Oi Tio

- Cadê meu abraço? Não estava com saudade de mim?

- Estava sim – ele vem e me abraça

- Trouxe a bola que tu queria

- Obrigado

- Esta tristinho porque, conta pro tio

- A Clarinha

- O que tem ela – Clara é um anjo de 6 anos, cabelos longos, loiros e olhos pretos amendoados e curiosos, tem leucemia, fiquei tão ocupado que nem tinha dado conta da falta dela

- Levaram ela ontem lá pra cima e até agora ela não voltou – no andar de cima ficava os leitos onde se internavam as crianças em estado crítico, muitas vezes elas não saiam de lá

- Calma Enzo, ela vai voltar, não se preocupa

- Promete tio

- Claro príncipe - abracei ele, nisso a porta se abre e quem entra? Clara, toda feliz, ela veio correndo e abraça o Enzo

- Oi tio Caio

- Oi princesa, tudo bem?

- Tudo sim

- Que bola é essa Zozo – era assim que ela o chamava

- Ganhei do Tio – ele responde

- Quero uma também tio

- Vem comigo que eu te dou uma – fui com eles até o Bruno, ela quando viu ele, parou ficou olhando pro rosto dele e apertando o dedo indicador – Que foi Clara? - ela pegou na mão do Bruno e ficou puxando de leve

- Pra cima, me leva pra cima – disse, Bruno me olhou e balancei a cabeça aprovando, ele a pegou no colo, ela ficou tocando no seu rosto, cabelo, pescoço e disse

- Você é muito bonito - ela disse se aninhando no peito dele

- Você também - ela respira bem fundo e fica puxando o ar

- E tem o cheiro tão bom – essa menina não faz ideia do quando está certa – qual teu nome?

- Bruno e o seu? - ele estava todo sem jeito naquela situação, quase não segurava ela direito

- Clara, você veio com o tio Caio?

- Vim sim

- Então você também é meu tio?

- Nesse caso sou sim, pode me chamar de tio, e o Caio de tia

- Tia? - ela questiona com um tom de duvida

- Bruno!!! – falo, o Enzo me puxa o braço dizendo que também queria colo, peguei ele

- Zozo viu como o tio Bruno é bonito, vem aqui cheira ele também – ela dizia isso quase suspirando, com o rosto colado no pescoço do Bruno

- Não, prefiro o tio Caio, ele é mais bonito e mais cheiroso

- Não é não, o tio Bruno é que é

- Duvido

- Então vem aqui e cheira ele

- Não, prefiro ficar aqui – ele disse me cheirando. Depois das crianças terminarem de brigar fui conversa com o Jonas

- Desculpa ter chegado atrasado hoje, não deu pra vim mais cedo

- De boas

- Aquele é o teu boy?

- Sim

- Bonito

- Eu sei, por isso to com ele – ele é hetero, mas conversamos assim porque ele é bem evoluído, bem good vibs

- Estou vendo, escuta está na hora de virar papel

- Mas já?

- Sim, e como tu chegou atrasado vou te deixar sozinho

- Não brinca

- Tenho um compromisso agora, e vou sair cedo, mas aproveita o loirão ali

- Verdade, boa ideia

- De nada – fui até o Bruno

- Amor!!!

- Nem vem Caio, toda vez que tu vem com amor sobra pra mim

- Mas é uma coisa básica, não vai tirar pedaço

- La vem, o que é?

- Hoje no final do dia tem uma dinâmica que a gente senta no chão e as crianças vem e nos -pintam

- Como assim pintam?

- Elas pegam um pincel põem na tinta e nos pintam

- Vou ficar todo sujo

- Deixa de frescura, tu vai comigo sim, era pra ser o Jonas mas ele teve que sair mais cedo, então vai ser tu mesmo – falei beiçudo

- Essa tua boquinha, beleza, mas se mancharem minha camisa quero outra

- A tinta é a base de água, mas se ela extraviar te compro 5 iguais a essa

- Feito, por isso tu veio de roupa branca?

- Sim

Sentamos no meio da sala em duas cadeiras, as crianças vieram logo com os pinceis, uns fizeram flores na minha perna, outros carrinhos no meu braço, no braço do bruno a Clarinha desenhou ele abraçado com ela, pintaram até minhas unhas como se fosse esmalte, as roupas, o rosto, tudo, inclusive o cabelo. Valeu a pena ver as crianças sorrindo e brincando, no fim, fomos pro vestiário tomar um banho

- Nossa tenho tinta até atrás do olho

- Verdade

- Olha o estrago na camisa – ele disse sorrindo

- Calma, vamos lá pra casa que eu limpo ela – fui me aproximando dele

- Acho que meu pau também tem tinta

- Tem problema não, minha boca resolve – depois de tomar um banho, fomos pra casa almoçar, pela noite seguimos pra casa dele, já era tarde quando peguei no sono, no meio da madrugada acordei com uma luz na minha cara, abro os olhos e o Bruno estava teclando com alguém, fiquei parado e percebi que pela foto de perfil era uma menina, ok até ai beleza, o problema veio quando do nada ela manda uma imagem, ele abre e era um nuds, não foi a única, ela mandou 7 seguidas, filho de uma puta, fecho os olhos e finjo que estou acordando

- Ta fazendo o que amor? - pergunto, ele se espanta e boqueia o celular na hora

- Nada, só respondendo um amigo – subo em cima dele, dou um beijo demorado

- Que tal a gente brincar agora – apertei o pau dele nessa hora

- Safado, me deixa apenas terminar de responder ele – ele queria provavelmente apagar a conversa, mas fui mais rápido peguei o celular da mão dele e deixei em cima do criado mudo amanhã, dessa vez tu não me escapa, cai de boca no pau dele fazendo aquele boquete, dei a madrugada inteira, com gosto pra ele cansar, no fim ele dormiu no meu peito comigo fazendo carinho na sua cabeça, quando vi que ele estava com sono pesado peguei o celular do criado mudo, desbloqueei com a digital dele, abriu direto na conversar, vagabundo, subi pro início da conversa e li, pelo que percebi ele já tem um tempo junto com ela porque até citavam uma viagem que fizeram, então foi isso que essa cachorro foi fazer em São Paulo, na conversa ela perguntava se ele estava comigo, ele responde que sim, outra hora ela diz saber que ele gosta de mim e o entende, dizendo que não ia ficar cobrando ele, conversa de amante que quer ser oficial, vagabunda, apertei no perfil pra ver quem era, mano essa foi a grande surpresa da noite, era a amiga do Matheus, Veronica, como assim, mandei o número dela pro meu zap apagando a mensagem no celular dele, deixei o celular do jeito que estava, na conversa dela e fui dormi. No outro dia comprei um celular e um chip novo, instalei o watts e coloquei a foto de perfil de uma amiga minha alemã que ninguém conhece, e fiquei acompanhando a vida dela pelos stores, quando o Bruno não estava comigo, ela postava em restaurantes, passeios, festas, as vezes um stores da mão dela segurando outra, era a mão dele, grande e branca, nisso passou umas 2 semanas, as aulas já tinham voltado, não fiz nada apenas deixei seguir o curso, via os stores dela no watts e no insta(consegui achar) mas tudo a distância, só pra me deixar antenado, o Bruno agia normalmente e eu também, nunca pensei que um dia viraria corno manso. Mas tudo mudou quando numa sexta, (sempre tem uma sexta) eu deitado na cama vendo os stores no zap quando vejo o dela, a primeira era a foto de uma caipirinha ok, na próxima foto era ela abraçando ele, beijando ele, sentada nas pernas dele fazendo beicinho, a última ela estava abraçada com o Arthur e o Fabricio. Aquilo me subiu a cabeça, aquele filho de uma guenga, joguei o celular na parede, não acredito que ele estava fazendo isso comigo, a raiva acumulada foi subindo minha cabeça de uma forma que nem pra levantar da cama eu consegui, quando entrou alguém pela porta

- Eai maninho – a porta se abre, era o Thiago

- O que você está fazendo aqui? - falo ríspido

- Vim te ver

- Já viu, agora sai

- Que isso Caio, pra que essa grosseria toda

- Nada Thiago, some daqui – me levantei pegando ele pelo braço e tirando do quarto, tranquei a porta, me joguei na cama e comecei a chorar silenciosamente pensando nele, como ele teve coragem pra fazer isso comigo, o ciúmes acumulado apertava o peito enquanto imaginava os dois junto, as lagrimas desciam do meu rosto que permaneceu inexpressivo enquanto olhava pro teto, fiquei assim até pegar no sono. No outro final de semana dei um churrasco na piscina, pedi o número dela pro Matheus no wtts

- Matheus, qual o nome daquela tua amiga que eu conheci aquele dia que fui na tua casa?

- Veronica? Que tem?

- Me passa o número, vou chamar ela pro churrasco no sábado

- Eu chamo ela pra ti

- Eu quero convidar ne, tipo, pra mostrar como faço questão da presença dela

- Ta bom rsrsrsrs – ele me mandou o contato –gostou dela tanto assim?

Sim, achei ela uma menina da hora – chamei, batermos altos papos e ela recusou, disse que tinha outro compromisso, insisti ela disse que ia pensar, mas se desse ia passar por aqui porem no dia da festa, ela não veio, uma atitude digna a de não passar na rua do namorado do amante. Naquela noite o Daniel me ligou, ele percebeu minha voz que tinha coisa errada, no fim contei pra ele o que estava acontecendo

- Você está bem?

- Não, estou divido sabe Dani, penso em terminar, mas ainda gosto dele

- Tu gosta mesmo dele neh

- Muito, por isso estou bem perdido nessa, e vocês estão longe agora pra me dar apoio

- Estou conversando contigo agora, então não reclama

- Tem alguma sugestão?

- Se te conheço bem, voçe já sabe o que fazer, so não criou coragem pra tomar uma atitude

- Talvez

- Olha o que você acha de passar uns dias fora, se afasta um pouco, e talvez você consiga sair desse rolo da melhor forma possível, se quiser vir passa uns dias aqui

- Obrigado, mas vou seguir teu conselho

- Está pensando em fazer o que?

- Eu tenho uma viagem que venho adiando a meses e acho que agora chegou a hora de ir

- Vai pra onde?

- Ver o Charles – ele ficou em silencio – ele sempre me chamou pra fazer uma visita, acho que essa é, o momento ideal

- Da um abraço nele e mande lembranças

- Pode deixar

- Caio?

- Que foi

- Pensa bem antes de fazer qualquer coisa

- É pra isso que indo viajar, pra pensar

- Que bom, porque tu tem um histórico de tomar decisões péssimas de cabeça quente

- Mas não é o caso

- Você deve gostar muito dele, não é?

- É sim, porque?

- Porque você não tem o costume de parar pra pensar antes de puder com tudo

- Te odeio

- Não, você me ama – fiquei de papo com ele até tarde, dois dias depois eu estava embarcando no aeroporto, o Bruno foi me deixar

- Vou sentir tua falta – ele disse não maior falsidade

- Eu também – respondi com uma falsidade maior ainda

- Uma semana é muito tempo longe de você

- Relaxa, são apenas 8 dias

- Então, 8 dias, mais que uma semana - me aproximei dele e dei aquele beijo, com fogo, com intensidade

- Quando eu voltar prometo que vai ter muitos mais beijos de onde saio esse – ele me beijou de novo

- Vou ficar esperando - eu fui saindo quando ele me puxa e me abraça - ei, não esquece que eu te amo e te adoro, vou ficar contando os segundos até te ver de novo, te amo, beleza? - beijei ele de novo e sai sem dizer nada em direção ao guichê


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Comentários

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20/07/2020 11:14:18
Cadê a continuação?
09/06/2020 05:28:12
Ufa... Acabei a maratona de anos kkkkkk Amando a história . Espero q o Bruno sofra muito e q o Caio seja feliz. E seus pais tenham a punição q metessem! Parabéns pela história! Mas n nos mata com demora kkkkkkk
08/06/2020 22:20:49
Que ordinário, espero que ele fique na lama.
08/06/2020 11:37:15
As atitudes do Caio realmente me surpreenderam, ansioso pra saber o que ele vai fazer


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