O jogo - parte 1

Um conto erótico de Sulesio
Categoria: Homossexual
Data: 06/05/2020 21:54:17
Última revisão: 10/05/2020 19:39:51
Nota 10.00

Era nosso quinto encontro, o primeiro em meu apartamento. Tínhamos nos conhecido numa sauna gay e nas vezes seguintes fomos a um hotel. Eram encontros apenas para sexo – cordiais um com o outro, mas nada mais que isso. Marcávamos num bar e, quando ele chegava, logo saíamos para ir fuder. Não queria estar em público com ele. Eu me sentia mais seguro fazendo desta forma, por preferir ser discreto, e ele não se importava. Depois desse período de teste, digamos assim, concluí que não havia problema em levá-lo à minha casa.

Mesmo informal, descontraído, até meio moleque, ele era bem respeitoso comigo em público. Agia como se fosse apenas um amigo – embora bem mais novo, o que eu sabia que poderia despertar suspeitas se ele mesmo não fosse cuidadoso. Vítor havia deixado claro, quando bebemos no bar da sauna após a primeira trepada, que não tinha qualquer preocupação em esconder que saía com homens. Fiquei assustado e já concluía que nunca mais o veria fora dali. Mas ele logo acrescentou que tampouco fazia questão de alardear isso. Também gostava de mulheres e, como ele mesmo disse, ia queimar o filme se saísse por aí dizendo que curtia cu de macho.

Meu prédio não tem porteiro. Há apenas um apartamento por andar; os vizinhos mal se vêem. São bem poucas as chances de ser flagrado entrando com um parceiro. E se isso acontecer alguma vez, dificilmente se repetirá com o mesmo morador. Mesmo que se repetisse, o tipo de cara que me atrai é justamente aquele que não emite sinais de que o objetivo de estar comigo é o sexo, seja pelas roupas, pelo cabelo, seu gestual, sua voz.

Tudo isto eu havia observado em Vítor logo no bar da sauna, exceto suas roupas, já que naquela noite não o vi vestido. Isso só pude conferir na vez seguinte, quando fomos ao hotel pela primeira vez. Não deixamos a sauna juntos; eu não queria ser visto com ele na rua. Quando, após trocarmos os contatos no vestiário, ele disse que iria embora, eu rapidamente me despedi e o deixei. Esperei ainda uma meia hora para sair, mesmo não tendo mais o que fazer lá; estava mais do que saciado. Ele havia me levado para a cabine nada menos que três vezes; era uma máquina de fuder. Gozou na primeira e na última; na do meio, parou de me comer no auge da coisa, dizendo que se continuasse eu iria cansar dele e que era bom que eu ficasse “com gosto de quero mais”.

Embora, no fim das contas, fosse mais seguro levar amantes para meu apartamento do que entrar e sair de um hotel gay, por mais discretos que fossem aqueles do centro da cidade, eu raramente fazia isso. Não sou excessivamente desconfiado com as pessoas, mas não me parecia racional permitir que um desconhecido entrasse na minha casa apenas porque ele queria trepar comigo. O risco de viver um escândalo em meu prédio, ou ser roubado ou mesmo agredido era, para mim, um preço alto demais para ter uma foda. Normalmente, eu só o fazia depois de achar que já conhecia bem o cara, quando as coisas pareciam já se encaminhar para uma relação fixa – ainda que nem sempre isso efetivamente acabasse por acontecer. Vítor era, de certa forma, uma exceção, pois não tinha ainda completado sequer um mês quando revelei que morava sozinho e marquei com ele em meu apartamento.

Estava recostado na cama, ao meu lado. Havia acabado de me comer. Após uns minutos relaxando enquanto fumava um cigarro – o que permiti, a contragosto mas sem demonstrar muito –, levantou para se vestir. Agia exatamente como no hotel, dando a coisa por encerrada após o sexo. Havíamos passado quase três horas no quarto, com ele parando de me meter apenas para o sexo oral e uma ou outra preliminar – e aí não estou incluindo os beijos, porque ele atacava a minha boca e me enfiava sua língua mesmo me metendo de quatro ou em pé.

Eu poderia, e deveria, oferecer a ele algo para comer, insistir para que ficasse mais um pouco, convidá-lo para tomarmos uma bebida juntos. Mas achei que seria melhor assim: fuder e ir embora, como no hotel mesmo. Vítor não me parecia ser do tipo que engataria uma relação fixa, ao menos não com outro homem, e eu não tinha ilusões neste sentido. Era sexo; sexo num clima de amizade, mas apenas um bom sexo e nada muito além disso.

Era o típico cara que dois minutos após sair do vestiário já é identificado por todo mundo como o macho da sauna. Chegando nos trinta anos, corpo moreno quase sem gordura, musculatura aparente, olhar sacana, dote grande e, talvez o mais raro, totalmente ativo, ele podia escolher quem quisesse. Na idade dele, eu mesmo não desperdiçaria tanto poder de fogo num namoro ou algo assim. Não acho que estivesse errado.

Por algum truque do destino, num dado momento escolheu a mim. Não sou nenhuma carta fora do baralho, mas também não especialmente atraente, e havia opções melhores; bastaria ele dar uma balançada naquele cacete pesado que uma delas correria atrás dele feito um cachorrinho. Eu já o tinha visto conversando com um sujeito, acariciando-o com a mão enlaçada na cintura dele, e depois disso o vira sair de uma cabine com outro. Provavelmente, eu não era nem o terceiro, mas talvez o quarto ou quinto, sabe-se lá. Deve ter gostado, porque depois que me provou não mais me largou até ir embora. Bom, era experiente; devia ter percebido logo que eu agüentaria levar pica tantas vezes sem reclamar, e ainda gostando, e não quis arriscar com mais um outro.

– Ainda vou ver de novo o meu piroquinha ou tu já se cansou do caralhudo? – ele perguntou, de costas para mim, pegando a camiseta no espaldar de uma cadeira.

Fiquei sem saber o que responder, e ele aguardou por alguns segundos, já se vestindo. Com o silêncio, virou-se para mim, com sua nudez impedida apenas no torso. Foram segundos, eu alheio ao efetivo objetivo da pergunta, surpreso pela forma com que foi feita.

– Isso quer dizer que tu já se cansou?

Ele me encarou, à espera da resposta ao que era originalmente um chiste. Sua figura esguia, parada à minha frente, me despertou.

– Não, eu... – e não consegui completar a frase.

Ele sorriu.

– O que foi?

Se eu não estivesse tão perplexo teria tido vontade que ele me pegasse de novo. Era muito tesuda a figura seminua daquele jovem macho. A camiseta branca deixava à mostra uma boa parte de seu caralho um pouco mais moreno do que era seu corpo, e pendia com a suculenta cabeça rosada à mostra.

– Não, é que... Eu...

Sua voz foi amena:

– Que foi, coroa?

A primeira vez que me chamou assim foi sussurrando em meu ouvido, na cabine da sauna, quando também pela primeira vez sentia o cacete inteiro dentro de mim, até o fim. “Ah, coroa...”, disse quando os pentelhos encostaram na minha bunda lisa.

Ele se sentou na cama, ao meu lado. Era atencioso.

– Você tá bem? Tá sentindo alguma coisa?

– Não, nada... Eu só... – e me calei.

– Não faz assim que eu tô preocupado. A surra de pica te deixou mal? Tem algum remédio pra eu te dar?

– Não, Vítor, não é isso, nada disso – e ri daquela ideia.

– É então o quê? Fala, coroa. Que foi?

Olhei para ele, sem saber como agir. Desviei, para poder falar.

– Não, não é que seja sério, mas é que ninguém nunca falou comigo assim.

– Assim como? O que que eu falei?

– Assim. Desse jeito que você me chamou.

Ele ficou pensativo por dois ou três segundos, me olhando. Abriu um sorriso. Seus dentes eram muito brancos, um pouco separadinhos no meio, o que eu achava um charme.

– “Piroquinha”?

Baixei os olhos de novo. Ele riu mais, envolvendo com uma só mão meu pau e meu saco e dando uma sacudida.

– Mas não é uma piroquinha? Uma piroquinha tesuda! – e desatou a rir, levantando-se novamente em direção à cadeira.

Foi pondo a calça. Não usava cueca.

– Piroquinha e caralhudo, ué. Todo piroquinha se amarra num caralhudo. É normal.

– Você acha? – perguntei, tentando ganhar tempo para saber como agir.

– Ué – repetiu.

Era um vício de linguagem ao qual ele recorria sempre. Tudo tinha um “ué”, fosse no início ou no fim. Às vezes, no meio também.

– Normal, coroa. Tem piroquinha ridículo que curte comer e fica doido quando pega um passivo roludo. Nada demais, mano, é assim mesmo, não tem que ficar bolado não, ué.

Agora estava sentado na borda da cama, novamente de costas, calçando os tênis.

– Quando te vi manjando minha rola saquei logo. “Esse coroa deve ter rolinha”. Normal.

– Você pensou isso?

– É, ué.

– Só de me olhar você achou isso? Eu não mostrei pra você.

– Claro que não. Tu é passivo, ué. Passivo piroquinha. Vive atrás de roludo.

Ele me olhava com a maior tranquilidade do mundo, como se dissesse algo tão óbvio que não valia sequer uma expressão no rosto.

– Você acha que fiquei com você porque você tem pau grande?

Ele esboçou um sorriso.

– Não, mano, foi porque você me achou muito inteligente.

Levantou-se e deu um tapinha em meu ombro.

– Não vai me levar até a porta? Se não abrir eu não volto, não sabe disso? A gente tem que abrir a porta pras visitas, senão elas não voltam – fez uma pausa, segurando de leve no pau por sobre a bermuda. – Ou o coroa não vai querer que eu volte?

Tascou um beijo me segurando pela nuca e depois ensaiou um cafuné, sorrindo.

– Vai querer, não vai?

Eu sorri, desajeitado. Ele pegou pela mão, me guinado em minha própria casa. Disse que me ligaria dali a dois dias para combinarmos alguma coisa, pois sabia que ia ficar com saudade do meu cu. No hall do apartamento, ensinei-lhe onde estava o botão que ele deveria apertar, na portaria, para que a porta se abrisse e ele pudesse deixar o prédio. Quando eu ía virar a maçaneta, me impediu e me deu um beijo, desta vez de língua, demorado, comprimindo-se contra mim, o volume da pica mole pressionando meu corpo. Quando terminou, sorriu e olhou para minha mão, como determinando que, agora sim, eu poderia abrir para que ele saísse.

Quando fiquei sozinho, pelado na penumbra daquele cômodo, suas palavras meio que zumbiam na minha cabeça. “Piroquinha e caralhudo”. Ninguém nunca tinha posto as coisas nestes termos.

(CONTINUA)


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Comentários

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08/05/2020 06:47:34
Leiam o conto "piquinhas" (o melhor do site) e entenderão melhor os "piquinhas" como nós!
07/05/2020 13:24:00
Gostei, tem que fazer esse cara sofrer na mão do "Coroa", continua
06/05/2020 23:47:02
Amei
06/05/2020 22:11:13
Adorei. Será que o piroquinha tá se apaixonando pelo caralhudo? Vamos ver... Começou mandando bem no primeiro capítulo.


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