CASAMENTO ABERTO - COMO TUDO ACONTECEU - PARTE 2 CONTINUAÇÃO

Ola Pessoal !!

Ficamos surpresos com os comentários ao relato que fizemos e criamos coragem de continuar narrando o que aconteceu depois que nós resolvemos procurar a Sonia e o Edu e contar a eles

o havíamos decidido.

Para melhor entenderem esta sequencia, pedimos, que leiam o nosso primeiro relato - CASAMENTO ABERTO - COMO TUDO ACONTECEU.

Continuando:

Antes de conversarmos com o Edu e a Sonia, estabelecermos alguns princípios para essa nova fase de nossa vida.

Primeiro - manter tudo no mais absoluto sigilo - seríamos cúmplices.

Segundo - seriamos totalmente honestos e contaríamos à Sônia e ao Edu - tudo que aconteceu

Terceiro - sempre daríamos cobertura e álibis, um para o outro.

Em nosso trabalho estamos acostumados ao planejamento de ações e redução de riscos nas nossas atividades e temos ambos facilidade para fazer os algoritmos necessários

para reduzir ao máximo os riscos. Planejar as situações passaria a ser parte da nossa nova vida e certamente encontra riamos nessa atividade de planejar as aventuras mais

um motivo de prazer.

Ao começarmos a imaginar as nossas aventuras, percebemos que ajudaria muito se a Sonia e o Edu, funcionassem como um casal amigo, mesmo nas aparências. Isso permitiria

por exemplo que a gente fosse para um fim de semana numa pousada os quatro e trocássemos os casais durante todo o tempo. Sonia e Edu, seriam um casal amigo com quem

passa riamos a viajar, sair juntos, etc..

Lembramos que tínhamos fantasiado a Sonia e o Edu, conosco numa troca de casais, nosso inconsciente parece que tinha se antecipado.

Assim, decidimos que ao conversarmos com os dois iríamos abrir o jogo e propor a eles que assumissem esses papeis, o que seria bom para todos.

Chamamos esse esquema de QUATRILHO.

Combinamos de ir encontra-los ao mesmo tempo, num shopping center, longe de onde moramos, irámos em cafeterias diferentes e usaríamos o WhatsApp para nos comunicar.

Acho que todos podem imaginar o nível de ansiedade e excitação que ficamos.

Parece parece que tínhamos nos livrado das amarras que a sociedade nos impõe, ficamos, como dizem: livres, leves e soltos. Rejuvenescemos ficamos como dois adolescentes transgredindo regras.

Nos dias que se seguiram transamos todos os dias, chegávamos do trabalho e após um drink e um lanche, embalados por provocações, fantasias e confissões transávamos loucamente.

Decidimos não contar por e-mail a eles nossos planos, iríamos contar pessoalmente.

Dias depois, aproveitando uma sexta no final da tarde, combinamos os nossos encontros com a Sonia e o Edu, usamos a mesma desculpa, estávamos livres pelas viagens a trabalho

e queríamos aproveitar a oportunidade. Finalmente tínhamos decidido partir para o crime.

Sonia e Edu, sendo livres de compromissos, aceitaram e a partir ficaram tão ansiosos quanto nós.

Começamos a viver as experiências excitantes do nosso casamento aberto ansiosos por irmos encontrar nossas paixões, íamos contando um para o outro os que sentíamos, conspirando para aumentar nossa ansiedade.

Quando estávamos nos arrumando, palpitamos sobre o que vestir, o que usar, perfumes, etc... um vivenciou a primeira experiência de ver sua esposa se preparando para ir encontrar o amante, o o outro a emoção de se preparar para o encontro com o amante.

Seguimos para o shopping, cada um no seu carro, queríamos estar prontos que termos autonomia de seguir o que as circunstanciais permitissem.

Carlos narrando.

Cheguei ao estacionamento do Shopping, vi Lene estacionando o carro dela, procurei segui-la até a área das cafeterias. Eu estava como que dividido em dois: um o amante e outro o marido liberal, minhas sensações eram uma mistura louca desses dois papeis.

Sonia não tinha chegado ainda, segui um pouco mais a Lene e a vi encontrar o Edu, ele levantou-se, se olharam por um instante, trocaram beijinhos, sentaram-se. De repente a Sonia me toca

por traz, como que me dando um susto. Do marido liberal me transformei no amante, muito louco.

Há algum tempo eu não a via, continuava a mulher linda e gostosa que é a minha paixão, mal resisti em beija-la e abraça-la, ali mesmo.

Sentamos no cafeteria.

- Que loucura é essa "menino", ela as vezes assim me chamava, de querer me encontrar, criou coragem?

Sonia sempre teve esse jeito meio debochado que adoro.

- A ocasião faz o ladrão, brinquei.

- Então hoje vamos partir para o crime?? Emendou no seu melhor estilo.

- A saudade se transforma em desejos, como nos tempos do nosso amor tão louco. Falei lembrando de um verso da canção.

- Vamos para o nosso bat local? Aproveitar a ocasião? Disse Lene que parece ter vindo a fim de "tirar o atraso".

Eu não resisti, meu plano de convida-la para um jantar, e falar tudo que eu queria, não resistiu ao desejo e concordei em seguir para o mesmo motel que tantas vezes

estivemos, o mesmo lugar onde o marido dela nos flagrou entrando uma vez.

Ela sempre brincando

- O bandido sempre volta ao lugar do crime.

Ao caminharmos para o estacionamento, disse que precisava ir ao banheiro, assim que entrei, passei uma mensagem para a Lene.

- Estou indo com a Sonia para o Motel, acho que nos vemos amanhã pela manhã em casa. Cuide-se, aproveite. Te amo, Bjs. Boa sorte com o Edu.

Te amo !!

Antes de clicar para enviar a mensagem, por um instante me dei conta do "absurdo" que estava cometendo, sorri para mim mesmo. Dizer para a esposa

que esta indo para o motel com a pessoa por quem tem paixão e desejar que ela aproveite a noite com a seu apaixonado amante, SÓ NUM CASAMENTO ABERTO.

Seguimos para o Motel

Lene narrando.

O encontro com o Edu, foi mágico, foi como se nossa paixão nunca tivesse adormecido, parecia que nunca tínhamos nos separado, as trocas de emails

haviam aproximado nossas almas, agora, o nosso encontro despertou o desejo em nossos corpos.

Gastamos alguns instantes sem falar nada, somente nos olhando nos olhos, que eu adoro fazer e ele também. Nossas almas estavam transando loucamente

em nossos corações.

Tomamos um café, ficamos alguns instantes de mãos dadas sobre a mesa, parecia que toda a nossa sensibilidade estava nas nossas mãos, os toques suaves

se transformaram em suaves apertos, que foram ficando mais fortes.

Edu sabia que eu tinha a noite livre e me convidou para irmos ao seu apartamento, tinha preparado uma surpresa.

Nesse momento meu celular toca, eu tinha uma desculpa preparada.

Li a mensagem do Carlos.

- E o o Carlos dizendo que chegou bem. Vamos para o seu apartamento, quero ver a surpresa que me preparou.

Se continuarmos "agradando" alguns em seguida contamos como foram as nossas noites de amor com as nossas paixões.

Até breve??