O prisioneiro e o Advogado: Traficante do amor.

Um conto erótico de Duque chaves
Categoria: Homossexual
Data: 14/04/2020 00:18:24
Nota -

Algumas horas, era isso que Diego ficou desacordado. E sem poder receber visitas.

Os homens de Romeu nos seguiu e levaram o delegado favorito para o hospital, eu e Diego fomos devido ele acordar e nos tira dali. Eu estava devendo o alemão. É isso era ruim para os negócios, devendo um policial. Isso seria ruim para os negócios.

- Acorda seu palhaço. – Romeu tinha me dando uma trave deitada na cara.

- Nossa, gentil você né?

- Cala a boca idiota. Agora que você é um homem livre e tivemos um incêndio na delegacia, todas as provas que você era perigoso, foram queimadas e destruídas. É isso e retaliação. – Romeu me encarou com suas roupas de dormi, uma camisa longa, uma calça moletom cinza e cicatrizes no rosto.

- Eu tenho quase certeza que isso não foi meus homens, eles adorariam. Mais seria guerra e não posso deixar o morro pegar bala por causa disso. – Encaro aquele loiro azedo e ele não mostra mais que uma caranca. – Diego, cadê ele?

- Ainda está desacordado. – Romeu supirou e coçou as têmporas, sua voz era preocupado. – Nos chegamos longe demais para…

- Ei ei, seja ótimista. Ele está bem. Ele vai ficar bem. Agora temos um novo problema.

- Que problema? – a voz dele aumentou de timbre e seus olhos cruzaram os meus quase me fulminando.

Contei para ele sobre a revelação do sequestrador de Diego, da briga entre o morro e a polícia. De que isso foi um plano tanto de Hélio, o ex esposo traído. O que diga-se por passagem. Deveria já ter superado. Ele já ouviu bruno e Marrone? Marília Mendonça? Bem. Eu recomendaria. Supera!

Os olhos de Romeu eram intrigantes, eles não passavam nada a não ser apenas um sombrio silêncio. Sua expresso não revelava nada. Cada detalhe ele olhava e anotava mentalmente. Me deixando mais curiosos em saber o que o diabo loiro estava pensando. Assim que termino tudo, ele me encara.

- Eu só não te mato aquí, porque posso ser caçado por isso, como já estou quase perdendo meu posto de delegado por causa disso. – Ele cruzou seus braços e olhou para fora. Trancou a porta do quarto de hospital e fechou as persianas. – Estamos com problemas. Problemas grandes, se esse filho da puta, fez isso com nós dois. Queimou minha delegacia e quis sua viganca, ele conseguiu. Agora temos que contra atacar.

- Ei, eu sei que gosta dessas coisas de contra atacar, e estou contigo nessa. Mais olha para mim.

- Você não é o cara das ideias nessa dupla.

- Dupla? Desde de quando nós somos uma dupla? – Romeu me encarou e eu ri debochado para o loiro de farmácia. – Estamos trabalhando juntos por causa do Diego.

- Que seja. Agora fala logo seu plano, vou fingir que vou ouvir e logo em seguida vamos seguir o meu.

A vontade de dar um murro era maior, mais tinha que me controlar.

- Tenho alguns informantes que me devem, posso usar eles para descobri o paradeiro do Hélio, saber o que ele anda fazendo. E logo em seguida, podemos matar ele. Sei que não vai se sujar e posso fazer isso, contado que ninguém veja… se e que sabe…

- Palo ruim. E vai demora muito. Eu posso agilizar com o juiz e conseguir um mandado. Podemos prender tudo dele e fazer ele ir em júri.

- Que plano bosta esse de vocês dois.

A voz que apareceu me deixou elétrico. Eu e Romeu encaramos o garoto ali na porta, de segurando para não cair. Ele andava com dificuldade e tive que gritar com 3 enfermeiras por ter deixado o garoto sair e ninguém ver.

Diego estava cansado, seu corpo tinha ematomas, magro e desnutrido. Ele olhava como se estivesse enjoado. Ele seguia andando até parar na maca e me jogar dela. Ele respirou pesadamente é isso deixou eu e Romeu de mãos atadas.

- Hélio me contratou para destruir vocês dois.

Diego disse aquilo depois de longas lufadas de ar que inalava para dentro do pulmão com dificuldade.

- O que? Então sabia do plano dele? – Romeu encarou o maior quase gritando com o mesmo.

Diego levantou a mão pedindo calma.

- Ele me contratou para tira Francisco da prisão, eu não sabia que era ele, juro por Deus. – Ele me encarou e chorou. – Eu apenas recebi mais por te defender e precisava do dinheiro. No seu caso Romeu, ele nunca foi com sua cara e sua família. Ele odeia os Deverrure. E me chantageou para passar certas informações para ele.

Romeu deu um soco na parede como um hétero louco faria, eu no meu caso apenas encarei o menino a minha frente e tive uma reação que jamais teria na vida. O abracei. Apenas enrolei o menor em meus braços e o ouvi chorar. Pedindo desculpas.

- Eu não sabia, ou não poderia pensar que aconteceria isso. Ele fez isso comigo e com vocês. Apenas, apenas porque queimei as provas de vocês dois. Que daria para ele. Eu…

Diego soluçava e Romeu encarou aquilo, eu ainda estava o abraçando. Eu não iria largar o meu menino ali. Eu não iria deixar aquela culpa o consumir.

- Diego, Diego…

- Nao. Não vem com essa de que a culpa é minha. – ele fungava e chorava – porque a culpa até do que aconteceu comigo e culpa minha. Eu não queria, não queria me apaixonar por vocês dois. Eu precisava do dinheiro, mais minha mãe morreu. Morreu antes de completar o tratamento, mais eu estava sujo com ele. No começo eu não sabia quem era o investidor. Só a dois dias eu descobri quem era e o que queria.

- Está vendo Romeu? Do porque temos que matar esse filho da puta? – Encarei o loiro diabólico. – Esse desgraçado mexeu com nós dois. Mexeu com quem você ama. E com pessoas inocentes. Ele fez uma guerra e vai pagar por isso.

Romeu me encarou seus olhos foram de pena para revolta.

- Não, eu não quero matar ele. Eu quero tortura ele bem devagar. Ele fez meus homens morrerem de graça. Um louco e sociopata desse. Ele vai pagar, há se vai.

- Nós temos que contra atacar de uma forma mais sensata. Não tem como a gente perder desse jeito…

O mais perigoso foi a notícia que saia da Tv no quarto.

“A guerra civil entre bandidos e o morro na cidade foi intensa, mortes e sangue mancham a cidade está manhã. Estamos totalizando quase 100 mortos nesse confronto entre bandidos, policiais e moradores. O delegado Romeu está sendo investigado por começar a guerra contra o atual traficante Pitbull.”

A porta foi aberta por policial que chamava Romeu desesperado.

- O que eu fiz? – Diego olhou para o nada e supirou. – Eu preciso te contar uma coisa.

- Nada do que falar vai me deixar de…

- Chakal o traiu. Ele está do lado de Heitor.

Eu apenas comecei a sorri. Um sorriso engraçado e encarei os olhos de Diego, vendo que ele não estava brincando. Meu coração falho uma batida, minha mente girou.

- Não, ele não poderia me trair desse jeito. Meu irmão. Ele…

- Ele me levou, ele está junto com Heitor. Ele está dominado o morro. – Diego supirou novamente cómo se estivesse inalando arreia – Chakal o traiu Francisco.

- Nao. Você… nosso código.. ele…

- Se você sair agora, ele vai matar você. Você não pode…

- Chakal tem algum outro motivo, ele não faria isso com nosso morro, comigo. Não, somos irmãos…

- Desculpas, mais porque acha que os guardas entraram rápido naquela prisao?

- Foi o Marcus lógico. Eles…

- Sim, Marcus ajudou. Mais Chakal conhecia aquelas pessoas, ele quer o morro para si. Não adianta tentar ir atrás. Ele disse antes de disparar uma bala em mim, que não deixaria seu irmão comigo, que eu era uma distração….

Minha cabeça girou mais uma vez. Ele não poderia. Não…

Foi só ali que dei conta de que meu irmão estava querendo fazer…

- Não, eu preciso ir. Precisamos. Precisamos sair daqui. Agora.

A minha mente girava. Chakal. Seu imbecil.

- Vamos. Vamos sair daqui.

Diego me encarou e subiu nas minhas costas. Corri hospital a dentro gritando avisando para todos sairmos. O hospital seria apenas uma outra distração. Para o que viria.

- Romeu. Temos que sair daqui. Temos…

Demorou demais. Uma explosão na ala oeste do Hospital nos atingiu. Derrubando o prédio. Peguei Romeu pelo braço e gritei com ele.

- Temos que sair daqui. Agora.

Romeu balançou a cabeça e correu comigo e Diego nas minhas costas. Levando aos tropeços. Pedras acima caiam no chão. A poeira e as chamas subiam fazendo nossa visão ser destrutivas. Eu não conseguia em chegar direito. Até Romeu me chuta para fora. E eu perder novamente a conciencia.

Acordar num galpão foi algo bem fácil, mais não saber aonde estava era algo complicado. Já tinha vários galpões para tráfico de drogas e isso não me incomodava. O que me incomodava sempre era saber onde nós estávamos. Diego estava trocando curativos de mim e de Romeu. Ele se esforçava a ficar melhor. O que eu via em seu rosto que não estava dando certo.

- Onde estamos? – A pergunta ecoou pelo galpão.

- Galpão de drogas do Porto da cidade. – a voz de chakal apareceu do nada.

Chakal não tinha nos traído. Ele estava do meu lado, do nosso lado. Eu sabia que ele estaria ali por mim.

- Avisasse antes a gente. – Romeu encarou o traficante com dores na barriga. Sangue sai de seu ferimento é isso estava ficando pior para o branquelo azedo.

- Eu avisei, dei as pistas necessária em anagrama para Diego. E sabia que ele era bom o bastante para isso. – Chakal encarou Diego que não o olhava nos olhos. – Bem, como você está irmão?

- Eu não sei se te bato ou se mato você. – Chakal sorriu com meu comentário e logo em seguida me abraça mesmo com dificuldade. – Não tinha um outro plano?

- Sabe que precisava ser real. E estava atrás desse filho da puta a muito tempo. Ele sabe que também amei a filha dele. E que aquelas balas vieram dele. – Ele encarou Romeu. – Desculpa ai branquelo. Mais tivemos que destruir a delegacia e também o hospital. Preciso ganhar essa guerra custe l que custar.

Romeu encarou chakal e os nós dos seus punhos ficaram brancos.

- Oito anos, para parar aquí num galpão de drogas e ser ajudados por traficantes. – Ele encarou Diego e logo em seguida se levantou e entrou num quarto improvisado que fizeram na sala de contagem de dinheiro.

- Eu vou falar com ele. Eu tenho que falar com ele sobre isso. – Diego saiu dali e foi atrás de Romeu. Me deixando sozinho com meu irmão.

Chakal estava cansando e assustado. Seus olhos temiam pelo pior. Eu sabia que estava se arriscando. Mais isso era mais que uma guerra de poder, estava sendo uma bala no próprio peito da sociedade.

- Lembra quando crianças que sempre queríamos dar um tiro na cabeça do presidente? – Ele sorriu com essa lembrança. – Estamos fazendo isso acabando com esse filho da puta.

- Vamos ser caçados. Hélio e um dos empresário mais ricos da cidade e ele cruzou o nosso caminho. Está com tudo para cima da gente e não polpando esforços. – Respirei bem fundo e olhei para dentro da sala, encarei Romeu e Diego num diálogo caloroso dentro da sala

. – Sabe que ele nunca vai ser feliz com você. Ele é um rapaz da paz, que não debe se envolver com drogas e etc. Nossos nomes já são sujos demais e nossas mãos já tem sangue demais, ele merece alguém que tenha paz.

- Eu já pensei isso várias vezes meu irmão. Mais é difícil acreditar que por ele fugiria para outro continente se ele disesser um sim, um mísero sim.

- Ele não pode. – Chakal sentou na maca ao meu lado e ascendeu um cigarro. – Mandei minha filha para o exterior antes que tudo isso acontecesse. Uma conta boa para ela sobreviver com a tia. Sabe que meu destino e a morte. Que não vamos viver muito.

Ele me ofereceu o cigarro. Inalei algumas tragas e logo joguei fora. Meus pulmões queimavam com a nicotina, a rejeitando. Tossi e sentí minhas intranhas se revirarem.

- Amor para gente sempre vem com azar. Sempre vem com uma história triste não?

- Somos amaldiçoados irmãozinho. – Ele deu um sorriso fraco – Temos um plano para acabar com isso. E espero que faça uma escolha certa. Sabe que se quer ver o carinha feliz, tem que deixar ele com o branquelo.

Apenas o encaro e sinto meu coração apertar. Eu sabia o que estava por vim e tinha que ser assim. Eu te amava Diego, mais meu dever e sua vida tem que ser feliz, não nessa sujeira que era minha vidaZ

Não ia cair e te levar junto.


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