ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO. COMENTEM PARA EU SABER O QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO.
Ainda sentado em minha cama, continuo a pensar sobre toda a situação que me cerca, até em um momento que desperto de meus pensamentos. Quer saber de uma coisa? Bob tem razão, eu não vou ficar aqui nessa cela... Não seria uma má idéia dar uma volta na tal biblioteca. Não sou de ler livros, mas começar uma atividade nova nem sempre é ruim. Quem sabe ler livros não se torne um hábito?
Saio de minha cela e pergunto á um guarda onde fica a biblioteca, ele me direciona o caminho e sigo em frente. Logo chego, há um guarda que fica na porta. Eu entro e me deparo com prateleiras cheia de livros. Há um homem sentado, ele aparenta está em torno dos 45 anos, usa um óculos e está atento com um livro em mãos. Finjo um tosse para ele notar minha presença.
Robert: Olá meu rapaz!
Ele diz sorridente.
John Luke: Oi!
Digo analisando cada canto da biblioteca. É bem grande, aposto que deve ter livros de todos os tipos.
Robert: Antes de mais nada, eu me chamo Robert, e trabalho na biblioteca da prisão há mais de 10 anos, mas aposto que você não está interessado em saber disso não é mesmo?... Como se chama rapaz?!
John Luke: Eu me chamo John Luke!
Ele dá um sorriso. Olhando para esse cara, eu diria que ele é gente boa, acho que não terei problemas em lidar com ele!
John Luke: Porra, eu tô impressionado. Não imaginava que em uma prisão haveria uma blibioteca tão extensa e repleta de livros!
Robert: Sim, eu também fiquei impressionado quando cheguei pela primeira vez. A Biblioteca é bem grande, mas pouquíssimos presos vem aqui!
John Luke: Acredite, antes de vim parar nessa merda de prisão, eu nunca tinha pisado em uma bliobioteca antes, e não estava nos planos vim em uma, mas quando se está confinado você não tem muitas escolhas!
Ele rir.
Robert: Então, já tem alguma idéia de que livro vai querer ler?!
John Luke: Na verdade não. Vou dar uma olhada nas prateleiras, quem sabe algum me interesse!
Robert: Ok, qualquer coisa, eu estou aqui!
Vou em direção aos livros. Admito que não consigo encontrar nenhum que me chame a atenção, mesmo tendo diversos de diferentes tipos.
Chego na última prateleira que fica bem afastada das outras. Vou até o final, estou concentrado olhando os livros. Encontro um que se chama As lágrimas do Assassino esse parece ser interessante...
Bruce: Olha só, se não é minha putinha!
Admito que me assustei com aquela voz grossa, bem no meu ouvido...
John Luke: Puta que pariu cara, tá ficando louco? Por acaso você tá me seguindo?!
Ele rir, aquele riso debochado. Está com um cigarro entre os dedos, ele dá um trago.
John Luke: Pensei que era proibido fumar em bibliotecas, mesmo que seja uma blibioteca de prisão!
Bruce: Você está certo viadinho, é proibido, mas acho que já te expliquei que eu mando na porra toda. Eu que faço as proibições aqui!
John Luke: Nunca conheci alguém tão arrogante quanto você!
Bruce: Olha a boca seu puto, você tá falando com teu dono!
Solto um ar debochado.
John Luke: Seu nome é Bruce, não é mesmo?...
Ele olha para mim com um olhar desafiador.
John Luke: Sabe Bruce, você está começando a me fazer sentir pena de você!
Ele solta um riso.
Bruce: Pena? Quando você estiver de quatro para mim gemendo que nem uma cadela, vamos ver quem é que vai sentir pena de quem!
Sinto meu sangue ferver. O olho bem nos olhos.
John Luke: Escuta aqui seu merda, eu não vou repetir, então presta bastante atenção. Não sou sua puta, e não sou viadinho. É melhor você me deixar em paz, eu posso ser muito desagradável quando quero!
Ele joga o cigarro no chão, vejo seus olhos se encherem de fúria. Ele Me empurra contra a parede. Deixo cair o livro que estava segurando. Bruce me prende na parede deixando uma mão de cada lado do meu rosto. Ele olha bem nos meus olhos e diz, com aquela voz grossa:
Bruce: Escuta aqui você, seu viadinho. É claro que você não vai mais repetir o que acabou de dizer, porque eu não quero nunca mais ouvir coisa do tipo saindo dessa boca. Eu sou teu macho, e você é minha puta sim. Para de bancar o durão, por que eu já fiz muito machão virar mochinha, e com você não vai ser diferente!
Ele cheira meu pescoço, dando uma lambida logo em seguida.
Bruce: Tem sabor de puta!
Ele se afasta, depois se abaixa e pega o livro que eu havia deixado cair.
Bruce: Lágrimas do Assassino? É um bom livro. Fala de um assassino que mata os pais de um garotinho e passa a conviver com o garoto, nascendo assim um sentimento de pai no assassino. Você vai gostar, é um dos meus favoritos!
A minha vontade agora é de faze-lo engolir todas as páginas desse livro.
Eu pego o livro das mãos dele e tento sair, mas ele me impede, se pondo na minha frente.
Bruce: Aonde pensa que vai?!
John Luke: Aonde você acha que eu vou? Embora, eu não tenho mais nada para fazer aqui, já escolhi o livro!
Ele dá um tapa na minha cara. Sinto meu rosto arder. Esse brutamontes tem mãos grandes, então, um tapa desse infeliz dói para Karalho. Ponho a mão no meu rosto.
Bruce: Melhor ir se acostumando, minha puta. Um dia irá implorar por meus tapas!
Meus punhos estão cerrados. Ninguém nunca me tratou dessa forma antes, e agora esse filho da puta me trata assim. Me sinto humilhado. Essa sensação é terrível.
Bruce: Vai chorar? Não na minha frente. Odeio ver puta chorando!
Ignoro o que Bruce acabou de falar.
Ele passa a mão pela barba e solta um riso.
John Luke: O que mais você quer de mim?!
Bruce: Quero você daqui há meia hora na minha cela, e nem pense em desobedecer essa minha ordem, ou você vai se arepender de ter pisado nessa bliobioteca hoje!
John Luke: Na verdade, eu já me arrependi!
Ele levanta meu rosto, segurando em meu queixo e dá um beijo em meus lábios.
Bruce: Espere aqui, mandarei alguém vim te buscar!
Ele se retira, e eu passo a mão em minha boca, com nojo.
Só tenho uma coisa a dizer... Tô fudido!