2 - Início de Gilda

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Data: 05/04/2019 07:10:54
Nota 10.00
Assuntos: Gay, Homossexual

2 – O INÍCIO DE GILDA

De volta a Gil, os pais dele e de Gilda criaram os filhos no máximo carinho e seriedade de irmãos maristas. Pais professores, sérios e dedicados, ganhavam pouco e nem do casarão em que moravam conseguiam cuidar direito. Gilberto, 2 anos mais velho, desde os 14 ganhou fama de comedor de boiolinhas, e era o sonho de consumo dos viadinhos do bairro. Aos 16, quase 17, em 1993, já tinha muita história. Mas nada de sua intensa e precoce vida sexual o tinha preparado para o que viria.

E o que viria era Gilda.

A herança genética de Gilda lhe deu um corpo e tanto. Gil tinha puxado o sangue português da Mãe. Tinha 1,76m, era mais claro, muito peludo, e já tinha alguma calvície precoce. Mas em Gilda tinha predominado o sangue índio do Pai, e algum gene africano. Aos 12 anos já chamava a atenção e virava a cabeça dos homens. Agora, aos 14, já estava completa, e deixava muito marmanjo de pau duro, só de olhar a garota na rua.

Gilda tinha 1,68m, e coxas muito grossas encimando pernas lindas, de tornozelos também grossos. A cintura não era muito fina, mas se destacava pelo contraste com as coxonas e os quadris largos. A bunda, grande, redonda, larga e empinada, a barriguinha pequena mas com ligeira curva em direção à testa grande da buceta, os peitões ligeiramente caídos, de auréolas e mamilos roxos e desproporcionalmente pequenos para o tamanho dos seios, e os cabelos negros e pesados de índia, batendo na bunda, cortados em linda franjinha na frente. O conjunto era um mulherão!

Nos raros momentos de fim de semana em que os pais a deixavam usar jeans, sempre apertados e colocados a vácuo, destacava-se a buceta da virgem. Era carnuda, com almofada pubiana espessa, uma boa testa, e o vinco da calça marcava o caminho para a gruta de modo obsceno. Dona Mara, a Mãe de Gilberto e Gilda, só a deixava sair assim se usasse umas batas longas que escondessem aquele triângulo de promessas. Batas que logo Gilda aprendeu a amarrar com cintos, depois que saía de casa, para ficarem mais curtas.

A menina era puro tesão. E não era só no corpo. Seu rosto era lindo, de olhos amendoados muito expressivos, num rosto muito bem formado, apesar do queixo um pouco estreito e pontudo, e dos lábios finos. A franjinha lhe caía muito bem.

Gilda estava sempre disposta a ajudar qualquer um. Seu sorriso alegre de menina, e olhar otimista, eram contagiantes. Mas, na educação sexual, era um vulcão prestes a explodir, guardado no armário. Cientes das formas da filha, os zelosos pais religiosos também proibiam shorts e saias curtas, qualquer decote, e cotidianamente a enchiam de recomendações. Mas aquilo tudo, em lugar de reprimir, atiçava o fogo interior da garota, precocemente.

Desde os 12 anos Gilda se masturbava várias vezes ao dia. Primeiro com bolinhas de meias do uniforme de colégio, prensadas entre as coxas e a perseguida, de bruços na cama. Depois com os dedos no grelo, que não era nada pequeno. Ansiava por um contato físico. Delirava com historinhas tipo “Julia”, e imaginava homens grandes, de pegada forte. Beijava-se no espelho, ensaiava rebolados e danças, acariciava peitos e bunda como gostaria de ser agarrada. E tinha uma característica que levaria por toda a vida: encharcava a buceta com uma velocidade absurda.

Quando se masturbava de cócoras, no banho, antes de abrir o chuveiro (sempre se imaginava chupando um belo caralho, nessas horas), seus pentelhos ficavam empapados muito rápido, e conseguia sentir escorrer, e até mesmo ver seu suco vaginal pingar no chão.

Mas nem tudo era liberado em sua cabeça. Gilda, assim como Gilberto, foi criada supervalorizando a virgindade. O cabaço era sagrado, e só o casamento na Igreja autorizava a defloração. Preservar a virgindade era tudo. Mas isso era muito fora de moda. Por isso, já era tratada pela vizinhança como diferente, metida a besta, metida a riquinha, porque morava num casarão que, mesmo decadente, não era como os cubículos de tijolos aparentes da maioria das casa do bairro, e isso, somado ao zelo pela virgindade quando a maioria das garotas de sua idade já se gabava de ter dado a xana pra um, dois ou três, fez com que passasse a ser conhecida como esnobe.

Nesse tabu da virgindade construíram-se as taras de Gilda, o oral e o anal. Criança que mamara mamadeira e usara chupeta até os 8 anos (aparelhos garantiram dentição perfeita), Gilda parecia nunca ter deixado as fases oral e anal. Em suas fantasias masturbatórias o macho sempre esporrava em seu cu, ou na sua boca. E controlando a masturbação era nesse momento da siririca que Gilda sempre gozava, imaginando que se acabava ao sentir a porra quente de seu príncipe.

Roubava as revistinhas de sacanagem do irmão, e devolvia pro esconderijo antes que ele chegasse em casa, o que lhe deu várias ideias de transa para suas fantasias. Incrivelmente, as que mais a excitavam eram as revistinhas Travestis e Transex de Gil, onde via travestis de corpos esculturais se satisfazerem do jeito que ela queria: oral e anal.

Mas a necessidade de manter a fama de virgem recatada, temerosa dos pais e de Deus, era tão forte quanto o culto ao cabaço. Como dar vazão a essa explosão de desejos, sem perder o cabaço, e sem ficar falada no bairro e na escola? Chupar uma rola carnuda enquanto se masturbava era o sonho da menina. Mas não via como.

Um arremedo chegou junto com uma garota vinda de outra escola, para sua turma nova de 1° ano do ensino médio, em 1993: Samira. Muito bonita, muito pálida, cabelos pretos muito lisos, estilo “boi lambeu”, também cortados em franjinha, magra, quase sem seios, quase 10cm mais baixa e com olhos esverdeados, Samira viera com os pais médicos, de São Paulo, há poucos anos. Gostava de meninas, e de meninas grandes e com corpão violão como Gilda. Desde os primeiros dias de aula Samira a olhava com desejo. E Gilda notava, morria de vergonha, e de imediato ensopava a calcinha com o suco de sua bucetona virgem.

As duas se aproximaram muito rápido. Uma queria a outra. Clarice, até então a melhor amiga de Gilda, foi logo posta de lado e morreu de ciúmes. Era ainda muito infantil e nunca falava nada sobre sexo. No máximo sobre qual menina beijara qual menino na última festinha. Mas ouvira umas garotas comentarem que Samira era sapatona e foi correndo contar isso para Gilda, tentando afastá-la da intrusa. Gilda a repeliu, condenando a maledicência com discursos carolas da mãe, e disse que jamais namoraria outra garota.

Bem. Isso era verdade. Gilda não tinha tesão nenhum em mulher. Não imaginava beijar lábios femininos nem muito menos tocar em outros seios ou buceta. O que a atraía em Samira era a fome que o olhar da menina paulista expressava. Claro que já se sentira desejada por homens e garotos, e já sabia quando a olhavam comendo-a com os olhos. Havia mesmo um garoto grosseiro, Beto, um negro bonito, alto e magro, amigo de seu irmão Gil, que ela tinha flagrado babando pelos olhos e mostrando o pau duro pra ela, segurando por cima da bermuda. Foi só uma vez, mas Gilda adorou, apesar de por fora condenar. Na noite do dia em que teve essa visão, gozou umas três vezes, em siriricas loucas, para poder dormir.

A diferença que dava vantagem pra Paulista era que o olhar guloso dos homens implicava em risco pro cabaço de Gilda, enquanto com

Samira não. Era menina, e isso prometia segredo e ao mesmo tempo era proibidíssimo! Era a promessa de um caso secreto, ainda mais proibido do que perder o cabaço, e sem colocar o cabaço e a reputação em risco! Tudo isso era subconsciente naquela virgem gostosíssima, doida por beijos e amassos. Consciente mesmo era o tesão que o olhar desejoso e determinado da amiga lhe dava. Consciente e evidente em sua buceta encharcada.

Logo rolou um trabalho de casa em grupo. Seria na casa de Samira, que ficava em Nazaré, longe da casa de Gilda e da escola. Samira, ardilosa, jogou com informações falsas para que o grupo de 4 se reunisse num dia e no outro ficasse sozinha com Gilda. Gilda percebeu e entrou no jogo. No primeiro dia conheceu a casa de Samira, cheia de coisas modernas, acompanhada das outras duas meninas, e soube que a paulista ficava sozinha à tarde, até 17h. No segundo dia disse à Mãe que precisavam terminar o trabalho e chegou às 14h na casa de Samira. Sozinha! Trêmula como uma folha seca de amendoeira, e com a calcinha encharcada como um mangue, mal entrou Samira fechou a porta da sala e, embora muito menor e mais magra do que Gilda, pegou-lhe pelo braço à força (Gilda ficou com marcas roxas de dedos, e teve que tomar cuidado em casa), e a prensou contra a parede.

Gilda tomou um baita susto e ia rir de nervosa, se tivesse tempo, mas não teve. Os lábios de Samira colaram-se em sua boca e a língua da amiga a invadiu, dando voltas alucinantes ao redor da sua. Um carrossel de emoções violentas e contraditórias tomou conta de Gilda, prensada de braços abertos contra a parede. Nojinhos e vontade de sair correndo logo foram vencidos pelo puro tesão de quem nunca fora tocada assim e morria de vontade. Uma bola de fogo subiu-lhe por dentro, da buceta à garganta, enquanto a mão de Samira apertava seu mamilo direito, sobre a blusa e o sutiã.

O beijo se prolongou. Samira sabia o que fazia, e mantinha sua presa segura, firme, apertada. Ambas gemiam. Mas Gilda muito mais e muito mais alto, transparecendo à pegadora a reação de puro tesão, que por sua vez lhe instigava para ir além. Em 5 minutos de amasso, passeando sua boca pela boca, pescoço e orelha de Gilda, e pressionando seu corpão violão com o seu, mais ossudo, Samira puxou forte os elásticos da saia e calcinha da belenense e desceu uma mão para a vagina testuda, a essa altura já ensopada.

A força das costas da mão, contra a calcinha, contrastava com a delicadeza da ponta dos dedos experientes, no manuseio do grelo pronunciado de Gilda. Samira se assustou. Estava acostumada a sentir bucetas secas, que pouco a pouco iam ficando molhadas. Nunca sentira uma já encharcada, nem tão molhada quanto a de Gilda, e percebia isso só de digitar o clitóris da virgem. Falou rouca, no ouvido da amiga:

- Nossa! Como você tá molhada! Que tesão!

Gilda mal ouviu. O sopro quente da voz de Samira no pé do ouvido lhe dava choquinhos, mas passavam sem ser notados porque que o manuseio de seu grelo a eletrocutava! Samira dedilhava, ofegava no pescoço de Gilda, e pressionava a própria bucetinha contra a coxona linda da amiga. As duas foram juntas num crescendo onde Gilda passou a quase gritar e gozou. Gozou como nunca gozara, com espasmos e contrações violentas no útero, que a fizeram ir se dobrando para a frente. Gozou pela primeira vez com o contato de outra pessoa.

E durante todo o tempo imaginou que era um homem que a pegava com força.


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Comentários

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19/04/2019 07:01:28
Você é muito gentil
06/04/2019 20:17:58
Ansioso pela continuação. Está muito bom,muito bom mesmo. Superbem escrito, cheio de tesão, descrições detalhadas mas vívidas, não chatas... Enfim, estou entusiasmado! Não pare, por favor!


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