O Melhor Verão da Minha Vida - Parte 6
A entonação diferente que ela deu pra hoje me chamou a atenção. A ansiedade era tanto, que fiquei sem resposta. Ela olhou pra mim e sorriu, perguntando de novo:
- Vai ficar pra comer aqui, ou prefere ficar com fome?
- Ah, claro. Eu fico sim. Hoje eu estou sozinho mesmo, então provavelmente pediria uma pizza ou algo do tipo.
- Que bom, então vou fazer um espaguete pra você. Receita de família, hein. Quero ver se vai gostar.
Esse novo diálogo não sanou minhas dúvidas em nada. Ela estava dando abertura para algo mais? Ou era pura simpatia e agradecimento pelo serviço? Fiquei na minha, sem tentar nada, esperando que ela tomasse uma atitude.
Enquanto ela cozinhava, houve alguns momentos de silêncio, que ela sempre cortava com alguma observação aleatória sobre trivialidades.
- Você é muito tímido, mal abre a boca. Tá guardando a língua pra alguma coisa, é?
- Ah, desculpa, sou assim mesmo - e ri sem graça.
- Se fosse fosse mais velho, eu abriria um vinho pra gente. Você ia se soltar mais, além de que tenho uma garrafa que harmonizaria perfeitamente com o espaguete.
- Bom, não seja por isso. Tenho quase 17, e já bebo em casa com meus pais - era uma grande mentira, eu não bebia nem em festas com meus amigos. Mas agora eu tinha certeza que estava rolando algo.
Ela me fitou, acho que pensando se eu mentira descaradamente. Mas deu de ombros, foi até o armário e pegou uma garrafa de vinho e duas taças.
- Você não tem cara de quem entende de vinhos, então não vou chateá-lo com termos técnicos - ela disse piscando para mim, em resposta ao que eu havia dito antes.
- Talvez você possa me ensinar algumas coisas... sobre vinho, é claro - Senti meu rosto corando.
- É, quem sabe... Mas agora preciso ver o nosso jantar. Acho que já está no ponto.
Essa é uma arma feminina. Dar confiança, e quando nós resolvemos investir, elas puxam de volta, fazendo com que pareçamos bobos. Com 16 anos eu não sabia disso, mas percebia que ela estava se divertindo com aquele joguinho. Mais uma vez, começamos a conversas sobre coisas banais: escola, futuro, atualidades, etc. Ela serviu o jantar, e realmente estava muito bom, o vinho não muito. Acho que meu paladar ainda não estava apurado o suficiente pra esses sabores.
- Estava delicioso, você é muito boa nisso.
- Que bom que gostou. Mas estou preocupada com você aqui até tão tarde...
- Mas o que tem?
- Você é tão novo, as pessoas podem pensar coisa errada disso... seus pais... sua mãe principalmente...
- Meus pais não precisam saber disso. Eu falo com eles que jantei na casa da Thaynná - Idiota. Muito idiota. Quando finalmente chegamos ao ponto chave da conversa, eu vou lembrá-la que tenho namorada. Muito idiota.
- Nossa, tem ela ainda. Não me lembrei. Ela vai ficar com ciúmes - disse rindo.
- Ela também não precisa saber - eu disse, tentando retomar as rédeas da situação, mas sem saber o que ela acharia da minha desonestidade para com minha parceira. Sem dúvidas em contaria depois, mas dessa vez quem não precisaria saber disso agora era a Adelaide.
Ela sorriu com um certo olhar de malícia, e eu tinha certeza que rolaria algo.
- Bom, mesmo assim. Tá tarde, e você tem que ir - ela se levantou da mesa, e deu uma cambaleada - Opa... que vergonha... eu nem bebi tanto. Me ajuda aqui.
Eu estendi o braço, e reparei que a garrafa estava seca. Ela realmente havia bebido bastante. Talvez pra tomar coragem? Acho que não, porque pra uma pessoa experiente como ela, não daria pra ficar bêbada assim.
- Meu príncipe encantado - ela disse e me abraçou. Fomos andando até o quarto e eu a deitei na cama. Quando fazia menção de ir embora, ela tocou com o dedo indicar nos meus lábios - ninguém precisa saber disso também - e me beijou.
O que eu senti naquele momento era indescritível. Sendo beijado por uma mulher com idade pra ser minha mãe. Alguém que eu conhecia a tanto tempo, que já fora personagem das minhas primeiras imaginações solo. Eu correspondi, abraçando aquele corpo diferente. Eu já havia ficado com vários meninas, mesmo depois de ter começado a namorar. Mas só quem já pegou uma coroa daquelas entende do que eu estou falando.
- Eu fiz o jantar pra você, e vou cobrar muito caro por ele - ela disse me olhando com a cara de puta mais safada do mundo. Ela sentiu o volume da minha cueca e continuou - Olha só, você todo inocente. Agora foi só ganhar um beijinho e já ficou assim.
Ela agarrou no meu pau, fez um elogio dizendo que era grossa e me mandou tirar a roupa. Eu ainda não tinha dito nada depois do beijo, e calado continuei. Arranquei minha roupa e parti pra cima dela.
- Vai com calma, moço. Você me deve, e eu que escolho como você vai pagar. Vai, me dá essa pau aqui.
Ela se sentou na cama, enquanto eu estava de pé, ela segurou meu pau, punhetando um pouco, e logo colocou na boca. Que boca quente ela tinha. Me deu um banho de língua: na cabeça, no corpo, nas bolas, e eu já estava gemendo alto. Com as devidas desculpas, mas aquele boquete fazia o da Thaynná ficar no chinelo. Quando consegui falar, pedi pra ela ir mais devagar, porque senão gozaria rápido demais.
- Ah esses menininhos virgens...
- Eu não sou virgem nada - retorqui um pouco insultado.
- Então já comeu uma bucetinha, seu putinho - ela dizia, em meios as lambidas que dava em mim.
- Já.
- Quero saber de quem - percebendo meu silêncio ela ameaçou - ou conta ou eu paro isso aqui.
- Da minha namorada, ontem e hoje.
- Olha só, que safadinhos vocês. Mas eu já sabia. Você sabe muito bem que dá pra ouvir tudo que vocês fazem lá embaixo quando eu fico na escada dos fundos.
Isso era verdade. Nos fundos da casa havia uma escada para o quintal, e aparentemente, as paredes daquele canto eram mais finas, ou a acústica, sei lá, mas não era difícil imaginar que ela realmente ouviu.
- Ouvi os gemidos dela. Aposto que ontem foi a primeira vez de vocês. Ela deve ter gostado bastante. Seu pau é uma delícia. Você deve ter comido ela de quatro. Comeu?
- Sim.
- E onde você gozou?
- Na boquinha dela. Ahhhh... não vou conseguir segurar mais...
Ela apertou o ritmo da punheta e me fez gozar na colcha que estava na cama.
- Não conta isso pra ela, hein - ela me disse, com a cara mais cínica do mundo - ou talvez conte...