QUEM COM FERRO FERE (INÍCIO)
-Glauco, o Túlio, aquele filho da puta, está me traindo! – Joana vociferou, assim que sentou-se na frente do melhor amigo de seu marido.
-Calma, Joana! – disse Glauco, tentando acalmar a esposa do seu amigo – Talvez seja um engano …, como você pode ter certeza disso?
-Uma mulher sabe, Glauco! – ela respondeu com tom impaciente e irritadiço – É um sexto sentido, algo que não dá para explicar …
-E com base nesse “sexto sentido”, você diz que ele está te traindo? – redarguiu o amigo – Assim não dá, Joana!
-Glauco, ele não me procura mais! – desabafou a mulher remexendo-se nervosamente na cadeira – E quando eu o procuro …, ele, simplesmente, me evita! Ele está fodendo com outra!
A última frase de Joana deixou Glauco excitado …, ele não sabia a razão, mas ouvir a esposa sempre recatada de seu amigo dizer “fodendo com outra”, fez seu pau pulsar. Ele se recompôs sobre a cadeira giratória e retomou a conversa, tentando convencer sua interlocutora que aquela conversa não tinha sentido.
-Joana, eu conheço seu marido desde a infância – retomou Glauco com voz pausada – Ele sempre foi louco por você …, e agora …
-Agora, ele está fodendo com outra! – ela interrompeu, elevando o tom de voz – Eu sei …, Glauco, meu marido está me traindo!
-Está bem, Joana, eu desisto! – conformou-se o amigo – E o que você pretende fazer a respeito disso?
-Vou devolver na mesma moeda! – ela respondeu com uma ponta de sarcasmo na voz.
-Como assim? – indagou Glauco, sem entender o que ela pretendia – O que você tem em mente?
-É exatamente por isso, que eu vim até aqui – ela respondeu com um sorriso enigmático no rosto.
Houve um minuto de silêncio, enquanto Glauco tentava digerir a resposta …, mas, antes que ele pudesse questioná-la novamente, foi Joana quem retomou; ela se levantou da cadeira, inclinando-se sobre a mesa, deixando que o decote generoso de sua blusa, exibisse um de seus melhores dotes físicos, enquanto fixava o olhar em seu interlocutor. Glauco engoliu em seco, com os olhos vidrados naquele decote insinuante.
-Quero trair o Túlio também – ela respondeu com um tom provocante.
-Trair o Túlio? – devolveu o sujeito, embasbacado ainda pela deliciosa visão à sua frente – Trair com quem?
-Com você, ora! – ela respondeu com um risinho safado.
Imediatamente, Glauco saltou da cadeira e encostou-se no armário atrás dele; por um momento, Glauco teve medo do que poderia acontecer; Joana levantou-se da cadeira e dirigiu-se até o sofá que ficava na lateral da sala; sentou-se nele e cruzou as pernas, permitindo que a saia curta subisse ainda mais, exibindo uma deliciosa parcela de suas coxas bem torneadas. “Você tem fogo?”, ela perguntou, cheia de intenções, enquanto sacava um maço de cigarros da sua bolsa. Atarantado, Glauco levou a mão até o bolso da calça, sacando seu isqueiro Zippo, estendendo-o para a amiga.
Logo, ele percebeu que era preciso aproximar-se dela; Glauco hesitou, pensou, mas acabou vencido …, ele sentou-se no sofá ao lado dela e, novamente, estendeu o isqueiro, agora aceso; Joana segurou a mão do sujeito aproximando o cigarro da chama. O toque dela fez a rola dele pulsar com violência, cheia de tesão!
Enquanto Joana fumava tranquilamente, Glauco tentava controlar seu ímpeto; seu olhar examinava detidamente sua companhia. Joana era o tipo “mulherão”, que todo o homem cobiça. Morena, longos cabelos negros, rosto com traços indígenas que a deixavam ainda mais bonita, olhos penetrantes e lábios carnudos, sempre entreabertos e convidativos. O corpo era uma verdadeira nota musical, com um busto deliciosamente exorbitante, coxas e pernas esculpidas e perfeitas, uma barriguinha discreta e uma bunda de cair o queixo e levantar defunto; realmente, Joana era uma mulher e tanto, e Glauco sempre invejara seu amigo Túlio por tê-la conquistado …, e agora …, lá estava ela …, prestes a meter-lhe uma galhada na testa!
-Joana, vamos manter a calma – retomou Glauco, tentando manter o clima sereno – Não é traindo o Túlio que você resolverá a situação …, aliás, você nem sabe se ele está te traindo mesmo e …
-Glauco, pode parar! – interrompeu Joana, esmagando seu cigarro contra o fundo do cinzeiro de vidro ao seu lado – Ele está me traindo sim! E eu quero pagar na mesma moeda …, fodendo com o melhor amigo dele …
-Joana, por favor, me escuta! – implorou o sujeito.
Sem aviso, Joana inclinou-se sobre Glauco e olhou para sua virilha, percebendo o volume que se destacava; ela sorriu com malícia, enquanto pousava sua mão sobre a calça dele; Glauco não foi capaz de reagir ante o movimento súbito de sua parceira.
-Olha só isso! – ela comemorou, com um novo sorriso malicioso – Eu sei que você sente tesão por mim, Glauco …, e sei disso há muito tempo …, então …, o que você acha? E satisfaço meu desejo de vingança e você o seu tesão enrustido por mim …, hum?
Joana apertou o volume, sentindo sua pulsação do mastro de seu parceiro; ela inclinou-se um pouco mais, proporcionando uma visão privilegiada de seu decote e do respectivo conteúdo, o que deixou Glauco ainda mais excitado! Segurando o volume com força, Joana aproximou seus lábios dos de Glauco, e não houve como resistir, encerrando um ansiado beijo quente e molhado.
Glauco estava embriagado pelo tesão que turvava sua mente. Não havia como resistir a uma mulher tão linda e sedutora como Joana; aquele beijo foi apreciado com enorme prazer, já que, de fato, ele nutria um tesão eterno por sua amiga. Por um momento que pareceu eternizar-se, Glauco saboreou a boca ávida de sua parceira, deixando-se levar pela situação, sentindo a mão dela apertar e percorrer toda a extensão de sua virilha que o deixava enlouquecido!
Repentinamente, um clarão de consciência irrompeu na mente dele, fazendo-o livrar-se dos lábios e da mão de Joana; ele recuou sobre o sofá, tomando a posição de uma pessoa assustada e indefesa. Joana se recompôs, e depois de um sorriso, deitou-se sobre o sofá, abrindo as pernas e revelando ao seu parceiro que não havia nada debaixo da saia …, Joana estava sem calcinha!
Joana olhou languidamente para seu parceiro, sorrindo maliciosamente; ela, então, entreabriu um pouco mais suas pernas flexionando o joelho de uma delas, proporcionando uma visão ainda melhor de sua vagina; Glauco, mais uma vez, engoliu em seco ao ver aquela boceta lisinha e carnuda desnudada para seu prazer. Joana seguiu com seu plano; ela estendeu a perna direita na direção dele, até que seu pé ficasse na altura do rosto do sujeito.
-Ai, Glauco, por favor, tira minha sandália – ela pediu com jeito suave – Ela está me matando!
Glauco, instintivamente, obedeceu; segurou o pé de Joana com uma das mão, enquanto a outra desafivelava a presilha superior; assim que ela se viu livre do calçado, Joana desceu o pé até que ele pousasse sobre a virilha de Glauco, esfregando suavemente, sentindo o volume que não esmorecia. O sujeito viu-se tomado pelo gesto da mulher, tomado por um enorme descontrole; ele deslizou a mão sobre a perna esticada de Joana, até atingir a parte interna de sua coxa, avançando em direção à sua vagina. O toque de seus dedos foram suficientes para que Joana jogasse a cabeça para trás e gemesse baixinho, enquanto seu pé esfregava o volume de seu parceiro. Glauco sentiu a umidade quente da vagina de Joana, ficando ainda mais excitado; ela estava melada de tanto tesão!
Com um movimento inesperado, Joana saltou sobre Glauco, com suas mãos ávidas procurando por sua virilha; com uma rapidez impressionante, ela abriu a calça de seu parceiro, puxando a cueca para baixo, e fazendo surgir o membro rígido de Glauco; os olhos dela encheram-se de brilho ao ver aquele pedaço de carne que parecia ter vontade própria, pulsando com a glande inchada. E sem perda de tempo, Joana inclinou-se na direção do objeto de seu desejo; olhando fixamente para seu parceiro, ela segurou a rola pela base bem próximo das bolas, apertando-a controladamente; Glauco gemeu de tesão!
Com um sorriso safado entre os lábios, Joana aproximou sua boca do membro e começou a lamber a glande com movimentos circulares; Glauco, mais uma vez, gemeu, sentindo-se indefeso ante a determinação de sua parceira; lentamente, ela intensificou as lambidas, até que, finalmente, seus lábios envolveram a glande, chupando-a como um picolé saboroso.
Glauco estava beirando a loucura com o tesão vibrando por todo o seu corpo, como uma corrente elétrica percorrendo a superfície de sua pele e deixando-o em estado de absoluto desvario. Joana, que não tirava os olhos dele, prosseguiu chupando e lambendo a rola que parecia crescer com os pequenos apertões que ela aplicava vez por outra.
Ainda com sua agilidade característica, Joana girou o corpo, sentando-se sobre seu parceiro sem largar a rola, que permanecia sobre o controle de sua mão hábil; enquanto esfregava seu corpo sobre o dele, Joana masturbava Glauco, que, por sua vez, passou a apalpar os peitos dela, apertando-os por cima da blusa.
-Isso, gostoso! – ela sussurrou com voz embargada – sinta meus peitos …, veja como eles são suculentos!
Glauco, seguindo seus instintos de macho, levantou a blusa de Joana e fez o mesmo com o sutiã que já estava solto; tomou as mamas volumosas nas mãos, sentindo seu volume e textura; ficou impressionado com sua firmeza e procurou pelos mamilos, encontrando-os durinhos clamando por uma boca sedenta; Glauco tomou-os entre os dedos, apertando-os com pequenos beliscões, fazendo Joana elevar o volume de seus gemidos.
O clima esquentou ainda mais, quando a mulher, em mais um gesto instigante, passou uma das pernas para o outro lado do corpo de seu parceiro, trazendo a rola consigo e esfregando-a em sua boceta quente e lambuzada, provocando seu parceiro e incitando-o a concretizar o desejo oculto de ambos. Glauco, manipulando os peitões de Joana, viu-se enredado pelo deleite em penetrar sua parceira. Tornara-se algo incontrolável, que nem ele, nem ninguém eram capazes de suportar ou de impedir.
Joana, vendo a situação sob seu absoluto controle, tentou levantar-se ainda sobre o corpo do parceiro, o que permitiria uma penetração rápida e contundente. Todavia, sofrendo um momento de lucidez racional, Glauco, esquivou-se do intento de Joana, soltando seus peitos e empurrando-a de volta para o sofá.
Eles, então, se entreolharam como se fossem dois desconhecidos, surpresos com as reações mútuas e conflitantes. Em outro rompante desvairado, Joana levantou-se do sofá, empertigou-se e tentou compor suas roupas; e fazia isso ante o olhar de um homem perdido entre o tesão e a razão.
-Você é um broxa – gritou Joana, enquanto tomava sua bolsa nas mãos e se dirigia para a porta – Pensei que você fosse mais macho! Seu puto! Não quer me comer, não é …, pois bem, vou achar alguém que me foda bem gostoso! Vou filmar, e depois de mostrar para meu marido, vou mostrar para você …, seu covarde!
Sem esperar por alguma manifestação de Glauco, Joana abriu a porta e saiu pelo corredor, esbravejando ante os olhares incrédulos dos funcionários da repartição, e deixando para trás um homem com a calça arriada e o pau duro a mostra; tomando tento da situação, ele correu em direção à porta, fechando-a rapidamente. Tentou compor-se da melhor maneira possível e voltou para atrás de sua mesa de trabalho, sentando-se e pensando em tudo que acontecera.
Se de um lado a amizade falava alto em sua mente, de outro, seu pau duro dentro da calça exigia que ele fosse atrás de Joana, tomando-a para si e fodendo-a de todas as formas possíveis e imagináveis; todavia, a razão, como sempre, falou mais alto e ele preferiu esquecer, ou tentar esquecer, aquele acontecimento insólito com a esposa de seu melhor amigo.