CRIATURA - Parte VIII
Nem bem gozou, ele quis que eu o levasse para a minha casa. Tentei demovê-lo da ideia, mas não houve jeito. Aí, convenci-o a irmos para um motel qualquer, pois sua mãe poderia nos procurar lá em casa. Para isso, era só ela pegar o endereço com a agência de empregos. Ele concordou comigo. Ainda bem, pois eu temia que ele soubesse que eu havia trepado com o negrão, que morava por perto da minha residência.
No entanto, quando pegamos um táxi na frente da casa dele, ele desmoronou. A vitamina de frutas com verduras, "batizada" com sonífero, fez efeito. Pedi para o motorista nos levar a um motel decente, já que eu tinha em meu poder bastante dinheiro, e logo estávamos num flat granfino. Infelizmente, escolhi logo um lugar nas redondezas de onde o advogado morava. Mas, naquele momento, eu não sabia disso. O taxista me ajudou a carregar o jovem para o apartamento, e estranhou ele ser tão leve. Não lhe dei nenhuma explicação. Paguei-lhe a corrida e ele foi embora. Eu havia pego umas bolsas com roupas nossas, mas deixei-o nu. Escondi suas roupas. É que eu pretendia sair de novo e deixa-lo sozinho. Sem roupas, ele não poderia fugir dali - eu pensava. Burrice minha.
Fui de novo até a delegacia, procurar o detetive. Contei-lhe que havia fugido com o rapaz porque ele tinha cismado de que sua mãe voltaria do túmulo. Eu disse isso em tom de joça. Mas o detetive olhou para mim muito sério. Chamou-me a uma sala e pediu que um policial nos mostrasse as imagens capturadas pelas câmeras que haviam instalado perto da casa do rapaz. O detetive perguntou-me:
- Conhece?
Eu nunca tinha visto a coroa loira que aparecia na fita, mas não foi difícil imaginar que se tratava da mulher que acreditávamos ser a mãe do garoto. A que desaparecia de tempos em tempos. Confirmei isso com o detetive. Naquele momento, ela se aproximava da residência de onde saímos, eu e o jovem. O detetive apontou-a e afirmou:
- Tá vendo? Então, o garoto sabe o que diz. Mas não acredito que seja telepata, muito menos adivinho, como você afirma. Acho que ele já sabia da vinda dela. Estava esperando-a, com certeza.
Virou-se para um policial e pediu:
- Me consiga uma viatura. Quero pegar essa desgraçada hoje! E você - disse virando-se para mim - fica aqui.
Fiquei. Mas, cerca de uma hora depois, o policial voltou de mãos abanando: a loira tinha fugido antes dele chegar lá. O detetive me liberou assim que eu dei o endereço do motel onde estávamos. Ele quis me levar lá, mas eu disse que tinha um compromisso antes. O cara insistiu em me acompanhar até em casa. Não arredaria o pé de perto de mim, até que eu voltasse para o flat. Então, desisti de tentar me encontrar com o negrão. Deixei que o detetive me levasse de volta aonde eu estava hospedada com o rapaz. Naquele momento, eu não mais o chamava de Criatura. O detetive entrou no apartamento e verificou se estava tudo bem. Não desconfiou que o jovem estivesse dopado por mim. Achou que ele apenas dormia. Fez de tudo para não acordá-lo. Saiu e disse que ficaria nos vigiando de dentro do carro, ali por perto do flat. Pediu que eu deixasse a porta apenas encostada. Fiz isso e entrei no banheiro para me banhar. Assustei-me, quando vi o detetive me olhando da porta do banheiro.
- O que faz aqui? Você disse que tinha esposa e que a amava. Saia daqui. Quero tomar banho e não quero ninguém me olhando.
- Deixe-o. Preciso dele para trepar contigo. - Ouvi o detetive dizer.
Eu logo entendi o que estava se passando: o rapaz estava acordado e já dominava o corpo do policial. Voltei a ficar assustada com ele. Olhei para a cama e ele estava lá, ressonando e de olhos fechados. Porra, o cara deveria ser sonâmbulo! Iria trepar comigo, mesmo dormindo.
O detetive foi tirando a roupa, enquanto se aproximava do banheiro. Tinha um pau enorme, e eu fiquei excitada. Ele abraçou-se comigo e começou a me beijar o corpo todo. Eu me tremia de tesão. Ele já não falava, só agia. Pegou-me com mãos firmes e me sentou na tampa da privada. Fez-me mamar seu enorme pau e eu achei foi bom! Lhe massageei os bagos, enquanto chupava a chapeleta. Ele gemia demoradamente. O jovem continuava imóvel, deitado na cama. Mas estava de pau ereto. Então, eu tive uma ideia: ao invés de continuar masturbando o detetive, levantei-me da privada e fui masturba-lo. Talvez ele não esperasse por aquilo. Gozou tão logo iniciei-lhe uma bronha.
FIM DA OITAVA PARTE