Eu levantei com uma dor de cabeça, o quarto fedendo e a cabeça explodindo, tomei um analgésico e comecei a limpar minha sujeira, eu queria morrer de ter que limpar toda aquela bagunça. A boca do estômago doía por conta das várias tentativas de refluxo dos vômitos, minha ressaca estava tão forte, que nem água gelada descia rs.
Passei o dia todo em casa, deitado no sofá vendo filmes (Rei Leão, Irmão Urso, Frozen, Tarzan e muitos outros, até entardecer, no meio de cada filme eu dava umas cochiladas e fui melhorando até chegar a noite e eu me ver sozinho, tendo que cozinhar para uma única pessoa.
Jantei, lavei a louça, organizei a cozinha e novamente deitei no sofá. Peguei meu celular e tentei visualizar as mensagens que troquei com o Heitor, só quê, fiquei envergonhado e deletei uma por uma sem ler rs.
Depois de deletar as mensagens que enviei ao Heitor irmão do William, resolvi ir deitar e esperar o sono chegar.
No outro dia eu acordei com um barulho na cozinha.
Me assustei porque minha mãe está viajando, a Laura não tem a chave, mas logo me acalmei pois deveria ser o Rick que tinha chegado cedo em casa pra ver se estava tudo em ordem.
Ele era paranóico com essas coisas:
- Precisa ir no mercado?
- Precisa ir no açougue?
- Ta precisando de alguma coisa?
- A maleta de primeiro socorros está em ordem?
- Você tomou café? Almoçou? Jantou?
Só faltava perguntar se eu tinha lavado direito atrás das orelhas, ele é mãezona. Minha tia Lu está orgulhosa desse moleque onde quer que ela esteja, e eu só posso agradecer a Deus e a ela por ele.
O barulho na cozinha havia parado, mas o cheirinho de café que eu senti, me fez lembrar que o Rick não tomava café, por tanto, não era ele ou o Jorge que estaria lá embaixo.
Me levantei da cama ainda sem lavar o rosto, cabelo duro e a cueca samba canção toda torta e desci até a cozinha para ver quem estaria lá.
Assustei!
- O que você está fazendo na minha casa William?
Ele estava sentado a mesa com um pedaço de pão na mão, com uma xícara de café na outra e parou enquanto me encarava.
- Eu vim buscar o restante das minhas coisas, sua mãe pediu que eu viesse o mais rápido possível.
De fato ainda tinha algumas coisas dele lá, mas eu acabei esquecendo de levar comigo.
Eu fiquei meio desconcertado ao perceber que ele ficava me encarando dos pés a cabeça.
- O que foi William?
- Nada não, só não havia reparado no quanto você fica gostoso de cueca larga.
- Me poupe William, agora pela manhã não da certo!
- Qual é baixinho, foi apenas um elogio!
Eu saí da cozinha, fui na lavanderia e peguei o restante das coisas dele, voltei e coloquei-as todas no chão da sala.
- Está tudo alí, confere antes para que não precise voltar pra buscar algo faltante, e me faz um favor? Antes de ir, deixe as chaves ok!
Ele engoliu o pedaço de pão com tanta vontade de me bater que eu podia ver a casquinha do pão rasgando a garganta dele enquanto descia.
- Tudo bem Binho, eu deixo sim! Mas, toma café comigo? Por favor, eu preciso te falar algo.
Eu explodi com ele...
- O que que você quer William? Hum? Você decide ir embora, você decide me abandonar e pensa que pode voltar, fazer um café, se sentar a mesa e me convidar pra tomar café com você, como se nada tivesse acontecido? É isso? Você enlouqueceu?
Ele baixou a cabeça e depois de uma longa pausa ele pediu novamente que eu me sentasse.
- Incrível William, eu passei tanto tempo ao seu lado e tantos anos, não foram o suficiente pra eu te conhecer de verdade, o que é? Vai querer tomar café? Almoçar? Tomar banho comigo e depois vai querer me comer, é isso? Você vai embora, mas, quando sentir saudades aí você trás seu pau até a minha casa e me fode com ele? Eu espero até você cansar da vidinha nova para voltar, pedir perdão e tudo volta ao normal?
Foi quando ele enfiou a mão no bolso, puxou e abriu a carteira, tirou uma foto pequena de dentro e empurrou deslizando pela mesa em minha direção.
Era a foto de um bebê, um lindo bebezinho de uns três ou quatro meses, carequinha, olhos castanhos bem clarinho quase verdes, no colo de uma moça.
Eu fiquei sem entender o porquê da foto!
- O que é isso William? Quem é essa moça e essa criança? Alguma de suas irmãs?
Ele começou a chorar e respondeu soluçando enquanto enxugava as lágrimas.
- Esse menino é meu filho! Ela trabalhava comigo e um dia saímos depois do expediente e fomos tomar algo num barzinho e quando me dei conta, já estava em cima dela dentro do carro. Prometi a mim mesmo que não faria isso nunca mais, ela se desligou da empresa e não me disse que estava grávida, mas quando essa criança nasceu ela me ligou e disse que se eu quisesse, poderia fazer um DNA, eu não sabia como te contar e o que fazer. Esse é o meu filho Binho, me desculpa!
Eu queria matar ele, queria ter uma arma e dar um tiro na cabeça dele, mas não era assim que eu resolveria tudo, apenas andei até ele, entreguei a foto, consegui pegar no ombro dele sem tentar estragula-lo e com uma voz singela e calma pedi.
- William, vai embora daqui, pega suas coisas, sua foto e tudo que você achar que é seu e vai embora, não olhe pra trás, não me ligue, não peça desculpas e muito menos tente voltar, você é o homem que eu mais amei nessa vida, eu daria a minha vida pra ver o seu sorriso, e você fez isso, me traiu novamente e ainda por cima não se preveniu de doenças ou sei lá. Seja feliz William, eu vou tentar buscar a minha felicidade também.
Ele andou até a sala, pegou as coisas dele e antes de sair, retirou as chaves e as colocou na mesinha de centro.
- Tchau Fabiano!
Quando ele saiu, eu senti um vazio dentro de mim, como se ele estivesse levando a minha melhor parte junto com ele, eu estava oco por dentro, triste e com raiva por ele mentir, por ser imprudente e por esconder por todo aquele tempo sobre a gravidez da garota.
Talvez fosse por isso que a Laura tinha sumido, talvez ela soubesse e estivesse envergonhada pelo filho ter puxado o lado podre do pai, mas não era necessário ficar martelando minha cabeça com esse assunto, eu já tinha terminado e o passado fica pra trás.
Eu sentei a mesa, o resto do café dele ainda estava sobre a mesa, tentei respirar fundo e o nó na garganta se formou e eu desabei alí sozinho em casa, sem ninguém pra me amparar.
Peguei o telefone e liguei pro meu primo Gustavo, já tinha um tempo que não nos falávamos, mas eu tinha certeza que ele largaria tudo pra vir passar uns dias comigo.
Logo que desliguei o telefone o Iago chegou em casa com o Raul, eu fiquei aliviado e pude desabafar com os dois.
O Raul só xingava e dizia que havia me dito desde a primeira vez que me viu trocando idéia com o William.
- Você não me ouviu, eu sabia que ele não prestava, eu via no olhar dele, quantas vezes te alertei, mas não, você quis continuar, olha no que deu!
- Raul! Cala a sua boca, você não está ajudando, vai procurar alguma coisa pra fazer.
Não acreditei que o Iago estava chamando a atenção do Raul e ele ficou quietinho, sem responder e sem fazer careta, era um enorme progresso rs.
O Iago sempre foi maduro, centrado e respeitoso com todos, é isso que eu admiro nele, ele é correto e me dá ótimos conselhos.
Eles ficaram arrumando a casa enquanto eu subi tomar um banho.
Sentei na cama e me deitei, fiquei pensando em tudo, eu queria conhecer a menina e o bebê, peguei no sono novamente e só acordei quando o Rick me chamou.
Havia muito barulho lá embaixo!
- Os meninos convidaram a galera pra vir aqui, você combinou uma festa e não me avisou?
Eu nem deixei ele falar muito, o abracei e contei tudo, enquanto via as expressões do rosto dele mudarem a medida que a conversa transcorria.
- Você ta bem Binho?
- Estou Rick, só preciso de um banho pra despertar.
Quando desci tinham uma galera em casa, uma bagunça e eu não estava com muito pique, fiquei um pouco desapontado com o Raul, mas agora já estavam todos lá e eu precisava dar uma clareada nas idéias, o fato é que eu não podia exagerar nas bebidinhas, se não eu faria besteiras.
No finalzinho da tarde o Guh chegou e trouxe uma mala com roupas pra uma temporada grande rs.
Correu me abraçar e me carregou pela casa toda, parecia que estava ainda mais forte que das outras vezes que veio pra cá. Ele também cumprimentou um por um na casa e se apresentou para outros que ainda não o conheciam, fiquei um pouco aliviado de saber que eu não ia ficar sozinho. O Rick ficou bravo comigo por eu não chama-lo para dormir em casa, mas venhamos e convenhamos, quem casa quer casa né?
O Guh já tem um sistema meio agressivo de resolver as coisas, ele não é de conversar, já é de agir, queria bater no William e no Andrémonio, mas não ia valer a pena.
Quando Renato chegou, já era quase hora do pessoal ir embora, alguns já estavam se despedindo e outros em seus carros de partida para suas casas. Ele já estava meio bêbado e por isso não quis que ele pegasse estrada daquele jeito. O convidei a dormir em casa.
O Iago carregou o Raul e o levou até o carro, ele ria alto e me xingava de burro e trouxa "aqui no bolso tem um papel seu Binho, venhar ver o papel de trouxa que você fez", ele ria sozinho da piada idiota que inventára, mas eu o amo como a um irmão e é o jeito dele esse!
A casa vazia o quintal quase limpo e a pia sem nenhum louça, subi, arrumei a cama do Igor pro Renato, a cama de hóspedes pro Guh e fui arrumar a minha cama. Logo o Renato estava no meu quarto me olhando.
- Me empresta uma roupa pra eu tomar uma ducha?
Eu peguei uma camiseta branca e um short largo pra ele, ele não quis a cueca.
- Toalha fica na gaveta do banheiro, depois você deixa no cesto ok?
Ele pegou as coisas e saiu.
Eu fui até o quarto do Guh para ver se ele queria alguma coisa e acabei pegando ele pelado mais uma vez, ele riu do meu desconcerto e tapou o menino. Demos boa noite, ele me deu um beijo e eu voltei pra minha cama.
Deitei e fiquei novamente pensando em todas as coisas que brotavam em minha cabeça.
- Posso dormir aqui com você?
Meus pensamentos foram interrompidos pela voz de trovão do Renato.
- Melhor não Re, você vai querer algo que eu não posso dar e vou acabar brigando com você.
- Só quero me deitar com você, prometo não ultrapassar nenhum limite, te dou minha palavra.
Eu aceitei que ele se deitasse comigo e outra, ele era solteiro e eu também, me dediquei a um homem que me traiu e eu não podia continuar me cobrando ou me culpando.
Ele ficou o tempo todo me ouvindo, eu via os olhos dele se fecharem e logo se abriam novamente, o sono estava pesado, mas ele queria me dar atenção. Quando começou a roncar, aí eu sabia que já tinha ido kkk
Me virei de frente a ele e parei de pensar, fiquei olhando o rosto dele, a sobrancelha, o nariz e a boca já começando a escorrer baba kkkk, ele era um brutão mesmo, mas estava alí me apoiando.
Passei a mão no peito e senti os pêlos ásperos, logo os gominhos da barriga até chegar no bichão lá embaixo, só que estava molinho o bichinho e não cresceu não, eu sorri da ocasião e consegui dormir.
Ele é um cara bonito, mas o Renato é pra se ter aventuras, não é um cara para se amarrar, ele é arisco e gosta de ser livre.
Dormimos, mas ainda na madrugada meu celular vibrou por 4 vezes, eram mensagens.
- Heitor: Está tudo bem com você? O William acabou de chegar aqui em casa, ta morto de bêbado e ainda por cima bateu o carro.
- Heitor: Não quero que fique preocupado com ele, ele só arranhou o braço, nada de mais.
- Heitor: Você está bem? Ele me disse que te contou sobre o filho, o meu pai está vibrando com a notícia, diz ele que o William puxou ele.
- Heitor: Azar do William né? Puxar meu pai seria a última coisa que eu desejaria a qualquer um de meus irmãos rsrs. Boa noite bb, durma com Deus.
Eu não respondi nenhuma das mensagens, apesar de ter vontade. Porque o Heitor me mandou? Qual o intuito? E porquê ele estava sendo tão cordial e preocupado comigo? Será que era outro William? Eu heim, era melhor deixar do jeito que estava. Peguei no sono e acordei no outro dia com o bração pesado do Renato me abraçando de conchinha.
O pau estava rijo, durinho durinho, parecia uma barra de ferro, eu sentia ele pulsar encostado na minha bunda.
Eu não me mexi, comecei a tremer pensando o que aconteceria dali para a frente, as vezes ele era meio grosseiro, mas sempre foi muito carinhoso e realmente me tratava muito bem.
Acabei dormindo novamente quando acordei estava nu, deitado de bruços na cama, fiquei assustado e com um tesão lascado, embora eu estivesse chateado, já tinha uns meses que eu não fodia com alguém, fiquei um pouco envergonhado de estar daquele jeito na frente do Renato, e pedi que ele parasse de chupar meus mamilos.
Ele me olhou e continuou passando a língua em volta dos biquinhos do meu peito, meu pau já estava explodindo de tão duro.
Ele começou a dar leves mordidinhas e rapidamente os biquinhos estavam tão duros que pareciam de borracha.
Eu pedia que parasse ao mesmo tempo em que gemia.
Eu não aguentava mais de tesão e queria chupar a pica enorme dele, mas ele não deixava ,de repente o Guh abre a porta do quarto e se joga em cima da gente.
Numa brincadeira boba, ele atrapalhou a minha foda com o Renato.
- Tão fazendo coisa errada né, seus putos! Quero participar, vou comer o rabão do Renatão....rsrsrs..... brincadeira dois, viu, vamos comprar coisas pro café da manhã que eu to com fome.
O Renato levantou da cama mesmo com o pau tinindo e saiu pro outro quarto.
- E aí primo, vamos na padaria ou vai tocar uma antes? Levanta dessa cama Binho, o dia está lindo lá fora, vamos aproveitar!
Eu levantei, tomei um banho enquanto o Guh me esperava na cama, fomos os três até a padaria.
