Pessoas queridas, boa noite, hoje eu postarei o final 1 dessa história. Como prometido, serão 2 finais. Não postarei os dois agora, pois quero dar um tempinho para vocês lerem certo? Mas não se preocupem que o outro já está pronto e ainda postarei essa semana se der. No final do capitulo, vai ter um recadinho. Bora pro conto?
Continuando...
Após ler essa carta, sinceramente nunca fiquei tão feliz e confusa ao mesmo tempo, o que esperar da Charlote, uma mulher mais que incrível. Mas nesse momento, faltando 3 dias pra Cris ir embora eu pensei muito e vi que de todas as coisas, talvez do jeito dela, ela me preenchesse. A Charlote foi uma mulher incrível e que me ensinou muito, mas acho que não somos tão compatíveis assim, somos muito difíceis. Sei que não foi certo o modo como a nossa história acabou, mas só pelo fato de não me odiar e de me entender como estou agora, foi crucial, sempre terei um amor por essa mulher, mas agora finalmente, aprendemos a seguir nossas vidas.
“Para minha doce Charlô, sempre haverá um lugar especial. ”
Na última noite que a Cris ficaria em Londres, antes de ir pra sua despedida, eu fui falar com Olívia, afinal, ela era uma amiga e quase irmã (não dá pra chamar de filha uma criatura dessa idade kkkkkkk).
- Olívia eu vim te falar uma coisa.
- Oi Pri, boa noite, aconteceu algo?
- Sabe que você é minha responsabilidade, mesmo já sendo grandinha né?
- Olha, infelizmente eu sei kkkk. Nada legal minha mãe pedir pra você ser minha babá, qual é, olha meu tamanho.
- Digamos que maturidade falta um pouquinho kkkkk.
- Idiota. – Falou dando um tapinha no meu ombro. – Mas agora fale o que realmente quer dizer com esse assunto, afinal, não veio pra pedir pra me adotar, não é? Kkkkk.
- Não kkkkk. Eu vim te perguntar se você iria se importar se eu não fosse mais sua babá?
- Depende... Não estão te pagando salário correto não?
- Haha, já pagaram até demais.
- Kkkk. Ok então, mas agora explica direito essa história. É a Cris não é?
- Sim...
- E o que tá fazendo ainda aqui? Pedindo permissão?
- Na verdade... – Ela me interrompe.
- Faz um favor. Vai logo atrás dessa menina!
- Sério?
- Não, tô falando de brincadeira. Mas claro que é!
- Você entendeu bem até demais, tá chateada não?
- Minha mãe já disse tudo certo? Seja feliz Pri, te amo, irmã mais velha chata que mesmo assim aturo.
- Obrigada Olivia, por entender e não me odiar. – Falei dando um abraço.
Sai em direção ao bar do hotel, a qual Cris estava hospedada, ela logo me vê.
- O que faz aqui? – Diz ela.
- Vim ficar contigo.
- Sabe que vou embora amanhã né?
- Sei sim e é por isso que eu vou contigo, a não ser que você me espere um pouco pra eu resolver todas as minhas coisas aqui e ir de vez.
- Você tá ficando louca?
- Louca seria se eu deixasse você de novo. – Falei puxando pra um beijo.
- Pri, realmente, você não tá bem, vai abandonar tudo?
- Cris, bota na sua cabeça o seguinte, eu vim atrás de você por uma razão, declarar meu amor e dessa vez é pra valer. Por mais que eu não tenha subido um morro como aquela vez, eu vim.
- Você vai largar tudo que construiu aqui?
- Se pra ficar com você for isso, então valerá a pena.
- Mas e seu trabalho, vai voltar ao Brasil sem nada?
- Como sem nada? Eu terei você, eu tenho uma reputação e posso arranjar emprego fácil, dane-se as outras consequências.
- Pri... Eu... – Ela começa a chorar. – Não acredito que ficará comigo, eu ainda sou tão criança as vezes.
- E por isso mesmo que eu te amo, pois sem você bonequinha, eu não existo. Till now I always got by on my own. I never really cared until I met you. – Comecei a cantar aquela nossa música da banda Heart, Alone.
- Pri eu tô ficando com vergonha, para.
- Só se disser que sim.
- Sim!
- Sim o que?
- Sim eu te amo sua insuportável.
Do nada todo mundo começa a bater palma e a Cris fica irritadinha comigo.
- Tá vendo, ai que vergonha. – Ela ficou corada.
- Vergonha por que? Por me amar ou por essa linda declaração?
- Chata!
Eu nem esperei ela falar mais alguma coisa, fomos nos beijando até o quarto e tivemos um lindo sexo. Ela beijava meu pescoço e me arrepiava toda, eu puxava seus cabelos enquanto a beijava e ia descendo beijando, seus seios, sua barriga e sua ppk. Deixei meus dedos apenas acariciando enquanto eu a beijava, ela só faltou implorar pra que eu penetrasse, mas eu fiquei provocando e ela disse:
- Se você não me comer logo, eu vou dar em você.
- Adoro você bravinha.
Fiquei naquele vai e vem bem conhecido das outras vezes, aquele calor, aquele tesão, ia nos consumindo até ela gozar na minha cara e eu gozar em seguida. Cai do seu lado, ambas exaustas. Dessa vez eu a deixei acariciar minha ppk, não penetrar, mas isso já é um começo.
Na manhã seguinte, ela iria viajar do mesmo jeito, mas já havíamos conversado que em breve eu iria.
Resolvi tudo que tinha pra resolver e ir embora, me despedi da Olívia.
- Tchau doidinha, vou sentir saudades. Vá me visitar depois viu.
- É claro que vou.
- Têm notícias da Charlô?
- Ela ligou esses dias, falou que tá bem e que teve a impressão de ter visto alguém conhecido lá.
- Será o Henry de novo?
- Que nada, minha vó já cuidou daquele maluco. Tudo que ela disse é que era uma mulher.
- Que estranho, mas vai saber né?
- Adeus Pri. – Falou Olívia me abraçando.
- Um tchau está bom, ainda não morri kkkkk. – Retribui o abraço. – Ah tenho um presente pra você. – Entreguei as chaves da moto.
- Não acredito nisso Pri, você tá ficando doida né? Me dando sua moto.
- Eu já vivi minhas aventuras o suficiente, agora ela é pra você viver as suas, toma ai. Cuidado e bom proveito.
Me despedi e sai. Ao chegar no Brasil, o Digo logo foi me buscar, a Cris ainda não sabia que eu iria. Fui fazer surpresa.
Ao chegar na casa dela, ela estava no quarto, falei com todos bem baixinho, pois queria fazer surpresa. Pena que o Bob deu logo um jeito de chamar atenção, ele pulou em mim pra me lamber, claro que fiquei feliz em ver aquele ser humaninho que pega meus sapatos kkkkk. Me soltei e fui até o quarto, a Cris estava deitada cochilando, eu cheguei por trás e fiquei mordendo sua orelha, até ela abrir os olhos.
- Será que tô sonhando?
- Me beija e descobre.
Ela beijou, que beijo doce como sempre. Ficamos ali naquele clima fofo, deitadinhas, até depois marcarmos de sair.
Após alguns meses, nossa relação ia bem demais. No dia que os pais dela viajaram e a irmã estava saindo com alguém que ninguém sabia, a casa ficou inteira pra nós e eu tinha uma surpresa.
- Gatinha? Tá ocupada? – Falei com aquela cara de quem queria nada.
- Tô comendo lasanha amor.
- Né possível. Cris meu amor, não tem nem uma 1 hora que a gente comeu pizza, quer dizer, eu comi duas fatias e você todas as outras, pra onde vai essa comida em? Nem engorda caramba.
- Amor, ela estava me tentando e eu não resisti.
- Quando acabar, vai no jardim, tenho uma surpresa.
Esperei ela acabar, acho que pela demora, comeu a lasanha quase toda. Quando ela chegou, tapou meus olhos.
- Adivinhe quem é?
- Não sei, vejamos... O amor da minha vida?
- Acertou. – Me deu um selinho.
Ela sentou e ficamos olhando as estrelas como antes, até eu colocar uma caixinha na barriga nela.
- Amor o que é isso? – Perguntava ela.
- Abre... – Ela abriu e me olhou lacrimejando. – Quer namorar seriamente e selar o compromisso? Sei que pode até não ser um casamento agora, mas já é o primeiro passo, pra quem sabe daqui a um tempo casarmos mesmo, temos tanta coisa pra viver...
Ela nem esperou e foi logo me beijando.
- É um sim então? – Perguntei eu.
- Claro que é. – Falou me beijando.
Ficamos ali nos beijando, em meio as estrelas, até começar a rolar umas mãos bobas aqui e ali.
- Pri e se alguém chegar?
- Seus pais estão viajando, sua irmã tá com namoradinho secreto e os cachorros estão do outro lado da selva amarrados kkkkk.
- Você tá bem informadinha pro meu gosto.
- Mas é claro.
Ficamos nos beijando ali, o clima foi esquentando, quando vimos, já estávamos sem roupa em cima da toalha de piquenique transando, até que a Cris começa a acariciar minha ppk e depois fica relutante.
- Desculpa Pri...
- Hey, que relação seria essa se eu não confiasse em você?
- Mas você nunca deixa eu te tocar.
- Pois isso vai mudar, que amor seria esse se não fosse reciproco?
- Eu te amo Pri...
- Também bonequinha.
Pra quem se dizia ter transado com garotas, ela me parecia inexperiente aquele momento.
- Hey bonequinha, não tenha medo, digamos que essa é a nossa primeira vez juntas, no sentido completo. – Falei eu deixando-a mais tranquila.
Ela começou a me chupar levemente e depois ficou forte, ela tinha uma boca muito boa, se soubesse já tinha deixado de palhaçada antes haha. Depois ela começou a me penetrar lentamente e baixou a gota nela, ficou num vai e vem bem rápido, ao ponto de sentir aquelas mãos, tão macias, mas tão gostosas. Ela me fez ter um orgasmo múltiplo de primeira, eu cansei em seguida, eu não sabia que a bonequinha era tão forte e boa de mão kkk.
- Bonequinha, você acabou comigo. – Dizia eu sem fôlego.
- Eu te disse, de bonequinha só tenho a cara, o resto é pura perdição.
Eu só tive que rir nesse momento, céu estrelado, uma doidinha que sabe fazer sexo deliciosamente e acima de tudo eu amava. Subimos e dormimos agarradinhas.
“ Acho que agora, finalmente estou feliz, principalmente, porque demorei a ver o quão especial a Cris era, aprendi que o medo não leva a nada, mas foi até bom, soube enfrentar, pra agora estar com ela.”
Enquanto isso na Austrália...
Charlote estava no bar do Hotel que estava hospedada, tomando um drink de frutas e uma garota senta ao seu lado e pede uma bebida.
- Uma caipirinha por favor. – Diz a tal moça.
- Priscila? – Pergunta Ms. Charlote.
- Não kk, Fernanda mesmo. Engraçado, que até aqui me confundem com a Priscila kkk.
- Depende se for a mesma Priscila...
- Se for uma psicóloga meia doidinha que estava em Londres e voltou pro Brasil, pode apostar que é. – Falou Fernanda pegando a bebida e começando a olhar pra Ms. Charlote.
- Por acaso ela tem um amigo/irmão chamado Rodrigo, ou carinhosamente, Digo?
- Você conhece a Priscila? – Fernanda ficou surpresa.
- Conheço os dois na verdade. A Priscila foi uma grande aluna minha e o Rodrigo conheci quando ela voltou pra Londres.
- Por acaso você seria a Ms. Charlote?
- A Priscila já falou de mim?
- Algumas vezes, porém, não estávamos nos falando muito, pois ela estava muito ocupada e eu em outro estado cursando arquitetura. Mas ela foi sempre uma grande amiga, mesmo à distância.
- Como ela nunca falou de você?
- Deve ser por que quase ninguém acredita que temos apenas a semelhança física em comum e não somos irmãs de sangue, mas se fossemos, não mudaria em nada, amizade continua e mais forte.
- Entendi...
- Posso te perguntar uma coisa?
- Claro...
- O que faz aqui sozinha?
- Sempre gostei de pensar melhor sozinha, assim evito machucar os mais próximos.
- Sei bem como é, mas as vezes, não devemos nos isolar e sim aceitar a ajuda de quem se preocupa.
- Depende, se algum deles puder fazer esquecer uma perda de amor.
- Também perdi alguém, não sei se do mesmo jeito que você, mas desde que ele morreu, minha vida parecia meio sem sentido, ai, depois de 3 meses, recebo um vídeo dele dizendo pra eu ser feliz apesar de tudo, que por mais que ele tenha partido, o que mais ele desejava era minha felicidade. E o seu caso, como foi?
- Digamos que ela não esqueceu o amor verdadeiro dela e partiu, não a julgo por isso, a coisa que eu mais desejei foi a felicidade dela, e agora que ela tá feliz, eu me sinto bem.
- Ela?
- Sim ela, algum problema?
- Jamais. Mas pelo visto você não esqueceu porque ainda esteja recente. Deixa o tempo cuidar disso.
- O tempo já cuidou da sua perda?
- Sim.
- Está solteira?
- Sim, porém, agora mais calma e mais feliz.
- Que bom que está bem. – Charlote se levantou. – Agora já vou indo, obrigada pela conversa.
- Hey, Charlote?
- O que foi?
- Quer dar um passeio amanhã?
- Pode ser... Talvez assim um certo Coração de Gelo derreta...
FIM PARTE 1
Então meninas, espero que tenham gostado, esse foi o final 1. Agora eu deixarei o link do meu blogue, pois lá deixei um recado, desde já, afirmo que não responderei as perguntas relacionadas ao que está escrito lá. Peço por favor que olhem, pois depois de postar o final 2, ficarei um bom tempo por la. Bjs. Link abaixo
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