"O Cretino Irresistivél" Parte 8

Um conto erótico de Dany Bennitiz
Categoria: Homossexual
Contém 2959 palavras
Data: 09/04/2017 21:15:27
Última revisão: 09/04/2017 21:26:55

BENNETT

Diversas expressões passaram pelo rosto do Daniel: constrangimento, irritação e... curiosidade? Eu podia escutar vagamente uma voz masculina do outro lado da linha, e comecei a sentir o homem das cavernas dentro de mim acordar. Quem diabos estava ligando para ele?

De repente, os olhos dele se estreitaram, e uma pequena voz na minha cabeça me disse que eu deveria ficar nervoso.

– Bom, obrigada por me contar sobre isso. Sim. Sim, pode deixar. Certo. Sim, eu te ligo quando decidir. Obrigada por ligar, Joel.

Joel? O maldito Cignoli?

Ele desligou e apertou o aparelho vagarosamente na mão. Olhando para baixo, ele balançou a cabeça e soltou uma leve risada antes de um pequeno sorriso diabólico surgir no canto de sua boca.

– Você tem alguma coisa para me contar, Bennett? – ele perguntou amigavelmente, e, por alguma razão, isso me deixou ainda mais ansioso. Quebrei a cabeça, mas não consegui pensar em nada. Do que ele estava falando?

– Acabei de ter uma conversa muito estranha. Parece que o Joel recebeu um e- mail confirmando a entrega das minhas flores é os meus deliciosos chocolates. Você nem imagina o que tinha nessa confirmação.

Ele deu um passo em minha direção, e eu instintivamente dei um passo para trás. Não estava gostando de onde isso estava indo.

– Acontece que alguém assinou a entrega.

Ah, merda.

– O nome no recibo era Bennett Ryan.

Bummmmmmmmm!!!!

Meeerda. Por que diabos fui assinar com meu nome? Tentei pensar em algo para dizer, mas minha mente estava em branco. Obviamente, meu silêncio disse tudo que ele precisava saber.

– Seu filho da puta! Você assinou o recibo e depois mentiu para mim? – ele empurrou meu peito com força, e senti um instinto repentino de proteger minhas bolas. – Por que você fez isso? – minhas costas estavam agora encostadas na parede e eu procurava freneticamente uma saída.

– Eu... o quê? – gaguejei. Parecia que meu coração ia sair pela boca.

– É sério! Você está maluco?

Eu precisava de uma resposta e precisava rapidamente. Passando as mãos pelos cabelos pela centésima vez nos últimos cinco minutos, decidi que era melhor simplesmente dizer a verdade. Mas era difícil.

– Eu não sei, tá? – gritei de volta. – Eu só... merda!

Ele pegou o celular e começou a digitar uma mensagem para alguém.

– O que você está fazendo? – perguntei.

– Não que seja da sua conta, mas estou dizendo para a Julia continuar sem mim. Eu não vou sair daqui até que você me diga a verdade – ele me encarou e eu podia sentir sua raiva emanando em ondas. Brevemente considerei ir me explicar com o Edgar, mas ele me viu seguindo o Daniel: com certeza já tinha percebido o que estava acontecendo. – Então?

Encontrei seu olhar e soltei um longo suspiro. Não havia absolutamente nenhum jeito para explicar aquilo sem parecer um maluco.

– Certo, sim, eu assinei o recibo.

Ele me encarou. Seu peito subia e descia rapidamente e os punhos estavam tão apertados que a pele estava ficando branca.

– E?

– E... joguei as flores e o chocolate fora – enquanto o olhava, percebi que eu merecia cada gota de raiva que ele sentia. Eu estava sendo injusto. Não ofereci nada a ele, mas estava me colocando no caminho de alguém que possivelmente poderia fazer ele feliz.

– Você é inacreditável – ele disse, através dos dentes cerrados. Eu sabia que ele estava se esforçando para não quebrar minha cara. – Explique por que você faria uma merda dessas. Essa era a parte que eu não sabia responder.

– Porque... – cocei atrás da cabeça. Odiava estar naquela situação. – Porque eu não quero que você saia com o Joel.

– Mas que idiotice. Quem você pensa que é? Só porque transamos não significa que você pode tomar decisões sobre a minha vida. Nós não somos um casal, não estamos namorando. Inferno, nós nem gostamos um do outro! – ele gritou.

– Você acha que eu não sei disso? Sei que não faz sentido. Mas, quando vi aquelas flores... vamos lá, eram rosas, caramba!

Ele me encarou como se estivesse pronto para me internar em um sanatório.

– Por acaso você esqueceu de tomar seu remédio? O que tem a ver o fato de serem rosas?

– Você odeia rosas! – quando eu disse isso, seu rosto perdeu um pouco a expressão indignada. Continuei: – Eu só vi as flores e reagi. Não parei para pensar. Só de pensar nele tocando você... – apertei meus punhos e minha voz sumiu enquanto eu tentava me recompor. A cada segundo eu ficava com mais raiva: comigo mesmo, por ser fraco e deixar minhas emoções se descontrolarem de novo, e com ele, por ter essa inexplicável força sobre mim.

– Certo, olha – ele disse passando a mão na testa, respirando fundo –, não estou dizendo que concordo com o que você fez. Mas eu até entendo... de certa maneira.

Meus olhos disparam na direção de seu rosto.

– Eu estaria mentindo se dissesse que não tenho me sentido possessivo ultimamente – ele disse com relutância. Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Ele estava realmente admitindo que também se sentia assim?

– Mas isso não muda o fato de que você mentiu para mim. Você mentiu na minha cara. Eu posso até achar que você é um cretino, idiota, imbecil na maior parte do tempo, mas sempre considerei que seria honesto comigo.

Eu estremeci. Ele estava certo.

– Sinto muito – meu pedido de desculpas pairou no ar, e não sei qual de nós dois ficou mais surpreso.

– Prove – ele me olhou tão calmamente, não havia um pingo de emoção em seu rosto. O que queria dizer com aquilo? Mas então eu entendi. Prove. Nós não conseguíamos conversar com palavras, pois as palavras apenas levavam a mais problemas. Mas isso? Isso é o que nós éramos, e se ele me desse uma chance para consertar as coisas, eu com certeza faria.

Eu o odiei tanto naquele momento. Odiei saber que ele estava certo e que eu estava errado, e odiei ele estar me forçando a tomar uma decisão. Mas, acima de tudo, odiei o quanto eu o queria. Diminuí a distância entre nós, pousando minha mão na parte de trás de seu pescoço. Eu o puxei para mais perto, olhando- a nos olhos enquanto nossas bocas se aproximavam. Havia um desafio implícito ali. Nenhum de nós iria recuar ou admitir que isso – seja lá o que isso fosse – estava fora de nosso controle. Ou talvez tivéssemos acabado de admitir.

No momento em que nossos lábios se tocaram, uma eletricidade familiar percorreu meu corpo. Minhas mãos mergulharam fundo em seus cabelos, forçando sua cabeça para trás para que ela recebesse tudo que eu tinha para dar. Isto seria para ele, mas eu com certeza iria tomar o controle. Pressionando meu corpo no seu, grunhi ao sentir a maneira como cada curva dele se encaixava em mim. Eu queria acabar com essa necessidade, ficar satisfeito e seguir em frente, mas cada vez que a sentia, ele parecia melhor do que eu lembrava. Eu me ajoelhei, agarrei seus quadris e o puxei para mais perto, enquanto movia os lábios por sua calça. Levantei a camisa regata e beijei cada centímetro da pele nua, sentindo seus músculos flexionarem enquanto eu explorava. Olhei para seu rosto, agarrando com os dedos a cintura da calça. Seus olhos estavam fechados e ele mordia os lábios. Senti meu pau endurecer em antecipação ao que eu pretendia fazer.

Abaixei sua calça até as coxas, sentindo ele se arrepiar com o toque dos meus dedos. Suas mãos me agarraram pelos cabelos e puxaram forte, provocando um grunhido em minha garganta enquanto eu o olhava de volta. Percorri a borda do tecido delicado da sua cueca ate chegar ao seus quadris.

– Essa é quase bonita demais para rasgar – eu disse, agarrando cada lado com uma das mãos. – Quase – com um rápido puxão, o tecido se rasgou facilmente, permitindo que eu arrancasse a cueca branca e a guardasse no bolso. Uma sensação de urgência tomou conta de mim e eu rapidamente abri suas pernas, e seu lindo pau duro pulo na minha cara comecei beijando a pele macia no interior das coxas, o cheiro da pele dele era sensacional.

– Oh, merda... Bennett – ele disse suspirando, passando as mãos em meus cabelos. – Oh, merda, por favor.

Quando eu primeiro lambia a cabeça do seu pau, ele puxou meus cabelos e moveu os quadris contra minha boca. Palavras ininteligíveis saíram de seus lábios em uma voz rouca. Observar ele se perder daquela maneira me fez entender que ele estava tão indefeso contra isso quanto eu. Ele estava com raiva de mim, tão com raiva que parte dele provavelmente queria enganchar a perna no meu pescoço e me estrangular, mas pelo menos estava me deixando lhe dar algo que era, de muitas maneiras, muito mais íntimo do que uma simples transa. Eu estava de joelhos, mas era ele quem estava vulnerável e desprotegido. Estava também quente e molhado, e seu sabor era tão doce quanto sua beleza.

– Eu poderia te comer inteiro– sussurrei, e me afastei apenas o suficiente para observar sua expressão. Beijando sua cintura, murmurei: – Isso seria muito melhor se eu pudesse deitar você em algum lugar. Uma mesa de sala de conferência, por exemplo.

Ele puxou meus cabelos novamente, apertando meu rosto contra sua pele enquanto sorria.

– Para mim está bom demais. Não se atreva a parar.

Eu quase admiti em voz alta que não conseguiria, e estava começando a abominar o pensamento de apenas tentar, mas logo eu me perdi em seu pau novamente. Eu queria memorizar cada palavrão e súplica que escapava de sua boca e queria saber que eu era a causa. Gemi contra suas coxas, fazendo ele gritar enquanto torcia o corpo para chegar ainda mais perto. Deslizei dois dedos dentro dele e puxei seus quadris com a outra mão, incentivando-a a se mover no mesmo ritmo. Ele começou a circular os quadris, devagar a princípio, pressionando contra minha boca, e depois mais rápido. Pude sentir sua tensão: as pernas, a barriga, as mãos.

– Tão perto... – ele arfou, os movimentos começando a falhar, quebrando o ritmo e tornando-se selvagens, e isso também me fez sentir descontrolado. Eu queria morder e chupar, enterrar os dedos fundo e consumi-lo completamente. Fiquei preocupado por talvez estar sendo duro demais, mas sua respiração se transformou em suspiros curtos e depois em repetidas súplicas. Torci meu pulso, enterrando ainda mais fundo. Ele gritou novamente e suas pernas tremeram quando o clímax tomava conta de seu corpo, e ele se derramou na minha boca, tomei tudo sem pestanejar seu sabor era incrivelmente doce o melhor dos manjares. Acariciando sua cintura, eu lentamente soltei seu pau fiquei prestando atenção em seu pé, só para o caso dele decidir que queria me chutar. Corri um dedo sobre meus lábios e observei seus olhos retomando o foco. Ele me afastou e rapidamente ajeitou as roupas, me olhando ajoelhado à sua frente. A realidade ressurgiu com o som das pessoas almoçando do outro lado da porta, misturado à nossa respiração pesada.

– Você não está perdoado – ele disse. Então pegou o celular no chão, destrancou a porta e saiu do banheiro sem dizer mais nenhuma palavra.

Levantei devagar e observei a porta se fechando atrás dele, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Eu deveria estar furioso. Mas senti o canto da minha boca se levantar num sorriso, e quase ri ante o absurdo da situação.

O maldito sr. Bennitiz conseguiu novamente. Ele estava me derrotando no meu próprio jogo. Minha noite foi um inferno. Eu mal dormi ou comi, e sofri com uma ereção praticamente constante desde que saíra daquele restaurante. Em meu caminho para o trabalho, eu já sabia o que teria de aguentar. Ele faria tudo o que pudesse para me torturar e punir por ter mentido – mas acontece que... eu até queria que ele fizesse isso. Fui surpreendido com sua mesa vazia quando cheguei. Estranho, pensei, ele quase nunca se atrasava. Entrei em minha sala e comecei a arrumar as coisas para o dia. Quinze minutos depois, eu estava distraído com um telefonema quando ouvi a porta da frente bater. Bom, com certeza ele não iria me desapontar: eu podia ouvir as gavetas sendo fechadas com raiva e sabia que o resto do dia seria interessante. Às dez e quinze, fui interrompido pelo interfone.

– Sr. Ryan – sua voz calma preencheu minha sala e, apesar de sua óbvia irritação, soltei um sorriso ao apertar o botão para responder.

– Sim, Bennitiz? – respondi, ouvindo a presunção refletida no meu tom de voz.

– Precisamos estar na sala de conferência em quinze minutos. Você vai precisar sair ao meio-dia para sua reunião com o presidente da Kelly Industries. O Stuart estará esperando na garagem.

– Você não vai me acompanhar? – imaginei se ele estaria evitando ficar sozinho comigo. E não sabia como me sentiria se isso acontecesse.

– Não, senhor. Apenas pessoal da diretoria – ouvi o farfalhar de papéis enquanto ele continuava a falar. – Além disso, eu tenho de cuidar dos preparativos para San Diego.

– Vou sair num minuto – deixei meu dedo deslizar do botão, fiquei de pé e ajeitei a gravata e o terno. Quando saí da minha sala, meus olhos imediatamente pousaram nele. Qualquer dúvida que eu ainda tivesse sobre ele querer me torturar desapareceu. Ele estava inclinado sobre a mesa usando um calça social azul escuro, e uma camisa social branca justa no corpo, com uma gravata cinza. O cabelo estava deliciosamente bagunçado, quando ele se virou em minha direção, vi que estava usando óculos. Como eu poderia falar coerentemente, com ele sentado ao meu lado?

– Você está pronto, sr. Ryan? – sem esperar por uma resposta, ele juntou suas coisas e começou a andar pelo corredor. Com uma confiança absurda e sua maldita bunda arrebitada. O safado estava mesmo querendo me provocar. No elevador lotado, nossos corpos ficaram espremidos um no outro e eu precisei sufocar um murmúrio. Podia ser minha imaginação, mas pensei ter visto a insinuação de um sorriso quando ele “acidentalmente” se esfregou em meu pau semiereto. Duas vezes.

Nas duas horas seguintes, eu vivi um inferno pessoal. Sempre que eu a olhava, ele estava fazendo algo para me deixar louco: mordidas nos lábios, cruzar e descruzar de pernas (o que exibia o volume do seu pau...o que fez meu pau endurecer, e pensar em chupar seu pau novamente). Em certo momento, ele deixou cair a caneta e casualmente apertou a mão na minha coxa quando se abaixou para pegá-la debaixo da mesa, faltou pouca coisa para que eu gozasse nas calças ali mesmo.

Na reunião do almoço que se seguiu, fiquei ao mesmo tempo aliviado por escapar de seu tormento e desesperado para voltar. Assenti e falei nos momentos apropriados, mas eu estava muito longe dali. É claro que meu pai percebeu cada segundo do meu péssimo e quieto humor. Na viagem de volta para o escritório, ele começou a falar.

– Você e o Dan vão ficar juntos em San Diego por três dias, sem as paredes do escritório, e não vai ter ninguém para interferir. Eu espero que você o trate com o máximo respeito. E, antes que você fique todo defensivo – ele acrescentou, levantando a mão como se sentisse minha resposta iminente –, eu já conversei com o Dan sobre isso.

Meus olhos se arregalaram e dispararam na direção de seu rosto. Ele tinha conversado com o Daniel sobre a minha conduta profissional?!

– Sim, estou ciente de que a culpa não é só sua – ele disse, enquanto entrávamos no elevador vazio. – Ele me assegurou que revida sempre à altura. Por que acha que eu sugeri você como mentor dele no programa de estágio? Na minha mente, não havia nenhuma dúvida de que ele conseguiria lidar com você.

Henry estava de pé em silêncio ao meu lado, com um sorriso de satisfação escancarado em seu rosto. Maldito. Franzi a testa ligeiramente quando percebi uma coisa: ele tinha me defendido. Daniel poderia facilmente me fazer soar como um tirano, mas em vez disso ele aceitou um pouco da culpa.

– Pai, eu admito que minha relação com ele não é convencional – comecei a falar, rezando para ninguém entender o real significado daquela afirmação. – Mas, eu te asseguro, isso não interfere de maneira nenhuma em nossa habilidade de conduzir os negócios. Não há nada para se preocupar.

– Ótimo! – disse ele quando chegamos em meu andar.

Entramos no escritório e encontramos o Daniel ao telefone, falando num tom quase inaudível.

– Bom, preciso desligar, pai. Tenho de cuidar de umas coisas e eu te respondo assim que puder. Você precisa dormir um pouco, certo? Não esqueça de tomar os remédios tá? – ele disse suavemente. Após uma breve pausa, ele riu, mas então passou mais um momento sem dizer nada. Eu e os dois homens ao meu lado não nos atrevemos a dizer qualquer coisa. – Eu também te amo, pai.

Meu estômago se embrulhou com aquelas palavras e com a maneira como a voz dele falhou ao pronunciar aquela frase. Quando virou cadeira, ele teve um sobressalto ao nos encontrar de pé à porta. Começou então a rapidamente juntar os papéis em sua mesa.

– Como foi a reunião?

– Foi tudo bem, como sempre – meu pai disse. – Você e o Sam realmente fazem um ótimo trabalho cuidando de tudo. Não sei o que meus filhos fariam sem vocês dois.

A sobrancelha dele se ergueu levemente e eu pude ver o quanto se controlou para não mostrar a satisfação que sentia em ouvir aquilo. Mas então seu rosto se transformou em uma expressão enigmática, e percebi que o tempo todo eu estava sorrindo maliciosamente para ele, esperando ver um pouco de sua ousadia costumeira. Vesti a melhor carranca que eu tinha e entrei na minha sala. Foi só quando fechei a porta que percebi que, desde que voltamos e o ouvimos no telefone, eu não tinha visto ele sorrir nenhuma vez.


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Comentários

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Estou adorando tudo Ansioso para o próximo capítulo

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SEMPRE HAVERÁ DISCUSSÃO E UMA TRANSA PRA AMENIZAR. O DIA QUE NÃO BRIGAREM MAIS ELES NÃO TRANSAM MAIS.

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Meu pai, me viciei nessa conto e uma maneira que caramba, to torcendo para um desses dois durões darem o braço a torcer e admitiren o sentimento

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Será que os dois definirão o que sentem vai alem de sexo? Algo me diz que na tal viagem as coisas pegarão fogo.

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Perfeito, mas ainda à presunções ao sexo feminino, mas de resto tá ótimo. Que bom que o Senhor Ryan observou seu pupilo...

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Pelo q parece todo capítulo vai ter uma discussão besta e o sexo. caiu na mesmice

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