Herança - parte 6

Um conto erótico de L.S
Categoria: Homossexual
Data: 08/04/2017 23:43:16
Última revisão: 08/04/2017 23:44:27

Pessoal, agora é a vez do Rodrigo e do Matheus contarem um pouco. Lembra que eu pedi pra não odiarem ninguém ainda, bom, o Snow tem motivos pra ser um porre com o Miguel. Muitos motivos pra fazer perguntas o tempo todo. O Miguel não lembra, mas já fez merda com o Bastardo. Rodrigo não é esse amor todo, Kaue talvez não seja um babaca sem nenhum motivo real. As pessoas nunca são o que parecem, mesmo em família.

Vamos lá...

Continuem comentando e dando suas impressões, só não vou responder hoje por que está tudo meio corrido. xD

O passado está sempre conosco, apenas esperando para bagunçar o presente. - Gossip Girl

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Rodrigo.

“Mas me mostra o cara.” - Celso pediu depois de uma longa conversa que tivemos sobre meu novo cunhado.

“Acho que vai curtir, mas ele jura que é hétero”. - peguei o celular e mostrei o Matheus.

“Gato pra caralho Roh, torce mesmo pra ele ser Hétero.”

“Por que?”

“Você conhece o passado do Miguel.”

Sim, eu conhecia. Mas amava e confiava no meu namorado. Todo mundo fazia questão de me lembrar do quão piranha e filho da puta Miguel já tinha sido. Mas eu sempre pensava nele como um filhote acuado. Ok, nem mesmo vocês devem vê-lo dessa forma, deixa eu explicar.

Quando nos conhecemos numa festa ele estava completamente bêbado e quase me derrubou, o defendi e o coloquei no sofá comigo. Em nenhum momento ele parava de falar, do quanto estava cansado de reprimir tudo sobre todo mundo. Eu o perguntava o porque daquilo, ele sempre respondia que era melhor daquela forma. As pessoas se machucavam ao redor dele. Contou também sobre o apelido, Lu. Que recebeu por que já tinha destruído casamentos, demitido pessoas, feito alunos serem expulsos de colégios, inclusive chegou a fazer com que um cara fosse preso por porte ilegal de armas e drogas, mesmo que o cara fosse bom e correto. Miguel era do tipo que conseguia o que queria no passado. Naquele momento, assim como no momento que o conheci, ele era apenas um garoto tentando ser melhor. Preferia não sentir nada a ser o demônio de antes. Todos os dias eu o observava parar e refletir sobre varias questões do mundo.

Conhecia, apoiava e dava atenção a cada movimento que passasse pela sua mente. Se esforçava pra manter tudo feliz e tranquilo pras pessoas que amava. Colocar o meio irmão pra dentro de casa havia sido um sacrifício, pelo pai, pela Poli, e mesmo sem que ele soubesse, pela Laila e a mãe deles. Nunca que eu ficaria preocupado dele voltar aos velhos hábitos. Mas se voltasse, se o Matheus não fosse hétero, eu precisaria de um plano B. No caso, o Celso. Fazer com que o Celso ficasse com o Matheus resolveria parte dos problemas.

Confio no meu namorado, mas é aquele ditado, trabalhe pela paz sempre se preparando pra guerra. Ela viria, pelo Matheus, ou pela minha sogra, mas claro, sempre orando pra que não viesse por mim ou pelo Miguel.

“Conheço, por isso sei que ele mudou muito. Conheço o tipo do Matheus também, ai que você entra. O cara é gato, muito legal e simpático. Entre nós? O corpo dele também é lindo.”

Aquele papo continuou por algum tempo, no fim do expediente Celso já tinha aceitado encontrar nós três em algum lugar como quem não quer nada pra tentar ficar com meu cunhado. No caminho pra casa minha mãe me ligou, tínhamos visitas, um primo o qual eu fui apaixonado por anos ia passar uns dias na cidade. Assim que cheguei o vi saindo do banheiro de toalha.

Seus cabelos loiros estavam mais curtos do lado, uma tatuagem de triqueta igual a do Miguel marcava seu braço direito, o pior eram seus olhos, quase negros que sempre queriam sugar todo mundo, chamando atenção onde estivesse.

“Senti sua falta primo, não vai me abraçar.”

“Claro que vou, Kaue.”

O abracei lembrando de como tinha sido nossa despedida, da raiva que senti em ver meu primo e na época ficante, ir embora pelo erro de um filho da puta babaca e covarde. Lembrei de ter jurado foder a vida de quem tinha tirado o Kaue do estado. Ele havia voltado, eu já não mais o amava como homem. Mas apesar disso eu ainda queria que ele me contasse, o nome da pessoa que eu tinha por obrigação que foder com a vida.

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Matheus.

“TOO FAST FOR FREEDON, SOMETIMES IT ALL FALLS DOWN...”

Aquela musica estava estourando meus ouvidos. Mas meu irmão gostava, então tocava no volume máximo. Eu dirigia pensando naquele cara sentado do meu lado. Em como ele podia me deixar completamente diferente. Nunca fui muito quieto, sempre fui o zoador, o que soltava piadas do nada, mas perto dele eu queria apenas ouvir o que tinha a dizer, ver o que ele quisesse me mostrar. Um mundo novo, acho que era isso, Miguel era minha porta pra finalmente ter uma coisa que nunca tive, uma família.

Quando minha mãe morreu eu tinha 4 anos, meu pai não me acolheu, mas sempre aparecia, três ou quatro vezes por mês, nunca mais que isso. Morei com minha avó que já não estava muito bem, que faleceu nos meus 20 anos. Eu era sozinho, sempre fui. Assim que o advogado disse que tinha três irmãos, esqueci a dor da perda, esqueci até de ouvir sobre a herança. Eu, que cresci sozinho, tinha um irmão, da minha idade, que devia ser parecido comigo, talvez gostasse de tudo o que eu gostava, talvez fosse ser meu amigo.

Atrasei o encontro com os advogados por que estava no carro, parado, batucando o volante imaginando como eles seriam. Como iam me tratar e tudo mais. Entrei nervoso e inseguro, ninguém me olhava, nem mesmo se mexiam. Foi quando o vi, não foi nada de atração a primeira vista. Eu pensava já ter o visto em algum lugar, seu rosto, suas feições.

Sentei e vi tudo aquilo acontecer. Senti os insultos da esposa do meu pai, o desprezo dos meus irmãos. Mas o que ficou gravado de verdade, foi como ele levantou e tomou o lugar pra si. Os olhos dele não viraram pra mim em momento nenhum. Quando fui pro bar, achei que fosse ele, sentado bebendo e quando ele acendeu o primeiro cigarro, lembrei de onde o conhecia.

Eu tinha vinte dois anos, meu pai estava há três meses sem me ver. Fiquei preocupado e tive a ideia imbecil de tentar seguir o cara. Estava transferido em angra dos reis, eu não sabia em que hotel, em que canto daquela cidade turística que eu não conhecia. Depois de algumas horas andando de um lado pro outro o encontrei, num restaurante.

Estava pagando a conta quando um outro homem apareceu. Parecia um robô, andava tão mecânico que tive vontade de rir. Usava uma blusa preta escrito “JÁ ACORDEI, NÃO ME PEÇA MAIS NADA”, jeans preto e coturnos. Caminharam até um carro mas o menino não entrou. Deu um beijo na testa do meu pai e ligou pra alguém. Sozinho ele acendeu um cigarro. Tinha algo errado com aquele garoto, o jeito que fumava, o jeito que sorria lendo alguma coisa no celular. Nada nele parecia com o menino que estava no restaurante dez minutos antes.

Pensei em seguir meu pai, pensei em ligar pra ele. Mas aquele garoto parecia ser mais importante. Eli nunca tinha falado de ninguém, me apresentado ninguém. Minha curiosidade em ver seus amigos era muito grande, maior do que ver onde meu pai estava trabalhando. Um carro chegou e pegou o cara, os segui até o shopping.

Na fila do cinema ele não parava de mexer no celular. Quando chegou sua vez, saiu da fila. Abraçou uma garota e começou a beijar, parecia que iam transar ali mesmo, todo mundo passava olhando com julgamento e por isso não repararam, que ele colocava dinheiro no bolso dela, e ela colocou um saquinho preto no bolso dele.

Estava escuro do lado de fora e única coisa que ele fazia era comer e ficar no telefone. Eu já ia voltar pro carro, mas ele levantou. Foi até o estacionamento e entrou num carro todo preto, filmado, com o som nas alturas. Era uma musica eletrônica qualquer, dessas bandas de viado.

O carro parou numa boate, eles entraram pelos fundos e o segurança deu uma pilular pra cada um. Dei a volta, paguei a entrada e comecei a procurar o tal de Lu, como o guarda o tinha chamado. Lu, podia ser o diminutivo de Luciano, Lucas, Luka. Eu ficava tentando descobrir seu nome quando o vi dançando, em cima de uma mesa. Dançando não é apalavra certa, ele simulava sexo, junto com um cara loiro, eles tinham tatuagens combinadas, um simbolo estranho. A forma como se beijavam, era nojento, muito nojento, mesmo assim eu não conseguia desviar. Parecia que iam se engolir ou quebrar um ao outro. Era selvagem e grotesco.

Peguei uma bebida, até por que eu tinha pago pra estar ali. Quando olhei pra pista ele não estava mais na mesa. Virei as duas doses que pedi e sai andando pra tentar encontrar ele ou o cara loiro. Do outro lado da boate tinha uma parte escondida por cortinas, estava muito escuro mas dava pra ver que tinham mais cortinas, formando uma especie de quartos, a musica eletrônica estava abafada, mas as luzes vermelhas e azuis piscavam deixando tudo meio psicodélico, a fumaça densa de maconha ajudava.

Já estava quase no fim do corredor das cortinas quando senti alguém me puxar pra um dos “quartos” de cortina. Me assustei e quase dei um berro quando o vi tampando minha boca.

“Calma” - sorriu tirando a mão de mim. Parecia completamente diferente do cara que estava em cima da mesa, ou comprando drogas no shopping. - “Tem espaço pra nós dois aqui.” - disse sentando em um dos puffs, aquele era outro Lu. Continuei de pé sem saber o que fazer. - ““Agora já pode dizer o por que ficou me seguindo do restaurante ate aqui?”

Eu não sabia o que falar, o bom é que o Lu estava tão ocupado fazendo uma carreira imensa de cocaína que nem percebeu que continuei calado.

“Bom, já que você não vai falar disso, podia só sentar nos puffs.” - por que ele continuava sorrindo? Se eu estivesse sendo seguido a ultima coisa que faria era sentar calmo com o perseguidor. - “Matheus, não é?”

Como ele sabia meu nome? Levantou depois de cheirar o pó, me olhando de baixo pra cima como uma criança pidona e parou muito perto de mim.

“Você é mudo, Matheus?” - ele ria como se eu fosse um filhotinho. Eu era maior que ele, mais forte, por que me sentia tão pequeno ali? - “Quem foi que pediu pra você ficar no meu pé? Foi alguém da família daquele loirinho que estava comigo? Se for, vamos precisar guardar segredo. Não vamos?”

A forma como ele falava, o jeito que se mexia. Os braços dele já estavam em mim, no meu pescoço, como se fossemos dançar. Minha mão estava na cintura dele. Como fomos ficar daquele jeito? Minha cabeça girava um pouco e precisei sentar. Ele sentou do meu lado, sorrindo, seus olhos pareciam tão doces, a boca dele estava vermelha, de tanto beijar, a barba ruiva e loira desenhada parecia bem macia, a careca refletia as luzes de uma maneira engraçada que me fez rir.

“Parece que alguém colocou alguma coisa na sua bebida, Matheus. Que feio esse pessoal. Não se deve drogar as pessoas. Mas também não se deve perseguir as pessoas. Concorda?”

Eu só balancei a cabeça, queria explicar as coisas, sair dali, beber uma água. Parecia que eu ia vomitar, uma garrafa d'água surgiu na minha frente, ele me apoiou no corpo dele e me deu a garrafa, me ajudou a beber e quando acabou, senti sua boca.

Primeiro foram selinhos, fechei os olhos pra não ficar mais tonto do que já estava, abri a boca pra respirar, ele entendeu que eu o dava permissão. O que era mentira, acho. O beijo de verdade veio, no estilo que ele tinha dado no loiro em cima da mesa.

Não sei como aconteceu, não lembro exatamente de como foi, mas ele estava sentado no meu colo, eu o apertava e o mordia pra deixar roxo. Ele gemia no meu ouvido perguntando quem eu era, minha boca estava ocupada demais pra responder. A próxima lembrança que tenho é de estar na delegacia, tinham achado muita cocaína e um pouco de lolo e heroína comigo. Eu não usava drogas, tentei conversar como delegado que me ignorou. Tinha sido o Lu, tinha que ter sido. Fizeram exames de sangue que acusavam que eu tinha ingerido muito álcool e pó.

Queria ligar pro meu pai, pedir ajuda. Aquilo estava errado, muito errado. Queria chorar e gritar, mas não consegui, principalmente por que ele estava lá. Sentado na mesa do delegado, sorrindo e brincando. Usava um polo vermelha e jeans. Pegou alguns papeis e rasgou.

Tentei levantar e ir gritar com ele, avisar pra todo mundo que o filho da puta tinha armado pra mim. Até que virou, me encarou sorrindo e piscou. Levantou uma parte do papel rasgado e lá estava meu nome. Um policial tirou minhas algemas, mas me manteve sentado até o momento em que o Lu foi embora.

Passei algum tempo querendo perguntar pro meu pai quem era o garoto. Uma vez eu disse que um tal de Lu o havia procurado, ele disse que não conhecia nenhum cara com esse apelido. Tentei seguir Eli mais vezes. Nada adiantou, nunca mais tinha encontrado o cara.

As vezes eu sonhava com ele, sonhava que transávamos, sempre preferi pensar que era minha lembrança perdida, de ter transando com ele naquela boate. As vezes eu tinha certeza que era desejo. Puro desejo de encontrar aquele filho da puta de novo, que quando o visse, foderia com ele do jeito mais forte que eu pudesse, com ódio, paixão, sei lá. Ele tinha fodido minha cabeça.

No bar em que nos vimos depois da sessão com o advogado eu ainda tinha duvidas de que ele, Miguel, meu meio irmão, fosse o Lu. No Bastilha eu tive certeza. Era ele, aquele filho da puta, desgraçado que me fodeu só pra provar que podia. O menino loiro estava lá também, mas pareciam não se dar mais bem.

Miguel estava muito diferente da primeira vez que o tinha visto, com meu pai. Toda vez que eu o via, pensava em quando nos beijamos, em quando transamos nos meus sonhos. O foda é que ele não lembrava, não fazia ideia. Eu tinha sido só mais um, mais um cara que ele fez o que queria e foi embora sem dar explicações.

Estava melhor agora, mais calmo, mais controlado. Não sabia como o Pedro e os outros do passado continuavam na vida dele. Eu tinha calafrios só de lembrar da forma como ele controlava tão bem tudo no passado, em como atravessava a rua sem olhar, seguro de chegar ao outro lado, ou de como apenas sorria e conversava minando a vontade das pessoas.

O meu irmão não era o Lu, esse Lúcifer parecia estar morto. Nada naquele garoto sentado no meu carro (olhando pro lado de fora como quem pensasse em tudo e em nada) lembrava o menino que tinha me drogado. Só o corpo, o mesmo corpo que toquei tantas punhetas relembrando, de como rebolava no meu colo chupando minha língua. Era difícil esconder aquela historia, mas acho que não faria bem nenhum reviver tudo aquilo, contar tudo aquilo. Principalmente pelo fato de que eramos irmãos. O que já bastava pra eu me odiar por ter ficado de pau duro, o olhando sorrir e cantarolar Florence and machine como se eu não estivesse ali. Do que eu estava reclamando? Ele não lembrava nem que tinha feito comigo, por que lembraria que eu estava ali ao lado, rezando internamente pela atenção dele?

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Rodrigo

Saudades não era o suficiente pra expressar o quanto eu sentia falta do meu primo. Na varanda fumávamos charutos e bebíamos um pouco.

“Me conta sobre seu namorado.” - Kaue sempre queria saber de tudo, estava animado com a vida, estava com a família.

“Ele é maravilhoso, muito gato, trabalha pro governo do estado. Chefe do próprio setor. Mora há uns 15 minutos de carro daqui. É atencioso, estável e muito controlado.” - acho que aquilo definia bem meu namorado.

“ Controlado ou controlador?”

“Controlado.”

“Entendi.”

“E você? O que te fez voltar?”

“Estava com saudades, da minha família, dos meus amigos e principalmente de você.”

Ele era foda, vivia fazendo essas brincadeiras idiotas. Pegou na minha mão e sorriu olhando dentro dos meus olhos. Essa era a única diferença entra Kaue e o Miguel, eu podia sentir as emoções do meu primo no seu rosto. Meu namorado podia ser tão fechado que as vezes jurava que ele estava em vários lugares ao mesmo tempo.

“Esse seu namorado. Tem rede social?”

“Não, ele odeia essas coisas, só tem whatsapp mesmo.”

“E como vou stalkear esse cara?”

“Não precisa stalkear ele. Miguel não esconde nada.”

“Nenhum podre?”

“Vários na verdade. Mas não esconde nenhum deles. Ele era um pequeno demônios solto no mundo. Quando era adolescente vivia fazendo merda, se apaixonou, se fodeu e ai ficou tipo esses homens de merda que só servem pra magoar as pessoas? Saiu transando com qualquer um, se drogava todo dia, Fodeu a vida de meio mundo.”

“E você está com um cara desses, primo?”

“Ele mudou, acho que cansou de fazer merda. Foda é que, pra domar essa coisa ruim dentro dele, acabou escondendo todos os sentimentos.”

“O demônio agora virou um cubo de gelo ambulante.”

“Quase isso.”

“Quando vai nos apresentar?”

“No fim de semana que vem não temos nada. Vai estar aqui ainda não é?”

“Claro. Nunca que eu perderia a chance de me aproximar do Grande Miguel, o único cara no mundo que conseguiu tirar de mim a pessoa que mais me amava.”

“Somos primos cabeça. Sempre vou te amar. Só que agora amo vocês dois. Bom que seja bonzinho com ele.”

“Vou fazer meu melhor. Ele vai gostar tanto de mim de primeira, que vai até se assustar.”


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Comentários

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23/04/2017 21:44:46
No começo estava meio confuso, mas este capítulo me esclareceu td!
10/04/2017 00:56:43
Basicamente o Miguel era um completo filho da puta e ficava tão drogado o tempo todo que não lembra do que fazia... pra ele não importava... Pra ser sincero, ele nem mudou tanto assim. O Matheus parece chato por que ele carrega sozinho o fardo de já ter ficado e/ou translado com o irmão. E ainda fica na duvida sobre o que fazer com isso..mas acreditem, ele não é santo..... Rodrigo foi manipulado pelo primo o tempo todo, ate msm ele conhecer o Miguel foi manobra do primo dele, o Kaue (outro que também tem suas questões).. O ponto é, ninguém é bom, ninguém é ruim.. não totalmente . As pessoas são feitas de fases.. e as vezes elas entram em guerra.. as vezes elas sofrem pelo acaso... Chria.. eu ia te responder depois, mas SIM... ele é um demônio ambulante.. a própria família vai cometer muitos erros pra evitar que ele exploda de novo... Pq ele é babaca..
10/04/2017 00:42:19
Ah então é essa a origem do apelido. Miguel é amnésico por acaso? O homem aprontou todas que podia. Cocainomo, promíscuo, manipulador enganador... agora paga de adulto certinho. Que falso. Haha
09/04/2017 09:44:55
Vou reler o conto do inicio ,pq n entendi nada agora kkk
09/04/2017 09:43:18
09/04/2017 08:57:21
.
09/04/2017 00:30:55
PRA MIM FICOU MEIO CONFUSO.
09/04/2017 00:13:57
Ca-ram-ba!


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