Um Cretino Irresistível: Um demônio atrás de mim.

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1307 palavras
Data: 01/03/2017 21:05:03

Acordei assutado dentro do meu quarto, suava frio e meu corpo estava machucado. Corri para abri a porta e ela estava fechada.

- Murilo. - Chamei ele.

Tentei abrir a porta desesperado, mais ela estava trancada. O desespero aumentou. Corri para a janela e ela estava trancada. Forcei ela abri mais nada. A iluminação do quarto era fraca.

Pegue a cadeira que estava perto e tentei quebra a janela. Meu desespero aumentou, tinha uma parede negra, tampando a saída. Onde estava?

Olhei para meus machucados. Não lembrava de muita coisa. Apenas de está no carro com Murilo é fugindo de um sequestro, o carro capota e eu não lembro mais de nada.

- Murilo. Cadê você? Me tirem daqui.

Olhei em volta e era a réplica do meu quarto com o dele completa. A cama de madeira grande, os lençóis vermelhos, a mesa de escrever, a cômoda arranhada.

"Bom dia, como está se sentindo?"

A voz era programada, não sabia quem estava tentando nos sequestra naquele dia. Ela emanava, de algum lugar a cima de mim.

- O que você quer vadia? Era o Murilo? A mim? Acha mesmo que vou deixa ele para você. Quando sair daqui, vou mata-la. Seja mulher ou homem.

A voz ficou em silêncio. Contei até cinco e ela respondeu rindo.

- Tente, vadia. Eu não brinco mais com bonecas, eu brinco com pessoas vivas. E vou me diverti com você e seu namorado e de brinde peguei o seu guarda costa.

Meu coração se apertou mais um pouco e falhou uma batida. Pegaram Caleb e Murilo.

- Deixe ele ir. Vadia.

- Me pegue se puder. Enquanto isso vamos brincar.

Depois que a voz terminou de falar soou uma sirene tão alto que fez meus ouvidos dilatarem de dor. Cai no chão chorando.

Eu e Murilo estávamos muito bem obrigado. Depois dele dizer que me amava, começamos a namorar. As mensagens anônimas pararam. Isso me tranquilizou um pouco.

Caleb estava mais próximo agora, até eu chamava ele de cunhado. Eu gostava dele desde de que me salvou, mais mesmo assim a forma como ele matou o Oliver ainda me assustava.

- Bom dia senhor Sollath!

- Menos Murilo. Não sou mulher e Muito menos casei com você. - respondi virando e olhando seu rosto lindo.

Ele riu.

- Veremos se não vai ser minha esposa. Sou irresistível. Sou tão bom que está aqui na minha cama a mais de duas semanas.

Sai daquela cama sem nem ao menos olhar para ele. Poderia até ser verdade que tenha me entregado a seu amor, mais não ia ficar por baixo dele, isso jamais.

- Para onde vai? - perguntou ele se espreguiçando.

- Trabalhar.

- Não vai não. - ele se levantou sonolento. - Sou seu chefe e digo que hoje pode ficar de folga aqui comigo.

Revirei os olhos e não deu muita confiança. Tomei meu banho e sai dali correndo, tinha que está na empresa antes dele. Poderia está namorando o filho do dono dá empresa, mais ainda era um funcionário.

No caminho para o trabalho, passei para pegar meu melhor amigo, Firmino. Eu ia levar as crianças para o colégio junto com ele. Já que o doido comprou um carro antes de aprender a dirigir.

Os filhos do Firmino era a cara dele, isso puxando para ele todo até mesmo a forma de seus olhares curiosos e sapecas.

Brigou na justiça para a guarda de seus filhos e nem preciso de muita esforço já que a mãe queria viajar e não poderia levar as crianças.

- Oi tio Richard? - Rowena, uma ruiva de nove anos, ela era bem branca e seus olhos era verdes, sentada colocou o cinto e se viu no espelho.

- Como está princesa?

- To ótima tio, além do mais hoje acordei feliz, como o senhor veio nos buscar.

Ela sorriu. Esperei mais um pouco e veio o mais velho, o garoto estava com cara fechada, acho que não queria ir para escola.

- O que houve Felipe?

A pergunta saiu sem querer, ele me olhou e como viu que era eu quem tinha perguntado, ele riu.

Felipe era um bairro de 14 anos que estava na fase de suas descobertas. Seus cabelos pretos, com algumas luzes loiras e os belos olhos verdes destacavam com sua pele morena.

A chegada na empresa foi receptiva. Todos me olhavam como se fosse um experimento, seus olharem a maioria eram de reprovação com uma pitada de maldade.

Hoje eu ia entrevista uma pessoa, li seu currículo e ele era bom. Para falar a verdade eu fiquei mais curioso com quem eu ia entrevista.

Cheguei na sala de reuniões e ele já estava lá. Eu tomei um susto, quando me deparei com a pessoa que estava me esperando. Ele estava diferente desde dá festa que se encontramos.

Usando o paletó e gravata quase me assusto. Aquele moreno tem um charme e muito.

- Como está em Eduardo? - perguntei já o analisando.

Ele se levantou e apertou minha mão. Parecia diferente, sua postura era mais ereta, seria, diferente dá que eu vi naquele jantar.Ele realmente queria o emprego.

- Aceita uma água? Bolachas? - perguntei tentando quebra o gelo entre nós.

- Não, obrigado. - respondeu. - Será apenas você a me entrevista?

- Não. O senhor Sollath estará comigo...

- Bom dia. Desculpas o atra...

Assim que seus olhos encontraram os de Eduardo ele olhou para mim, como se quisesse uma resposta. Seus lábios mexeram rapidamente, mostrando uma frase.

"O que diabos ele está fazendo aqui?"

Apenas balancei os ombros, num sinal universal de não sei. Sentamos e o bate papo começou. Os dois se olhavam como se fosse inimigos em um campo de batalha.

- Porque quer o cargo, senhor Delgado? Já que pelo fiquei sabendo estava ocupando um ótimo cargo na sua última empresa.

A pergunta desceu em seco pela garganta de Eduardo. Ele apenas sorriu, forçado mais sorriu.

- Sabe senhor Sollath. Onde estava meus talentos não foram bem aproveitados, poderia fazer melhor pela empresa. Porém, como vê, estou aqui disponibilizando meus dotes ao cargo.

Murilo lançou um olhar frio, não consegui nem ao menos pergunta algo, aquela entrevista mais parecia um xingamento ente os dois.

- Pelo visto está apto ao cargo, mais ainda tem dois concorrentes na sala de espera.

- Senhor Sollath. Não tem ninguém. Os dois não estão aqui. - disse depois me arrependo do que falei.

Murilo me olhou naquele dia de uma forma que nesses dez anos juntos, ele nunca olhou. Seu olhar foi de raiva, uma raiva que crescia a cada segundo naquela sala.

- Pelo visto senhor Sollath. - disse Eduardo com um ar arrogante. - A vaga é minha.

Eduardo deu sorriso vitorioso.

- Começa amanhã. Passe na minha sala antes de começar seu trabalho. Dispensado.

Eduardo apertou minha mão e a de Murilo.

- O que houve filho? - perguntei estando sozinho.

- Não gostei dele está trabalhando aqui. Não gosto dele. - disse Murilo, Simplesmente como se aquilo respondesse tudo

- Porque? O que ele te fez?

- Uma longa história. Mais depois nos falamos. Preciso dá uns telefonemas e preciso do Caleb aqui. Chame ele para mim. - ele me olhou friamente e sai dá sala.

Ao sair vi o Eduardo falando com o Caleb, os dois estavam falando baixo e não me viram. Não consegui chegar perto para ouvir. Mais eles falavam de mim e do Murilo.

Sai daquela sala com uma pulga atrás dá orelha. O que o Eduardo fez para o Murilo que o deixou com um desconforto. Dei o recado ao Caleb, o garoto não mostrou se quer uma reação.

Chegando na minha sala, liguei para o RH dá empresa para saber sobre o acontecido. Porque os outros dois tinham faltado. A resposta foi um grande nada. Eles não deram resposta. Apenas faltaram.

Sentei e me peguei pensando no que aconteceu comigo quando o Oliver estava mandando mensagem.

Meu celular vibrou.

"Se pensa que o jogo acabou com a morte do Oliver, enganasse queridinho. Ele foi apenas um peão na minha mão. Vamos brincar, vadia ?"


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👀, tu quer é me matar de ansiedade!!!! 😈🙅

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