A maldição do tigre EP/02

Um conto erótico de Bielzin<3
Categoria: Homossexual
Contém 2091 palavras
Data: 16/02/2017 02:53:36

Depois que o tigre comeu, o Sr. Davis sugeriu que eu observasse o animal praticar seu número. Fechamos as portas do galpão e deslizamos as traves de madeira para trancá-las e impedir que o tigre escapasse. Então subi a escada de mão até o mezanino para assistir de cima. Se alguma coisa desse errado, o Sr. Davis me instruíra a sair pela janela e chamar o Sr. Maurizio.

O pai de Matt se aproximou da jaula, abriu a porta e chamou Dhiren. O tigre olhou para ele e então pôs a cabeça de volta sobre as patas, sonolento. O Sr. Davis tornou a chamá-lo.

— Venha!

A boca do tigre se abriu em um bocejo e suas mandíbulas se escancararam. Estremeci ao ver os dentes imensos. Ele se levantou e esticou as patas dianteiras e em seguida as traseiras, uma de cada vez. Ri ao comparar mentalmente esse grande predador com um gatinho dorminhoco. O tigre deu meia-volta e desceu pela rampa, saindo da jaula.

Depois de ajeitar uma banqueta, o Sr. Davis estalou o chicote, instruindo Dhiren a saltar. Então pegou a argola e fez o tigre pular por ela durante vários minutos. O animal saltava de um lado para outro, passando com facilidade pelas várias atividades. Seus movimentos não demonstravam o menor esforço. Eu podia ver seus músculos vigorosos movendo-se sob o pelo listrado preto e branco enquanto praticava o seu número.

O Sr. Davis parecia um bom domador, mas por uma ou duas vezes percebi que o tigre podia ter levado a melhor sobre ele. Num dado momento, o rosto do Sr. Davis ficou muito perto das garras estendidas do tigre e teria sido muito fácil para o animal atingi-lo, mas, em vez disso, ele tirou a pata do caminho. Em outra ocasião, eu podia jurar que o Sr. Davis havia pisado em sua cauda, no entanto, o tigre apenas grunhiu suavemente e deslizou a cauda para o lado. Aquilo era muito estranho e eu me vi ainda mais fascinado pelo belo animal, imaginando como seria tocá-lo.Tobias, é melhor você ir para o edifício principal e ajudar Matt a se preparar para o espetáculo. Hoje teremos um grupo da terceira idade vindo de um centro comunitário.

Desci a escada.

— Tudo bem se eu trouxer meu diário até aqui para escrever de vez em quando? Quero desenhar o tigre.

— Tudo bem — disse ele. — Só não chegue muito perto.

Saí correndo do galpão, acenei para ele e gritei:

— Obrigado por me deixar assistir ao ensaio. Foi muito emocionante!

Cheguei correndo para ajudar Matt no momento em que o primeiro ônibus parava no estacionamento. Foi exatamente o oposto do dia anterior. Primeiro, a mulher responsável pelo grupo comprou todos os ingressos de uma vez só, o que tornou meu trabalho muito mais fácil, e então todos os espectadores se dirigiram devagar para dentro, acomodaram-se em seus lugares e logo caíram no sono.

Como eles podem dormir em meio a todo esse barulho?

No intervalo, não havia muito a fazer. Metade dos espectadores ainda estava dormindo, e a outra metade aguardava na fila do banheiro.

Na verdade, ninguém comprou nada.

Depois do espetáculo, Matt e eu limpamos tudo num piscar de olhos, o que me deu algumas horas de folga. Corri de volta para a cama, peguei meu diário, uma caneta, um lápis e minha colcha e me dirigi ao galpão. Abri a pesada porta e acendi as luzes.

Fui andando até a jaula do tigre e o encontrei descansando com a cabeça apoiada nas patas. Dois fardos de feno formavam uma boa cadeira com espaldar. Abri a colcha sobre o colo e peguei o diário. Depois de escrever alguns parágrafos, comecei a desenhar.

Tivera aulas de arte no ensino médio e meus desenhos com modelo eram bastante razoáveis. Peguei o lápis e olhei para o tigre. Ele me encarava – mas não como se quisesse me devorar. Era mais como… como se estivesse tentando me dizer alguma coisa.

— Oi. Está olhando o quê? — perguntei, sorrindo.

Voltei ao desenho. Os olhos redondos do tigre eram bem separados e de um azul intenso. Ele tinha cílios longos e negros, e um focinho rosado. Seu pelo era de um branco leitoso, com riscas negras propagando-se a partir da testa e da face até a cauda. As orelhas curtas e peludas estavam inclinadas na minha direção e sua cabeça descansava preguiçosamente nas patas. Enquanto me observava, sua cauda se agitava de um lado para outro.

Fiquei muito tempo tentando acertar o padrão das listras, pois o Sr. Davis me contara que não havia dois tigres com o mesmo padrão. Disse que as listras eram tão distintivas quanto as impressões digitais humanas.

Continuei a falar com ele enquanto desenhava.

— Como é mesmo o seu nome? Ah, Dhiren. Bem, vou chamá-lo apenas de Ren. Espero que não se importe. Então, tudo bem com você? Gostou do café da manhã? Sabe, para uma coisa que poderia me comer, você tem um rosto muito bonito.

Depois de um silencioso intervalo no qual os únicos sons que se ouviam eram o do lápis arranhando o papel e o da respiração profunda e ritmada do grande animal, perguntei:

— Você gosta de ser um tigre de circo? Não deve ser muito emocionante ficar preso nessa jaula o tempo todo.

Fiquei em silêncio por algum tempo e mordi o lábio enquanto escurecia as listras de seu rosto.

Nesse exato momento, o pai de Matt entrou no galpão. O tigre deixou-se cair de lado, mas manteve o rosto voltado para mim, observando-me com aqueles olhos azuis intensos.

— Oi, menino. Como vai?

— Tudo certo. Ah, tenho uma pergunta. Ele não se sente só? Vocês já tentaram encontrar uma namorada para ele?

Ele riu.

— Não para este aí. Ele gosta de ficar sozinho. No outro circo me contaram que tentaram cruzá-lo com uma fêmea branca do zoológico que estava no cio, mas ele não quis nada com ela. Até parou de comer e acabaram tirando-o de lá. Acho que ele prefere o celibato.

— Bem, é melhor eu sair para ajudar o Matt nos preparativos do jantar.Enquanto eu me dirigia ao edifício principal, meus pensamentos se voltaram para o tigre.

Pobrezinho. Completamente só, sem uma tigresa ou filhotinhos. Impedido de caçar, preso aqui no cativeiro. Fiquei triste por ele.

HORAS DEPOIS.

Depois de me revirar de um lado para outro por uns 20 minutos, decidi ir até o galpão de novo. Mantive todas as luzes apagadas, exceto a que ficava perto da jaula, e segui para meu fardo de feno com a colcha.

— Oi, Ren. Quer que eu leia um pouco para você? Bem, não existem tigres na história de Romeu e Julieta, mas, quando Romeu subir em uma sacada, você pode se imaginar subindo em uma árvore, está bem? Espere um segundo. Vou criar a atmosfera adequada.

Era noite de lua cheia, então apaguei a luz, já que o luar entrando pelas duas janelas altas iluminava o suficiente do galpão para que eu pudesse ler.

A cauda do tigre batia na base de madeira do vagão. Virei-me de lado, improvisei um travesseiro com o feno e comecei a ler em voz alta. Eu só conseguia distinguir-lhe o perfil e ver seus olhos brilhando na luz espectral. Comecei a me sentir cansada e suspirei.

— Ah, não se fazem mais homens como Romeu. Talvez um homem assim nunca tenha existido. Exceto pela minha presente companhia, é claro. Tenho certeza de que você é um tigre muito romântico. Shakespeare sabia mesmo escrever sobre homens sonhadores, não é?

Fechei os olhos para descansar um pouco e só acordei na manhã seguinte.

Daquele dia em diante, eu passava todo o meu tempo livre no galpão com Ren. Ele parecia gostar da minha presença e sempre empinava as orelhas quando eu começava a ler para ele.

Todo dia eu me levantava cedo para cuidar do tigre e dos cães, e todas as tardes eu me sentava perto da jaula de Ren para escrever em meu diário. À noite, levava minha colcha e um livro. Às vezes escolhia um poema e o lia em voz alta. Outras vezes, eu apenas conversava com ele.Cerca de uma semana depois de eu começar a trabalhar no circo, Matt e eu estávamos assistindo ao espetáculo, como de costume, mas, quando chegou a hora do número de Ren, ele pareceu diferente. Depois de percorrer o túnel e entrar na jaula, correu em círculos e andou de um lado para outro diversas vezes. Ficava olhando para a plateia, como se estivesse procurando alguma coisa.

Por fim, imobilizou-se como uma estátua e olhou diretamente para mim. Seus olhos de tigre encontraram os meus e eu não consegui desviar o olhar. Ouvi o chicote estalar várias vezes, mas o tigre mantinha o olhar fixo em mim. Matt me cutucou e o contato visual se desfez.

— Que coisa mais estranha — disse Matt.

— Qual é o problema? — perguntei. — O que está acontecendo? Por que ele está olhando para nós?

Ele deu de ombros.

— Não sei. Isso nunca aconteceu.

Ren finalmente parou de nos olhar e deu início à sua rotina. Depois de terminado o espetáculo e de eu acabar a limpeza, fui visitar Ren, que andava de um lado para outro na jaula. Quando me viu, ele se sentou, acomodou-se e pousou a cabeça sobre as patas. Fui até a jaula.

— Oi, Ren. O que está havendo com você hoje? Estou preocupada. Espero que não esteja ficando doente nem nada.

Ele ficou descansando em silêncio, mas manteve os olhos em mim, seguindo meus movimentos. Aproximei-me lentamente da jaula. Eu me sentia atraída pelo animal e não conseguia controlar uma compulsão muito forte e perigosa. Era um impulso quase tangível. Talvez porque eu sentisse que éramos ambos solitários ou talvez porque ele fosse uma criatura tão linda. Não sei o motivo, mas eu queria – eu precisava – tocá-lo.

Tinha noção do risco, mas não sentia medo. De alguma forma, eu sabia que ele não me machucaria, então ignorei os sinais de alerta que piscavam em minha mente. Meu coração começou a bater muito rápido. Dei mais um passo em direção à jaula e fiquei ali parada por um instante, trêmula. Ren estava totalmente imóvel. Continuava a me olhar, calmo, com seus olhos azuis.

Estendi lentamente a mão na direção da jaula, esticando os dedos até sua pata. Toquei seu pelo branco e macio com a ponta dos dedos. Ele soltou um profundo suspiro, mas não se mexeu.

Ganhando coragem, pus toda a mão sobre sua pata, acariciei-a e percorri uma das listras com o dedo. Sem o menor aviso, sua cabeça se moveu na direção da minha mão. Antes que eu pudesse tirá-la da jaula, ele a lambeu. Senti cócegas.

Retirei a mão rapidamente.

— Ren! Você me assustou! Pensei que fosse arrancar meus dedos!

Hesitante, estendi a mão, aproximando-a da jaula novamente, e sua língua rosada atravessou as grades para lambê-la. Deixei-o lamber algumas vezes e então fui até a pia e lavei a saliva de tigre.

Voltando ao meu cantinho favorito, no fardo de feno, eu disse:

— Obrigado por não me comer.

Ele bufou levemente em resposta.

— O que você gostaria de ler hoje? Que tal aquele poema de gato que lhe prometi?

Eu me sentei, abri o livro de poemas e encontrei a página.

— Muito bem, aqui vai.

30 minutos depois

Fechei o livro e olhei, pensativa, para o tigre. Eu o imaginei altivo e nobre, correndo pela selva em uma caçada. De repente tive muita, muita pena dele. Essa vida de se apresentar em um circo não é digna, mesmo que você tenha um bom domador. Um tigre não é um cachorro ou um gato, que podem ser animais de estimação. Ele deveria estar em liberdade, na natureza.

Levantei-me e caminhei até o tigre. Titubeante, estendi a mão para a jaula a fim de acariciar sua pata outra vez. Imediatamente, sua língua veio lamber a minha mão. A princípio eu ri, depois fiquei séria. Devagar, levei a mão até sua face e alisei o pelo macio. Então, ganhando coragem, cocei atrás de sua orelha. Uma vibração profunda ressoou em sua garganta e eu me dei conta de que ele estava ronronando. Sorri e cocei um pouco mais sua orelha.

— Gosta disso, não é?

Tirei a mão da jaula, sempre lentamente, e fiquei observando-o por um minuto, refletindo sobre o que havia acontecido. Ele tinha uma expressão de melancolia quase humana. Se os tigres têm alma, e acredito que tenham, imagino que a dele seja triste e solitária.

Olhei dentro daqueles grandes olhos azuis e sussurrei:

— Queria que você fosse livre.

Continua...


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