Cap 35
Voltei gente! Andei mt sumida, me desculpem! Não sei se mais vcs vão continuam aqui. Tomara que sim! Vou postar 3 capítulos, espero que gostem!!! Se ainda tiver alguma leitora antiga por favor comentem o que acharam. Senti saudades de vcs. Leitores novos tbm sintam -se a vontade para comentar. Beijo pra vcs! Prometo não sumir mais.
Se quiserem comentar, caso não tenham conta aqui, ou falar sobre o conto (ou algo pessoal) podem me mandar um email
*Mariana*
Eu já estava agora com 30 semanas de gestação, estava na hora de me dedicar mais aos assuntos da maternidade e me afastar da boate. Mas precisava deixar alguém da minha confiança no comando, e a única pessoa que passava na minha mente era Julia. Conversaria com ela sobre isso na primeira oportunidade. Agora estava planejando o chá de bebê, estava fechando a lista de convidados com Fernanda.
Eu: Fê? Da uma olhada aqui e vê se estou esquecendo alguém. – Entreguei a lista para ela.
Não pretendíamos convidar muitas pessoas, só mesmo os amigos mais íntimos.
Fê: Estão todos aqui, mas não posso deixar de chamar 2 pessoas que não estão na lista.
Já imaginava quem seriam essas duas pessoas, temia a resposta, mas mesmo assim perguntei.
Eu: E quem seriam?
Fê: Bianca e Isadora. Seria um problema pra você se eu as chamasse?
Obviamente eu não gostava de nenhuma das duas, elas eram apaixonadas por Fernanda. Mas sabia que ela ficaria chateada se não as convidasse. Além de que, seria uma ótima oportunidade de mostrar para elas que Fernanda era muito bem casada, que estava feliz e que EU teria uma filha com ela.
Eu: Não, pode convidar suas amigas meu amor.
Fê: Sério? Sem ironia? Sem briga? – Ela estava surpresa com minha resposta.
Eu: Serio, sem ironia e nem briga.
Fê: Você é demais Mari.
Eu: Eu sei.
Fê: Convencida. – Ela sorriu e nos beijamos.
Resolvemos os últimos detalhes, o chá de bebê, que seria em duas semanas. Como Fernanda não era muito ligada a detalhes e tudo mais, Edu estava me ajudando. Durante a semana convidei todos nossos amigos e familiares, menos as duas convidadas da Fernanda. Deixei que ela mesmo convidasse, apesar de me incomodar imaginar ela de papo com elas, me incomodava mais ter que conversar algo com elas. Com tudo resolvido, resolvi conversar com Julia.
Fui pra boate, ainda era a tarde, sabia que a encontraria lá. Cheguei e ela estava resolvendo algo com os fornecedores, esperei que ela acabasse de conversar e a chamei pra minha sala.
Eu: Oi Ju, estou precisando conversar com você.
Ju: O que aconteceu Mari?
Eu: Calma, não é nada ruim. – Ela ficou aliviada.
É só que eu quero te deixar no comando da boate a partir de hoje, coisa que você já tem feito há muito tempo. Pensei em te dar um aumento e liberdade pra tomar qualquer decisão aqui dentro. Só que vai ter que trabalhar ainda mais. O que acha?
Ju: Nossa Mari, fico feliz que confie em mim a ponto de deixar sua boate nas minhas mãos. É claro que eu aceito.
Nos abraçamos e resolvemos todos os detalhes.
Agora que eu já havia resolvido os assuntos sobre a boate, me concentrei no chá de bebê. Meus pais vieram alguns dias antes e marquei de encontrar minha mãe. Sai da boate e fui encontra lá em seu apartamento. Meu pai havia saído com um amigo.
Eu: Oi mãe – A cumprimentei.
Mãe: Oi meu amor. – Ela me abraçou.
Oi minha netinha. – Ela passou a mão na minha barriga.
Entra.
Entramos e ela me ofereceu um café.
Mãe: Como você esta filha?
Eu: Estou bem mãe, só tenho um pouco de problemas pra dormir por causa da barriga e tudo mais. E você como esta?
Mãe: Estou bem. Seu irmão disse que vai vir pro chá de bebê.
Eu: Que noticia boa. Pelo menos é alguém que eu vou gostar de ver.
Mãe: Por que filha? Vai ir alguém que você não queria ver?
Eu: Fernanda pediu pra convidar duas amiguinhas dela, que detalhe, foram ou ainda são apaixonadas por ela.
Mãe: E você esta morrendo de ciúmes?!
Eu: Sim. – Revirei os olhos.
Ela riu de mim.
Mãe: Meu amor não precisa ficar com ciúmes, tenho certeza que Fernanda não tem olhos pra outra mulher que não seja você.
Eu: Eu sei, só que olha pra mim... Estou gorda, nada me serve, tenho mudanças de humor constantemente e elas vão estar lá, lindas pra chamar a atenção da Fernanda.
Mãe: Mariana, você não esta feia, esta grávida. Falta pouco, daqui a pouco o bebê nasce e seu corpo volta. Tudo volta ao normal e Fernanda te ama. Para com isso minha filha.
Eu: Desde quando você defende a Fernanda?
Mãe: Desde que eu descobri que sua felicidade é ao lado dela.
Aquela frase só me provou o quanto minha mãe havia mudado durante todos esses anos. Relembrei tudo que eu e Fernanda havíamos passado e vi que não precisava sentir ciúmes das amigas dela. Depois de passar à tarde com minha mãe, fui pra casa.
*Fernanda*
Fiquei muito feliz por Mariana ter concordado em convidar Bianca e Isadora, agora só faltava ligar pra elas. Aproveitei que estava atoa em meu escritório e liguei primeiro para Isadora. Chamou algumas vezes ela atendeu.
Isa: Que milagre é esse? A mulher mais linda que eu conheço, me ligando.
Eu: Oi Isa, para de ser boba. Tudo bem?
Isa: Melhor agora, com certeza! E você?
Eu: Estou bem. Liguei pra te fazer um convite.
Isa: Com você? Eu topo qualquer coisa. – Rimos.
Eu: Na verdade estou te convidando para vir no chá de bebê da Cecília, minha filha. Que vai acontecer esse sábado na minha casa, e ai? Você vai ir?
Isa: Claro que eu ia preferir algo que só envolvesse só eu e você, mas claro que vou ir minha linda. É sempre bom te ver.
Eu: Bom que você vê Mariana também.
Isa: É, ela também.
Eu: Que bom que você vai ir Isa, depois te mando o endereço por mensagem. Agora tenho que desligar. Beijos!
Isa: Ta bom, beijo na boca Fê.
Desliguei. Conversar com Isadora era sempre assim, ela sempre me cantava, e o fato de eu ser casada nunca a incomodou. Conseguia entender o motivo de a Mari sentir tanto ciúmes dela. Mas sabia também que pelo menos na frente de Mariana, ela saberia se controlar.
Agora era a vez de Bia, não tinha seu numero, tive que pedir Murilo. Mandei uma mensagem pra ele e não demorou muito ele respondeu. Salvei o numero e logo em seguida liguei para ela.
Bia: Oi.
Eu: Oi, Bia?
Bia: Sim, quem fala?
Eu: Serio? Não reconhece mais minha voz? – Brinquei.
Bia: Fê? É você?
Eu: Sim – Ri do espanto dela.
Bia: Nossa, que surpresa! Aconteceu alguma coisa?
Eu: Não, na verdade esta tudo bem, e com você?
Bia: Estou bem também. Sem querer ser grossa, mas não estou conseguindo pensar em um motivo pra você estar me ligando.
Eu: Liguei pra te fazer um convite, gostaria que você viesse pro chá de bebê da Cecília, minha filha, esse sábado.
Bia: Serio? E sua esposa?
Eu: Ela como eu, ficaria muito feliz se você viesse. E eu não aceito, não como resposta.
Bia: Fê, se realmente a Mariana não achar ruim eu vou sim.
Eu: Ela não vai achar, prometo. Traz sua namorada também. Vai ser ótimo conhecê-la.
Bia: Ta bom Fê, nós vamos sim!
Eu: Ótimo, depois te mando o endereço. Beijo Bia!
Bia: Beijo!
A semana passou voando, sábado havia chegado. Pra variar Mariana estava uma pilha de nervos, tudo estava pronto para a chegada dos convidados e ela continuava lá muito irritada. Nossos familiares foram os primeiros convidados a chegar, logo em seguida nossos amigos chegaram também. Menos Bia e Isadora. Todo mundo estava se divertindo, todos riam. Mariana parecia mais calma.
Mari: Você convidou sua amigas?
Eu: Convidei, mas parece que elas não vão vir. – Mal fechei a boca e Isadora apareceu atrás de mim.
Isa: Oi casal. – Ela sempre era irônica.
Me virei.
Eu: Oi Isa. – A abracei, e logo em seguida ela cumprimentou Mari.
Isa: Nossa que barrigão, até que você fica bem grávida.
Eu: A Mari fica bem de qualquer jeito. Grávida então, fica ainda mais linda. – Dei um selinho nela.
Isa: Que amor vocês duas.
Mari: Muito!
Alguns amigos se aproximaram e levaram Isadora pra outro lugar.
Mari: Ela é tão irônica.
Eu: Ela eu não sei, mas eu só disse a verdade. Você esta ainda mais linda hoje.
Mari: Não precisa mentir Fernanda.
Eu: Quem disse que é mentira? Se eu pudesse te levava pro nosso quarto agora.
Mari: Vou fingir que eu acredito.
A beijei.
*Mariana*
Fernanda estava tão fofa, minha mãe tinha razão, eu não precisava sentir ciúmes de ninguém. Ela era minha! Felizmente Isadora não podia ficar muito e teve que ir embora mais cedo. O resto da noite foi tranqüilo, Bianca não veio. E sinceramente fiquei aliviada, não queria me estressar. Depois que o ultimo convidado foi embora, estávamos cansadas e fomos pro quarto.
Eu: Estou morta. – Me joguei na cama.
Fê: Duas, acho que estou ficando velha. – Ela estava trocando de roupa, havia acabado de sair do banho.
Eu: Olhando esse corpo... Continua gostosa como sempre.
Fê: Você sabe que pode usar e abusar quando quiser.
Me sentei na cama e ela me beijou, foi enfiando a mão por baixo da minha roupa e eu tirei sua mão.
Fê: Que foi?
Eu: Eu sei que você não sente a mesma atração por mim como antes. Meu corpo nunca mais será como antes.
Fê: Ta louca? Obvio que sinto Mariana. Por que essa insegurança agora? Se seu corpo não voltar a ser como antes isso não vai mudar nada, eu te amo de qualquer jeito.
Eu: Eu também te amo, mas quero que continue me desejando depois da gravidez como me desejava antes de eu ficar grávida.
Fê: Olha pra mim... Eu te amo, amo seu jeito, seu cheiro, seu corpo. Amo tudo em você. E nada vai mudar isso. Continuo te achando a mulher mais gostosa do mundo e quero transar com você toda hora, em qualquer lugar. Deixa disso e vem cá.
Ela me beijou e foi tirando minha roupa. Logo em seguida foi beijando todo meu corpo e dizendo o quanto me amava. Aquela noite fizemos amor e foi um dos melhores noites que já tivemos.
