Toque Aqui - Cap. 17
Oi gente, dei uma sumida né? Então, é que eu estava morrendo de preguiça de escrever um capítulo novo, juro pra vocês. Entro aqui e penso em escrever, 2 minutos depois a vontade vai embora hahahah
Mas vou tentar continuar postando, só não com frequência, espero que todos ainda estejam acompanhando.
Tentei postar um aviso, mas não deu, disse que estava curto então desisti, acabei não avisando nada e nem entrando pra responder.
Li todos os comentários que vocês escreveram, e fico feliz pelas críticas e pelos elogios. Obrigado de verdade.
Bom, vamos a continuação.
Beijos e obrigado novamente.
Capitulo 17
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Meu sangue ferveu, eu ainda estava com raiva dele. E continuaria. Não sou trouxa.
- Jonathan: O que você quer? - Perguntei olhando diretamente pra ele, Túlio ficou encarando apenas sem dizer nada. - Em?
- Allan: Eu vim me desculpar, pedir seu perdão, a gente pode conversar em um lugar particular? - Me perguntou olhando nos meus olhos. - Por favor.
- Jonathan: Tanto faz. - Segui para o lado de trás da casa, Allan veio atrás.
- Allan: Então... - Me olhou confuso, juro que se ele continuasse na minha frente, eu enfiaria uma estaca na garganta dele. (brincadeira) - Eu quero me explicar de tudo, eu não sei como explicar tudo que aconteceu, mas espero que você entenda tudo.
- Jonathan: E mentira tem explicação? - Sorri sarcasticamente. Ele só poderia estar brincando. - Tenta aí.
- Allan: Sem ironia Jonathan, por favor. - Me segurou no braço. Na mesma hora tirei meu braço de sua mão.
- Jonathan: Não toca em mim. Obrigado. - O encarei.
- Allan: No dia que você me viu no quarto de Anabelle, eu tinha saído do shopping com meu irmão, minha prima e a namorada dele, eles falaram que viriam a festa e que eu iria junto nem que fosse arrastado.
- Jonathan: Agora eles mandam em você né? - Acabei rindo. - Me poupe.
- Allan: Não Jonathan, eu só fui porque você jogou o colar e a pulseira em cima de mim. Você não sabe o quanto fiquei triste. Eu chorei na frente deles. Então acabei indo pra beber e pensar em outra coisa a não ser você, e fui a tal festa da Anabelle. Eu cheguei e perguntei a Ana onde eu poderia trocar de roupa, porque iria ficar na jacuzzi dela. Então ela me disse que eu poderia usar o quarto dela pra trocar de roupa. Então subi, quando eu estava trocando você apareceu do nada saindo do banheiro dela. E foi quando ela entrou. Óbvio que ficaria estranho, mas eu nunca te trairia Jonathan. Eu te amo, eu vou te amar pra sempre. Sobre o que aconteceu no shopping, a Thaís é minha prima, eu deveria ter te apresentado, mas não deu. Sei que parece estranho e tudo que falo é mentira, mas por favor, acredita em mim. - Ele já estava chorando. E eu quase.
- Jonathan: Um mês e meio pra me pedir desculpa? Você só pode estar brincando com a minha cara. Você tá pensando que eu sou o que Allan? - comecei a rir de nervoso.
- Allan: Eu queria dar um tempo pra você esfriar a cabeça, se eu tivesse forçado você a escutar, você não teria falado comigo de jeito nenhum. Eu só esperei esse tempo por você. Eu sempre vou esperar por você. - Ele me apertava, enquanto falava comigo. Ele estava com o rosto todo molhado e vermelho.
- Jonathan: Eu segui em frente, estou com outro. - E ele ficou pálido e parou de chorar. Eu sei, é mentira, mas ele me fez sofrer, eu precisava devolver isso a ele.
- Allan: Você... Seguiu... Em frente? - Ele me encarou, sua voz saiu como um fio. Quase inaudível, eu fiquei com pena mas não poderia dar mole.
- Jonathan: Sim. - Respondi sério.
- Allan: N..nossa. - Ele sentou na cadeira de balanço. - E eu pensando que você me amava. Eu vou embora. - Ele estava chorando, só não do jeito que estava antes, apenas desciam lágrimas de seus olhos. Ele foi andando até o carro dele.
- Jonathan: Allan, espera... - O chamei. Ele se virou e me olhou. - Você esqueceu a chave. - O olhei. Nunca tinha visto ele assim, ele parecia acabado, mas foi assim que fiquei depois de tudo. Ele merecia.
[tempo depois]
Eu estava na sala quieto. Absorto em meus pensamentos, apenas não queria conversar com ninguém.
Fiquei sentado no sofá apenas escutando tudo à minha volta.
O latido dos cachorros, o pessoal rindo, conversando, o barulho do som da televisão, não prestava atenção em nada.
Eu não queria ter dito isso pra Allan, eu o amo, muito, mas não posso deixar ele pisar em mim de novo.
Eu me amava mais. Eu precisava disso, eu preciso de um tempo pra mim. Estava disposto a continuar sem ele, mas cada parte do meu corpo desejava que ele estivesse junto a mim. Como um ímã, nunca pensei que amaria alguém do jeito que eu amo ele.
Subi pro quarto e deitei na cama de bruços. Ouvi a porta sendo aberta mas não sabia quem era.
- Ruan: O que houve? - Me perguntou
Eu apenas não respondi, ele pelo menos entendeu e saiu do quarto.
Eu estava triste pelo o que aconteceu, eu menti e eu não gosto de mentir. Pra que negar algo se eu vou querer ele comigo pra sempre? Sabe quando você sabe que ama a pessoa mas se nega a sofrer mais pela mesma? Eu estava assim.
Levantei da cama e fui ver as horas, já eram quase 23:20, eu devo ter cochilado, não sei. A luz estava apagada, fui até ela, acendi e fui até a cômoda pegar roupa pra tomar um banho.
Tomei um banho quente, e chorei debaixo do chuveiro, eu não queria ter feito isso. Me arrependi.
Sai do banho, escovei os dentes e Ruan já estava deitado na cama. Não vi Felipe o dia todo. Ele sumiu cedo e não voltou.
Deitei ao lado de Ruan e fiquei pensando. Ele estava mexendo no celular.
- Jonathan: Você já gostou tanto de alguém que não consegue pensar em viver sem essa pessoa? - perguntei.
- Ruan: Sim, mas porque a pergunta?
- Jonathan: Curiosidade. - falei
- Ruan: Já sim, mas uma hora passa. Se estiver acontecendo isso com você, um dia você vê que vai passar e você não irá sentir mais nada. Pelo menos foi assim comigo.
- Jonathan: Entendi.
Depois disso ficou um silêncio, ele apagou a luz e ficamos conversando banalidades.
Acabamos dormindo, nem vi a hora que dormi.
Acabei sonhando que estava na beira de uma praia, tinha uma canoa e um remo, eu entrei nele e comecei a remar. Parei em uma pequena ilha, a brisa era ótima, tudo estava calmo, eu sentado na areia e olhando o mar.
Foi quando o Túlio apareceu saindo da água do mar com uma sunga amarela que marcava bastante seu volume. Estava duro, e ele vinha em minha direção, foi quando ele chegou perto de mim, tirou seu pau da sunga e ordenou que eu chupasse.
Ele batia com seu pau em minha cara e me chamava de putinha, que era pra mim passar a língua na cabeça de seu pau, ele dava tapas na minha cara enquanto me chamava de vagabunda e que ele iria foder meu cu.
Então acordei, peguei meu celular e vi que já eram 08:43 da manhã.
Levantei, fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e fui mudar de roupa.
O dia seria longo...
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Continua...
Boa leitura!
Caso hajam erros, não reparem viu kkkk escrevi pelo celular e não revisei por causa da preguiça.
Beijos.