O Internato – XXXIII

Um conto erótico de Ian/Bernardo
Categoria: Homossexual
Data: 16/05/2016 20:06:30

Capitulo trinta e três

Surpresa

Ian

– O que aconteceu? – indaguei a Dylan que estava caído no chão com um fio de sangue escorrendo pelo canto da boca.

– Até parece que não ouviu – Dylan se levantou trôpego do gramado olhando para as duas figuras distantes que desapareciam dentro do dormitório masculino. Minha visão turva me impedia de ver quem eram, mas sabia que os conhecia de algum modo.

– Ouvi uma gritaria – falei secando as lágrimas que ainda escorriam por meus olhos – não consegui entender o que estava acontecendo. A porta da cabana abafou o som e acho que bebi demais também.

Dylan me olhou por um instante tentando avaliar se eu estaria mentindo ou não, mas não teve tempo de chegar a uma conclusão, pois seu estomago se revirou e ele vomitou no gramado em frente a cabana.

– Você precisa dormir – falei para ele – está um caco.

Dylan concordou com a cabeça e fui até ele o apoiando em meus ombros. Juntos fomos vagarosamente em direção ao dormitório onde Dylan me contou onde ficava o seu quarto. O levei até lá e o mandei tomar um banho frio. Ele obedeceu e tirou a roupa diante de mim revelando seu membro que mesmo flácido tinha um tamanho considerável. Sua bunda era redonda e parecia ser durinha quando ele passou por mim para entrar no banheiro. Tomou banho de porta aberta e eu pude ouvi-lo vomitar mais duas vezes antes de sair enrolado em uma toalha azul. O cabelo castanho encharcado estava colado em seu rosto lívido e o lábio inferior ferido estava começando a ficar inchado.

– Me sinto muito melhor – ele disse com um sorriso gentil.

– Que bom – falei tentando desviar meu olhar de seu abdômen definido, mas era quase impossível. Aquele corpo me chamava como uma sereia cantando para um marinheiro – Vou deixa-lo dormir.

Tentei passar por ele, porém Dylan colocou aquele corpo lindo em meu caminho.

– Não vá – Dylan pediu com aquela voz doce porém ainda afetada pela bebida – Não quero ficar sozinho.

Estava prestes a ceder aquele corpo e aquela voz, mas então aquele lábio inchado me chamou a atenção novamente.

– Vai me contar o que aconteceu? – indaguei tentando ser firme.

Dylan vacilou por um instante, mas então respirou fundo e se sentou na cama.

– Lembra do meu ex-namorado, Théo? – ele disse a contragosto – Eu o traí com o melhor amigo dele.

– Você o traiu com Bernardo? – indaguei surpreso.

– Sim – ele admitiu – E não só com ele, mas com muitos garotos e garotas. Sou bissexual e tinha até uma namorada que mora no mesmo condomínio que minha família.

– E vocês ainda namoram? – indaguei me sentando na cama em frente a ele.

– Não – ele admitiu com tristeza – Bernardo ficou culpado de trair Daniel e lhe contou o que fizemos. Daniel por sua vez contou para Théo e eles foram atrás de mim para me dar uma surra. Eles me encontraram com essa garota e ela também ficou sabendo. Fiquei sem ninguém.

– Bem feito – falei querendo deixar claro que não concordava com o que ele havia feito – Não se deve fazer as pessoas de idiotas.

– Agora eu sei disso – ele fitou o chão de madeira escura – Ontem depois que você me mandou embora, eu encontrei com Bernardo do lado de fora. Estava com raiva e bêbado e tentei transar com ele ali mesmo. Ele não queria e eu tentei obriga-lo, mas Daniel viu e me bateu de novo.

– Então eram eles que eu vi deixando aquele lugar – constatei.

– Você deve estar me achando um canalha – falou ainda sem me fitar.

– De fato estou – respondi ao perceber que havia me enganado com Dylan.

Aquele garoto doce que me emprestou o moletom vermelho que eu usava nesse exato momento era apenas uma máscara que escondia sua verdadeira identidade. Um manipulador que sempre tem aquilo que quer. Dylan poderia ter me fodido aquela noite e me enganado dizendo que eu era especial e único, mas quantos mais ele enganou daquela forma só esta semana? Quantas juras de amor ele fez durante a vida com o único intuito de levar alguém para sua cama?

– Sei o que está pensando – Dylan sussurrou.

– No que estou pensando então? – indaguei cruzando os braços.

– Que eu tentei te enganar só para te comer – disse como se sentisse vergonha daquele pensamento – Que iria te iludir do mesmo jeito que iludi muitos durante a vida.

– Está absolutamente certo – respondi – Eu seria apenas mais um para você Dylan. Mais um cu que você comeu. Sinto te decepcionar, mas não vai rolar.

Me levantei para ir embora, mas Dylan me segurou pelo braço e me puxou para si me roubando um beijo ardente e cheio de significado. Nossos corpos se esfregaram um no outro enquanto o desejo tomava conta de nós.

– Eu não faria isso com você – Dylan murmurou docemente – Tem algo em você que nunca vi em ninguém. Uma luz em meio a escuridão.

– Aposto que diz isso a todos – falei não querendo deixar que quilo me afetasse, mas já era tarde.

– Nunca, pois nunca senti algo assim – ele me beijou novamente deixando a toalha cair no chão revelando aquele membro rígido como pedra.

Nos beijamos novamente e eu permiti que meus lábios descessem por seu corpo aproveitando cada centímetro daquele garoto gostoso. Ao contrário do que havia acontecido a cerca de uma hora, eu não via mais Jair ou Izac junto de mim. Via apenas eu e Dylan nos deliciando com nossos corpos.

Tirei o moletom e a camisa do Evanescence revelando meu corpo esguio e branco. Dylan me olhou com tesão e me deu cupões no pescoço me fazendo delirar de prazer. Um prazer que nunca senti em toda a minha vida. Desci meus lábios por seu abdômen até chegar em seu pau que pulsava ensandecido. O coloquei na boca e suguei sua cabeça rosada com vontade o fazendo gemer. Chupava aquele pau quente como nunca havia chupado em toda a minha vida, pois pela primeira vez eu sentia algo de bom nisso. Sentia meus lábios macios e minha língua molhada dando-lhe prazer e isso fazia meu cu piscar de tesão.

Percebi que ele logo iria gozar e parei de chupa-lo. Voltei a beijar sua boca enquanto ele apertava a minha bunda com tesão. Ele me arrastou até a parede e me virou de costas para si. Suas mãos tiravam minha calça jeans juntamente com a cueca enquanto seus lábios roçavam meu pescoço. Eu gemia como nunca gemi em minha vida. Adorando cada minuto em que aquele garoto me fazia de puta me fazendo sentir-me vulgar.

Quando eu estava livre de roupas ele começou a pincelar meu cu com aquele cacete duro e ligeiramente curvado para a esquerda. Eu virava minha cabeça para trás e nos beijávamos entre um gemido e outro. Dylan introduziu a pica em meu cu com certa facilidade e começou as estocadas lentas, porém com firmeza me arrancando gemidos e deixando minhas pernas bambas. Ele foi lentamente aumentando a velocidade e a força foi ficando cada vez maior. Ele segurou em meus cabelos com violência e me deu tapas na bunda como se eu fosse uma vagabunda querendo pica.

Logo mudamos de posição e ele deitou na cama comigo rebolando em sua piroca com tanto gosto que parecia que meu corpo inteiro iria se incendiar. Sentir aquele garoto dentro de mim era diferente de qualquer experiência anterior que eu tinha de sexo que se baseava em dor e tristeza. Desta vez eu sentia prazer e felicidade em ser penetrado. Sentia meu corpo inteiro implorar por aquilo.

Dylan me pegou no colo me deitando na cama. Ergui minhas pernas e permiti que ele me comesse na posição de frango assado. Ele agora me xingava e me dava tapas da cara com tanto tesão que me fazia implorar por mais. Segurei meu pau e comecei a tocar uma punheta enquanto ele me fodia gostoso. Não demorou muito até que eu gozasse na minha barriga o deixando ainda mais excitado.

– Vou gozar – ele anunciou entre gemidos.

– Goza na minha boca – pedi em êxtase total.

Dylan sorriu e tirou o pau do meu cu. Ficou em pé diante de mim enquanto eu ajoelhava no chão com a boca aberta embaixo de seu cacete. Ele tocou punheta por cerca de trinta segundos até que gozou fartamente em minha boca deixando que um jato ou outro atingisse minha bochecha e escorresse por meu peito. Suguei o resto de porra que sobrou em seu pau e engoli tudo com gosto.

Dylan sorriu extasiado e me ajudou a levantar. Nos beijamos ardentemente.

– Vou tomar um banho – anunciei dando-lhe ou selinho demorado.

– Vai lá gostoso – ele disse me dando um tapa na bunda quando passei.

Sorri e entrei em seu banheiro. Tomei um banho quente e alegre que aquelas imagens que vi mais cedo não tivessem voltado agora. Acho que foi a bebida e minha ideia erronia de que Dylan era um garoto perfeito que me fizeram surtar anteriormente. Mas aqui estava eu tomando banho no quarto de um garoto depois do sexo. Nunca imaginei que sentiria prazer em transar e nem que desejaria o mesmo. Mas agora eu estava limpando a porra de outra pessoa de meu corpo e adorando cada momento disso. Tinha adorado ser a puta de um garoto e adorado ser comido com vontade. Assim como foi com o beijo, eu sentia que essa era a primeira vez que eu fazia sexo de verdade.

Bernardo

– Que horror! – Daniel disse assim que lhe contei toda história de Ian e quem era o cara que lhe jogou dentro do carro – Estes canalhas deveriam estar presos!

– Também acho, mas Ian tem medo do que eles possam fazer caso sejam denunciados – comentei passando a mão pelo meu cotovelo que havia sido ralado quando Izac me empurrou no chão.

– E ele acha que está seguro desse jeito? – Daniel quase gritou devido a revolta – Aquele cara pode mata-lo a qualquer momento!

– Ele sabe que não está seguro – falei com delicadeza para não inflamar mais ainda o ódio que Daniel sentia por eu ter sido machucado – Ele tem medo de denunciar o padrasto e ele fazer algo como irmão mais novo e tem medo de denunciar o irmão e ele fazer algo contra sua mãe ou seu irmão mais novo.

– Então para ele está tudo bem ser abusado desde que isso não afete ninguém da sua família? – Daniel ainda parecia extremamente revoltado – Ele tem noção de que ele está se destruindo cada dia que passa e que um dia essa bomba vai acabar explodindo?

– Acho que ele sabe, mas ainda assim tem medo.

– Isso não entra na minha cabeça de jeito nenhum – falou sacudindo a cabeça – Mas não podemos fazer nada por quem não quer ser ajudado.

O portão de grade se abriu o Land Rover preto do meu pai entrou no pátio da escola e indo diretamente para o estacionamento onde eu aguardava com meu namorado e nossas malas prontas para a viajem. Meu pai buzinou para nós e nos levantamos. Ele saiu do carro e me abraçou apertado como sempre fazia quando vinha me buscar. Ele apertou a mão de Daniel com firmeza exibindo o mesmo sorriso de contentamento ao perceber que meu namorado tinha um aperto de mão firme que transmitia confiança;

– Pronto meninos? – indagou sorridente.

– Sim, mas ainda não acredito que o senhor decidiu ir para a Bahia sem mais nem menos – disse colocando minha mala no porta-malas junto com a de Daniel – Isso é uma loucura.

– Sempre é bom fazer loucuras as vezes – meu namorado comentou se referindo ao seu pequeno showzinho durante a festa junina.

Sorri e demo-nos as mãos ao entrar no carro.

– Daniel tem razão, Bernardo – meu pai falou ao entrar no carro – Sem falar que já faz muito tempo que não viajamos.

– Desde que eu tinha seis anos e fomos para a Itália – me lembrei daquela viagem maravilhosa.

– Isso já faz oito anos – meu pai confirmou.

– Tem certeza que não tem problema nenhum eu ir com vocês? – Daniel perguntou sem jeito como ficava todas as vezes que estava na presença do meu pai. Isso me lembrou o dia que que o levei em casa pela primeira vez depois do atropelamento e da internação da minha mãe. Daniel estava nervoso e não parava de gaguejar.

– Claro que não, Daniel – meu pai sorriu – Deixa de besteira.

E com isso deixamos o colégio imperial e a lembrança de Ian para trás. Durante a viajem até meu apartamento no Flamengo, fazíamos panos e conversávamos sobre o que faríamos na Bahia. Eu nunca tinha ido até lá e tinha vontade de conhecer a praia de Salvador enquanto meu pai e Daniel só pensavam em comer comidas típicas.

Chegamos em casa e nem tiramos as malas do carro e subimos o elevador até nosso apartamento. Abri a porta e encontrei a última coisa que esperava ver ali. Sentada no sofá assistindo à televisão estava minha mãe com um sorriso alegre. Ela parecia ótima como se nada tivesse acontecido nesses meses de distanciamento entre nós.

– Mãe? – indaguei com lágrimas se formando em meus olhos. Não sabia o que pensar e nem o que fazer.

Será que era aquela mulher amigável e de bem com a vida que me dava amor e carinho ou será que a mulher diante de mim era aquela bêbada que me humilhou enquanto derrubava vinho no tapete?

Foi quando ela se levantou do sofá, seus olhos se encheram d’água e ela ergueu os braços para mim que eu soube que essa mulher diante de mim era aquela que me amava acima de tudo e de todos. Corri até ela e me joguei em seu colo como fazia quando era criança, mas ela não conseguiu me segurar como fazia quando eu era menor e caiu sentada no sofá comigo em seu colo.

– Me desculpa, meu filho? – ela pediu acariciando meu cabelo castanho e me dando beijos na face – Me desculpa por todas aquelas barbaridades que te disse! Você é me filho e eu te amo de qualquer jeito.

Desabei diante daquilo. Eu de forma nenhuma estava preparado para aquilo, pois achei que aquela versão da minha mãe nunca voltaria e que eu a tinha perdido para sempre.

– Eu senti muito a sua falta – disse a ela. E era verdade mesmo que eu não dissesse muito, mas ela me fez falta.

– Eu também senti a sua – ela disse me beijando como se aquela fosse nosso último encontro – Eu nunca mais vou te deixar.

– Espero que não – disse a apertando com toda a força que eu tinha – Eu te amo mãe.

– E eu te amo meu bebê – ela retribuiu meu abraço com ainda mais força.

Passamos o resto da tarde antes de irmos viajar curtindo um ao outro. Minha mãe conheceu Daniel e foi bem sincera em dizer que ainda precisaria de um tempo para se acostumar, porém que o que eu vi na noite em que ela bebeu demais nunca mais iria se repetir. E eu fiquei feliz por isso. Ela pareceu gostar de Daniel assim como meu pai gostou dele também. Daniel também parecia bastante contente com o retorno da minha mãe.

Ela tinha recebido alta da clínica na tarde de sexta-feira. Eles organizaram uma viajem para nós e mantiveram segredo até que eu chegasse em casa no sábado, porém meu pai havia se esquecido da festa junina devido a euforia que sentia pela recuperação de minha mãe. Por isso ele me ligou esta manhã, para que nos preparássemos para decolar amanhã por volta das onze da manhã. Passaríamos duas semanas na Bahia nos esquecendo de todos os problemas que pudéssemos ter.

– Sua mãe é uma graça – Daniel disse enquanto arrumávamos algumas roupas minhas na gaveta – Não acredito que finalmente a conheci.

– Eu ainda não acredito que ela está aqui – respondi colocando uma bermuda jeans na mala – E ela está tão bem.

– Então o problema dela era realmente o álcool? – Danny indagou-me pegando meu IPhone e dando uma olhada em minhas músicas até encontrar um álbum experimental de um cantor australiano chamado Troye Sivan. A música Happy Little Pill começou a ecoar pelo quarto em uma onda relaxante e psicodélica.

Conforme a voz relaxante de Troye penetrava em meus ouvidos e assim como sua pílula da felicidade, ela anestesiava minha pele, minha mente vagava em pensamentos. Era claro que aquilo que vi na noite do vinho no tapete foi o seu real sentimento com relação a quem e o que eu era, mas também foi quando ela chegou ao fundo do poço com a bebida. Isso intensificava qualquer sentimento que ela viesse a ter sendo bom ou ruim. As palavras dolorosas que ela me disse vieram de seu coração e jamais poderiam ser mudadas, mas eu sentia que ela agora queria ao menos remediar os danos que elas me causaram. Ela ainda sentia em seu íntimo que eu não era o filho que ela idealizou durante a gravidez ou que imaginava na infância quando brincava de bonecas, mas acho que eu também não era o filho que meu pai teria escolhido. Afinal de contas acho que ter um filho gay não estar nos planos de ninguém. Mas assim como meu pai, minha mãe estava disposta a aceitar e aprender a amar o filho que tinha apesar de tudo. E isso já era um grande começo.

– Acho que não só a bebida, mas pelo menos ela está tentando compensar seus erros e isso é mais do que esperava dela.

E ficamos ali conversando enquanto arrumávamos minhas últimas peças de roupas e escutávamos a voz inebriante de Troye Sivan.

Ian

– Para onde você está me levando? – indaguei a Izac no momento em que a escola sumiu na estrada atrás de nós.

Silencio. Izac tinha o olhar compenetrado na estrada e uma postura rígida que indicava que era o Izac maníaco que estava diante de mim. Acho que ainda não me aprofundei muito em Izac, mas acontece que estar com ele é como estar com duas pessoas. Uma boa e carinhosa que não faria mal a uma mosca e uma segunda que era agressiva e seria capaz de qualquer coisa para satisfazer seus desejos mais obscuros. Era esse lado agressivo que me estuprava e era sempre o lado carinhoso que se arrependia e chorava pedindo desculpas. O meu medo era quando o seu lado obscuro dominava.

– Onde você está me levando? – indaguei a ele novamente.

– Quem era aquele garoto? – Izac interpelou com a voz rígida como a de um ditador.

Cheguei a pensar em manda-lo ir se foder, mas era com o Izac malvado que eu estava lidando. Ele seria capaz de jogar o carro da serra que tínhamos acabado de começar a descer.

– Um colega meu – respondi fitando o chão do carro.

– Um amigo? – Izac quase gritou no carro. Ele tirou o capuz vermelho de minha cabeça e abriu o zíper do casaco tão bruscamente que o carro deu uma guinada para a esquerda, mas ele logo recuperou o controle – Esse seu amigo costuma te dar chupões no pescoço?!

– Não é o que você está pensando, Izac – disse fechando novamente o casaco para esconder os chupões de Dylan – Isso não foi nada!

– Você é meu, Ian! – ele gritou enlouquecido dentro do carro – Você e só meu, porra! Não quero que homem nenhum toque em você!

Então o Izac carinhoso começou a assumir o controle e meu irmão instável começou a chorar fazendo ziguezague na pista estreita que beirava a morte.

– Eu sou seu – tentei tranquiliza-lo, mas parecia ser quase impossível, pois eu mesmo não estava nem um pouco tranquilo. Sentia que Izac nos jogaria ladeira abaixo a qualquer momento – Ninguém vai encostar em mim de novo.

– Me desculpa, Ian – ele chorava enlouquecido – Eu te machuquei, não foi?

Na verdade ele tinha me feito bater a cabeça no teto do carro quando me jogou para dentro, mas a dor da pancada não me incomodava mais. Tudo o que eu sentia agora era completo e total pânico com o que meu irmão pudesse fazer conosco naquele carro.

– Não, Izac – tentei conter as lágrimas de desespero, mas foi impossível – Está tudo bem, vamos para casa e a mamãe vai fazer um almoço especial para nós. Quem sabe ela faz frango assado? – eu tentava soar tranquilo, mas o carro derrapou em uma curva e eu gritei enlouquecido – É seu prato preferido!

– Ela não vai cozinhar mais porra nenhuma – era o Izac obscuro novamente – Ela morreu hoje de manhã.

Tudo o que eu me lembro depois dele dizer isso é dele caindo sobre o volante, o som dos pneus queimando no asfalto, o som de metal sendo retorcido, um impacto forte e uma dor lancinante em meu braço esquerdo. E então escuridão.

...

Bom galera espero que tenham gostado de mais este capitulo assim como tem gostado dos anteriores. E mais uma vez obrigado pela força que vocês têm me dado. Sem isso eu não teria chegado até aqui. Abraço e até o próximo capitulo que espero publicar ainda esta semana.


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Comentários

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17/05/2016 07:18:24
NOSSAAA QUANTAS EMOÇÕES,ADOREI A TÃO ESPERADA TRANSA DE IAN E DYLAN , QUE GOSTOSO, OUNT FIQUEI MUITOOO FELIZ DA MÃE DE BER TER VOLTADO PASSOU DA HORA NÉ , AGORA COMO ASSSIM?MORREU A MÃE DE IAN , AI COMO VC DEMOROU PRA POSTAR , NÃO NOS ABANDONEEEEEE
17/05/2016 01:02:27
Ué, como assimmmm? Adorei a relação do dylan e ian, espero que dure 👏🏼👏🏼👏🏼
16/05/2016 23:01:54
OMG
16/05/2016 20:33:14
QUEIRA DEUS QUE IAN SOBREVIVA E NÃO O IZAC


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