O loiro da cicatriz que eu amo parte 14

Oi galera gostosa, obg pelos comentários e pelos votos, continuem votando e comentando.

******

Parte 14

******

Acordei por volta de 6:00 da manhã, Lucas dormia igual uma pedra, me levantei devagar para não acordá-lo, fui ao banheiro urinar e lavar meu rosto, voltei e me sentei na cadeira ao lado da cama, não queria que a mãe dele nos visse dormindo juntos ou os próprios enfermeiros também, fiquei admirando o cara que eu amo, dormir com ele sempre é bom.

A noite foi uma das melhores que eu já tive, tirando que eu não tive meu conforto, mas pelo fato de eu saber que o Lucas estava bem.

Depois de umas horas a mãe do Lucas chega acompanhada do pai dele, me cumprimentaram e foram conversar com o doutor a respeito da saída do Lucas do hospital, Lucas estava bem animado, muito mesmo, todos estávamos felizes.

Lucas: Já vamos sair daqui amor, quero tomar um banho, mas o banho.

George: Ei vai com calma, teus pais não sabem do nosso relacionamento, evita me chamar de amor porque vai sobrar pra gente e sim vai ser o senhor banho.

Lucas: Ta com medo é? Eu não namoro com você para ficar com medo dos outros George, não mesmo, quem quiser aceitar tudo bem, que não quiser que se exploda entendeu.

George: Eu não estou com medo Lucas, só acho que a gente tem que evitar estresse desnecessário, vamos com calma.

Lucas fechou a cara.

George: É lindo até com a cara emburrada meu amor kkkkk.

Seus pais entraram no quarto e começaram a conversar, eu me retirei pois eles precisavam de espaço, disse que iria tomar uma agua e sai, quando chego próximo a cantina para comprar uma garrafa de agua percebo que vem alguém atrás de mim, quando me viro eu vejo o pai do Lucas.

George: Oi seu Roberto precisa de alguma coisa?

Dr Roberto: Não, vim apenas te agradecer, por cuidar do meu filho.

Dr Roberto: Eu fico feliz em ver que o Lucas namora com um cara atencioso, carinhoso e responsável, obrigado por cuidar dele, eu te admiro por isso George.

George: Obrigado senhor.

Ele se retirou e me deixou em uma onda de pensamentos e de nervosismo, o Lucas tinha conversado com o pai? Falou que estávamos namorando? Ai meu coração, quem precisa de médico agora era eu.

Fiquei mais um tempo na cantina, comi um sanduiche e voltei para o quarto, estavam organizando as coisas para levarem o Lucas, dona Laura foi atrás do esposo e me deixou sozinho com o filho, queria estrangular o Lucas, não por ele ter contado ao pai mas por não ter me dito para evitar esse constrangimento.

George: Sim bonitinho

Lucas com um sorriso bobo no rosto me encarava.

Lucas: O que foi amor? Está assustado é rsrsrs

George: Contou para seu pai e nem me falou, ele me chamou e me agradeceu por tudo, por cuidar de ti, te amar e falou sobre nosso namoro, fiquei sem reação ao saber do conhecimento por parte do seu pai.

Lucas: O que tem demais criatura, está tudo certo meu amor, papai é de acordo, eu só ainda não conversei com a

mamãe, mas isso vai ser depois.

Resolvido tudo e fomos embora, eu fui para casa e Lucas com seus pais foram para casa da vovó, dona Maria. Acertamos que nos veríamos pela noite e assim fomos cada um para seu canto.

Cheguei em casa perto do almoço, fui andar pela fazenda e fui até minha montanha, me deitei e olhei a bela paisagem, admirado como Deus criou tudo dá mais perfeita forma, admirando como o campo traz uma vida sossegada e maravilhosa. Sabendo de tudo isso, mesmo assim minha vida segue um ritmo diferente.

Sou cortado dos meus pensamentos com o meu pai me chamando.

Pai: Minha criança o que você faz longe de casa?

George: Estou no meu cantinho papai, sempre venho aqui para pensar.

Pai: A é? E está pensando no que George posso saber?

O que eu pensei: Sou gay, gosto do Lucas, não sou afeminado e então me aceite.

O que eu realmente disse:

George: Pensando nessa bela paisagem pai.

George: Posso te fazer uma pergunta?

Pai: Estou esperando.

George: O que o senhor pensa a respeito da homossexualidade pai?

Pai: Pensar a respeito disso eu não penso filho, tenho minha opinião formada, mas se você está querendo me perguntar

qual seria meu posicionamento se eu tivesse um filho homossexual seria outra coisa.

Pai: Independente da sua opção sexual filho, eu te amo incondicionalmente, sempre soube, sempre tive noção que você é especial, é um filho perfeito, amoroso, carinhoso, está um pouco ausente sim, mas se importa com todos, em hipótese alguma eu teria vergonha de ter um filho como você, você é um homem de bem.

Já estava chorando, meu pai sempre me surpreendendo, sempre mostrando ser uma pessoa integra, de caráter.

George: Pai eu te amo, não sabe o quão feliz eu fico por saber que o senhor me aceita nessas condições.

Pai: Eu te aceito porque você é meu filho, porque eu te amo, porque você é uma parte fundamental na minha vida, assim como seu irmão e sua mãe.

Meu pai me abraçou e ficou sentado comigo ali por um bom tempo.

Pai: O Lucas é o seu namorado não é? Você se preocupou muito com ele, se sacrificou perdendo noites de sono lá, então ele é especial para você.

George: É sim papai, estamos juntos já tem 4 meses, amo muito ele, e o que aconteceu na segunda feira foi algo terrível.

Pai: Agora ta explicado esse seu sumiço diário.

Pai: Diz para ele que eu sou tradicional e que quero conversar com ele e saber suas pretensões.

George: A pai nem vem, o senhor não vai fazer isso não é?

Pai: Vou e vai ser na terça feira, vamos fazer um almoço aqui e trazer ele e a família.

George: Mas a família dele não está ciente do relacionamento.

Pai: Então vem apenas ele, não vou abrir mão dessa conversa.

George: Ok então.

Nossa, papai estava mesmo decidido em bater um papo com o Lucas, não achei necessário, não sou mulher, mas já que ele queria fazer o que.

Fomos para casa e no almoço.

Fernando: Qual as boas novas maninho? Está com uma carinha muito animada.

Olhei para meu pai e dei uma piscadinha de olho rsrs.

Fiz cara de choro e disse:

George: Papai descobriu que eu sou gay.

Papai entendeu a piscada e o comentário e entrou na onda.

Pai: George (disse gritando)

Pai: Eu não acredito nisso (Ele bufava fazendo cara de raiva)

Fernando rapidamente se levantou e veio para a minha frente, papai se levantou da cadeira e deu uns passos até nós, mamãe veio junta dele, tentando chamar sua atenção.

Mãe: Mario meu amor por favor, ele vai explicar tudo, se acalma.

Pai: Se acalma nada, o que você quer que eu faça, depois de ouvir isso do meu filho.

Eu estava passado com a minha performance e a do meu pai gente hahaha a globo está perdendo nosso talento.

Meu pai se aproximou do Fernando e eu, mamãe tentava puxa-lo para trás e vi todos os músculos da costa do Fernando se retesarem, papai disse com um tom de voz muito pesado.

Pai: Não esquece de marcar com o Lucas na terça feira aqui, quero conversar com teu namorado. Dito isso desatou uma gargalha em conjunto comigo.

Fernando fez uma cara de confuso me olho sem entender nada, mamãe que estava quase chorando me xingou alto.

Mãe: Seu filho de uma puta (Estava transtornada pelo susto)

George: Mãeeee você mesma se xingou.

E ela correu para cima de mim, papai me puxou e fomos para fora de casa na carreira e sorrindo demais.

Pai: Sabe que ela vai querer te matar né.

George: Sei sim, mas valeu o risco.

Papai foi verificar o andamento dos serviços na fazenda e eu entrei pela sala em casa, fui direto para meu quarto e quando entro Fernando está esticado na minha cama só de bermuda, exibindo aquele peitoral gigante.

George: Que susto mano.

Fernando: Não foi maior do que eu e a mamãe tomamos lá na cozinha.

George: Fernando já passou né, sem brabeza. Me deitei ao seu lado na cama.

Fernando: Seu palhaço.

Assistimos um pouco de tv e dormimos, acordei e peguei meu celular, Fernando já não estava mais na cama, liguei para o celular do Lucas e nada, tentei várias vezes e sem sucesso, lembrei que como ele estava no carro, mas até achar ele no meio da sucata estava difícil.

Fui tomar uma banho, entrei embaixo do chuveiro e comecei a refletir sobre a sorte da minha família ter aceitado minha opção sexual, estava crente que era a arvore e já pensava em conversar com os pais do Lucas embaixo dela rsrs, vai que cola.

Meu celular tocou e quando sai do banheiro para atender era um número desconhecido, não estava salvo na agenda.

******

Ligação on

******

George: Alo, quem fala?

Lucas: E besta não reconhece a minha voz mais não?

George: se tu tivesse falado né poderia ter tentado reconhecer, liguei para o teu celular e não consegui falar contigo.

Lucas: Perdi ele, não o vejo desde o acidente.

Acertei.

George: E esse número?

Lucas: É da mamãe, você quer jantar comigo hoje?

George: Claro que sim, onde vai ser?

Lucas: Na casa da vovó.

George: Que horas amor? Não apronta ok, depois te conto umas coisas.

Lucas: Hum o que é? Fala logo e é de 19:30 aqui.

George: Não falarei nada, até mais bjo.

******

Ligação off

******

Como já era perto do horário fui me arrumar, optei por um jeans escuro colado, um tênis mucassin verde escuro com detalhes pretos, uma camisa gola polo preta com uma listra verde na horizontal, me olhei no espelho e vi que os detalhes verdes realçavam meus olhos eu modéstia parte estava bem atraente.

Estava pronto 15 minutos antes do jantar marcado, fui até a sala e mamãe estava na cozinha pondo os pratos na mesa para o jantar.

George: Mamãe vou jantar na casa da dona Maria.

Mãe: E essa produção toda filho?

George: Nada demais, já vou indo.

Mãe: Qualquer coisa me liga, seu crocodilo e mais tarde te pego para a boia.

Peguei meu carro e fui em direção a casa da vó do Lucas, chegando lá sou bem recebido, cumprimentei a todos e vi meu amor na sala, estava lindo, lindo mesmo.

Vestia uma camiseta preta gola polo, uma bermuda cor de terra ou era um marrom claro, muito linda, parecia um jeans ou tecido semelhante, como estava com a perna direita engessada ele estava de sandália no pé esquerdo, simplesmente lindo, o azul dos seus olhos muito profundo e encantadores, seu cabelo loiro penteado, algo que eu sempre digo era a respeito da cicatriz, aquela cicatriz se incorporava no conjunto e se acrescentava na beleza, tudo estava em mais completa harmonia.

Nos sentamos a mesa e o jantar estava magnifico,

George: Nossa que comida boa, a cozinheira é espetacular.

Dr Roberto: Tirando o fato da cozinheira ser homem, é verdade eu sou espetacular.

Todas na mesa rimos da autoestima do seu Roberto.

Laura: Nossa amor, humilde você heim.

Lucas: Realmente papai, modéstia parte ficou fantástico o jantar.

Maria: Ainda bem que meu genro cozinheiro vai ficar o final de semana inteiro então não preciso cozinhar.

Dr Roberto: Vai nesse lindo pensamento sogrinha .

Conversamos trivialidades e já estava ficando tarde, teria que voltar para casa e comecei a me despedir.

George: Obrigado pelo jantar, mas já esta tarde e preciso ir.

Lucas: Fica mais, Vamos assistir um filme.

Dr Roberto: George dorme aqui, o quarto do Lucas é grande, já está tarde para você ir.

Dr Roberto: Ai vocês assistam o filme, conversem, pois tem muito assunto acumulado né?

Já estava amando a cumplicidade do meu sogro, ele é foda!!!

George: Tudo bem então, se não for incomodo.

Laura: De forma alguma, você é bem-vindo sempre.

Maria: É um prazer te ter aqui meu querido.

George: Obrigado.

Estava ruborizado pelos comentários, todos foram para o quarto e eu ajudei o Lucas a ir para o dele, ele todo grandão

apoiado em mim, não deixava de ser engraçado.

Lucas: Devagar amor, tu ta indo rápido demais.

George: Ok meu senhor, que sua vontade seja feita.

Entramos no seu quarto e o safado passou a chave na porta.

Lucas: Estava tirando muita graça seu tampinha, agora você vai sofrer.

George: Sério mesmo, eu posso correr e você não me pega.

Adoro provocar o Lucas, ele fica nervoso e isso transparece no sexo, deixa tudo mais delicioso.

Lucas: Vai nada, vai ficar paradinho aguentando tudinho, e ponha tudinho aqui.

Disse isso apertando a minha bunda e mordendo meu pescoço.

Lucas: Quase duas semanas né, vou tirar a forra hoje, se prepara amor.

Continuaaaaaa