O Fruto da Revolução [Capitulo 1]
OBS: Para entender a história leia ‘Júlio Cesar’.
Ano 1995, São Paulo-SP. Local “The Week” balada GLS.
Ao som de: />
TUTS TUTS TUTS
“Vamos-nos amar um ao outro
Até o dia amanhecer
A procurar a doce salvação
Pelo que fizemos
Desistamos de resistir um por um...”
Jonas – URRUUUUUUHH! I love you THE WEEEEEEEEKK! KKKKKKKKKK
Amigo – Virou gringo agora Jon!?
(Galera rindo)
Jonas – Ninguém tira minha felicidade! Vamos nos amar, me abracem! (Abraço coletivo)
Jonas e seus amigos estavam se divertindo, como se não houvesse o amanhã. Tudo regado a bebida, musica, sexo e drogas. Algo natural para um jovem de 19 anos e sua galera da pesada.
(Flashback)
A 20 anos atrás, mais precisamente no ano de 1975. Em meio a ditadura militar um jovem perde o seu amor. Isso parece tão clichê, mas precisa ser dito.
O jovem Júlio Cesar perde seu grande e único amor, mas essa história já foi contada. E o Jonas? Ultima voz daquele manifesto. Sim, o Jonas. Rapaz recém casado, 20 anos, cheio de vida e sonhos, tinha vários planos com sua esposa, Cristina: 22 anos, apaixonada por seu marido, escritora, poetisa e dona de um corpo esbelto.
Cristina estava em sua residência à tentar inspirar-se, neste tempo difícil que o pais estava vivendo. Estava passando para o papel o que seu coração não estava mais aguentando. Quando ela recebe a noticia por telefone...
Cristina – Alô?
Enfermeira – Sra. Cristina sinto muito ter que dar essa noticia, mas o seu marido estava nos confrontos de hoje e foi executado com três tiros. Ele se encontra aqui no hospital.
Cristina ficou imóvel por quase um minuto, era como se as cenas de sua vida passasse diante de seus olhos...
Enfermeira – Sra.? Está ai?
Cristina – (segurando o choro) Estou indo imediatamente.
Ao desligar o telefone, saiu em disparada ao hospital. Ela teve que ser forte e suportar a dor. Não só por ela mas, também por seu filho que estava a crescer no seu ventre. Ao chegar no local, o Júlio Cesar estava velando o corpo de seu marido.
Cristina – Oi? Você é algum enfermeiro?
Júlio – Não. (Chorando) Sou amigo desse grande homem. Trabalhamos Junto no jornal.
Cristina – Eu sou a esposa dele. Meu nome é Cristina.
Os dois se abraçaram e conversaram, compartilhando ambos suas histórias. Passaram juntos o processo doloroso dos velórios juntos, tanto do Jonas quanto do Marcos.
Júlio e Cristina se tornaram amigos e confidentes. Júlio participou do nascimento do filho de seu amigo e ajudou a Cristina a cria-lo. Ele se tornou uma espécie de padrinho ou tio do pequeno Jonas, nome dado por Cristina ao seu filho.
O tempo foi passando, as vidas foram sendo vividas na sua ordem natural. Jonas foi crescendo em beleza, porte, inteligência, cultura...
(Fim do flashback)
Mas como tudo não é perfeito, as más influencias acabaram lhe arrastando para as drogas... “Só experimente” “Ser bad boy é legal” ”Irritar sua mãe é maneiro” foi algumas das frases ditas que modificaram um pouco o caráter do Jonas. O medo de ser excluído o fez querer ser igual aos outros, para se encaixar no “grupinho”.
Estava o Jonas na balada se divertindo com os amigos...
Jonas – Alex, eu quero ir embora. Vamos!
Alex – Ok. Vamos. Eu estava querendo ir mesmo.
Se despediram dos amigos e foram para a casa.
Jonas – Alex, vamos para sua casa. Quero dormir lá!
Falava Jonas, bêbado por causa do álcool, estava rindo e agarrando no pescoço da amizade “colorida”. Chegando lá, o Alex levou ate o banheiro deu banho no Jonas e o deitou na cama. Tomou banho e foi deitar na cama também.
Os dois deitados...
Alex – Sabe Jon, estou cansado de sempre está metido na noite, sempre está bebendo ou fumando baseado. Essa vida não dá mais cara! (Falou triste)
Ambos estavam de cueca, então Jonas pulou em cima do Alex e falou ao ouvido dele.
Jonas – Nossa vida é tão boa. Não diga que não está feliz com nossa vida. Estamos juntos e se amando. O que você quer mais?
Falou tudo isso e nem deixou o Alex responder. Começou as caricias e os dois fizeram sexo de maneira feroz e bem quente...
Oi galera. Iniciei um novo conto. Quero desde já agradecer quem ler. Meu objetivo é por pra fora, o que no meu coração não cabe mais.
Fiz esse conto ouvindo minha querida e inesquecível, {Donna Summer – Last Dance}
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“Última chance para o amor
Sim, é minha última chance
De romance esta noite...”
Continua...
