Principes & Reis - Sonhos 08

Narração James

Acordei pela manhã e fiquei observando meu rei sentando penteando os cabelos.

- Quer que eu peça para servirem o café? Perguntou.

- Não, não estou com fome. Disse.

Levantei e fui ate ele e o abracei.

- Vou te levar pra dar uma volta.

- Onde? Perguntou.

- Você vai gostar.

Dei um beijo no rosto dele e fui tomar um banho.

Narração Erick.

Vesti roupas mais grossa pra me proteger do frio, James disse que iria me levar em um lugar mas não disse onde era. Saímos do castelo pouco tempo depois, fomos a pé mesmo.

- Onde estamos indo James? Perguntei - Já estamos andando a horas.

- Não exagere, so estamos andando a alguns minutos.

Ele apertou minha mão e continuamos andando ate chegarmos a uma fonte quente.

- Chegamos! - Disse ele sorrindo.

James começou a tirar a roupa e entrou na fonte, seus olhos azuis brilharam quando eu comecei a tirar a roupa. Entrei na agua enquanto ele me observava, James se aproximou e me abraçou.

- Sabe que eu te amo né. Disse ele.

- Sim, o senhor ja falou um milhão de vezes.

- E não irei me cansar de falar.

Ficamos por um bom tempo la, aproveitando nossa lua de mel juntos.

- Já peguei o peixe. Disse ele trazendo um peixe nas mãos.

- Sempre achei que os membros da família real eram preguiçosos e não sabiam fazer nada - Disse - Mas o senhor me surpreende a cada dia.

- Eu não sou preguiçoso, desde que cheguei aqui em Midas aprendi coisas novas.

- Como pescar?

- Sim.

Ele acendeu a fogueira e assamos o peixe, comemos e logo depois decidimos voltar para o castelo. No caminho ouvimos gritos de uma mulher.

- Fique aqui. Disse James.

- James não vai.

- Eu preciso ir.

Ele pegou a espada e correu fui atrás dele e o segui ate um pequeno acampamento, tinha sangue por todos os lados e uma mulher desacordada.

- Ela ta viva? Perguntei.

- Não. Respondeu.

Tinha rastros de uma carruagem na neve, James disse que poderiam ser vendedores de escravos.

- Vou seguir os rastros e ir atrás deles.

- James é perigoso, não vai.

- Eu preciso ir eles podem fugir, volta pro castelo e avisa os guardas.

Ele me deu um beijo e seguiu os rastros, me virei para voltar para o castelo quando ouço um choro de bebê.

Olhei dentro da barraca e vi um bebê sentado, peguei ele nos braços e o levei junto comigo para o castelo.

Chegando la avisei aos guardas para irem ao local onde James estava, dei comida ao bebê e fiquei brincando com ele.

Algumas horas depois, já estava preocupado quando James chega eu o abraço forte.

- Você esta bem? Perguntei.

- Sim eu estou, nao se preocupe.

- Encontraram alguma coisa?

- Sim, eles já foram presos.

- Me falaram que você encontrou um bebê.

- Sim, ele estava no acampamento, ele esta no quarto.

- Tudo bem, vamos cuidar dele.

Sorri mais uma vez para o meu rei e o beijei, o resto da semana foi perfeita, James era o homem mais incrível do mundo. Todas as noites fazíamos amor e ele me fazia chegar as nuvens.

1 semana depois.

Estávamos de volta ao nosso castelo, Killian foi apresentado ao novo irmão dele. Como nao sabíamos o nome do bebê resolvemos chamá-lo de Jasper.

- Majestade, chegou essa carta para o senhor a alguns dias. Disse um dos empregados.

James pegou a carta e a leu.

- Parece que vamos ter outra viajem. Disse ele.

- O que?

- É uma carta do rei de Orcks, tenho alguns negócios com ele, vai ter um festival de inverno no reino e temos que ir.

- Nos dois?

- Sim, agora você é meu rei, tem que me acompanhar nessas viagens diplomáticas. Disse ele me dando um beijo.

Fomos jantar, estava tudo calmo quando Killian faz uma pergunta.

- Papai, o senhor colocou a sementinha na barriga do tio Erick?

James engasgou.

- O que?

- É que quando perguntei ao senhor sobre como eu nasci, o senhor me disse que tinha plantado uma sementinha na barriga da mamãe. E agora que eu tenho um irmãozinho, o senhor plantou a sementinha na barriga do tio?

- Não filho, depois eu explico a você ta bom. James me olhou e eu comecei a rir.

Depois fomos dormir, troquei de roupa mas antes de me deitar James me fez tira-la. Sentia seu corpo sobre o meu enquanto ele beijava meu pescoço.

- Acho que quero plantar aquela sementinha na sua barriga.

Comecei a rir, ele deitou ao meu lado e me abraçou.

- Já imaginou como seria nosso filho?

- Não, como o senhor imagina?

- Eu imagino um garotinho loiro, branquinho, com os olhos azuis claro, imagino ele brincando pelo reino descalço e todo sujo de lama igual ao pai dele.

Olhei em seus olhos e me aconcheguei nos seu braços.

- Me prometa que não vai me deixar.

- Eu prometo meu rei.

Continua...

Galera capitulo de hoje curtinho, fiquei ocupado essa semana mas não queria deixa-los sem o capitulo, então ele esta postado.

Gostaria de agradecer pelos comentários positivos e em saber que vcs estão adorando o conto, beijos e bye....