Sol de Verão - PENÚLTIMO CAPÍTULO
Olá meus pimpolhos! Como vocês estão?
Está chegando ao FINAL mais uma história escrita por mim aqui na CDC, já estou morrendo de saudades de vocês.
- É babado, confusão e gritaria Gabs HAHAHA. Beijão!
- Pois é Ru! :(
- Isztvan (Eu tenho preguiça de digitar teu username, é muito complicado para minha cabeça HAHA), como eu havia te falado, Diogo não falou nesse sentido de CARIDADE, se você pesquisar, caritativo é englobado num amor fraterno, sabia? Pode ser generoso como todos da nossa família que nos ama, bondoso, bom, HUMANO e até patriarcal. Ah, só para te avisar A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena Sr. Madruga HAHAHA. Beijos!
- Calma meu jovem. Respire fundo e boa sorte LC..pereira. Beijos!
- Tiago, por mim eu postava um a cada mês. Mentira, não sou tão psicopata assim. Que bom que eu consigo passar algum ensinamento com a história que escrevi, fico muito feliz. Eu tenho o temperamento muito parecido com o do Yego, me julgue. HAHAHAHA. Beijos!
- Senpai, o Daniel herdou a ruindade da mãe. Você verá até a onde ele chegou. Beijos!
- Oi Denil! Fico muito feliz, mas muito feliz mesmo, por você ter o trabalho de fazer uma conta só para comentar que está gostando muito. Que você continue conosco, seu comentário é muito importante para nós, sabia? Espero que goste deste capítulo, tá? Beijos!
E aos demais leitores, o meu MUITO OBRIGADO pela leitura de cada um de vocês. Sua leitura é muito importante para mim.
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— Yego, eu te amo, te amo muito, mas o meu amor por você é afetuoso, fraterno e caritativo. Meu amor por você é algo além de amizade. Yego, eu tenho você não só como primo, mas como irmão, gosto muito de você, muito, mas MUITO e de graça, mas algo carnal não tem condições, eu não posso te dar o amor que você tanto quer, te digo isso do fundo do meu coração. Você é um cara bonito, simpático e todos se encantam por você que eu sei. Mas eu não posso corresponder isso. Por favor, me entenda, não quero te ver triste por eu não corresponder isso, eu sei que é difícil ter um amor não correspondido, mas eu só posso te dar isso. Me desculpa!
— Eu entendo – Falei de cabeça baixa.
— Ei! Por favor, não fica assim – Diogo colocou a mão no meu queixo.
— É também de certa forma um alívio, você tirou um peso das minhas costas – Falei.
— Como assim? – Perguntou.
— É horrível passar quase a vida inteira com isso guardado para você – Falei.
Ele suspirou.
— Isso deve ser muito difícil – Falou.
— Bote difícil nisso – Falei.
— Mas... Mas você vai ficar bem? – Perguntou olhando nos meus olhos.
— Acho que dá para sobreviver – Dei um sorriso.
— Sabe? – Pegou na minha mão – Se você fosse mulher, há essa hora você já estava dando luz ao nosso quinto filho – Brincou me fazendo sorrir também.
— Só você para me fazer rir numa hora dessas – Falei encabulado.
MAIS TARDE...
— É O QUÊ? – Gritou Joabson.
— Cala a boca! Quer que as outras pessoas nos escutem? – Reclamei.
— Menino, sabe o chão? Pronto, eu estou nele. Como assim você o beijou? – Falou.
— Joabson, quer um microfone de alta potência para você chamar mais atenção? – Perguntei.
— Você é louco, só pode. Aquele atropelamento te deixou mais anormal – Falou.
— Ei! Eu nunca fui anormal – Me defendi.
— Você que pensa meu querido, você que pensa. – Disse sorrindo.
— Vá se foder! – Mandei.
— Na verdade eu prefiro que me fodam, de preferência seu irmão – Disse fazendo cara de safado.
— Me poupe desses detalhes, por favor – Falei.
— Mas e aí? Conte-me tudo, obrigado, de nada – Ordenou.
Então contei detalhes da declaração de amor que fiz para o Diogo que até hoje eu tenho vergonha alheia. E também contei da nossa conversa no quarto.
Depois fui surpreendido com a chegada do Stênio, meu pai havia me dito que tinha convidado seu outro filho, mas eu tinha esquecido esse fato. Acho que não falei que meu irmão não vai com a cara dele, depois da revelação que meu pai teve um caso extraconjugal e Stênio seria o fruto dessa relação, meu gêmeo teve uma reação pior que a minha. Inclusive às vezes até o humilhando. Claro que eu tive uma pequena conversa com meu irmão para ele pegar mais leve com o Stênio, por mais que o Stênio seja fruto de uma traição e fez aquilo tudo comigo, ele não tem culpa do que aconteceu, ele mesmo me pediu perdão e tenta se reaproximar de mim. Então meu irmão agora pelo menos o cumprimenta. Já é um avanço.
— Sabe Yego, eu posso-te dizer que estou bastante feliz pelo meu pai ter se reaproximado de mim – Confessou Stênio — Eu sei que essa situação não é feliz para você, seu irmão e a sua mãe que olha atravessado para mim, mas eu sempre quis ter uma figura paterna, está longe de receber um afago, um carinho de um pai, mas ele se preocupa comigo. Você sabe o que viver minha infância e adolescência pensando que meu pai estava morto e ver meus amigos com seus pais, sendo que meu pai estava a esse tempo todo estava vivo? Antes eu convivia com a ausência do meu pai e de repente quase todos os dias ele me liga para saber se estou bem? Por isso que eu digo, nós temos que valorizar os nossos pais enquanto eles estão vivos. – Falou.
Eu fiquei bastante tocado com o que ele disse, fiquei tão tocado que não liguei para mais nada e apenas o abracei, sentindo as lágrimas correrem pelo rosto dele e cair no meu ombro.
Mas o que Stênio e Yego não perceberam, é que o seu Ricardo, pai de ambos, observava a cena de uma certa distância muito emocionado.
— Bom, vamos nos juntar com o pessoal lá na piscina, o Erick e a Luíza chegaram.
Disse isso e o puxei para ir para área externa da casa.
❒❒❒
NO MÊS SEGUINTEde Fevereiro deTodos estavam reunidos num salão de festas na Zona Sul do Recife que tinha começado às 18 horas. Mas não era só um dia de felicidades, mas também de despedidas, já que o Diogo estaria embarcando naquele dia para o Rio de Janeiro, onde iria trabalhar pelos próximos anos depois de receber uma oferta irrecusável de emprego.
— Eu já falei que não estou nada feliz? – Yego disse triste.
— Poxa Yego, assim eu vou ficar mal, é seu aniversário poxa, não pode – Diogo se lamentou.
— Mas eu vou fazer o quê? Eu estou triste e pronto – Disse Yego cruzando os braços.
— Filho, vem aqui tirar fotos com a sua tia – Minha mãe ordenou.
— Ai Deus – Revirou os olhos fazendo Diogo rir.
✹
— O que você tem Rodrigo? – Yago perguntou.
— Ah, já sei – Yago revirou os olhos – Por que é tão difícil você ir lá e conversar com ele e falar o que sente? MEU DEUS! Quem diria hein? Parece que estou vendo outra pessoa na minha frente, logo você Rodrigo, que fazia piadinhas e...
— Por favor, não continue – Rodrigo interrompeu.
— Mas é sério...
— Para com isso cara! – Rodrigo levantou-se e saiu.
— Eu hein! Que estresse. – Yago falou para si.
✹
— Yeeeeeeego – Luíza gritou – Parabéns meu querido! – Disse abraçando.
— Obrigado Lu! – Yego agradeceu.
— Parabéns brother! Vem cá, me dá um abraço – Erick o puxou.
— Finalmente os dois se acertaram, não é? Poxa, eu fico muito feliz – Falou – E esse bebê? Quantos meses Lu? – Perguntou.
— Já vai para o sexto mês – Luíza falou.
— Num instante, não é? Parece que foi ontem que eu...
— ERICK! – Luíza o interrompeu.
— Nos poupe desse detalhe – Yego falou sorrindo — E o casamento? Quando sai?
— Aí você quer demais – Luíza falou — Uma coisa de cada vez.
— Por mim já estava casado, mas ela não quer casar – Erick fez uma cara triste.
— Não é isso seu bobo – Luíza fez um carinho no rosto do seu namorado — Casar não é de um dia para a noite, temos que planejar, então ainda não é o momento para mim, não quero casar agora. Quem sabe quando a Debinha nascer?
— Debinha? – Yego e Erick perguntaram em uníssono.
— Se por acaso for uma menina, ela irá se chamar Débora – Falou.
— Débora? Nós não tínhamos combinados que seria Tiago se for um menino ou Gabriela se for uma menina? – Erick perguntou com um tom revoltado.
— Mudei de ideia – Luíza falou com desdém.
— Ah não Luíza, não é bem assim...
— Bom, quando vocês casarem, quero ser o padrinho, hein? – Yego intimou deixando os dois para trás discutindo.
Minutos depois, os gêmeos foram chamados para cantar o parabéns.
— Eu odeio isso! – Yego reclamou.
— Eu também – Yago também reclamou.
— Mas vai ter – Dona Ruth repreendeu os dois — E se reclamar vai ter dois parabéns.
Os gêmeos bufaram. Logo todos estavam cantando o PARABÉNS deixando os irmãos super sem graças, vocês devem imaginar como são esses momentos. Terminado de cantar a música festiva, todos voltaram para as suas mesas e a mãe dos gêmeos começou a distribuir fatias de bolos para os convidados.
— Quero não, mãe. – Yago recusou a fatia do bolo de prestígio.
— Mas eu quero, obrigado mainha – Disse pegando o pratinho.
— Morta fome – Yago zombou – Nunca vi a pessoa beber Whisky com bolo.
— Ah meu filho, tem uma coisa que eu não recuso é dinheiro e uma fatia de Bolo.
Yego notou que o seu irmão fez uma cara na boa, quando olhou na direção que Yago olhava, notou que Stênio vinha na direção deles.
— Eu pensei que você tivesse desencanado com o Stênio – Yego reclamou.
— Eu estou fazendo o maior esforço para isso – Yago falou.
— Oi gente – Stênio foi cordial.
— Oi – Yego e o seu irmão falaram ao mesmo tempo.
— Vocês estão bastante idênticos hoje – Falou.
— Claro, somos gêmeos – Yago falou revirando os olhos.
— Eu sei – Stênio Riu – Mas o Yago sem a barba, vocês ficam mais idênticos ainda.
— Ah, entendi, me deixem ir ali dar atenção a alguns amigos – Falou — Fica a vontade Stênio – Disse se afastando.
— Ele continua não indo com a minha cara – Stênio falou rindo nervosamente.
— Relaxa, ele é assim, depois ele melhora – Yego tentou tranquilizar.
— Isso é ciúme! – Stênio afirmou.
— Ciúme? Nada a ver – Yego negou.
— É sim, como nos aproximamos mais nesses últimos dias, acho que ele tem medo de você trocar ele por mim – Disse rindo e fazendo o Yego rir também.
— Yego, vem aqui rapidinho comigo – Yago puxou seu irmão com tudo, fazendo o mesmo confirmar que o Stênio tinha razão.
ALGUNS MINUTOS SE PASSARAM...
— Yego, eu já vou indo – Diogo fala num tom triste.
— Ah não! – Yago gritou – Fica mais Diogo.
— Eu não posso Yego. Tenho voo marcado para daqui a pouco.
— Não acredito que você vai embora. Justo no dia do meu aniversário? – Falou.
Diogo deu uma gargalhada.
— Ei – Chamou atenção segurando seu ombro.
— Oi – Yego respondeu.
— Eu não vou morrer para você ficar assim – Falou.
— Deus me livre! – Se benzeu – Vira essa boca para lá.
— Já vai cara? – Yago se aproximou.
— Já vou Yagão! Tenho voo pra daqui a pouco – Falou.
— Poxa! Então me dá um abraço – Yago pediu tendo seu pedido atendido.
— Boa viagem Diogo! – Yago desejou.
— Cara, eu vou sentir muita saudades de você – Yego se lamentou.
— Vem cá seu chorão, vem me dar um abraço – Diogo abriu os braços para Yego.
— Eu também, você viaja justo no dia do nosso aniversário, nem tomar umas você podia – Yago se lamentou também.
✹
Não tão longe dali, Daniel ajeitava sua Pistola Ponto 40, se preparando para cumprir a missão dada pela sua mãe, Virgínia. Ele estava com um capanga em cima de uma moto se preparando para a missão.
— Já sabe, não é? Você pilota e eu termino o serviço — Daniel disse destravando sua arma.
— Tu sabes mexer na arma? – O capanga perguntou.
— Você tem ideia do que tá perguntando? Já fiz muitas coisas nos Estados Unidos – Falou.
— Então tá certo! Bora tocar terror. – Falou enquanto arrancava a moto.
✹
Depois de se despedir de todos, Diogo foi em direção à saída do local com os irmãos.
— O que foi Yego? – Yago notou que o irmão estava um pouco estranho.
— Não sei – Disse pensativo – Eu estou com um pressentimento nada bom, sei lá.
— Fala isso não cara, eu tenho que andar num avião, odeio andar em aviões.
Diogo disse sorrindo já na calçada. Então ele se virou para os gêmeos ficando de costas para rua e deu um suspiro.
— Cuida do seu irmão cara! Não deixa os marmanjos se aproximarem demais – Falou.
Yago arregalou os olhos.
— Você já sabe? – Yago perguntou recebendo uma gargalhada do Diogo.
— Mas você sabe que eu...
— NÃO! Você nada – Yego interrompeu apressadamente.
— Ele o quê? – Diogo perguntou confuso.
— Depois ele te fala – Yego falou deixando Yago com cara emburrada.
— Ih rapaz, eu quero saber, hein? – Diogo sorriu.
Stênio viu que os três estavam na calçada do salão de festas e se aproximou para tentar se enturmar com os irmãos, mas se assustou ao notar que uma moto se aproximava com dois meliantes, um deles com uma pistola na mão apontando para um dos gêmeos. Stênio se assustou e gritou;
— UM BANDIDO! – Exclamou alto.
Um dos bandidos, que era o Daniel, também se assustou e virou sua arma apontando desta vez para o terceiro irmão. Ouvia-se um disparo e um urro de dor. Stênio, irmão por parte de pai dos gêmeos foi atingido.
— NÃO! – Gritaram os gêmeos ao mesmo tempo.
Daniel começou a disparar em direção aos gêmeos, Diogo e o corpo do Stênio caído.
— SE ABAIXEM! CUIDADO – Diogo gritava.
Felizmente uma viatura que fazia ronda no local entra na rua e assim iniciando uma troca de tiros entre os bandidos e a polícia, mas os bandidos foram abatidos pelos militares. Daniel e o comparsa foram atingidos por diversos tiros e morreram na hora.
— MEU DEUS DO CÉU! ELE ESTÁ MORRENDO – Diogo gritava.
— O COLOQUEM NO MEU CARRO, NÃO DÁ TEMPO DE ESPERAR O SAMU – Ricardo gritava desesperado.
Stênio parecia lúcido, a todo o momento ele olhava para o seu pai e seus irmãos sorrindo, como se estivesse muito feliz. Mas a situação em que ele estava não era motivo de comemoração.
— Va... Valeu a pena... Tu... Tudo – Balbuciou com o sangue saindo pela boca e virando os olhos.
❒❒❒
NO DIA SEGUINTE...
No dia seguinte todos estavam muito arrasados no velório do jovem. Stênio foi socorrido, mas morreu assim que chegou ao hospital com Hemorragia Interna. Yego e seu irmão gêmeo ainda não tinham chegados, mesmo não sendo uma boa ideia, Yego queria a todo custo ir ao sepultamento do seu mais novo irmão. Todos esperavam pela chegada do corpo do rapaz que teve sua vida interrompida brutalmente. Depois de alguns minutos um carro funerário estacionou na frente da pequena sala que seria velado o seu corpo. A mãe de Stênio que estava desconsolada corre em direção ao veículo em prantos.
— MEU FILHO!
Gritou se jogando no vidro da porta traseira que seria retirado o caixão.
— POR QUE FIZERAM ISSO COM VOCÊ? – Chorou desesperadamente.
— Vem Soraya – Uma vizinha tentou ampara-la.
— ME DEIXA! EU QUERO CHORAAR! – Gritou em prantos.
Então os funcionários da funerária abrem o carro e retiram o caixão de lá. Carregam a urna de madeira até um suporte dentro da sala e começam a abrir a ataúde revelando o rosto sereno do Stênio, era como se ele estivesse num sono profundo. Na verdade ele estava num sono profundo, no qual NUNCA iria acordar.
— Meu filho! Meu bebê – Soraya acariciava o rosto pálido do filho – Por que você me deixou? E agora? O que eu faço? Estou tão sozinha – Falou.
— Você não está sozinha – Geraldo, um amigo de longas datas falou próximo ao seu ouvido.
— Ai Geraldo, ele me deixou, estou acabada – Falava chorando desesperadamente.
De repente Soraya fica séria ao ver os gêmeos e seu pai aproximando-se.
— Vão embora daqui, vocês não são bem-vindos – Disse chorando.
— Posso não ser bem-vindo aqui, mas eu tenho todo o direito de ver o meu filho.
— Ah, agora não é? Depois de ANOS dele precisando de você, aí agora ele está no caixão por CULPA SUA, você resolver dizer que TEM TODO DIREITO – Disse fazendo aspas com as mãos.
— Você não pode ser tão dura assim Soraya – Chorou.
— POSSO SIM! Se você não aparecesse na nossa vida, quem sabe ele estaria vivo e nós estaríamos felizes sem vocês – Disse com rancor.
Os gêmeos observavam assustados, principalmente Yego que estava muito abalado com o que estava acontecendo.
— Veja o que você tem para ver, se dispersa do seu filho que você nunca ligou e vai embora, você não é bem-vindo – Disse curta e grossa.
❒❒❒
ALGUNS DIAS DEPOIS...
Com os últimos acontecimentos, Diogo resolveu visitar sua mãe na cadeia.
— Ai meu filho, eu fico tão feliz por você ter vindo me visitar. Estava me sentindo tão sozinha, o seu irmão não aparece mais aqui.
Falou pegando em suas mãos. Diogo estranhou o fato dela não saber que o Daniel tinha sido morto pela polícia, então ele retirou sua mão e foi direto ao assunto.
— Será que a senhora não imagina o porquê do seu filho está aqui? – Diogo falou.
— Como assim meu filho? – Virgínia se fez de desentendida.
— Como assim? Eu nunca pensei que a senhora fosse capaz de uma crueldades dessas. Tentar matar seus próprios sobrinhos? Mandar aquele bandido fazer aquele trabalho sujo? Quer saber? FUI EU QUE TE DENUCIEI. FUI EU QUE ACHEI AQUELE TESTAMENTO FALSO E ENTREGUEI A POLÍCIA. E agora? O que você vai fazer? ME MATAR? Não, porque o seu filho bandidinho querido neste momento está debaixo da terra morto.
Virgínia ficou em choque
— E podia ser bem pior? Aquele maldito a seu serviço ficou atirando para tudo que é lado, por pouco não me atingiu também. Ele mirou em um dos garotos, mas errou o alvo, um inocente acabou morrendo por sua causa VIRGÍNIA, um jovem que tinha tudo para viver acabou tento a vida interrompida por causa de pessoas más como você. Eu te odeio! Eu tenho nojo de você. EU TENHO VERGONHA DE VOCÊ! Você matou duas pessoas, e uma delas era o seu próprio filho. Conviva com esse carma pelo resto da vida.
Virgínia começou a soar e as lágrimas começaram a cair sem controle algum.
— Olha, escuta o que eu vou dizer... EU VOU FAZER DE TUDO PARA TE DEIXAR TRANCAFIADA AQUI. POR MIM VOCÊ APODRECERÁ NESTA CADEIA – Gritou.
— Eu não queria...
Virgínia tentou completar, mas começou a passar mal na sala de visitas.
— Viva com esse peso na consciência.
Diogo falou e saiu como se não visse que a mãe estava passando mal. Assim que ele chegou fora do presídio, Diogo foi até um terreno baldio próximo e despejou tudo de ruim que estava preso em sua garganta.
— Agora eu posso ir para o Rio – Falou para si mesmo.
❒❒❒
UM MÊS DEPOIS...
– Narrado por Yego –
Passou um mês do fatídico dia da morte do Stênio e eu ainda não conseguia dormir direito. Custava a pegar no sono porque sempre vinha à imagem do meu irmão sorrindo e depois ensanguentado, morrendo em cima da calçada do lugar. Meu Deus, eu acho que estou pagando por algo que eu fiz, eu vou lembrar-me dessa tragédia em todos os meus aniversários. Isso não é nada legal! Foi pensando nessas coisas que resolvi abrir o site do projeto de Intercâmbio do banco que no qual eu tinha uma conta e faculdade tinha convênio. Eu me inscrevi há alguns meses atrás sem esperanças que eu iria ser selecionado, mas eu levei uma tapa na cara quando abri a página com os nomes já selecionados para embarcar em Agosto para Portugal, eu tive um susto ao encontrar meu nome completo no meio das pessoas selecionadas.
— Meu Deus! Eu passei na seleção – Falei alto
— Eu vou estudar durante um ano e seis meses em Portugal – Comemorei.
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Oi Galera! Dia 02 de Outubro será postado o ÚLTIMO CAPÍTULO de SOL DE VERÃO.
Quem está ansioso aí? Lembrando que é na PRÓXIMA SEXTA, dia 02. Não deixem de votar!
Beijão!