O que é o amor! 3ª Parte

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Data: 07/08/2015 01:02:35
Nota 9.80

Minha vida, depois de tudo o que aconteceu com Bruna virou do avesso. Terminar o namoro com ela, fiquei sabendo depois, foi a parte mais fácil. Eu não calculei direito como seria conviver com ela diariamente sem estarmos namorando. Ir para a Faculdade, assistir as aulas tendo ela ali próximo de mim estava sendo difícil. Comecei a freqüentar menos a sala de aula e mais a lanchonete da Faculdade, isso quando simplesmente deixava de ir até lá e ficava em casa.

Não bastasse isso, ainda havia os trabalhos que, pertencendo ambos ao mesmo grupo, tinha que ser feito em conjuntos. Na maioria dos casos, pedia para que os demais membros indicassem uma parte para ficar aos meus cuidados e entregava a eles para que compilassem num único texto. Mas isso nem sempre era possível, pois em alguns casos a discussão e outras atividades eram obrigatoriamente em conjunto e não houve como eu me livrar disso. Nessas ocasiões, a proximidade com ela, era uma tortura. Como não poderia deixar de ser, o segundo bimestre se encerrou com minhas notas em queda livre. E as dela também.

Para piorar ainda mais as coisas, assim que todos perceberam, mesmo sem querer acreditar, que nossa relação havia acabado, os rapazes da sala e de outras passaram a assediar abertamente minha ex, se bem que, quanto a isso, ela não deu abertura para nenhum deles e se manteve afastada deles. O cara com quem mais eu me dava entre todos os meus colegas era o Kleyton que passou a ser a minha companhia constante durante o tempo que eu permanecia na Faculdade. Ele insistiu muito para que eu contasse o que havia se passado para o meu namoro com Bruna terminar assim tão abruptamente, porém, eu sempre desconversava e, depois de certo tempo, ele desistiu de saber e parou de perguntar.

Bruna parecia estar se saindo melhor que eu. O único indício de que ela também estava baqueada com o fim do namoro foi o declínio de suas notas. No mais, parecia que nada mudara. Tirando o fato de que ela passou a ir para a faculdade no seu próprio carro, importando e duas vezes mais caro que o meu, ela estava sempre rodeada de suas amigas, rindo e demonstrando estar se divertindo muito.

Nos primeiros dias, depois daquele fatídico feriado, ela ainda tentou puxar assunto comigo. Depois, vendo que eu agia com indiferença às suas tentativas de aproximação, se afastou um pouco. Até mesmo nas reuniões de estudo, quando tinha que se dirigir a mim, ela não o fazia diretamente. Imitando a minha forma de agir, ela explanava suas ideias como se estivesse falando com o grupo todo. Isso ficava evidente, pois quando era para qualquer outro dos nossos colegas, dirigíamos diretamente a eles. Várias vezes surpreendi nossos colegas trocando olhares de censura para essa nossa conduta.

Mas tinha a Aline. Aline era, sem favor nenhum, a segunda beleza da classe. A primeira era a Bruna, lógico. Se bem que tinha ela o seu fã clube que defendia que ela era a mais bonita. Estranho até dizer que, sendo as rivais em beleza, nunca se rivalizaram em outros assuntos, demonstrando serem boas amigas e até participarem do mesmo grupo.

Como descrever Aline? Bem numa comparação com Bruna, que já foi descrita aqui, ela tem a pela mais trigueira enquanto a da minha ex é clara. Se o cabelo de uma é comprido até o bumbum e liso, o da outra vai só até o meio das costas e é ligeiramente ondulado. Os olhos de Bruna são castanhos claros e os da outra negros como a noite. O rosto de ambas é delicado e minha ex namorada tem a boca mais carnuda, mas ambos são lindos. Agora, quanto ao corpo de Aline, como descrever tanta simetria? Vou tentar da seguinte forma: imaginem a mulher perfeita com tudo proporcional e com cerca de 1,78 m de altura. Agora, diminua esta altura para 1,50 m e, ao mesmo tempo, diminua todo o mais na exata proporção. Assim é aquela moreninha linda. Tudo menor, tudo perfeito, uma verdadeira gatinha. Aliás, essa é comparação ideal entre Bruna e Aline. Se a primeira gata, a segunda só poderia ser comparada a gatinha.

E para piorar as coisas, ou talvez melhorar, percebi que Aline estava se atirando para o meu lado. Seu comportamento havia mudado, e em muito, comparando a forma como agia enquanto eu namorava sua amiga. Quando nos reuníamos para estudar, ela sempre estava ao meu lado. Conversava comigo me tocando, colocando as mãos em minhas pernas. Ao chegar à faculdade era sempre recebido por ela com beijinhos no rosto como sempre, só que eu notava que os beijos estavam cada vez mais se aproximando da boca e agora eram acompanhados com um abraço. Com minha altura, 1,82 metros de altura, ela praticamente se pendurava no meu pescoço. Nessas horas, sem que eu percebesse, meu olhar procurava o de Bruna que sempre nos encarava, porém, nunca era possível saber qual sua expressão, pois assim que eu a olhava, ela desviava seu olhar e virava o rosto.

Afinal o bimestre chegou ao final. Anunciei a todos os componentes que, ao retornar das férias, escolheria outro grupo para poder a participar dos trabalhos. A reclamação foi geral, todavia, eu estava irredutível quanto a esta decisão. Nesse dia, no término das aulas, dirigi-me ao local onde estacionara meu carro e de longe vi Bruna encostado-se a ele, abraçada aos seus materiais escolares, numa clara demonstração que me aguardava. Como ela estava do lado do passageiro, agi como se não estivesse vendo-a, destravando o carro e entrando nele. Quando olhei pelo retrovisor, com o carro já funcionando, vi que, se colocasse o carro em movimento passaria por cima dela que havia mudado de posição e agora estava em pé atrás do carro. Aquilo para mim foi a gota d’água. Sem desligar o carro, desci e falei da forma mais grosseira que consegui:

– O que você está querendo? Saia logo daí que estou com pressa.

Bruna apenas me olhou e continuou parada. Entrei no carro, engatei a ré e lentamente fui me deslocando sem tirar os olhos de retrovisor. Ela, irredutível, se manteve imóvel até o carro encostar-se a ela. Louco de raiva, novamente saí do carro e gritei com ela:

– Sai daí biscate. Está querendo cometer suicídio é? Procura outro para isso. Sua biscate.

Sei que a ofensa era desnecessária, porém, minha revolta com ela, mesmo já passado mais de um mês, continuava queimando minhas entranhas. Impassível, ela me olhava, sem se defender da ofensa e sem dizer qualquer outra coisa. Exasperado, percebi que não adiantaria fazer nada. Então voltei a falar normalmente, pedindo a ela que se afastasse e me deixasse ir embora. Ela então falou pela primeira vez:

– Só depois que conversar com você.

– Está bem, – concordei, sabendo que ela era capaz de ficar ali pelo tempo necessário para conseguir seu intento.

Ela então se dirigiu para o lado do passageiro e eu pensei: “Se essa vagabunda pensa que vai entra no meu carro ela está enganada.” Então, entrei no carro agindo como se fosse destravar a porta para ela entrar e, em vez disso, engatei a marcha ré e acelerei rapidamente desocupando a vaga do estacionamento e, em seguida, me afastando rapidamente dali. Meu estado de ânimo era ambíguo, pois da mesma forma que sentia satisfação por ela estar querendo falar comigo, sentia a mesma coisa por ter deixado Bruna falando sozinha, sentia raiva por tudo o que acontecera. Com aquela angustia no peito, me dirigi para casa. Qual não foi minha surpresa, quando fui ocupar meu lugar na garagem, ver Bruna parada na minha vaga.

– Que merda, essa porra dessa vadia não vai me dar paz?

– Eu quero falar com você, eu vou falar com você e não tem nada que você possa fazer em relação a isso a não ser aceitar. Parece que você não me conhece e não sabe que quando eu quero as coisas eu consigo. – Disse ela quando desci do carro para ofendê-la.

Pensei que ela tinha razão e concordei em conversar:

– Tudo bem, então fala.

– Aqui não. Vamos sair.

– Nem pensar! Você deve estar é doida se pensa que vou sair com você.

– Então tá. Ela cruzou os braços e ficou a me encarar.

Eu tinha que fazer alguma coisa. Meu carro estava fora da vaga e não poderia ficar assim, pois impediria a passagem de outros moradores do prédio. Então pensei numa estratégia e pedi a ela que deixasse pelo menos eu colocar o carro na vaga. Ela concordou e eu fiz isso, só que, depois de estacionar, travei o carro e sai andando em direção ao elevador, como se Bruna não estivesse ali. Não olhei nem para os lados, mas quando entrei no elevador, a porta ia se fechando e voltou a abrir e eis que Bruna entra no elevador junto comigo e foi logo dizendo.

– Tudo bem, se tem que ser na frente de sua mãe, pra mim está tudo bem. – E apertou com decisão o botão com o número do andar de meu apartamento.

Segurei a porta aberta por um momento para manter o elevador ali enquanto pensava. Então, vendo que não adiantaria nada lutar contra a vontade dela, apertei o botão do térreo, liberei a porta e o elevador subiu um andar e parou. Sai e segurei a porta para que ela saísse também e depois fui andando em direção à saída do prédio. Já na rua, Bruna tomou a dianteira e se dirigiu para onde estacionara seu Audi 3, abriu a porta do passageiro e eu entrei. Então ela deu a volta para ocupar o lugar do motorista. Pensei até em sair do carro, porém, aquilo tudo estava me cansando e também achei que estava agindo como uma criança e permaneci ali. Bruna colocou o carro em movimento indo até um Shopping Center localizado no bairro, estacionou seu carro, desligou, mas não saiu. Ficou me encarando. Como eu não disse nada, ela resolveu ir direto ao assunto que a levara até ali:

– Eu quero que você reconsidere sua decisão de sair do grupo da faculdade.

– Por quê? – Perguntei admirado de o assunto ser aquele.

– Porque você quer se afastar mais ainda de mim. Tudo bem que você faça isso. Mas não é justo ser você o prejudicado quando a culpa do fim do nosso namoro é minha.

– Ah! Então você reconhece que a culpa é sua.

– Eu nunca disse que não era. Mas não quero falar sobre namoro agora. Quero que você continue no grupo e, como não quer nenhum tipo de convivência comigo, pode deixar que serei eu a sair do grupo.

Achei estranho aquilo e fiquei pensando no assunto. Então, pela primeira vez naquela história toda, resolvi agir eu com um pouco de inteligência. Para mim, Bruna queria o confronto, pois através desse confronto, poderíamos estender o diálogo e derivar para outros assuntos. E vai eu adivinhar quais assuntos ela desejava discutir! Pensando assim, cheguei a conclusão de que ela ficaria decepcionada se eu concordasse e com isso encerrasse o assunto.

– Tudo bem então. Pode procurar outro grupo pra você. – E já fiz menção de sair do carro. Já com a porta aberta e com metade do corpo pra fora, parei e pedi: – Ah sim. Já que a ideia é sua, então avise a todos do grupo, por favor.

Sai, bati a porta e fui me afastando. Não resisti ficar sem olhar para trás e percebi, nesse olhar, que eu acertara em cheio. Bruna estava em pé, ao lado de seu carro, encarando-me. Sua expressão era de uma tristeza infinita e duas lágrimas brotavam de seus olhos. Nesta hora, tive pena e por pouco não retornei até ela, a acolhi em meus braços e enxuguei suas lágrimas. Mas foi só uma pequena recaída. Armei-me de força, virei as consta e sai andando.

Uma vez que ela havia me levado para o Shopping Center, liguei para minha casa e avisei minha mãe que não iria almoçar em casa. Então fui até a Praça de Alimentação, servi-me de um lanche rápido e procurei uma mesa. Achei que seria difícil encontrar uma e já estava desistindo quando ouvi alguém chamando por mim. Virei e vi Aline me acenando de uma mesa próxima e vi que ela estava acompanhada de uma senhora. Fui até ela que se levantou, me deu aquele abraço e um beijo que acertou o canto de minha boca e depois foi me apresentar à mulher que ali estava, dizendo que era sua mãe. Olhando para a mulher, agora de perto, percebi que dispensava a explicação de quem era ela, pois sua aparência era a como se gritasse para a filha: “Eu sou você amanhã”, tal a semelhança entre as duas. Que um dia se casasse com aquela garota, poderia ter certeza como ela estaria depois de 21 anos e a descoberta seria totalmente vantajosa, diante da beleza da mulher. Ou seja, Ester, mãe de Aline, era a beleza de Aline amadurecida, o que lhe dava até certa vantagem.

Sentei-me ali e passamos a conversar. Conversa sobre tudo e sobre nada (Esta é uma expressão que uso para definir uma conversa que não tem futuro, não é interessante, mas que também não chega a desagradar – tempo, estudo, ambiente, etc.) até que Aline me perguntou o que eu faria nas férias. Então me dei conta de que não havia programado nada para as férias e comecei a pensar em fazer alguma coisa naquela hora. Então fui falando na medida em que as ideias me vinham a cabeça.

– Estou pensando em fazer uma viagem.

– Para onde?

– Não sei ainda. Algo do tipo “Sem Destino”. Pego o carro e saio por aí. Se o tempo estiver bom, fico uns dias na casa de praia e depois vou em frente. Quando for metade do período de férias, começo a fazer o caminho de volta. – Não sei de onde saiu essa ideia, pois eu não havia cogitado nenhuma viagem para aquelas férias.

– Poxa, que legal. Bem que eu gostaria de fazer uma viagem assim. Ir para o lado que o vento sopra. – Você me deixaeu ir com ele mamãe?

– Deixa de ser oferecida Aline. O rapaz nem sequer te convidou. De repente ele já tem companhia para a tal viagem. – Ester me olhava fixamente, sorriu e depois completou – um moço bonito como ele não iria fazer essa viagem sozinho. Deve estar levando a namorada junto.

– Ele não tem namorada mamãe. – Disse Aline preocupada com o surgimento deste assunto.

Não sei se Ester entendeu, mas eu fiquei constrangido, abaixei a cabeça e passei a me dedicar ao lanche que até agora estava intocado. Graças aos esforços de Aline em mudar de assunto, acredito até que tenha dado um pontapé na mãe por baixo da mesa, a conversa voltou a fluir. Terminei o lanche e, agradecendo pela companhia, fui embora para casa. Por incrível que pareça, a ideia da viagem começou a tomar forma, principalmente depois de ter comentado com minha mãe e ter recebido dela todo o apoio. Desconfiei que minha mãe estava mesmo era preocupado com meu estado de espírito que nos últimos meses não ia nada bem. Bastou um pouco de conversa e já estava eu programando sair um dia depois do dia seguinte, tempo suficiente para arrumar tudo.

A decisão sobre o local para onde ir surgiu quando minha mãe quis saber que tipo de roupa deveria colocar em minha mala. Quando eu respondi que poderia ser qualquer uma, ela me explicou que eu tinha que dizer, pois se eu fosse para o sul teria que ser roupas para o frio e o contrário roupas para um clima quente. Fazia sentido e estava pensando nisso quando meu celular tocou. Olhei e vi que era o número de Aline que foi logo dizendo:

– Oi gato, queria saber se essa história de viajar sem rumo é verdade.

Resolvi não dizer a ela que não era, mas acabou virando. Então respondi que sim. Aline então ficou dando voltas no assunto, falando de como era bom sair assim, ao sabor do vento, indo para onde quisesse, ficando em lugar quanto tempo quisesse e saindo a qualquer hora. Embora achasse estranho o interesse dela em um assunto que me dizia respeito, pois embora bem camaradas, nunca tivemos um relacionamento assim tão próximo, fiquei dando corda. Até que, a certa altura, ela disparou:

– Você concordaria em me levar junto, Renato?

– Ah! Não sei. – Achei estranho e até improvável que ela estivesse insinuando que queria ir junto comigo, assim do nada. Então joguei a dúvida para ela. – Seus pais não vão gostar disso e sua mãe já sabe que vou sozinho e depois, de repente tem algum namorado que não vai gostar nada disso!

– Namorado não é problema e dos meus pais cuido eu. – Fiquei sem responder por não saber o que falar e ela continuou depois de um breve silencio. – Na verdade, meus pais já me deixaram ir, por isso que estou te pedindo para me levar contigo.

Então não era uma consulta, era um pedido. Ela já tinha decidido tudo até com seus pais e só faltava eu concordar com aquilo tudo e, por não ter nada a perder, acabei concordando. Ela deu um grito de alegria e depois fez apenas duas perguntas: qual o dia e a que horas iríamos sair. Disse que seria no dia seguinte ao próximo e que sairia antes das sete horas da manhã para evitar trânsito na saída. Ela disse que estava tudo bem, me deu o endereço de sua casa para eu ir pegá-la, o que não seria nenhum problema, pois ficava a caminho das tradicionais saídas de São Paulo. Somente depois de ligar é que me dei conta que, em momento nenhum, ela me perguntou para onde iríamos.

Como resolvi não contar para meus pais que iria acompanhado, surgiu o problema do “com que roupa eu vou”. Mas isso também foi resolvido no dia seguinte, logo pela manhã, quando minha mãe disse que, pelo motivo de eu não informar para onde ia, ela havia arrumado duas malas, uma com roupas para um clima mais frio e outro para o quente e que eu pegasse certa depois que tomasse minha decisão. Meu pai, como de costume, fez um rosário de advertências e enumerou várias vezes todos os cuidados que eu devia tomar. Assim passou o dia, com Aline me ligando no início da tarde para perguntar se nosso trato estava valendo. Confirmei que sim, fiquei em casa e fui para o quarto cedo, um pouco ansioso sobre o dia seguinte. Como a ansiedade foi aumentando, não conseguia dormir e estava assistindo televisão quando o celular tocou. Certo que era Aline querendo algum detalhe, atendi sem olhar o número da chamada e me surpreendi:

– Oi, você ainda está acordado? – A voz inconfundível de Bruna me surpreendeu.

Respondi um boa noite muito brusco e ela ficou calada por um bom tempo, da forma como alguém faz quando está indeciso sobre o que falar. Como eu também não tomei a iniciativa, ela falou:

– É verdade que você vai viajar?

– Nossa! Como as notícias andam nesta cidade!

– É, um passarinho me contou. – Não fiz nenhum comentário e um longo silencio se seguiu até que ela falou: – Você já sabe para onde vai?

– Não. Vou sair sem rumo mesmo.

– Hum. Sei. E por que você resolveu viajar assim de repente?

– Não foi de repente, – menti, – já estava programando esta viagem há tempos.

– Programou, mas não sabe para onde vai? – Essa era o normal da Bruna, sempre lógica.

– É verdade. Agora eu estou assim, não programo nada para não ter decepções.

– O que você quer dizer com isso?

Comecei a me irritar. Essa conversa estava parecendo que iria se prolongar e eu não queria isso.

– Nada não. – respondi seco.

Então veio a pergunta que era o real motivo da ligação:

– É verdade que a Aline vai com você? Que você convidou a ela?

– Verdade e mentira. Sim, a Aline vai comigo e não, não convide a ela. Ela que perguntou se podia ir comigo.

Novamente silencio e depois, Bruna falou e pude perceber raiva em sua voz:

– Aquela fingida. Ainda por cima fica mentindo. – Isso resolvia o problema de como o assunto tinha ido para ao conhecimento de Bruna e eu ia dizer a ela que estaria desligando quando ela emendou: – Você sabia que ela tem namorado?

– Não, eu não sabia. Ela não me falou disso.

– E você vai levar ela mesmo assim?

Aquilo para mim foi a gota d’água. Coloquei todo o sarcasmo e ironia que consegui juntar naquele momento em minha resposta:

– Vou sim, afinal de contas, ter ou não namorado não que dizer muito hoje em dia. Ou você vai querer me dizer que tem?

Novo silêncio. Agora eu que desejava continuar a conversa para ver a reação que ela teria, então, com uma voz chorosa, ela disse:

– Você nunca vai me perdoar mesmo. Não é?

– Bom. Em primeiro lugar, você nunca me pediu perdão. Em segundo, não adiantava pedir mesmo, pois a resposta é sim, eu nunca vou te perdoar. Agora, me dá licença que eu tenho que acordar cedo e tenho que descansar que o dia de amanhã promete.

– Seu filho da puta! – Ouvi isso e percebi que o telefone havia sido afastado do rosto de Bruna que em seguida, encerrou a ligação.

Fui me deitar com uma sensação ambígua. Por um lado, sentia-me feliz por saber que tinha atingido Bruna, tirando-a do serio e, por outro, triste por saber estar ela magoada. Analisei meus sentimentos e tive que concordar que ainda a amava. Só que não via em mim forças suficientes para suplantar a raiva por sua traição.

Na manhã seguinte, antes das seis horas, liguei para Aline que atendeu prontamente o telefone, indicando que já estava acordada e pronta para sair e foi o que ela confirmou. Disse-lhe que em poucos minutos estaria em frente de sua casa e ela pediu que eu ligasse quando tivesse chegado que ela viria ao meu encontro. Porém, não consegui sair imediatamente, pois meus pais me aguardavam para um café da manhã, com a Dona Jane, minha mãe se certificando que eu me alimentasse bem, não só naquela hora, mas recomendando que fizesse isso pelo resto da viagem e com o Seu Eduardo recitando sua ladainha de cuidados e prevenções, contra acidentes, ladrões, caronas, ratos de hotel e muito mais. Só faltou mesmo ele pedir para me prevenir contra os políticos e tios safados. Quando finalmente consegui me desvencilhar, já havia passado das seis horas. Peguei as duas malas e sai, beijando ambos no rosto. Minha mãe perguntou porque eu levava as duas malas que ela preparara e eu expliquei que era porque ainda não havia me decidido para que lado iria. Ela quis começar um sermão, no que foi impedida por meu pai.

Quando parei o carro em frente da casa de Aline, mal nos falamos pelo telefone e ela já saiu pelo portão. Achei a sua mala de um tamanho um pouco exagerado, mas isso foi explicado assim que ela, depois de me dar um selinho, explicou:

– Não se assuste com o tamanho da mala não. É que aí tem roupa para frio e calor. Afinal, ainda não sei para onde vamos.

Eu ri da situação e quando ela perguntou por que eu ria expliquei para ela que estava na mesma situação e agora rimos juntos. Então nos acomodamos e saímos. Quando eu ia chegar à marginal, falei sério para Aline que estava na hora de decidirmos para onde ir. Ela perguntou se eu realmente não tinha ideia de onde ir e, como confirmei, ela sugeriu que deixássemos a sorte decidir. Perguntei como e ela explicou, pegando uma moeda no console do carro, escondeu as duas mãos atrás dela e depois me apresentou as duas fechadas dizendo. Com a moeda, vamos para o sul e a mão vazia, para o norte. Qual você escolhe?

Sorrindo da simplicidade com que ela estava resolvendo a situação, bati em sua mão direita e ela abriu a mão me mostrando a moeda. A sorte havia decidido pelo sul. Voltei a dirigir e não demorou em atingirmos a Regis Bittencourt. Nesta hora, ela perguntou. Onde vai ser nossa primeira parada?

– Estava pensando em tocar direto até Joinvile. O que você acha?

– Uma boa. – Mas vi que ela não ficou totalmente feliz com a ideia. Notando isso, incentivei a ela para que desse uma ideia e ela não vacilasse em dizer: – Eu quero muito visitar Joinvile. Nunca fui lá. Só que achei que passaríamos esta noite em Curitiba.

Para mim não fazia a menor diferença, então concordei com ela. Aline teve uma reação engraçada, pois agindo como uma criança que acaba de ganhar um presente, bateu palmas e se aproximou de mim, dando-me um beijo no rosto, bem próximo a minha boca. Ela já tinha me dado um selinho em frente a sua casa, mas mesmo assim, fui pego desprevenido e fiquei um pouco tímido com a reação dela.

Durante a viagem, houve uma hora em que perguntei para Aline como os pais dela haviam concordado com a viagem dela. Ela apenas respondeu:

– Meus pais são liberais.

– Como assim, liberais?

– Liberais assim, oh. Eles fazem o que querem, com quem querem e não interferem muito na minha vida.

– Tá bom que eu vou acreditar nisso.

– Pois pode acreditar. Não tem nada de pensar que eles não se importam comigo. Importam e muito, afinal, eles só têm a mim e ao meu irmão que completou 16 anos em março, mas que ainda age como um pentelho mimado. Eles estão sempre sabendo do que eu faço, aonde vou, com quem vou e com quem faço. Me orientam quanto aos riscos e aos cuidados que devo tomar. Só não me proíbem de fazer as coisas, pois dizem que eu só posso saber o que é bom e ruim depois de experimentar. E, além disso, eu também não fico implicando com as coisas que eles fazem.

– E o que são essas coisas que eles fazem.

– Ah! Aí você já está querendo saber demais também. – Ela disse isso com um ar de quem desejava ardentemente mudar de assunto.

Respeitando essa vontade dela, mudei de assunto, desejando saber se ela viajar comigo é uma dessas coisas que ela tinha que experimentar para saber se é bom ou ruim.

– É. Isso mesmo. Essa é uma dessas coisas. – Como eu não disse mais nada, ela perguntou: – E você, o que acha?

– Achar o que?

– Você acha que vai ser bom ou vai ser ruim.

– Eu penso que para mim vai ser bom. Para você eu não sei e não me pergunte por que.

Ela riu alto e depois mudou de assunto. Notei que Aline tinha uma vontade muito grande de perguntar sobre o fim do meu relacionamento com Bruna, porém, sempre que ela dirigia o assunto para o tema, eu desconversava ou ficava simplesmente mudo.

Chegamos a Curitiba com o dia ainda claro. Eu havia desenvolvido uma boa velocidade e as paradas que fizemos foram breves até mesmo para almoçar. Procurei por um hotel no guia que mantinha no porta luvas do carro e, com a ajuda de Aline, optei pelo Bourbon Batel que fica na Avenida Visconde de Guarapuava. Na recepção preenchemos a ficha e o recepcionista nos deu uma única chave. Eu já ia explicar a ele que desejava dois quartos, quando Aline arrebatou a chave da mão dele e disse apressadamente para irmos logo, tomando minha mão e me puxando em direção ao elevador, com os carregadores a nos seguir. Aquilo me surpreendeu, mas não tanto.

Agimos normalmente no quarto. Primeiro fui eu a tomar banho, com a porta do banheiro fechada e saindo de lá já vestindo uma bermuda, apenas sem camisa. Aline já agiu completamente diferente, pois além de manter a porta aberta, saiu enrolada em uma toalha e, na minha frente, jogou a toalha sobre a cama e mostrou-se totalmente nua. Suas formas perfeitas que eu sempre admirara agora estavam diante de mim. Tudo menor que o comum. Estatura pequena, seios pequenos, mas que em virtude de sua compleição física estavam mais para médios. Uma barriga lisinha que terminava em uma xoxotinha que eu só adivinhava ser minúscula, pois era coberta por uma extensa moita de pelos. Não que ela não cuidasse, pois se podia notar que eram aparados e com seus limites delineados por depilação, porém, era mais cabelo do que as meninas usam hoje em dia e, por incrível que pareça, aquela novidade me deu tesão. Sua bundinha, redonda e durinha foi mostrada quando ela abria sua mala e retirou dali uma calcinha minúscula, de renda e preta que ela vestiu de costas para mim. O efeito foi ainda melhor, pois a transparência da peça de roupa enfeitava ainda mais a beleza daquele corpo. Quando eu achei que ela fosse vestir o sutiã ou uma camiseta, ela vasculhou mais um pouco sua bagagem e retirou dali um sapato da czarina cujo salto era tão alto que, se comparado com o tamanho do sapato, devia ser do mesmo comprimento que o resto. Brinquei com ela onde ela tinha arrumado um sapato de mulher com numeração de sapato de criança. Ela fez um biquinho com a boca e depois sorriu, calçando o sapato.

Então eu vi o efeito. Meu Deus, e que efeito. Como num passe de mágica, aquele corpinho de menina na puberdade virou o corpo de uma mulher, e de uma mulher muito sedutora. Ao caminhar para o banheiro levando suas maquiagens, usando apenas a calcinha e o sapato de saltos, seu andar me deixou completamente louco de desejo por ela. Que coisa linda aquela mulher, usando uma minúscula calcinha transparente que deixava ver os pelos de sua xoxota, sendo que alguns ainda ficavam de fora em virtude do tamanho da vestimenta, andando com uma elegância sem par em cima dos saltos, requebrando o bumbum perfeito e redondinho. Fiquei suado, mesmo com o ar condicionado ligado, pois estava fazendo calor naquela tarde. E que calor!

Liguei a TV e logo me liguei em um filme no canal exclusivo do hotel. Naquela hora, resolvi não me ligar em noticiários. Não sei quanto tempo Aline permaneceu dentro do banheiro, porém, quando saiu de lá, a temperatura subiu mais cinco graus. Ainda trajando apenas a calcinha, com seus sapatos de saltos, uma maquiagem leve e de bom gosto e os cabelos ondulados adornando seu rosto perfeito e lindo. Se aquele rosto era uma obra de arte, aquele cabelo bem cuidado daquele jeito era a sua moldura ideal. Ela se aproximou de mim e não resisti. Coloquei as duas mãos em sua cinturinha fina, puxei-a para mim, abraçando-a forte. Ela não só aceitou o abraço, como levantou seu rosto com sua boca procurando pela minha. Então o beijo aconteceu de uma forma fantástica. Primeiro leve, carinhoso para depois, com nossas línguas abrindo caminho na boca do outro, foi se tornando mais intenso, até que o tesão que sentíamos prevaleceu e sugávamos nossa boca com o corpo colado e ela fazendo um movimento circular com seu quadril, procurando esfregar sua xoxota em meu pau duríssimo, mesmo com a desvantagem que tinha em altura. Quando nos separamos, ela falou com uma voz angustiada e baixa:

– Me come. Me leva para a cama e me come.

Fomos caminhando para a cama, grudados um no outro até que nos atiramos juntos sobre ela. Aline empurrou sua mala para o chão que caiu esparramando suas roupas. Notei que, sem parar de me beijar, ela tentava tirar os sapatos utilizando apenas os pés o que me fez pedir a ela:

– Não faça isso. Fique com os sapatos.

Ela apenas sorriu e voltou a me beijar. Nossas bocas pareciam que não podiam se desgrudar, pois, sem parar de beijar, levei a mão por baixo de sua calcinha e senti sua bucetinha úmida. Toquei seu grelinho com o indicador e ela gemeu. Então desci um pouco mais o dedo e busquei por sua xoxota, onde fui enfiando o dedo. Mal penetrei sua buceta com o dedo e ela voltou a fazer o movimento circular com o quadril, ajudando no movimento de vai e vem. Tentei enfiar outro dedo junto, o que consegui com dificuldades. Era uma buceta apertadinha, mas que logo começou a contrair os músculos, apertando meus dedos e fazendo-me imaginar como seria se fosse o meu pau que ali estivesse. Fui despertado dessa imaginação com os gemidos dela. Aline parara de me beijar, seus lábios estavam entreaberto e dali saia uma respiração cálida. Seus olhos brilhavam mais que o normal e sua expressão foi se alterando, deixando-a ainda mais linda, se é que isso era possível. Então Aline se soltou e deixou o gozo fluir livremente, gritando no meu ouvido para que eu não parasse o movimento de vai e vem. Gotas de suor brilhavam na testa de Aline quando ela finalmente parou de gozar e deixou-se ficar mole na cama, com um sorriso de satisfação em seu lindo rosto.

A cena era tão linda que fiquei ali, apreciando aquela obra de arte que, com a calma advinda da satisfação sexual ficava mais bonita ainda. Fiquei imaginando como, até então, não havia reparado em tanta beleza. Claro que sempre a achei bonita, porém, com menos de um dia de convivência direta, tanta beleza assim me surpreendia. Finalmente ela foi controlando a respiração e olhou para mim sorrindo e disse:

– Agora é sua vez.

Foi se levantando enquanto me empurrava para que eu me deitasse e, sentada na cama, começou a beijar meu peito, os mamilos e foi descendo com sua boca pela minha barriga, enquanto sua mãozinha tentava retirar minha bermuda. Ergui o quadril para facilitar o trabalho dela e, com minha roupa já na altura do joelho, ela atingiu meu pau com sua boca e começou a dar beijo em toda a sua extensão. Ela não chupava ou lambia, ela literalmente beijava, segurando com uma mão enquanto a outra fazia carinhos em meu saco. Suspirei alto quando ela colocou a cabeça na boca e fez uma leve sucção, enquanto sua língua lambia o buraquinho da uretra. Devagar, ela foi abaixando a cabeça e enfiando o pau todo na boca, sem abandonar os carinhos em minhas bolas e a sucção com a boca. Passou um dedo no espaço que fica entre o saco e o cu e eu gemi e levantei o quadril de uma forma involuntária. Ela percebeu isso e começou a fazer carinho no meu cu que nunca havia sido tocado enquanto começou a fazer o movimento com a cabeça fazendo com que eu, sem me movimentar, fodesse sua boquinha. Entreguei-me de vez aos carinhos da gata, soltando-me na cama. Ela chupava meu pau, lambia até as bolas e continuava a descer com sua cabeça lambendo atrás do saco também. Sem planejar, abri mais as pernas e levantei o quadril e sua língua visitou meu cu, deixando-o bem umedecido para voltar a tocá-lo com seu dedo que dessa vez forçou a entrada e parou na portinha. Meu tesão foi a mil com aqueles carinhos que nunca antes eu experimentara e o gozo foi instantâneo. Ao ouvir o meu gemido alto, ela abocanhou de vez meu pau e fez com que eu gozasse dentro de sua boquinha. Meu gozo foi engolido e ela continuou me chupando até deixar meu pau limpinho.

Quando se deu por satisfeita, deitou-se sobre mim, beijou-me na boca e eu correspondi àquele beijo com sabor de meu esperma, então, apoiando sua cabeça em meu ombro, ficou a me fazer carinhos na barriga, peito e púbis, até que eu caísse em um sono tranqüilo. Acho que depois disso ela também dormiu, pois acordei por volta das 20h00 horas e ela estava totalmente largada na cama, se bem que ainda enroscada a mim. No primeiro movimento que fiz, ela abriu os olhos e sorriu. Depois, com sua voz sonolenta, sorriu e perguntou as horas. Quando eu disse, ela se levantou e se dirigiu ao banheiro, voltando alguns minutos depois enrolada na toalha.

– Que pena que você tirou os seus sapatos! – Comentei brincando.

– Ih! Parece que o gato tem fetiche por sapatos! – Provocou ela rindo.

– Não é pelo sapato. É pelo fato de você ficar muito provocante quando caminha com ele.

Ela apenas sorriu, dando a entender que aceitava o sorriso.

– Que pena, seu cabelo estava tão bonito. Estraguei tudo. Agora vamos sair para jantar e ninguém vai ver.

– Ele estava daquele jeito para você meu amor. Para ir jantar eu passo uma escova e pronto.

– Jantar? Pensei que a gente ia transar agora!

– Vamos jantar antes. Temos a noite inteira para isso depois.

– Mas nós vamos viajar amanhã cedo. – Lembrei a ela.

– Oras, não foi você quem disse que a viagem seria sem programação? Pelo que entendi, poderíamos ir ou não ir.


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Comentários

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16/04/2020 04:21:27
Amei
25/06/2018 16:42:51
Um conto envolvente, bem escrito, que prende o leitor e nos deixa curiosos pelo que ainda virá.
22/08/2015 01:39:51
simples e direto......quem sabe Aline não o convence a trazer Bruna pra cama deles
k.
18/08/2015 01:32:25
fantástico. um texto extremamente bem construído. que delícia é ler um texto assim. já ansioso por ler as partes seguintes.
13/08/2015 18:54:02
Muito bom
08/08/2015 08:30:29
E aí,Nassau?deixei uma resposta tambem lá no meu conto que vc comentou,valeu.....Quanto a essa continuação,duas coisas: primeiro,que vc mantem a inspiração e - importantíssimo - a atualização dos contos.Vc não encerra anunciando "depois eu continuo" pra retornar um ano depois ou nunca mais.Segundo,o relato descambou pra algo totalmente distinto dos rumos que parecia haver no encerramento da segunda parte,o que significa que seus relatos não são previsíveis.No mais,mantenha o nível da ortografia e da caracterização das personagens.Parabéns!
07/08/2015 15:24:58
Muito bom o conto, mas o Jordano disse tudo, portanto vamos esperar para ver se o personagem tem vocação de corno. Espero que não.
07/08/2015 09:51:29
O conto é muito bom, eu porem teria tomado duas atitudes, de cara dado um pau no meu tio ele como co-culpado esta saindo de boa na historia, a outra é contar pra minha mãe para acabar com a pressão. Quanto a voltar depende, se você tem vocação pra corno volta, se não sai fora tem que ter consciência que ela vai dar pra todos que cantarem ela bem cantado.
07/08/2015 08:45:45
CARAMBA, TENHO UM AMIGO QUE TEM UM PERSONAGEM COM ESSE NOME , JOGA RPG COM ELE, CHAMA-SE NASSAU...AI BELO CONTO PARABENS
07/08/2015 03:55:51
Bom conto continua assim e volta pra Bruna o tempo sara a nossa dor
07/08/2015 02:00:32
Astrogildo Kabeça. Deixei uma mensagem no comentário que fiz em seu conto, (continuação). Aguardo resposta.


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